quarta-feira, 9 de maio de 2012

O JOGO(130) RESTRIÇÕES AO INVERSO E CRIATIVO




Saber que nem sempre aquilo que se mostra em transgressão foi um item coerente em seus princípios afins, que não se note algo de festivo e incorporado que veio lá de outras significâncias e, praticamente, recorrem a certos e aparentes propósitos de novidade, como se fossem eternos compartimentos determinados fora de qualquer e outra espécie de conclusão e, não esteja condicionada a falta daquilo que promove e sim de outra inventividade nem tanto convicta de suas propriedades. Pode até se tornar algo de muito interessante e convicto, como pode soar sem aquela estrutura compacta que ressalta o elemento em parecer próprio e sugestivo e, sem aquela impropriedade de consentimento que somente nega o verossímil, para não saber a que resultado fará a sua diferença. A falta de produzir o favorável sempre importa ao necessário.
Tudo então pode navegar simplesmente sem afetar certos compartimentos que sempre reclamam o inverso e, pode criar as suas perspectivas contando somente com a meditação intencionada, daquilo que promete se tornar então em qualquer item supérfluo e, em pouco tempo, se entender como intenso e fulgurante para depois começar a não absorver suas sobras e, criar uma estrutura rasa e aparentemente satisfeita com aquele item que nem parece assim uma eternidade vindoura, e possa acrescentar e depois promover a mesma desconfiança de seu atributo. Aquilo que promete impressionar ao máximo, geralmente se torna naquilo que minimamente nos faz deslocar. Existe sempre algo que imprime a sensação inversa quando nos encontramos impactados pela diferença contextual que – lá no fundo – exerça um solido recurso de manutenção que promove a eliminação gradual daquele “insignt” e, ai se percebe que o nosso inconsciente sempre nos incapacita de pensar em contrário, porque determina a sua coerência pela manutenção sistemática que propriamente pela maneira explicita de demonstrar qualquer diferença. Por isto também que o mesmo inconsciente se torna relegado a não comparecer se, exerce ai uma constancia imperativa que, praticamente, deixa de compactuar com o conflito, se torna então sua única forma de aparição. Desaparecendo o conflito o inconsciente se torna descartável como alguma estrutura que transborda rapidamente, para incapacitar a condição de sobras que surgem a partir daí.
Aquela e nem tão nova afirmação de que estruturas capacitam ou inviabilizam a aparição do sujeito e, do ponto de visão aquela e imperiosa manutenção unilateral que pode ser traduzida como qualquer tipo de solidez se, a solidez pode significar somente prover do necessário e não do imperativo que, então, esta forma de entender o universo pela transformação comum de seu parecer em forma, do que como um suporte condicionado e daptável aos contornos de permanência. A elevação do grau de imobilidade e resistência permite aquilo que torna o poder uma deficiência tão crônica de expectativa porque – unilateralmente – envolve o seu discurso para prometer o mesmo e, submetendo a esta mesma condição pela não interferência, o que destitui do seu convívio como uma sobra que entendeu satisfeita que, a partir daí, criou a subserviência pela própria condição a que promete a sua estrutura. Como parecer que domínio e subserviência pertencem ao mesmo estímulo e não àquilo que na sua inconsciência não vá reclamar a nova propriedade de coerência e reparação que, normalmente, qualquer um não perceba que um elemento contrário foi introduzido por algum tipo de reparação.  O que pode até imprimir seu movimento, mas não impede de tornar unilateral e improjetivo se, depende basicamente daquilo que busca bem lá no fundo a sua resposta adequada de consideração.
Unilateral então pode englobar uma visão nem muito consistente e sensata, porque exclui um conflito que foi desconsiderado como um e passou a incorporar aquela parte disponível e visível e, tornou praticamente invisível e inconsistente aquele e tão necessário compartimento que só subsiste interferindo, para não aparecer como elemento pronto e acabado. Praticamente o que alimenta o tamanho da consciência para incorporar ai o aumento de qualquer estrutura e, não criar tão depressa suas sobras que – tão depressa – removem as suas imperfeições, para comportar existindo somente dentro daquilo que proporcionou. Por isto que o inconsciente aumenta em proporção a qualquer estrutura que se perceba unilateral, porque a única forma de provocar o seu aumento seria interferir ai no substrato invisível e um pouco perigoso, se navega sem a devida retenção de qualquer relatividade além de proporcionar uma compensação presumida e incorporada na mesma contradição e, naquilo que impede transformar o recurso visível em propriedade, criando um tipo de tensão que navega na impropriedade de prevalência para uma permanência que vai se estruturando em resistência aquilo que liberou consumindo o seu produto,tornando então a visão unilateral um espaço contaminado de subterfúgios, para uma aparição que terá como recurso imperar sistematicamente em se manter intacta e previsível. 

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