Sentidos, por mais que repetidos, sempre alcançam algum
massacrante compreensivo, porque descompactua em alcance ou descaracteriza a
análise pela altura do produto ou, por desejar assim que qualquer provedor proceda
ao seu conteúdo de exigências e crie alternativas que se transformem oscilantes
pela capacidade e retidão, de não descontinuar seu processo. Outra vez então,
percebe no automático e imóvel a sua
escrita compulsiva em se tornar compreendido e adaptado, porque promove em adiante
o estruturado pelo mesmo, naquilo que, anteriormente, fixou como propósito de
observação. Talvez assim queira entender o projeto do surrealismo, ao imprimir
sempre o automático procedimento para – em sentidos – diferenciar o estrutural
e simbólico representativo e, em eficácia, criar um criativo desconfiado de
tantas possibilidades, por manter fiel ao propósito de descrever
automaticamente o mesmo critério dentro de uma análise que, normalmente se
posta assim, mas, em verdade, ancorou no exercício de existencialidade que nem
sabe a que forma se encontra e, encontrou no exercício do automático a ligação
direta com o inconsciente.
Falar então que o inconsciente se faz no repetitivo processo
deixa de se tornar uma novidade característica, para então criar o propósito definitivo
de critério e ancorar outros processos que se eximem de qualquer culpa, por
manter inalterado o procedimento quando, em realidade, a verdade se encontra na
sua relação e descaracterização da consciência pelo impositivo e inalterado,
fato que se exime explicitamente, mas cumpre o seu viés interpretativo na sua
culpa declarada de tornar inconsciente o seu processo de retidão. Talvez ai,
neste procedimento e eixo de analogias e compatibilidades se forme o ego e suas
informações porque, incapacitados de gerir contradições, encontra um censor
determinado a fazê-la, incorporando então um expediente analítico traiçoeiro e
recorrente ao avanço de seu expediente contraventor, naquilo que seu critério de
composição não se permita e então invada sempre pelo conceito de retidão, mas –
ao mesmo tempo – encontra no ego o progressivo impedimento naquilo que se
tornou seu reativo e capacitador, de qualquer incapacidade que não se deseje
culpar em exercício consciente. Então,
talvez, egos resistentes se façam ao contraventor do exercício invasivo e recorrente,
porque reduz progressivamente enquanto o seu contrário avança contextualmente
em descaracterístico. Comparativo ao inconsciente que absorve a culpa de não sabê-lo,
pelo acontecimento que se retrai em medida e exercício de sua manifestação e
repetição.
Censores então criam estratificações e concepções de ajuste
como, por exemplo, o superego que pode ser aquilo que o inconsciente se perdeu
em repercussão e, estruturou de tal maneira que inverteu definitivamente
qualquer procedimento de culpa a delegá-la, em alhures aos interesses e por
acreditar piamente que seu processo de convencimento esteja ancorado na sua
retidão compactuada e que, qualquer contrário não se culpe normalmente de se
fazer interprete e observador daquilo que – antes – criaria uma angustia conciliatória
de sua progressão. Então, qualquer regulador de angustia pode criar o seu
reforço no propulsor e já estruturado padrão de comportamento, gerando então a
certeza onde antes dúvidas apareciam e, um fortalecimento progressivo de seu
ego reversor, por delegar ao estrutural o procedimento e, eximir de um realce que
maquiou o seu automático com reforços insistentes e provedores, de uma espécie
de verdade e convicção. Neste ponto então, o ego deixa de existir como censor e
ganha a aparência de um propulsor inexistente se, o seu movimento único
encontre no mesmo estágio o seu negativo, anulando o seu procedimento
existencial. O ego não existe.
Pode até ser que o ponto crível se encontre neste movimento,
se não fosse outro fator que declara o seu expediente e demonstre que o aspecto
migratório do ego se postou no alcance sempre facilitado, de encontrar o
supérfluo mesmo em expedientes onde o estrutural esteja se mostrando tão
evidente que, a preocupação com certos elementares não se faça compatível com o
procedimento explícito de demonstração. Onde o redutor exerceu o comparativo e
sintético de uma forma cada vez mais instantânea, existe ai um componente
fortemente ancorado de um ego que esteja censurando tudo de forma drástica, tornando
rarefeito o entendimento e destinando ao supérfluo entendimento o seu
resultado, num tempo de compreensão ancorado numa retidão e num automatismo
presente e não reflexivo e, apenas refletido pelo mesmo padrão de
comportamento. O ego só existe no outro.
Então, se o ego só existe no outro e o discurso do
inconsciente também, poderíamos criar um ponto comum de liberdade associativa e
inconsciente, ao excessivo e inexistente censor no ego e, transformar o
ancoradouro comum no repetitivo e automático que diagnosticou tantos sentidos
diferentes ao surrealismo, além de incompreensões normais porque criaram uma
forma para princípios móveis e reversíveis e, mesmo que demonstrem assim
passariam então a rotular o inconsciente de uma forma tão aleatória e,
insistiriam no procedimento automático de representação, criando símbolos
representados e repetidos para então informar a existência do inconsciente na
repetição e, normalmente, um anteparo de regulação de analogias invasivas e
que, normalmente, se transformariam em critérios num ego que possui a função de tornar tudo
supérfluo, para deixar então tudo novamente normal.
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