quarta-feira, 23 de maio de 2012

O JOGO(132) RECURSOS INTERESSADOS NO EU OBJETO


Notar simplesmente ou não notar, tanto faz em promover tudo que entende literal em sua perspectiva, que não perceba um grau de alienação prontamente escondido em cada necessidade e, outras intenções que nem elevam porque não podem e nem traduzem porque encontram pela frente um grau avançado de alucinação. Notável percepção esta de entender como qualquer postura que promova a mesma imagem, através de uma distorção intermediária que pode concluir pelo mesmo interesse ou, então, outros e literais escondidos pela ótica prevista e demonstrada em reproduzir o mesmo objeto, com as características proporcionadas em torná-lo um produto que só interessa porque formou seu foco uma alternativa apropriada de consideração. A assepsia contrasta com uma situação providenciada em se tornar alucinada, por entender que o seu deslocamento interferiu seriamente como proposta fundamentada e conferente. Talvez se tornasse compatível inverter ao outro uma condição mais elevada de prescrever um ambiente literal, porque se torna o interesse concentrado de perpetuar o seu objeto na mesma proporção em que força a sua elevação.
Antíteses normais e de constituição perversa encontram pela frente uma condição providencial, porque antecipa e materializa o seu propósito um pouco antes de encontrar o sujeito e, compõe literalmente um propósito maior naquilo que interessa compor se, qualquer outro tipo de elevação forçosamente se faça ao referente o residual de sua análise;

Imagem--------distancia--------objeto---------distancia---------imagem invertida (outro)

Esta formação antecipada do objeto interfere na concepção aproximativa e reduz ao foco o interesse para – a partir daí – proporcionar uma ótica de entendimento contrária que não se encontra muito distante de qualquer adequação e banaliza o perverso em formá-lo ao instinto comum, já que – em maior escala – a própria detenção da imagem torna o pressuposto e não o objeto em questão. Se tudo ou quase se produz a partir da imagem que se faz, o objeto em questão se transforma no próprio sujeito muito antes de invertê-lo em condição normal, já que retorna em proporção de elevar em proveito o seu projeto de adequação. Uma forma perversa de forçar qualquer tipo de elevação, no que resta dispor de sua função literal e sugestionada de deslocamento.
Tudo pode parecer absolutamente normal do ponto de vista da imagem e perfeitamente anormal fora daí, condição que pode tornar sacralizada e banalizada e até coerente relacionar ao perverso a sua identidade narcísica se, partindo tudo de um tipo de imagem não se promova uma relatividade e combine em elevá-la a uma situação isenta de fazer ao objeto a propriedade comum de escolha, se o objeto tornou-se o imediato e apropriativo propósito de aproximação. Modificando constantemente a imagem em providenciais e elevadas padronizações anteciparíamos uma informação que poderia estar no outro, para então se encontrar no objeto de referencia contemplativo e admirado de seu intervalo de concepção. Se o objeto continua literal e inalterado então forçosamente a sua imagem terá que se modificar.
Pode até parecer uma forma de especulação este tipo de informação sucinta de impedir que se modifique em espécie a sua finalidade, porque proporciona à sua imagem o rescaldo benéfico de toda situação e, um tipo de aproveitamento muito mais reversivo que propriamente deixar a mensagem completar naturalmente. Um tanto perverso, mas nada diferente de outras concepções que tentam manter inalterados seus substratos e, proporcionem a sua reversibilidade pela condição literal de não destinar qualquer informação que possa modificá-lo. O que muda, neste caso, não é o outro, mas o objeto de referencia. Como um fetiche, se fetiche se transforma em sínteses adiantadas do outro.
Qualquer característica maior então só reforça a condição da imagem sem, necessariamente, encontrar uma barreira naquilo que qualquer ego ou superego possa capitalizar. Transforma-se numa relação direta e até instintiva de relacionar o grau de aproveitamento proporcionado por aquela profusão de efeitos contrários ou não, mas que cumprem à risca uma literalidade que alucina propriamente a sua informação e, modifica aquilo que constitui entrever ao caráter funcional. Como destinar o inverso no outro para então reverter o conceito inalterado de consentimento. Aquilo que qualquer perverso não exerça em outros objetos configurativos, pelo nível de aproveitamento de informação e, normalmente, produzir e alterar seus conceitos, além de destiná-lo a sua forma de manutenção.

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