quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

O JOGO(115) SUPOSIÇÕES E SUAS RELAÇÕES CONCRETAS

Recriar na expectativa ansiosa um modo qualquer de inventar um tipo de sujeito, feito na medida perfeita daquilo que se encontra na sua parte visível e, deixá-lo perceber na condição favorável o que normalmente cabe muito mais ao tipo de intenção, que comumente exercê-lo ao modo significativo. Ou pode criar certa desconfiança este tipo de credibilidade ou afasta ao improducente o seu relato encobridor ao certo, pode ser, mas nunca vamos saber quando a moral existe como um exercício de escolha ou quando se inicia ai um tipo de sintoma que normalmente faz sua parte pelo excesso associativo. Talvez não deixar o sujeito existir em lembranças que se lembrem somente onde se encontra a sua negação ou, então, no hábito de ter que realizar quase que simultaneamente aquilo que se encontra na impulsividade aparente e no perigo de não estar formulando uma saída nem tão evidente assim, ou – ao contrário – exceder seus relatos pela incapacidade de tornar o imprevisível num escape comum do previsível.
Existe, no vício, um elemento que aparentemente desconhece o padrão e se torna a relação daquela tensão existente que mascara o início e promove a uma nova inclusão naquilo que emprega o seu movimento mecânico e, normalmente, se repete sem saber que se encontra cumprindo o mesmo ritual associativo. Mascara a própria condição criando uma linguagem que não se completa e, interrompe qualquer tipo de síntese por um recomeço que provavelmente não se encontra mais no sujeito, mas naquilo que se encontra promovendo o seu modo interpretativo.
Em outras, o mesmo elemento percorre um caminho inverso e promove a mesma tensão em existir por hiper realidades, em outros recursos normalmente solicitados pelo resultado aparente de outro tipo que suprimiu a relação de força e promoveu seu grau de acessibilidade pelo modo de compactá-la, assim:

Vontade/não vontade= Tensão de ajuste. ------------------Vontade/lógica = Aceitação racional

Na verdade, a linguagem é o início da nossa capacidade comum de transformá-la ou circunscrevê-la num outro tipo de relação, onde submeter se encontra na forma interrompida e deficiente do sujeito e – ao contrário – o inverso consiste no tipo de síntese afirmada de poder trazer a sua tensão ao controle normal do tipo de afirmação. E isto vem desde a sua formação e da forma como aquilo se torna traduzido pela interpretação comum de viabilidade.
Muitas vezes, a condição da análise fica afetada por ter que transformar insuficiências em discursos prováveis e de preencher certas lacunas que acabam não preenchendo como deveriam e passam a revelar, além da superfície, um descontato quase inerente ao fato de qual análise foi feita em relação a qual objeto. Cria, nestes vazios comuns de preenchimento, um tipo simulado onde se instala aquilo que deveria ser a razão mas não é, além de encontrar outra e dispersiva intenção que passa a cumprir o que se encontra em sua propriedade e vai assim preenchendo seus vazios com intensidades diferentes, que propriamente instalar aquele produto comum da nossa vontade. Retardando normalmente aquilo que faz do definitivo uma instituição tão provisória, quanto determinar e assegurar que certas evidencias não comportam mais considerações e outras relevâncias.
Se observarmos bem, certos elementos que estão assim tão definitivos carregam o peso de uma evidencia que determina quando o pressuposto é favorável, mas também produz sua redução quando e, talvez, não esteja assim tão amplo quanto aquilo que se encontra no tipo de oposição. Adicionar um dispositivo que possa modificar esta definição, sem propriamente deixar de ser aquilo que se encontra presumido, vai daquela formação e do tamanho daquele espaço que passou a comportar em levitantes, mas não inconscientes propostas que façam esta travessia sem necessitar produzir o modo simulado. Buscar na realidade o seu pressuposto pode não saber como sintetizá-lo e, a partir daí, criar a necessidade de simular para então tentar inverter ou apropriar deste tipo de lógica.
O contrário se tornaria inverter a nossa predisposição e isto se encontra relacionado ao não visto, se é que toda realidade se encontra baseada nesta relação de ver e não se ver, ou descobrir que o procedimento se encontra na formação de qualquer linguagem, para então determinar a nossa relação de força e sua forma de submeter o seu registro ou investir na sua lógica.

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