quarta-feira, 5 de outubro de 2016

O JOGO(332) HIPÓTESES ELEITORAIS DO PODER

Uma miríade de opiniões e interpretações em torno da eleição municipal transforma o pleito num emblemático processo de depuração e sublimação – para alguns -, como de confirmação prognostica – para outros -, transformado pela forma ou critica ao sistemático contato com a realidade dos fatos a absorção forçada da explicitude, dramatizada pela interferência estatística e visão pragmática, comum a cada 02 anos a interrogação estrutural ou desconstrução prevista e propalada. Em cada analise que se observa sob a ótica do especifico, ora preconifica-se pela polaridade a culpa da inconseqüência política de alguns, ora configuradas pelo ódio e ressentimento todo desfiladeiro de culpabilidade a presunção de integridade afirmativa pelo ângulo que se preze entronizar contundente e direcional; para intensas modificações que se prestarão após o impedimento de Dilma Rousseff às depredações econômicas muito em voga nos bolsos vazios da população, realmente a tese difundida pelos pressentidos marqueteiros sempre se dão conta que o eleitor vota com o estomago, portanto, se por qualquer outra analogia que se pretenda determinar associativa a realidade dos fatos ainda é muito condescendente com os erros políticos e, as manipulações usadas e abusadas durante a expectativa eleitoral, visando tão somente à leitura pragmática levada aos confins da explicitude informativa, características centradas no tempo de TV e a estratégia da imagem utilitária em tempo integral. Somados elementos determinantes do usufruto político-eleitoral, pensar tanto ideologicamente ou estatisticamente – purismo contestável – arrefece a lógica de qualquer um pelos apelos determinantes que levam eleitores a se deslocar por algum candidato, tendo, como pano de fundo uma crise econômica sem precedentes e, uma descrença generalizada pelo exercício de dependência perversa que – no caso determinante de prefeitos e vereadores – estabelece de maneira degradada, por mais que o tempo passe, as alternativas se sustentam na imagem do candidato e a estratégia preconizada pelo critério político. Os políticos sabem como o artifício da manipulação funciona, talvez, por isto, degringolem destemidos pela invasão às regras estabelecidas, pensando no manuseio das classes de menor poder informativo o estabelecimento e estabilidade do voto, conscientes utilitários, o comum usufruir indefinidamente deste atributo pelo inesgotável fundo infinito; por mais que candidaturas estabeleçam estratificadas estratégias, a visão política continua inerte e falaciosa como uma representação fabricada e caricatural.
A percepção levada a cabo pela diversidade de opiniões evita – em correspondência – estabelecer pela repercussão política a critica pertinente ao tempo de adequação a lógica coerente da afinidade interpretativa do dinheiro; pois se, envolvidos pela crise econômica e a reforma política anorexa à mesma significação, o valor exorbitante de quem detém tal propriedade cabe tanto a ideologia confrontada de esquerda e direita, especificas em prometer estabilidade financeira a quem submete forçosamente – culpa da política – aos descabimentos e erros cometidos pelo governo anterior. A perspectiva eleitoral torna instantâneas as propensões pela narrativa impactada sobre os fatos, originários e predispostos através de qualquer origem (candidato), sendo ai maquiavelicamente transportado para obtenção de finalidades em detrimento aos meios estabelecidos; nesta analise se comporta a marquetagem que elegeu João Dória – dinheiro prescinde – transformando subliminarmente numa vicissitude as atitudes empresariais, muitas vezes pelo exercício canibal, transformados em messiânicos pela expressiva utilidade e novidade acentuada de negação a política, praticas e eficientes transformações do dinheiro como indulto da assertividade consentida. Ao padrão que se estabelece pela obrigatoriedade do voto o protesto da abstenção e nulidade pertencem muito mais ao exercício de deslocamento e descrença nas urnas, como se fosse pela não obrigatoriedade o estabelecido pela mesma alternativa de deficiência, comum a política brasileira e suas bases oscilantes e inescrupulosas, ou seja, sendo obrigatório ou não o voto consiste na projeção contextual ao critério e impulso pelo que representa; se não, descredencia pela anulação; estabelecendo correspondência se projeta pelo marketing a ótica desejada e sublimada das peças faltantes no referente contexto; em oposição, a determinação do voto parte para deturpações filtradas pela informação midiática o cúmulo transformado em ideologia ao critério de pertinência e similaridade de determinado grupo. Prescindem prioritariamente numa eleição o instante e a propensão ajustada e evoluída a partir da definição do voto, portanto, qualquer teoria estabelecida em rearranjos narrativos e influencias ideológicas serve às classes que repercutem em correspondência o que falta no bolso do desavisado, interpretados pelo hiato ou diferença, preenchimento do vazio ou negação do fato pertinente; as estruturas e desestruturas partidárias constantes no eixo reorganizado serve como parâmetro de sintetização no ambiente político em trato e determinação, sem os arroubos intelectuais da “inteligenza”, dependentes da lógica pragmática – di per si – estabelecida a partir da indefinição à pertinência ajustada ao respectivo tempo.
Toda variante estabelece um grau expressivo de distorção para que se transforme em negação do fato; basta entender o retrocesso do PT – previamente antecipado -, agora estabelecido pelos rincões municipais o processo de dissociação evolutiva em direção forçada à origem ressignificada para entender que, o viés da utilidade e praticidade vem através da inconsciência elevada e invasão as regras estabelecidas. Para que descredenciamentos alcancem visíveis proporções e dissociações e preciso muito abuso às regras e ao procedimento para que se consiga – lá nos rincões – promover a inversão; tanto na forma propensa de analise, como na desconstrução, a ultima instancia se encontra na municipalidade pelo processo de fragmentação e tempo critico, núcleos que estabelecem distancias físicas em relação ao tratamento do fato e suas conseqüências. A redução da estrutura estabelecida pelo PT vem em ressonância à diminuição de verbas, ajustadas por sucessivos escândalos, tudo pertinente ao dinheiro que falta e que sobra, em muitos estabelece condutas, em outros determina ideologias e fundamentos: - o fundamento – não o da consistência -, mas o que repete o mesmo modus operandi, faz do entendimento partidário a considerável armadilha, criando então um limite que indefine a precisão cíclica e transporta para a visão negativa todo endurecimento assertivo acumulado pela ótica unificada e viciada de analise. Cumpre, assim, pretender ao PT e seu processo dissociativo a consonância confrontada da fragmentação partidária, consolidada pela multiplicidade a saturação da polaridade e a diluição pela caricatura dos processos antes originais, agora, estratificados por seqüências que multifacetam a experiência em descendências políticas pela insuficiência da reação ao mote estabelecido; o “nós e “eles” derrete, a partir de agora, na inconsistência estilizada, como também o propalado “golpe” e o “fora Temer” pelos procedimentos saturados das estratégias que cumpriram simulados os efeitos pretendidos, descredenciadas pela entonação e perda de convicção: - entonações estratégias cumprem o tempo e a lógica influenciados pela propensão da informação exorbitada, determinados pela confluência assertiva dos fatos.

Decifrar estruturas políticas através de eleições partidárias determinadas pela realidade os fatos dependentes e, sintomáticos de uma mesma lógica e função; acomodações funcionais e reformulações sazonais criam predisposições que tornam partidos políticos esvaziados pelas negações ideológicas e especializados em balcões de negócios de tempo televisivo. Não adianta pretender alturas ideológicas num ambiente cuja praticidade alcança visíveis promiscuidades e critérios discutíveis, principalmente se entre a pretensão de esquerda e direita se projetem estruturadas por quem nega continuá-las coerentemente, partindo para coligações de sobrevivências e oportunismos que mandam às favas acontecimentos respeitosos e preceitos de coerência e assertividade. Qualquer reforma necessita primeiro transformar modelos partidários em atributos definidos e posicionados para não necessitar bipartir a informação entre determinados e indeterminados ou prescindir de variadas opiniões, estratificações particularizadas que vão-se seccionando em poder o artifício da precocidade eleitoral em indulto para proselitismo e deformações significadas; a visão dos partidos, seja os agora majoritários como PMDB ou PSDB, seja os que aumentaram suas participações municipais, a definição clara da direção e entonação política que evite transformá-los num produto de sobrevivência, apesar de se encontrarem atrelados à evidencia física dos fatos, como, por exemplo, as estruturas eleitorais. Alias, pela evidencia física se notou agora como a regressão do PT definiu em contundência a falta de critérios anteriores em promiscuidade associativa, principalmente por ser o partido de evidencia e poder foi o que mais impactou dissociativamente ao revés, apesar de comum a todos, a contaminação partidária tornou signatária pela crise econômica a incidência prevalente e sistemática de retração estrutural, acentuando o discurso negativo e tornando – às avessas – o processo de desoneração. O PMDB, predominante na municipalidade estabelece sua hegemonia pela multifacetada e segmentada organização, partindo para estabilidade política ajustada pela visão oportunista e dependente da estrutura governamental, conseguindo, até agora, ser um alvo ainda não unificado, porem, sabe-se que a entonação antipopular de Michel Temer associada à operação lava jato pode-se tornar um ambiente nebuloso e desconstrutivo pelo tempo de evidencia, até os presumidos 2018; para o PSDB, a eleição de João Doria redefine estruturalmente em beneficio posterior, podendo estender preferencialmente a lógica da ressignificação por quem – até agora – não ajustou excepcionalmente a provação física do desgaste acentuado. Porem, o que se deduz em intertextualidade senão que as eleições municipais produziram muito mais barulho midiático que negação de qualquer diagnostico preventivo, principalmente já sabendo que, em tempo de crise político-econômica a novidade – seja de candidato ou partido – funciona como dispositivo sintomático de projeção e, que a imagem associada a uma boa estratégia produz muito mais resultados que a fundamentação do ódio ou da polarização, já que, dependentes de motes a narrativa funciona enquanto dura a repercussão do fato, principalmente levando em conta que em qualquer estratificação social a realidade cíclica de cada um torna respectivo em diferença projetiva, portanto, o imaginário turbinado abastece personagens ajustados pela diferença cotidiana a entonação adequada - como João Doria – abastecendo subliminarmente pela distancia factual o registro de adaptação da diferença pela apropriação do outro, funcionando como ajuste e pertinência muito mais que qualquer contundência ideológica PRESSENTIDA. 

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