sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

NOVAS FINITUDES PARA DISCURSOS CONVENIENTES

Virtudes insistem sempre se manter inalteradas e presumíveis, porque se fazem como protótipos escudos de poder criar suas estabilidades, frente o que se viu como instabilidade se promete sempre tornar uma referencia que não se nota quando usufruímos de seu motivo, referindo como certos baluartes que agem instintivamente em efeitos que acometem por repetir sempre sua disposição. Esta disposição definida se encontra num tipo de referencia, que remete sempre à disposição verificativa àquilo que não existe de primordial, ao comprovativo ou até se promovendo naquela inversão que se encontra solicitando seu aporte para não saber que ele existe. Esta procura incessante por estabelecer virtudes mais virtuosas, deixa de ter seu sentido se encontram disponíveis e remediáveis, porque deixam de existir como pressuposto para então exigir uma disposição mais proveniente, daquilo que se viu em tão estabelecida visão configurativa.
Inversões então precisam estar provenientes de outro sentido, se deixou de ter seu significado e se transformou no próprio sintoma de procura numa inexistente capacidade verificativa, se ela criou seu aporte inexistente na própria desconfiguração provocativa ou, no aprimoramento destinado aquilo que existe na condição e, em se ver negada na sua evidencia. O sintoma na condição de espelho e não na procura de seu significado. Neste caso de procura nem se faria um sintoma se, tornou existente pela sua condição de significado e, não na sua prerrogativa.
Mas o que mais institui qualquer virtude, em permanecer atrelada a um tipo de imobilidade fiscalizatoria e de acepções referenciais muitas vezes condicionadas a uma redução da vontade, em favor de um instrumento demarcativo se encontra na condição de ver e de capacitar aquela visão à condição simpática e atrelada a qualquer aceitação, daquilo que se fez e acatou um pressuposto referencial. Neste caso, o molde impositivo da virtude se faz muitas vezes num preço desproporcional e até mais rigoroso, que propõe qualquer censura em julgar aquilo que se tornou uma referencia e, como referencia, numa condição de capacidade bem menor e mais sintetizada de promover uma revisão moral.
O que necessita desta ordem, praticamente se constrói a revelia e até em sua negação, se existe no indivíduo perverso uma necessidade desta ordem aparente e até caricatural para então instituir o próprio revés, na condição de ver imóvel sua condição referente. Nunca se faz um perverso dentro de uma condição ambígua, porque retira o essencial de sua necessidade e inverte seu distanciamento e ferramenta necessária para seu exercício que, com a ambigüidade a sua necessidade de reconstrução pode e passa a encontrar um terreno baldio e incipiente, para prover aquilo que terá seu propósito demarcado. Institui como suporte de um jogo que praticamente não se faz, onde qualquer virtude deixa de ser significativamente prevalente para passar a ser o resultado de uma forma de sintoma.
Mas o que mais encontra em qualquer virtude senão a falta de uma forma avaliativa de contrários que, como qualquer signo, precise obter o significante e seu significado e não um projeto de sublimação inalterado que inclui como pressuposto, outra forma avaliativa e não relacionada que se faz na própria conduta, ou seja, o espelho prático daquilo que se encontra atrelado ao modo designativo e que, no seu conceito, combina com a evidencia redutiva e conclui sempre pela maior acepção temática, além de um resultado numa moral que pode se tornar mais rigorosa frente a este descompasso avaliativo. Um atrativo essencial para que qualquer perverso molde à sua condição, aquilo que propriamente não compete prometer a sua conduta. Na verdade tudo isto fica diluído com a progressão de qualquer acúmulo informativo porque, nem a virtude prospera em direção ao simbólico, nem o perverso acumula distanciamentos necessários para modificar continuamente a sua conduta. Neste caso, avaliações se encontram relacionadas a reduções do aparato cotidiano, porque passam a consumir inversamente seus conceitos e tendem estabelecer uma resposta à incapacidade de ter e rejeitar qualquer modelo, que faça reduzir sua própria avaliação.
Existem complexidades estruturais que estão ligadas a transformação do sentido em sintoma e, a isto, muitas valas comuns são criadas progressivamente, desajustando certos expedientes pela necessidade de manifestar redutivamente e estranhar com mais facilidade no o que se mostra nem tão linear quanto desejamos, nem tão estranho que possamos rejeitar. Esta modulação promove sempre a consciência diferenciada e perceptiva, de uma constatação que sempre necessita de seus espelhos para mostrar em resolvidas e intencionadas.

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