quarta-feira, 14 de novembro de 2012

O JOGO(154) VÍNCULOS BANALIZADOS E PATOLÓGICOS


Por pouco, entende de fato qualquer registro que contenha o seu característico cabedal de particularidades, aos auspícios de inventar o seu modo aparente e deslocar daquele eixo de conformidade e, tanto fora que mantenha a sua afinidade ajustada permanentemente e – fora – produza sempre estereótipos que desapareçam pela descentralização intermitente e relacional de perspectiva; o que pode desmascarar o óbvio e entreter possíveis idéias e garantias existenciais e, transformar tudo num recurso sem a extensão determinada de promovê-lo. Ajustadas ao foco, mas recorrendo ao modelo circundante, em tudo cria um eixo de relação a possuir exigências e recursos adicionais, de prometer realces determinados sem distorcer o seu aspecto pelo valor natural de te-lo entendido, sem demonstrar explicitamente que os acessórios componentes são relações fundamentais do processo de não se deixar engolir pelo concêntrico. Con-cêntrico, em eixo ou produção de certas compactuações exaustivas e cansativas de movimentar automaticamente dentro daquilo que, irreflexivo, mantém a máquina em disposição, conferindo e não desejando manter aquela relação anterior de acabamento, num gradual registro de experiência e sem te-la no apropriado, afirmando sempre pelo exclusivo condensamento para tornar a mesma experiência incapacitada de gerir o seu próprio entendimento.
Signos concêntricos podem intercalar permantemente qualquer narrativa ao entendimento, o que pode tornar tudo muito produtivo e limpo e, assim, tudo pode criar o definitivo processo de associação e produzir uma imagem condicionada pela representação e negação, naquilo que intenciona registrar no procedimento hiperativo e estereotipado. Mesmo naquilo que atribui certa conjunção de deformidade e realidade ou calcule entender natural fazer valer dois redutores incompatíveis, assim pode movimentar pelo mesmo espaço de delimitação e compreendendo, mas negando prontamente tudo que mascare o seu concêntrico aproveitamento. Tudo muito produtivo para então desaparecer com esta demarcação e, tornar então motivos e aparelhamentos executores de exercícios estruturais. Dentro do centro, mas sem o seu eixo; um paradoxo sempre aparece porque paradoxos inundam comparações estruturais, onde seus redutores empenham sempre pelo movimento contínuo e associado.  
Naturalmente que, falar do excêntrico ou ex-centrico pode criar o que permanece fora do concêntrico e, obvio porque um signo excêntrico manifestou juízos intencionais para poder existir e, certas imagens então se transformaram e adaptaram numa maneira também caricatural e, num registro exclusivo e perigoso, porém, nem tanto quando relacionamos com aquilo que, ao concêntrico, exclui em associação para alternar como possibilidade ou excluir àquilo que, interessante e provocativo, passou a ser visto como exclusor e aparentado deste percurso de novidades e interesses relacionais. Assim mesmo que associações redutoras entendem seu estrutural aparelhamento, criando o excêntrico num processo concêntrico e – por isto – falso e caricatural num entendimento que atribui o seu excesso de conformidade, ao oposto registro de entendimento.
Fora do centro e,  então, poderia parecer ao grau de associação que sobrepõe em imagens verticais e comparadas pelo mesmo espaço de compactuação, criando então o histérico entendimento porque mantém um grau elevado de combinação para excessivas atribuições oferecidas a estes atos, num início minado de entendimento e, naquilo que rejeita não estar dentro  ou  produz um exercício cruel de entendimento, num explícito que introduz um elemento em falta para reduzir existencialmente a sua aparência de escolha. Não se trata então de criar um mundo patológico de desobstrução da espontaneidade e da compactuação pelo masoquismo, de manter excluindo e criar o seu aspecto fiel e sempre conclusivo para certas atribuições estruturais de entendimento. Na verdade, o histérico só assim se denomina por levar em consideração todo excedente direcional de intenção e, uma intensidade anormal de exercício para um esvaziamento total e posterior de qualquer consciência, mesmo que sádico procedimento de relação ou no augusto envolvimento de capacidade. A complexidade inicial de manter acertando tantas associações confusas e produzir a sua proximidade assertiva, inverte o exercício de imposição num outro conceito de situação ressentida pelo início, para então encarar uma crueldade desproporcional e amnésica como resultado. Tudo provém para esvaziar terminantemente a carga excessiva e imposta de misturas e combinações, além de hesitantes e compactuados inícios de insegurança para excêntricos posicionamentos, bem fora daquilo e numa associação resultante de tudo que comprimiu no seu ato de consideração. Um comportamento resultado como outro qualquer.
O que acomete o excêntrico do concêntrico, naturalmente, se encontra na relação alternada de designação e propriedade e, da forma de poder calculado no seu produtivo existencial, de outros atributos obstruídos de combinação que nem parecem assim tão anormais, mas que encontra no discurso o seu convicto particular de poder sugestionar sem influir ou, direcionar sem interceder. Mais uma vez o intercurso de associação pode aniquilar a compreensão do sujeito, como pode também criar um antecedente de suposição imaginada de comprovação e, inventar uma estória falsa para uma recusa progressiva de ocupar o seu espaço, por contaminar o seu registro pelo não envolvimento estrutural. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário