terça-feira, 11 de outubro de 2016

O JOGO(333) LUCROS E PERDAS DA PEC-214

Um deslocamento se firmou a partir a aprovação inicial da PEC-241, teste de força do governo e conseqüente teto morteador dos próximos 20 anos – prognostico condicionado -, tendo variações narrativas que, de certa maneira estabelece controvérsias, porem, postas pela necessidade e premência da economia tal atitude interpretativa, agora, na visão unificada de descolamento gradual da crise e, por onde andem contaminações informativas, certamente fornecem ao respectivo raio de ação a duvida e dependência por cenários de melhores avaliações sob testes que agora se presenciam empiricamente. Avaliações sob tratamentos de oposição/situação, esquerda/direita acontecem sobre antecedentes, pulverizando qualquer enfático pelo tratamento unilateral a variação sobre o fato pelas condições estabelecidas, impressas a partir do critério de legitimidade confrontar todo entendimento econômico como se promovesse inerências justificativas e tendenciosas; qualquer tratamento pressuposto sobre a PEC-241 leva junto a hipótese e a determinação política como alicerce narrativo e tratamento justificado pela aprovação/desaprovação do liquido e certo. Condicionar por 20 anos todo orçamento federal, com certeza determina pela duvida a eficácia do porvir, principalmente – apesar da gritaria – dos efeitos em longo prazo sobre a saúde, principalmente e, se, levarmos em consideração que, sob a crise, dependa simbioticamente de um  maior numero de pessoas, estabelecidas sob um teto, já a partir de 2018 e, dependente da inflação do ano anterior. Alem das compensações sujeitas a adaptações monetárias, o estabelecimento de vetores ou eixos, alem da inflação, particularizem sob emaranhados percentuais a justificativa destinada a permanência orçamentária, previsão de longo prazo quando, em continuo deslocamento a necessidade e premência empurram com maior ênfase o tratamento pelo teto estabelecido; um paradoxo que, com certeza, despertará desafios a lógica encontrar sob tal limite a equação justa e o cabimento acertado a cada ano subseqüente. A mesma necessidade, agora, cumpre um valor intertextual como um norte a ser seguido, dependência ajustada pelo valor da precariedade econômica o acerto da herança e as adaptações interligadas entre a viabilidade política e o que, comumente, estabelece simbiótico, senão a associação político-econômica; anteriores interligações do governo Dilma cumprem agora o atalho proporcional ajustado pelo tempo a inversão orçamentária.
Provavelmente visto como um teste do governo Michel Temer, algumas expressivas diferenças na articulação estabelecem em perspectiva ao governo anterior o quanto de experiência e lógica política mantém o discurso afinado à maioria parlamentar o principal fundamento assertivo, tanto em literalidade de aprovação, como também no tempo empregado para implementação das reformas; sabe-se, portanto, que a diferença de experiência demarca o quanto o governo Dilma patinou sobre a incoerência e a inabilidade, funções acessórias descartadas pela ojeriza à convivência parlamentar o prognostico da recusa/dependência levada aos confins da arbitrariedade e da centralização. Estas diferenças vão-se gradativas especificando o modelo de cada um sob a limitação ou probabilidade atestada por aproveitamentos informativos ou, descartes absolutos nivelados por autoridades discutíveis; tanto pelo sinal estabelecido a priori, o que determina a provação da PEC-241, senão uma discussão sobre conveniências ou inconveniências políticas – apesar da duvida quanto à eficácia – estabelecendo comparações – ainda que precoces -, justificadas pela habilidade a consonância dicotomia e a demarcação gradual do critério político, mesmo que sujeito às mesmas fisiologias ajustadas sob um verniz de capacidade tática e empenho consonante a necessidade dos fatos. O que justifica o movimento político da imobilidade minoritária senão o tratamento do modelo estabelecido e o limite de relevância adquirido como concernente à regra; fica um pouco mais evidente – em que pese à visão de direita ou esquerda - que o jogo político estabeleça com suas devidas afinidades e diferenças muito mais que qualquer ideologia professada, porque trata a lógica como finalidade e a manobra como uma utilidade dissociada da evidencia do ato. O processo equalizador – decorrência da habilidade política – atenua os tratamentos diferenciais, mas nem tanto respeitosos quando convém ao poder impactar por tal exercício, justificativa da finalidade em detrimento aos meios, interligados por manobras estabelecidas a partir do respectivo mote. Todo modelo elementar quando determinado pelo limite, ou seja, a dependência explicita dos fatos, emprega sob visíveis reduções probabilísticas toda capacidade logística de adaptação e projeção, descartando preciosos argumentos contidos no intermediário de consideração e, adaptados a reincidir sobre bases comuns a reminiscência prognóstica dissociada da variante temporal. Comparativamente, a partir de agora, a diferença entre o governo anterior e o atual, em que pese à relevância dos fatos, imporá pela condução do poder a variante discriminatória pela ação da manobra, evidenciando aspectos políticos antes desconsiderados ou descartados pela soberba, em aproveitamento atual do excedente relegado.
Enquanto o teste pela PEC-241 prenuncia entre arroubos e verdades a necessária viabilidade para o momento atual, uma hipótese denuncia pelo limite do desmonte da economia em que medida se parece como uma virtude a visão intertextual do limite de gastos, tendo como acelerador outras necessidades criadas como a reforma da previdência e a trabalhista, agora, dependentes de acertos internos a permanência temporal desta equação; certamente, penalizações se tornarão visíveis quando se leva em conta primeiro a visão intertextual porque entende subtendida a demanda necessária que algumas fases determinarão em função de outras, desequilibrando e, muitas vezes, distorcendo em função do teto estabelecido. Por outro lado, a eficácia ajustada intertextualmente cabe ao tempo de impacto e equilíbrio das contas publicas a redução progressiva das despesas, levando em conta também a viabilidade econômica vista pelo teto e, a partir, uma visão diferenciada de crescimento, apesar de expor pela visibilidade orçamentária a diferença entre despesas e receitas, proverão adequações em melhores pertinências e probabilidade de emprego. Pensando na macroeconomia, certamente a intenção do atual governo estabelece pela diferença do governo anterior (dificuldade de pensá-la) como limite de gastos absorvidos pela eficiência do estado a demanda por outras necessidades e o controle orçamentário pelo gasto responsável do suporte estrutural, antes negado, agora determinado como premissa. À medida que evidencias professadas e determinadas, mais estratégias do governo anterior afundam na inconsistência o grau de volatilidade, descaracterizando motes e desconstruindo todo modelo impregnado e deficiente, imposto como perspectiva desenvolvimentista sem, contudo, referendar medidas necessárias à estabilidade econômica; os demarcativos, em diante, percebem-se confluentes pela habilidade política que a realidade contextual determina pela visão econômica, o ajuste da distorção anterior quando descaracterizados e descolados do referente interpretavam alucinados por justificativas do poder pelo poder a sistemática do jogo político, por normas particulares e autoritárias da economia a contaminação total dos valores pela vantagem exacerbada sobre detalhamentos, vista somente pela favorabilidade e unificação informativa, disposta pela atribuição e deformidade da pretensa ideologia.

Determinar especificamente todas as regressões sofridas pelo Brasil durante a gestão anterior cabe agora também enfatizar quais heranças se configuram como pertinência e, quais devem agravar o aspecto conservador influente no legislativo como acentuados dramáticos dos direitos adquiridos pela população; em tempo de eleição todo apoio se torna necessariamente um objeto de desejo, seja esquerda ou direita, seja como fisiologismo ou habilidade, todas alternativas ganham fôlego quando estipulados por votos, muito mais que convicções, a perspectiva pragmática de ganho ou perda. Agora, pensando especificamente no congresso, ganha fôlego uma herança conservadora, pior, o que retira direitos conquistados da população, uma péssima notícia, principalmente quando associada às perdas econômicas e ao processo retroativo, socialmente falando; uma visão um pouco mais critica pode acumular sobre o governo atual uma pecha que se delineia há muito tempo, aumento da incidência conservadora, permeada por justificativas arraigadas e de demarcativa incidência sobre a sociedade. Esta pecha já se entende como marca do governo, permeados por discutíveis moralismos e aspectos que, mesmo simulados, discutem a viabilidade do modelo sob variadas perspectivas, sustentados apenas pela visão econômica e por ela definida todo processo referendado; como o tempo do atual governo centraliza suas possibilidades a partir do especifico, a visão da oposição permanecerá influenciada pelos motes ou veracidades advindas das aprovações de medidas contrarias a liberdade de expressão e ao afunilamento dos direitos, concentrando sua artilharia neste aspecto o que, certamente, não deixa de ser uma verdade, porem, inflados como reivindicação a marca do governo se deixe contaminar por tais narrativas. Alem de tudo, o processo econômico sustenta-se, pelos graus estratificados, por quem mais sofre o impacto de tais medidas, o que torna a PEC-214 uma duvida de longo prazo quando se leva em conta as perdas do salário mínimo,também, ajustado pela inflação, tornando engessados por padrões assertivos toda seqüência associativa ao estabelecido, tendo em vista uma intervenção indireta do estado sobre os ganhos exponenciais e,também, um paradoxo quando se prega a melhor eficiência do estado feita pelo condensamento do ganho real; há de se levar em conta também o envelhecimento da população e sua dependência progressiva dos benefícios e assistência sociais como outro paradoxo interpretado pelo limite de gasto, mesmo que seja a partir de 2018, a previdência  consumirá uma parte substancial dos possíveis ajustes orçamentários tornando relevante saber quais áreas em detrimento concentrarão as perdas e como um processo evolutivo de despesas confluirá com este limite de gastos. Tudo quando pensado intertextualmente leva em decorrência o acerto desigual se a probabilidade combinada não acompanhar as nuances discriminativas e a necessidade que porventura habitarão novos parâmetros nestes 20 anos; uma peça orçamentária ajustada à realidade dos fatos se torna uma dificuldade contemplativa, levando em conta os ajustes do funcionalismo e como os futuros acertos se tornarão cumulativos e satisfeitos, principalmente consensuais, já que o processo reivindicativo, por sugestão do limite imponha reivindicações pressupostas e resistências hercúleas, sabendo de antemão que a estrutura de flexibilidade torna-se comum ao executivo, porem, em áreas da educação tenham substancialmente endurecimentos prolongados e, talvez, até possíveis desconstruções, quando então, visto assim, tornem-se dependentes acertar outras reformas, como a tributaria para compensar todo processo degenerativo comum à visão de longo prazo INTERPRETAR.

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