Nunca se encontrar na sua hora pode se tornar então o motivo de não se ver em tantas outras existentes, que anulam em si a propriedade de conter certos elementos que não procuram existir, nestes momentos expropriados de ter como sua e não na falta de existência em promovê-la na sua e, determinada pela condição de não estar no outro o produto de sua expectativa ou na intensidade compacta de não se importar com seu devido exercício. Não estar assim, em determinação, impõe apropriar de um recurso de não se envolver com a sua e – ao produto – outra condição fora de sua existência e em outras condições minoradas e satisfeitas, em produzir qualquer efeito que esteja além da perspectiva nula e sem determinar de fato e até de exigir como pressuposto a situação criada ao alheio e consumida dentro de sua condição de prioridade.
Porque então qualquer condição contrária pode criar na sua ansiedade um tipo de angustia e, recolocar dentro e no seu devido lugar aquilo que foi deslocado em condição de não existir, se passou pela indeterminação o sintoma de ter que sentir prioritariamente aquilo que poderia estar sendo suprimido e até criando a sua inexistência na fala, ao produto de ter que sentir determinadas condições se elas não se encontram mais propondo a sua conduta na criação de inexistências, que se tornam assim por não promove-la ao exercício. Não que desapareceram, mas, foram instituídas em outras horas que inexistem por condição e, assim, desprovidas ao tipo de sintoma, para falar somente por uma forma de síntese que vai sempre estar neste outro e na sua hora determinada. A indeterminação exime o caráter propício, para consumir somente aquilo que consta como superfície e como tipo na amostragem sempre inalterada, de ter a mão a execução propriamente criada pela condição sujeita.
Esta forma então de delegar a sua indeterminação e consistir na procura desta outra, pode ficar um pouco contrária a nossa condição de vontade e na própria formulação do desejo, se ele existe em relação ao objeto e não no objeto a sua forma de existir e, no fato de ter que mascará-lo para então poder te-lo sempre dentro do exercício de vontade ou, na própria iniciativa de formular dentro da sua hora. Sempre assim em relação ao objeto teríamos a hora devida e a outra instituída em te-la:
Vontade/falta = desejo--------------------ou--------------- Vontade/repetição = Falta = desejo
Uma colocação que praticamente pode modificar e transferir a uma condição delegada naquilo que funcionou como recurso de linguagem, numa forma onde a linguagem ainda não se encontra na sua formalidade exata de promover a sua hora de execução. Um exercício de modificação onde praticamente sua cadeia interpretativa tende a suprimir o seu momento, por outros que desconsideraram apropriados como relação de consumo, ao próprio destino de não ter a posse de seu objeto preferido. A condição de apropriação como derivativo de onde aquilo que compreende existir e, na diferença de não absorver em complexidade a própria conduta de obte-la.
Outro e provável derivativo deste motivo de falta senão a relação de poder que institui a sua execução mais básica, a ter como pressuposto uma provável condição alheia que promova a sua vontade ou – pelo menos – crie a sensação relativa de ter sempre em posse de um recurso, que pode se repetir sem criar um tipo de resolução destinada e, sem os sintomas em prováveis desajustes de ter que sentir como processo determinante. Até pode suprimir na fala a provável condição alienante e, também pode então institucionalizá-la por prometer e deixar aquela falta consumível em outra condição que não a sua, além de deixar em absoluto a própria configuração do ego, se ele passou a acostumar com a condição do outro o seu tipo de resposta e deixou de considerar as suas como prioritárias, que não dependam deste modo de execução. Pode até criar certa onipotência este tipo de relação e, também, uma relação de poder pelo exercício de se ver fora da sua hora àquilo que pode promover qualquer tradução de sua linguagem, sem qualquer prerrogativa de ter acostumado em exercê-la.
Ainda, outras tantas podem destituir qualquer sintoma a conferir por sua banalidade porque, se tornou tão inapropriado, foi devido à submissão a seu exercício numa condição verificativa e não ao procedimento da falta. Ou seja, inadequados por não contar com a própria vontade e, ainda, de não reconhecer na hora do outro o seu tipo de falta e, propriamente, absorver à condição de normalidade esta fissura de mascarar o seu exercício e de apropriar de outra linguagem, para não submeter àquilo que irá tornar o sujeito próprio de investir no seu conceito e não de ter como disposição determinada.
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