quarta-feira, 25 de julho de 2012

O JOGO(140)RELIGAÇÕES CRÍVEIS EM POUCOS SINTOMAS


Suprir em espontaneidade pode muito parecer relativo ou, entender muito administrativo querer titular um pouco menos para diagnosticar mais e, sem o conceito de um produto que precisa estar sempre definido para que proponha o que, naquele vazio de expectativa, imprima um artifício sempre sintomático que, propriamente, uma análise sensata de seu desejo em integrar naquilo que se tornou o resultado de sua propensão. Assim como não alcançar e resolver sempre em escala menor aquele exercício impróprio, de uma fala que na sua execução produza o inverso e sintomático reduto de interferência e, por mais que deseje integrá-la numa repercussão, antes produz seu retorno para que o sintoma fale mais alto que a própria tentativa de espontaneidade e de falta de alcance, ao intermédio executivo e seqüencial. Como se o discurso do sintoma fosse o propósito reversivo a sua pergunta.
Propriamente, assim como sua apreensão nunca se encontrasse no seu estímulo que, sem a retenção necessária, navega em poucas formulações e parcos entendimentos no que possa até reproduzir como uma ansiedade, mas na verdade integra como uma reação titulativa que não alcança aquele limite onde a improjeção absorve conseqüentemente tudo ao seu entendimento, mas não devolve nada a não ser o sintoma manifestado e sem a consciência necessária porque ficou maior que seu discurso e, na mesma proporção em que injeta propriedades conceituais e pouco signatárias daquele movimento reativo e carregado de significações. Poderia até parecer uma tentativa de criar significados excessivos para um só significante, que o esforço produzido de implementá-lo cria uma insatisfação conceitual que produz o reforço do título, em disposição inversa àquela proximidade e falsa espontaneidade empregada no seu empenho. Titular em excesso remete sempre ao conseqüente dispositivo de separar aquilo que entendia inapropriado, por se encontrar pavimentando duplamente seu rescaldo consciente, de outro pouco apropriado e até inconscientemente significado como impróprio recurso de intenção, já que o excesso de significação em ambiente reduzido necessita mesmo titular previamente a matéria discursiva, para inverter a sua carga associativa e, muitas vezes, tão sintomática que não imponha na própria fala o entendimento instantâneo de seu desejo. O que fica ou reverte em propensão quando a fala cria conexão direta com a matéria inconsciente, por achar que o seu esforço em titular seja o recurso reversivo e que então não possa compensar com algo que fuja daquela figuração e, passe a ditar certas adaptações e busque naquela permissão um resultado compatível com o excesso reorganizatório e produzido pela separação de significados diversos, empenhados pelo mesmo significante. Como numa tentativa virtuosa de requalificar projetivamente uma intenção negativa, que não vá criar ali uma prosperidade reativa ao ponto de desgaste e, ao mesmo tempo, não produza sintomas administrados por esta reorganização de apelo e inversão, que não escape dentro deste suporte um revés compensatório projetado em liberdade associativa com o seu apelo signatário, de retirar da negatividade aquele propósito pouco intencional, que a sua fala não revele o ponto de igualdade daquilo que evita, pelo próprio imbróglio narrativo
Partindo normalmente desta perspectiva que o sintoma passa a falar pelo sujeito, pela reconexão acensiva de seu propósito e na reformulação insurgente e signatária de sua repercussão e, transferida ao alcance do permitido a mesma propensão titular de separar o acúmulo significativo e deturpado, que promete o resumo de qualquer realidade. Ao reconectar a intenção negativa no seu propósito direcional, redutos entendem em permissivo alguma outra propriedade e, o genuíno intento fala refletindo por aquele acerto titulado, onde não se produzia outra realidade senão aquela de manter a improjeção como um direito exclusivo e, qualquer estância reversiva a cabo de outras variações sintomáticas e de acerto. Talvez por isso se fale incessantemente de reação inconsciente com tanta facilidade incorporativa, por ter que delegar a este espaço uma negatividade depositária deste conflito e, se encontrar a todo o momento revertendo em possibilidade real. E também ai o sintoma fale pelo sujeito, na medida em que sua retenção associativa ultrapassa e transforma o relato de improjeção num destino normal de propriedade natural e, no exercício de valor empregado na sua relação e retenção, além do espaço de consideração prometido em resolvê-lo. O inconsciente não exibe um valor especificamente apropriativo, outro fator que acomete e promete um sintoma sempre à espreita, que se faz ao exercício confortável da previsibilidade ao descuido reativo de seu revés e em desencadear uma reação muito elevada, em resposta ao expediente que necessitava de um reparo menos titular para valores maleáveis e, providencias conceituais que transgridam sua linguagem para incorporar a fala na sua propriedade imaginada e, não destinar ao sintoma aquela propriedade de escape e controle muito mais significativo que titular excessivamente sobre o mesmo significante.

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