quarta-feira, 29 de junho de 2011

O JOGO(89) INFORMAÇÃO E SUBVERSÃO

Modulares propostas investigam diferentes graus de informação, propondo ao sujeito destinar a sua linguagem em suportes determinados e sujeitos a intensidades apropriadas ao tipo capacitado em informá-la. Porque às propostas existem os segredos e os pontos cegos que – por não serem ditos – produzem na linguagem aspectos que determinam titular diferenciadamente a configuração apropriada. E tornam proferidos ao sujeito adequar o seu limite ou, integrar estilos específicos para então poder assimilar em seu aspecto favorável. Significa então ver para não ser visto e visualizar o que não existe quando se vê apropriado pela informação. É o jogo dos espelhos esta proposta projetiva em analisar aquilo que adicionou e transformou em um deslocamento adicional.
Pois é certo que a informação introduz no sujeito certos expedientes, que podem torná-lo mais específico ou até inseri-lo numa cadeia de generalidades próprias do resumo social. Podem também promovê-lo ao destino inflado do ambiente crítico e sugestionado como um dos procedimentos que se revelam por não ter mais linguagens a consumir. E quando se revelam produzem em segredo outros procedimentos verbalizados que não estavam incluídos na determinação do sujeito. Informações não consideradas como reguladores de qualquer tipo de projeção.
Mas o não revelado introduz no expediente explícito um processo de negação, comparado aos notáveis argumentos que simulam controláveis, mais que – na verdade – escapam de qualquer representação porque encontrou-se um não dito em seu processo. E assim, revelada, passa a redimensionar o sujeito em um formato diferenciado, daquele que se informou anterior ou em seu processo de assimilação provocou atropelos visíveis em sua capacitação. Como não ver o que pode ser visto ou entender por onde o não visto consegue se ocupar de condições tão sólidas quando consegue não se ver. Como certos segredos que ainda incluem o sujeito em sua esfera imaginária e a prova de resistência e, portando, preservado de qualquer ataque ao formato íntegro.
Como aquilo que propõe ao explícito, uma carga cada vez mais crescente de revelações necessita que, a cada informação, outras possam se esconder para não se tornarem finalizadas seus projetos pessoais que – ao sujeito – credita-se o segredo de continuar redimensionando em certa reserva, destinos que devoram consumir com a voracidade própria de uma apropriação. E nada mais inapropriado e volátil que promover certos convencimentos explícitos sobre o que – em segredo – foi produzido para ser e se tornar um fato inédito. Porque então não se aplica o princípio da parcimônia e – ao título –resumem o que consiste diferenciá-lo quando propostos ao específico uma revelação apropriada e, ao mesmo tempo, fundamental a existência do sujeito. Aquilo que realmente esteja visto pode não ser o que, na realidade, constitui seus procedimentos habituais. Tornam-se probabilísticos os acertos provenientes em sua determinação.
E daí se continua existindo informações não consumidas ou não traduzíveis que possam então criar seus resultados críticos ao fato e, conseqüentes redimensionamentos ao propósito reluzente de existir se, o que o sujeito deseja é não se determinar para poder definir melhor o que propõe o seu reflexo, quando então se puder contestar ao explícito uma carga melhorada de sua possível determinação. E o jogo dos segredos produzidos para se verem revelados e tornados instáveis certas determinações que, ao longo de toda a existência constituem-se num motor prioritário, em qualquer fundamento que se torne uma instituição determinada. E ao determinado, a informação possível não existe porque o sujeito promove em toda a sua existência capacidades diferenciadas ao tipo e, isto configura a sua proposta em se elevar frente a qualquer tipo que esteja capacitado em configura-lo. E sem qualquer tipo de informação não existe um movimento que esteja capacitado a promover-se, frente a qualquer tipo de determinação que provavelmente irá transformar o sujeito em seu aspecto e, na proposta aproximada do que diz seu próprio sentido.
Saber antecipadamente não significa prever, apenas delinear aquilo que provavelmente irá se transformar num esquema informado, ou preenche-lo com as possibilidades que ao sujeito existem e, como são a parte ajustável de toda a estória, somente estão consideradas e até melhores posicionadas que aqueles títulos resumíveis que estão nas referencias desatualizadas ao tipo de informação.

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