Únicos e insaciáveis incrementos do jogo político e suas
intermináveis estatísticas
contabilizadas pela redução narrativa e no aumento excedente que, volta e meia,
proponham sua prevalência sobre expressos limites instituídos de organização. Há
de se preocupar com muitas vertentes
probabilísticas aglutinadas em tempo real, agindo sobre a perspectiva do impedimento na inquietude dos fatos
sobrepostos e da reivindicação surda que, aqui e ali escapa como areia movediça
dos entendimentos específicos e fragmentados; tais interferências associativas
produzem no emblemático impedimento um olhar
revisor sobre as sucessivas catarses acometidas pelo poder, sua base de
sustentação e os correspondentes opostos em ficção tratável da imperícia do
jogo probabilístico e, suas reflexivas analises até a premência e imediatismo
dos fatos e reveses informativos. Naturalmente e, mais uma vez fica clara a ambigüidade
existente na atração/repulsa pelo PMDB,
essencial armadilha que ora investe no deslavado oportunismo, ora interpreta o
vilão emocional de toda trama reivindicativa; pensando nos vícios anteriores do
poder e no tratamento articulatório movido pela costumeira precipitação não se
faça provável que a desconstrução política vista pelo eixo do impedimento
demonstre explicitamente o grau de fragmentação
para justificar o processo de governabilidade, empenhado pelo expressivo e
limitado expediente reivindicativo que ronda o modelo de poder, premido pelo
misto da necessidade continuada para sucessivos destratos de suficiência e
acabamento estratégico. Volte um pouco no tempo, nem precisa ser muito, e
reveja a sistemática desgastante dos eternos combates movidos pelo poder, seja
aquele de impedir a eleição de Eduardo
Cunha, seja nas comparações biográficas do modelo anterior e atual;
ou seja, tanto a necessidade clara do acinte reivindicativo como o desleixo
repetitivo da limitada suficiência arrola expedientes clarividentes que o
processo de desintegração do poder, visto pela excessiva unilateralidade,
repete erros em sucessivos tratamentos de choque, priorizados pela
simplificação estatística do jogo político impulsionado pela competição
surda e pelos cálculos milimétricos de governabilidade.
Delcídio do Amaral, o fato político da semana,
muito mais que as tramas e simulações do jogo sobre o impedimento, justifiquem
sua delação em prognostico bastante precoce – outro precipitador –, continuando
os processos lineares da operação lava jato, principal combustível de toda realidade investigativa, assim
como no impedimento, reacionário da catarse possibilitada e dos aprofundamentos
de coexistência da regra e o modo arguto de burlá-la. Um provável eixo entre o mensalão e o petrolão, agora dissecando conluios e extravagâncias atestadas
pelo labirinto do dinheiro envolvido, impactando silêncios enquanto o Brasil mergulha na catarse da bondade e
da maldade, simplificação grosseira dos ambientes complexos, manipulados
associativamente sobre a expressiva fragmentação política, manobrando
drasticidades e banalizando todo tratamento ao teste diário desta interpretação
que, assim como a informação tecnológica,
adquire a fatalidade e a irrelevância num mesmo cenário de conclusões
precipitadas e, de distorções afetadas às relevâncias nos expressivos impactos cada
vez mais recessivos do exclusor probabilístico movido pela distorção à norma e,
a obscuridade da vantagem resiliente e interminavelmente dispensável. Num ambiente
emblemático, situado entre o entendimento absoluto e existencial, vivido agora
pela interpretação inconsciente da pura desconstrução e teste político reorganizado
sobre esforços extenuantes para resultados pífios e de interpretação
irrelevante, o modelo de poder,
confabulado pela estatística dos fatos e o alongamento artificial de seu propósito
percebe a revelia testada a toda sorte por uma base extremamente fragmentada e
justificando um espetáculo midiático de oscilação e invasão, regido pela
manobra e articulação levada aos extremos da lógica invariavelmente distorcida
e recessiva. Este perigoso precedente torna instável a crise política, podendo
se aglutinar sobre o impedimento toda anomalia jurídica de interpretação ou,
conspirar pelas frestas o tratamento de choque empenhado pelo poder e sua própria
revelia. Alias, existe nestas manobras auto inoculantes do poder o argumento necessário
para o desencadeamento do impedimento, lógica paradoxal e de tratamento no mesmo prognostico repetitivo e nos
tratamentos autoritários que porventura sucumbiram informações preciosas, excluídas
do arsenal extravagante da presunção e empáfia. Note como o possível alongamento
do impedimento poderia afetar toda economia,
agravando os já debilitados prognósticos e insuflando a população reagir aos conseqüentes
precipitadores desta resolução. Nem toda concepção jurídica do impedimento vale
o voto ou a popularidade dos governantes, principalmente num imbróglio onde a
operação lava jato nivela a expressiva diferença entre o jogo político e o fato
contundente apresentado.
Quando se institucionalizar a ambigüidade
como parâmetro político, talvez, influa reparar que todo universo conflitante
do jogo de probabilidades se encontre em sintonia com o que informa os veículos
de comunicação, justificados pela informação pura e simples, replicadas e convulsionadas
pelo ineditismo dos fatos. A bola da vez, aplicada a Michel Temer e Dilma só reforça o tratamento simulado
que o próprio jogo induz no seu expressivo detalhamento e, suas impressões
propensas e repercutidas contaminando e viciando táticas e propósitos, muitas
vezes, determinado por argumentos simples e irrelevantes. Daí que a informação tecnológica
premida pela pressa e fragmentação populariza a tese dramática e novelesca que
os tratamentos explicitados e manipulados venham a toda sorte com as
possibilidades de desconstrução existente no tratamento e resultado. Não
estranhe que neste espetáculo diário, tanto na deposição do vingativo Eduardo
Cunha, como na chantagem nada ingênua de Michel Temer se encontre também a
delação de Delcídio do Amaral, expondo o que realmente interessa propor em
resolução e execução dos fatos. Entre a simulação extravagante do jogo probabilístico
e as infindáveis manobras do “nos”
contra “eles” existe um drástico espreitando
articulações sobre habilidades valorosas e desfechos totalmente imprevisíveis, diferentes,
portanto da operação lava jato em rearfimações precedentes por onde delatantes
e delatados vivem infernos
particulares muito mais expressivos que a crise existencial dos partidos políticos,
estrangulados entre reafirmar táticas e, provavelmente, viver desviando de
tantas mazelas – favorecimento interrompido -, reagindo defensivamente sobre informações
distorcidas e boatos irrelevantes.
Definitivamente que os erros
cometidos pelo poder até o presente momento não resvale sobre as pretensões e
justificativas do impedimento e suas conseqüências interpretativas. Esta
banalização de valores e conseqüências só reforça que o tratamento político dispensado
até o momento tramou a sua irrelevância histórica
preservando o chiste como premissa
maior de interpretação do imbróglio; toda especulação informativa e
independentemente absoluta povoa a memória
com instantaneidades e exacerbados proveitos, justificando que todo erro
cometido anteriormente se faça de rogado ao não se reapresentar como eixo
narrativo. Fica tudo em suspenso no intocável raciocínio político do vale tudo
eleitoral e, das interações invasivas permeadas por lógicas manipuladas pela
vontade de burlar a regra existente. Toda fragmentação política como agora se
percebe encontra-se atrelada ao exercício do modelo de poder, possivelmente
pelos próximos anos esta relação dispendiosa e primitiva irá pautar reações e
interpretações, sucessivos embates e fragilizações aplicadas ao sabor do
ingrediente predisposto ornado pela gravidade ou irrelevância interpretativa.
Este flerte com sucessivas armadilhas se encontra no próprio modus operandi do
poder, tanto quando a validade ou não do impedimento; provavelmente, este cenário
dramático reflete o vicio interpretativo recessivamente interpretado a fazer o
que evita e viver o imediato sem a memória anterior dos erros e acertos.
Interpretados certamente pelo desafio continuado de oposição sistemática, as seqüelas
intermináveis produzidas pelas irrelevâncias do tratamento especifico submete
ao reves toda lógica acintosa defendida incansavelmente pelo poder no seu
limite expressivamente demarcado de determinar o imbróglio, certamente por
destratar excessivamente o processo de acabamento estratégico e por errar
sistematicamente quando centra apoio nas entidades reflexivas e não na
população que, certamente, não se encontra representada em tais prospecções.
Fica enfático o apego expressivo ao tratamento pragmatico dos fatos, excluindo daí
informações necessárias que equilibrem conseqüências e minorem contrafeitos a exacerbarem
aviltantes. Provavelmente, toda lógica se resume ao teste diário de
conseguimentos e necessidades, restritiva a vícios bastante específicos dos
fatos e aos argumentos bastante inconsistentes de se pretender juridicamente
sustentado; novamente atropelados por sucessivos fatos de inversão a resistência
repetitiva e exibicionista só demonstra o quanto exacerba o jogo político sobre
o contexto, tragando toda lama da Samarco aos conflitos da baixíssima política de
resultados. Por entender sempre num pretenso inicio ou origem probabilística o
modelo de poder se estabelece equânime à operação lava jato em sucessivos
testes de reajustamento de conduta, tendo agora nos políticos como Delcídio do
Amaral e Pedro Correia, argumentações intertextuais sobre a direção do mensalão e
do petrolão, justificados em prosseguir associando todo excedente do jogo político
em reversão e reaplicação interpretativa, produzindo novas informações e não
repetições sistemáticas afeitas a cabulação e distorção dos fatos, proveitos diminuídos
quando confrontados com a sistemática da LAVA
JATO.
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