Suprir em espontaneidade pode muito parecer relativo ou,
entender muito administrativo querer titular um pouco menos para diagnosticar
mais e, sem o conceito de um produto que precisa estar sempre definido para que
proponha o que, naquele vazio de expectativa, imprima um artifício sempre
sintomático que, propriamente, uma análise sensata de seu desejo em integrar
naquilo que se tornou o resultado de sua propensão. Assim como não alcançar e
resolver sempre em escala menor aquele exercício impróprio, de uma fala que na
sua execução produza o inverso e sintomático reduto de interferência e, por
mais que deseje integrá-la numa repercussão, antes produz seu retorno para que
o sintoma fale mais alto que a própria tentativa de espontaneidade e de falta
de alcance, ao intermédio executivo e seqüencial. Como se o discurso do sintoma
fosse o propósito reversivo a sua pergunta.
Propriamente, assim como sua apreensão nunca se encontrasse
no seu estímulo que, sem a retenção necessária, navega em poucas formulações e
parcos entendimentos no que possa até reproduzir como uma ansiedade, mas na
verdade integra como uma reação titulativa que não alcança aquele limite onde a
improjeção absorve conseqüentemente tudo ao seu entendimento, mas não devolve
nada a não ser o sintoma manifestado e sem a consciência necessária porque
ficou maior que seu discurso e, na mesma proporção em que injeta propriedades
conceituais e pouco signatárias daquele movimento reativo e carregado de
significações. Poderia até parecer uma tentativa de criar significados
excessivos para um só significante, que o esforço produzido de implementá-lo
cria uma insatisfação conceitual que produz o reforço do título, em disposição
inversa àquela proximidade e falsa espontaneidade empregada no seu empenho.
Titular em excesso remete sempre ao conseqüente dispositivo de separar aquilo
que entendia inapropriado, por se encontrar pavimentando duplamente seu
rescaldo consciente, de outro pouco apropriado e até inconscientemente
significado como impróprio recurso de intenção, já que o excesso de significação
em ambiente reduzido necessita mesmo titular previamente a matéria discursiva,
para inverter a sua carga associativa e, muitas vezes, tão sintomática que não
imponha na própria fala o entendimento instantâneo de seu desejo. O que fica ou
reverte em propensão quando a fala cria conexão direta com a matéria
inconsciente, por achar que o seu esforço em titular seja o recurso reversivo e
que então não possa compensar com algo que fuja daquela figuração e, passe a
ditar certas adaptações e busque naquela permissão um resultado compatível com
o excesso reorganizatório e produzido pela separação de significados diversos,
empenhados pelo mesmo significante. Como numa tentativa virtuosa de
requalificar projetivamente uma intenção negativa, que não vá criar ali uma
prosperidade reativa ao ponto de desgaste e, ao mesmo tempo, não produza
sintomas administrados por esta reorganização de apelo e inversão, que não
escape dentro deste suporte um revés compensatório projetado em liberdade
associativa com o seu apelo signatário, de retirar da negatividade aquele
propósito pouco intencional, que a sua fala não revele o ponto de igualdade
daquilo que evita, pelo próprio imbróglio narrativo
Partindo normalmente desta perspectiva que o sintoma passa a
falar pelo sujeito, pela reconexão acensiva de seu propósito e na reformulação
insurgente e signatária de sua repercussão e, transferida ao alcance do
permitido a mesma propensão titular de separar o acúmulo significativo e
deturpado, que promete o resumo de qualquer realidade. Ao reconectar a intenção
negativa no seu propósito direcional, redutos entendem em permissivo alguma
outra propriedade e, o genuíno intento fala refletindo por aquele acerto
titulado, onde não se produzia outra realidade senão aquela de manter a
improjeção como um direito exclusivo e, qualquer estância reversiva a cabo de
outras variações sintomáticas e de acerto. Talvez por isso se fale
incessantemente de reação inconsciente com tanta facilidade incorporativa, por
ter que delegar a este espaço uma negatividade depositária deste conflito e, se
encontrar a todo o momento revertendo em possibilidade real. E também ai o
sintoma fale pelo sujeito, na medida em que sua retenção associativa ultrapassa
e transforma o relato de improjeção num destino normal de propriedade natural e,
no exercício de valor empregado na sua relação e retenção, além do espaço de
consideração prometido em resolvê-lo. O inconsciente não exibe um valor
especificamente apropriativo, outro fator que acomete e promete um sintoma
sempre à espreita, que se faz ao exercício confortável da previsibilidade ao descuido
reativo de seu revés e em desencadear uma reação muito elevada, em resposta ao
expediente que necessitava de um reparo menos titular para valores maleáveis e,
providencias conceituais que transgridam sua linguagem para incorporar a fala
na sua propriedade imaginada e, não destinar ao sintoma aquela propriedade de
escape e controle muito mais significativo que titular excessivamente sobre o
mesmo significante.
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