sexta-feira, 18 de maio de 2012

ÚNICAS E HIPOTÉTICAS CONDIÇÕES EM FUNDAMENTOS


Imagine estar examinando um fosso que – no fundo – projeta o seu teto na mesma perspectiva em que mantém refletido, àquilo que evidentemente não se consegue absorver, mas provoca na sua incapacidade um produto retórico que percorre intermediando o seu limite, por desconhecer o que se faz evitando prometer um recurso muito maior do que, praticamente, estar consciente de sua dimensão. Como não conseguir promover uma possível solidez que não disfarce outra e, mais projetiva e menos metafórica, em outra que evita assim destinar o seu disfarce na medida em que aquela necessidade não encontra um resultado tão proporcional que não destoe o seu reflexo, naquela outra condição análoga e destinada ao ornamento em muito mais. Nada como alterar constantemente o seu início para poder terminantemente encontrar o mesmo objeto específico de análise que, imóvel e disponível, proporciona certo limite num tipo de audácia que interfere somente na dimensão encontrada para evitar contorná-lo. Uma inexistente tensão que não se percebe como uma, porque desloca negativamente para poder encontrar a mesma espécie de síntese e aparato constituído num tipo de espaço, que nega terminantemente seu fim.
Limites são normalmente certos contornos que, fisicamente ou não, importam reter um grau de aproveitamento sucessivo, naquilo que propõe constituí-lo em determinação de seu indulto ou ao factual de sua análise, e não disfarce que a sua perspectiva comporta um misto de quantidade básica e rotineira, de uma diferença menor de efusão retórica porque se percebe a que finalidade existe aquilo que, basicamente, deixa de refleti-lo para importar outros procedimentos que, normalmente, encontra outro e coordenado propósito e capacidade de absorvê-lo. Como querer manter o mesmo início para uma mesma finalidade e daí encontrar um objeto modificado e muito mais projetivo se, basicamente ai se encontra aquilo que comanda destinar seus limites consensuais em destinos específicos, além de ignorar basicamente aquilo que irá surpreender por não incluir dentro de seu percurso qualquer modificação que capacite subverter qualquer reflexo imprevisível.
Tudo então remete em se manter evitando a sua finalidade, por desconhecer um limite que pode estar lá naquele início não modificado e, numa finalidade que não vá apenas reparar a condição que foi submetida o seu propósito. Resta então deixar imóvel esta estrutura para, no processo de fluxo e refluxo, criar suas compensações e acatar o próprio senso que, neste caso, vai se encontrar acima e terminantemente impondo que se cumpra a sua capacidade, pela imobilidade sucessiva de pontos determinados que – normalmente – ficam gradativamente menores e menos impositivos, mesmo subvertendo o seu intercurso porque – neste caso – a própria satisfação retórica acomete as suas infidelidades, por se encontrar acima de parâmetros tão demarcadamente definitivos. Quando a estrutura solidifica então o senso comum passa a exercer o seu discurso apropriado e convicto e, até moralmente sustentado dentro de uma improjeção condicionada ao tamanho da retórica construída para evitá-lo      .
O de tão específico neste caso promete ser – de novo – aquela nossa atração a tudo que parece inalterado e confiável, se este tipo de improjeção do objeto reduz o nosso conceito, por encontrar dois pontos de contenção que praticamente incapacitaram em percurso o reflexo daquilo que pode manter ascendente a sua naturalidade, para então destinar a outro ponto de imobilidade como, por exemplo, recorrer à natureza e sua composição um destino contemplado de solidez e de comportamento, constituído sem variações perceptivas e normalmente eleito simbolicamente como um recurso representativo da constituição de toda a projeção resultante, de outras improjeções. Naturalmente que, demarcando espaços definitivos ao sujeito não proceda adicionadamente a um tipo de organização sistemática, da mesma forma que procura um escape na retórica em se tornar o artefato disponível e remediável, de prover qualquer outra compensação que tenha um limite previsto e adicionado de encarar o fato e suas repercussões. Espaços livres que promovem a sua manutenção de contornos e alternâncias, para então continuar a ver o fosso pela perspectiva do reflexo e produzindo as suas considerações pela própria imobilidade de modificar o seu início ou de incapacitar o seu limite, mas, desconhecendo que, neste tipo de inconclusão, um retrocesso gradual se aplica ao determinismo e, uma avalanche avança condicionando ao senso comum a sua expectativa e sua propriedade, além de encontrar no mesmo limite de busca a sua condição de evitar-lo, porque então já se formaram seguranças que não existem para outras que vão co-relacionando a este espaço determinado.   

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