Uma miríade de opiniões e
interpretações em torno da eleição municipal transforma o pleito num
emblemático processo de depuração e sublimação – para alguns -, como de
confirmação prognostica – para outros -, transformado pela forma ou critica ao sistemático
contato com a realidade dos fatos a absorção forçada da explicitude,
dramatizada pela interferência estatística e visão pragmática, comum a cada 02
anos a interrogação estrutural ou desconstrução prevista e propalada. Em cada
analise que se observa sob a ótica do especifico, ora preconifica-se pela
polaridade a culpa da inconseqüência política de alguns, ora configuradas pelo ódio
e ressentimento todo desfiladeiro de culpabilidade a presunção de integridade afirmativa
pelo ângulo que se preze entronizar contundente e direcional; para intensas modificações
que se prestarão após o impedimento de Dilma Rousseff às depredações econômicas
muito em voga nos bolsos vazios da população, realmente a tese difundida pelos pressentidos
marqueteiros sempre se dão conta que o eleitor vota com o estomago, portanto,
se por qualquer outra analogia que se pretenda determinar associativa a
realidade dos fatos ainda é muito condescendente com os erros políticos e, as
manipulações usadas e abusadas durante a expectativa eleitoral, visando tão
somente à leitura pragmática levada aos confins da explicitude informativa, características
centradas no tempo de TV e a estratégia da imagem utilitária em tempo integral.
Somados elementos determinantes do usufruto político-eleitoral, pensar tanto
ideologicamente ou estatisticamente – purismo contestável – arrefece a lógica de
qualquer um pelos apelos determinantes que levam eleitores a se deslocar por
algum candidato, tendo, como pano de fundo uma crise econômica sem precedentes
e, uma descrença generalizada pelo exercício de dependência perversa que – no caso
determinante de prefeitos e vereadores – estabelece de maneira degradada, por
mais que o tempo passe, as alternativas se sustentam na imagem do candidato e a
estratégia preconizada pelo critério político. Os políticos sabem como o artifício
da manipulação funciona, talvez, por isto, degringolem destemidos pela invasão
às regras estabelecidas, pensando no manuseio das classes de menor poder informativo
o estabelecimento e estabilidade do voto, conscientes utilitários, o comum
usufruir indefinidamente deste atributo pelo inesgotável fundo infinito; por mais
que candidaturas estabeleçam estratificadas estratégias, a visão política continua
inerte e falaciosa como uma representação fabricada e caricatural.
A percepção levada a cabo pela
diversidade de opiniões evita – em correspondência – estabelecer pela
repercussão política a critica pertinente ao tempo de adequação a lógica coerente
da afinidade interpretativa do dinheiro; pois se, envolvidos pela crise econômica
e a reforma política anorexa à mesma significação, o valor exorbitante de quem detém
tal propriedade cabe tanto a ideologia confrontada de esquerda e direita,
especificas em prometer estabilidade financeira a quem submete forçosamente –
culpa da política – aos descabimentos e erros cometidos pelo governo anterior.
A perspectiva eleitoral torna instantâneas as propensões pela narrativa
impactada sobre os fatos, originários e predispostos através de qualquer origem
(candidato), sendo ai maquiavelicamente transportado para obtenção de
finalidades em detrimento aos meios estabelecidos; nesta analise se comporta a
marquetagem que elegeu João Dória – dinheiro prescinde – transformando subliminarmente
numa vicissitude as atitudes empresariais, muitas vezes pelo exercício canibal,
transformados em messiânicos pela expressiva utilidade e novidade acentuada de
negação a política, praticas e eficientes transformações do dinheiro como
indulto da assertividade consentida. Ao padrão que se estabelece pela
obrigatoriedade do voto o protesto da abstenção e nulidade pertencem muito mais
ao exercício de deslocamento e descrença nas urnas, como se fosse pela não
obrigatoriedade o estabelecido pela mesma alternativa de deficiência, comum a política
brasileira e suas bases oscilantes e inescrupulosas, ou seja, sendo obrigatório
ou não o voto consiste na projeção contextual ao critério e impulso pelo que
representa; se não, descredencia pela anulação; estabelecendo correspondência se
projeta pelo marketing a ótica desejada e sublimada das peças faltantes no
referente contexto; em oposição, a determinação do voto parte para deturpações
filtradas pela informação midiática o cúmulo transformado em ideologia ao critério
de pertinência e similaridade de determinado grupo. Prescindem prioritariamente
numa eleição o instante e a propensão ajustada e evoluída a partir da definição
do voto, portanto, qualquer teoria estabelecida em rearranjos narrativos e
influencias ideológicas serve às classes que repercutem em correspondência o
que falta no bolso do desavisado, interpretados pelo hiato ou diferença,
preenchimento do vazio ou negação do fato pertinente; as estruturas e
desestruturas partidárias constantes no eixo reorganizado serve como parâmetro de
sintetização no ambiente político em trato e determinação, sem os arroubos
intelectuais da “inteligenza”, dependentes da lógica pragmática – di per si –
estabelecida a partir da indefinição à pertinência ajustada ao respectivo
tempo.
Toda variante estabelece um grau
expressivo de distorção para que se transforme em negação do fato; basta
entender o retrocesso do PT – previamente antecipado -, agora estabelecido pelos
rincões municipais o processo de dissociação evolutiva em direção forçada à
origem ressignificada para entender que, o viés da utilidade e praticidade vem
através da inconsciência elevada e invasão as regras estabelecidas. Para que
descredenciamentos alcancem visíveis proporções e dissociações e preciso muito
abuso às regras e ao procedimento para que se consiga – lá nos rincões –
promover a inversão; tanto na forma propensa de analise, como na desconstrução,
a ultima instancia se encontra na municipalidade pelo processo de fragmentação
e tempo critico, núcleos que estabelecem distancias físicas em relação ao
tratamento do fato e suas conseqüências. A redução da estrutura estabelecida
pelo PT vem em ressonância à diminuição de verbas, ajustadas por sucessivos escândalos,
tudo pertinente ao dinheiro que falta e que sobra, em muitos estabelece
condutas, em outros determina ideologias e fundamentos: - o fundamento – não o da
consistência -, mas o que repete o mesmo modus operandi, faz do entendimento partidário
a considerável armadilha, criando então um limite que indefine a precisão cíclica
e transporta para a visão negativa todo endurecimento assertivo acumulado pela ótica
unificada e viciada de analise. Cumpre, assim, pretender ao PT e seu processo
dissociativo a consonância confrontada da fragmentação partidária, consolidada
pela multiplicidade a saturação da polaridade e a diluição pela caricatura dos
processos antes originais, agora, estratificados por seqüências que
multifacetam a experiência em descendências políticas pela insuficiência da
reação ao mote estabelecido; o “nós e “eles” derrete, a partir de agora, na inconsistência
estilizada, como também o propalado “golpe” e o “fora Temer” pelos
procedimentos saturados das estratégias que cumpriram simulados os efeitos pretendidos,
descredenciadas pela entonação e perda de convicção: - entonações estratégias cumprem
o tempo e a lógica influenciados pela propensão da informação exorbitada,
determinados pela confluência assertiva dos fatos.
Decifrar estruturas políticas através
de eleições partidárias determinadas pela realidade os fatos dependentes e, sintomáticos
de uma mesma lógica e função; acomodações funcionais e reformulações sazonais
criam predisposições que tornam partidos políticos esvaziados pelas negações ideológicas
e especializados em balcões de negócios de tempo televisivo. Não adianta
pretender alturas ideológicas num ambiente cuja praticidade alcança visíveis promiscuidades
e critérios discutíveis, principalmente se entre a pretensão de esquerda e
direita se projetem estruturadas por quem nega continuá-las coerentemente,
partindo para coligações de sobrevivências e oportunismos que mandam às favas
acontecimentos respeitosos e preceitos de coerência e assertividade. Qualquer
reforma necessita primeiro transformar modelos partidários em atributos
definidos e posicionados para não necessitar bipartir a informação entre
determinados e indeterminados ou prescindir de variadas opiniões,
estratificações particularizadas que vão-se seccionando em poder o artifício da
precocidade eleitoral em indulto para proselitismo e deformações significadas;
a visão dos partidos, seja os agora majoritários como PMDB ou PSDB, seja os que
aumentaram suas participações municipais, a definição clara da direção e
entonação política que evite transformá-los num produto de sobrevivência,
apesar de se encontrarem atrelados à evidencia física dos fatos, como, por
exemplo, as estruturas eleitorais. Alias, pela evidencia física se notou agora
como a regressão do PT definiu em contundência a falta de critérios anteriores
em promiscuidade associativa, principalmente por ser o partido de evidencia e
poder foi o que mais impactou dissociativamente ao revés, apesar de comum a
todos, a contaminação partidária tornou signatária pela crise econômica a incidência
prevalente e sistemática de retração estrutural, acentuando o discurso negativo
e tornando – às avessas – o processo de desoneração. O PMDB, predominante na
municipalidade estabelece sua hegemonia pela multifacetada e segmentada
organização, partindo para estabilidade política ajustada pela visão
oportunista e dependente da estrutura governamental, conseguindo, até agora,
ser um alvo ainda não unificado, porem, sabe-se que a entonação antipopular de
Michel Temer associada à operação lava jato pode-se tornar um ambiente nebuloso
e desconstrutivo pelo tempo de evidencia, até os presumidos 2018; para o PSDB,
a eleição de João Doria redefine estruturalmente em beneficio posterior,
podendo estender preferencialmente a lógica da ressignificação por quem – até agora
– não ajustou excepcionalmente a provação física do desgaste acentuado. Porem,
o que se deduz em intertextualidade senão que as eleições municipais produziram
muito mais barulho midiático que negação de qualquer diagnostico preventivo,
principalmente já sabendo que, em tempo de crise político-econômica a novidade –
seja de candidato ou partido – funciona como dispositivo sintomático de
projeção e, que a imagem associada a uma boa estratégia produz muito mais
resultados que a fundamentação do ódio ou da polarização, já que, dependentes
de motes a narrativa funciona enquanto dura a repercussão do fato, principalmente
levando em conta que em qualquer estratificação social a realidade cíclica de
cada um torna respectivo em diferença projetiva, portanto, o imaginário turbinado
abastece personagens ajustados pela diferença cotidiana a entonação adequada -
como João Doria – abastecendo subliminarmente pela distancia factual o registro
de adaptação da diferença pela apropriação do outro, funcionando como ajuste e pertinência
muito mais que qualquer contundência ideológica PRESSENTIDA.
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