sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

MULTI-FOCAL PARA CRITÉRIOS RETILÍNEOS E OCULARES


Sentidos, por mais que repetidos, sempre alcançam algum massacrante compreensivo, porque descompactua em alcance ou descaracteriza a análise pela altura do produto ou, por desejar assim que qualquer provedor proceda ao seu conteúdo de exigências e crie alternativas que se transformem oscilantes pela capacidade e retidão, de não descontinuar seu processo. Outra vez então, percebe  no automático e imóvel a sua escrita compulsiva em se tornar compreendido e adaptado, porque promove em adiante o estruturado pelo mesmo, naquilo que, anteriormente, fixou como propósito de observação. Talvez assim queira entender o projeto do surrealismo, ao imprimir sempre o automático procedimento para – em sentidos – diferenciar o estrutural e simbólico representativo e, em eficácia, criar um criativo desconfiado de tantas possibilidades, por manter fiel ao propósito de descrever automaticamente o mesmo critério dentro de uma análise que, normalmente se posta assim, mas, em verdade, ancorou no exercício de existencialidade que nem sabe a que forma se encontra e, encontrou no exercício do automático a ligação direta com o inconsciente.
Falar então que o inconsciente se faz no repetitivo processo deixa de se tornar uma novidade característica, para então criar o propósito definitivo de critério e ancorar outros processos que se eximem de qualquer culpa, por manter inalterado o procedimento quando, em realidade, a verdade se encontra na sua relação e descaracterização da consciência pelo impositivo e inalterado, fato que se exime explicitamente, mas cumpre o seu viés interpretativo na sua culpa declarada de tornar inconsciente o seu processo de retidão. Talvez ai, neste procedimento e eixo de analogias e compatibilidades se forme o ego e suas informações porque, incapacitados de gerir contradições, encontra um censor determinado a fazê-la, incorporando então um expediente analítico traiçoeiro e recorrente ao avanço de seu expediente contraventor, naquilo que seu critério de composição não se permita e então invada sempre pelo conceito de retidão, mas – ao mesmo tempo – encontra no ego o progressivo impedimento naquilo que se tornou seu reativo e capacitador, de qualquer incapacidade que não se deseje culpar em exercício consciente.  Então, talvez, egos resistentes se façam ao contraventor do exercício invasivo e recorrente, porque reduz progressivamente enquanto o seu contrário avança contextualmente em descaracterístico. Comparativo ao inconsciente que absorve a culpa de não sabê-lo, pelo acontecimento que se retrai em medida e exercício de sua manifestação e repetição.
Censores então criam estratificações e concepções de ajuste como, por exemplo, o superego que pode ser aquilo que o inconsciente se perdeu em repercussão e, estruturou de tal maneira que inverteu definitivamente qualquer procedimento de culpa a delegá-la, em alhures aos interesses e por acreditar piamente que seu processo de convencimento esteja ancorado na sua retidão compactuada e que, qualquer contrário não se culpe normalmente de se fazer interprete e observador daquilo que – antes – criaria uma angustia conciliatória de sua progressão. Então, qualquer regulador de angustia pode criar o seu reforço no propulsor e já estruturado padrão de comportamento, gerando então a certeza onde antes dúvidas apareciam e, um fortalecimento progressivo de seu ego reversor, por delegar ao estrutural o  procedimento e, eximir de um realce que maquiou o seu automático com reforços insistentes e provedores, de uma espécie de verdade e convicção. Neste ponto então, o ego deixa de existir como censor e ganha a aparência de um propulsor inexistente se, o seu movimento único encontre no mesmo estágio o seu negativo, anulando o seu procedimento existencial. O ego não existe.
Pode até ser que o ponto crível se encontre neste movimento, se não fosse outro fator que declara o seu expediente e demonstre que o aspecto migratório do ego se postou no alcance sempre facilitado, de encontrar o supérfluo mesmo em expedientes onde o estrutural esteja se mostrando tão evidente que, a preocupação com certos elementares não se faça compatível com o procedimento explícito de demonstração. Onde o redutor exerceu o comparativo e sintético de uma forma cada vez mais instantânea, existe ai um componente fortemente ancorado de um ego que esteja censurando tudo de forma drástica, tornando rarefeito o entendimento e destinando ao supérfluo entendimento o seu resultado, num tempo de compreensão ancorado numa retidão e num automatismo presente e não reflexivo e, apenas refletido pelo mesmo padrão de comportamento. O ego só existe no outro.
Então, se o ego só existe no outro e o discurso do inconsciente também, poderíamos criar um ponto comum de liberdade associativa e inconsciente, ao excessivo e inexistente censor no ego e, transformar o ancoradouro comum no repetitivo e automático que diagnosticou tantos sentidos diferentes ao surrealismo, além de incompreensões normais porque criaram uma forma para princípios móveis e reversíveis e, mesmo que demonstrem assim passariam então a rotular o inconsciente de uma forma tão aleatória e, insistiriam no procedimento automático de representação, criando símbolos representados e repetidos para então informar a existência do inconsciente na repetição e, normalmente, um anteparo de regulação de analogias invasivas e que, normalmente, se transformariam em critérios  num ego que possui a função de tornar tudo supérfluo, para deixar então tudo novamente normal.

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