sexta-feira, 11 de março de 2011

OUTRAS ESTÓRIAS EM SUAS PROFUNDIDADES

Alguém já deve ter dito que a cada um cabe o ônus e o bônus de descobrir o que se encontra além da superfície. A cada um mesmo, entender que certas ¨profundidades¨ armam-se contra certos destinos, promovendo produtos disformes ou entendendo-se por desvios construídos muito além do que cabe a oralidade proferi-la. Simples, não totalmente, porque destinos são também pontos finais que cabem como receptores ou como problemáticos redutos de pouca visibilidade. Depende do que contam como superfície ou como comportam transgredi-la por seus aspectos menos visíveis e, talvez, nem tão interessantes como se tornam os pontos evidentes.
Superfícies também podem parecer superficiais ou encontrarem dentro do limite proposto de cada compreensão. Mundos cada vez mais sintéticos aplicam suas superficialidades como empenhos resolutos ou como respostas mais prováveis do que testá-las um pouco além do que se encontram resolvidas. Ou puros entendimentos conjugados dentro de alguma compreensão maciça ou massificadamente proferida a partir de qualquer princípio que se torne em um senso comum
Sentidos determinam prováveis graus que cada superfície pode promover em entendê-la como finalidade ou deixá-la órfã de outros e talvez mais necessários sentidos. Aprofundar significa levar junto os códigos disponíveis, dentro do limite que promove transcende-lo, quando este mesmo limite passa a se tornar um incômodo acessório ou provoca a compactação de qualquer tipo de pensamento. Nota-se quando uma necessidade se apresenta em determinar melhor sua superfície, ou tornar escalonado o que se pede em contraproposta. Se promove, pode ampliar o seu limite ou pode torná-lo em condições resolvidas e fincá-lo no mesmo patamar. Intensificar ou torná-los significados dentro das possibilidades do sentido vai-se aquele bônus da descoberta ou evidentemente qualquer ônus de seu desvio.
Mas, além de tornar aprofundados os tipos de significados provenientes, existem certas construções que impedem de tornar decodificados seus procedimentos, por promoverem a inversão desconstruída de uma finalidade específica. Partem de prováveis destinos para removê-los a sua condição primária e fazerem-se propriamente como regressões que tornam patológicas ou instintivas as profundidades ditas profundas. Neste processo, são promovidos por um retorno e uma revisão aos procedimentos, que se tornaram fixados por seus exercícios ou suas práticas decorrentes. Promove a particularidade da maneira significada, provendo de interpretações variadas o recurso determinante, daquilo que ficou provavelmente revisto pelos mesmos procedimentos tipificados pela superfície.
Pode até tornar-se uma inversão esta forma aprofundada de entender-se por possibilidades que ocupam a forma contrária de algum tipo de construção. Mas são formas vistas através do limite significado a necessidade de torná-los libertos de estar ou ter que estar condicionados aos signos provenientes do tipo proposto. Talvez até ignorando que estabelecemos dentro de determinados códigos e eles – por natureza – se mostram reduzidos ou fazem-se redutíveis àquilo que foi proposto em sua devida desconstrução. Entendendo pelo sentido que propõe combiná-los e destiná-los as formas que possam sugerir em uma progressão ou possa valer de decompô-lo em infinitas particularidades, até que se forme em sentidos totalmente refeitos que evidentemente vão ser racionalizados ou tratados pelo motivo sensorial que se estabelecem estas fugas relativas de um determinado significado. Depende de o sentido estabelecer os ruídos necessários a qualquer tipo de transformação, ou torná-los inelegíveis pelo mesmo motivo. Ou fazê-los incontroláveis pelo modo catártico de promover ou criando a falsa alternativa de liberdade que torne aprofundados, porém suscetíveis àqueles mesmos limites que foram rejeitados como expressões saturadas.

Nenhum comentário:

Postar um comentário