quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

O JOGO(291)DELCIDIO DELATA SOBRE IMPEDIMENTO

Únicos e insaciáveis incrementos do jogo político e suas intermináveis estatísticas contabilizadas pela redução narrativa e no aumento excedente que, volta e meia, proponham sua prevalência sobre expressos limites instituídos de organização. Há de se preocupar com muitas vertentes probabilísticas aglutinadas em tempo real, agindo sobre a perspectiva do impedimento na inquietude dos fatos sobrepostos e da reivindicação surda que, aqui e ali escapa como areia movediça dos entendimentos específicos e fragmentados; tais interferências associativas produzem no emblemático impedimento um olhar revisor sobre as sucessivas catarses acometidas pelo poder, sua base de sustentação e os correspondentes opostos em ficção tratável da imperícia do jogo probabilístico e, suas reflexivas analises até a premência e imediatismo dos fatos e reveses informativos. Naturalmente e, mais uma vez fica clara a ambigüidade existente na atração/repulsa pelo PMDB, essencial armadilha que ora investe no deslavado oportunismo, ora interpreta o vilão emocional de toda trama reivindicativa; pensando nos vícios anteriores do poder e no tratamento articulatório movido pela costumeira precipitação não se faça provável que a desconstrução política vista pelo eixo do impedimento demonstre explicitamente o grau de fragmentação para justificar o processo de governabilidade, empenhado pelo expressivo e limitado expediente reivindicativo que ronda o modelo de poder, premido pelo misto da necessidade continuada para sucessivos destratos de suficiência e acabamento estratégico. Volte um pouco no tempo, nem precisa ser muito, e reveja a sistemática desgastante dos eternos combates movidos pelo poder, seja aquele de impedir a eleição de Eduardo Cunha, seja nas comparações biográficas do modelo anterior e atual; ou seja, tanto a necessidade clara do acinte reivindicativo como o desleixo repetitivo da limitada suficiência arrola expedientes clarividentes que o processo de desintegração do poder, visto pela excessiva unilateralidade, repete erros em sucessivos tratamentos de choque, priorizados pela simplificação estatística do jogo político impulsionado pela competição surda e pelos cálculos milimétricos de governabilidade.  
Delcídio do Amaral, o fato político da semana, muito mais que as tramas e simulações do jogo sobre o impedimento, justifiquem sua delação em prognostico bastante precoce – outro precipitador –, continuando os processos lineares da operação lava jato, principal combustível de toda realidade investigativa, assim como no impedimento, reacionário da catarse possibilitada e dos aprofundamentos de coexistência da regra e o modo arguto de burlá-la. Um provável eixo entre o mensalão e o petrolão, agora dissecando conluios e extravagâncias atestadas pelo labirinto do dinheiro envolvido, impactando silêncios enquanto o Brasil mergulha na catarse da bondade e da maldade, simplificação grosseira dos ambientes complexos, manipulados associativamente sobre a expressiva fragmentação política, manobrando drasticidades e banalizando todo tratamento ao teste diário desta interpretação que, assim como a informação tecnológica, adquire a fatalidade e a irrelevância num mesmo cenário de conclusões precipitadas e, de distorções afetadas às relevâncias nos expressivos impactos cada vez mais recessivos do exclusor probabilístico movido pela distorção à norma e, a obscuridade da vantagem resiliente e interminavelmente dispensável. Num ambiente emblemático, situado entre o entendimento absoluto e existencial, vivido agora pela interpretação inconsciente da pura desconstrução e teste político reorganizado sobre esforços extenuantes para resultados pífios e de interpretação irrelevante, o modelo de poder, confabulado pela estatística dos fatos e o alongamento artificial de seu propósito percebe a revelia testada a toda sorte por uma base extremamente fragmentada e justificando um espetáculo midiático de oscilação e invasão, regido pela manobra e articulação levada aos extremos da lógica invariavelmente distorcida e recessiva. Este perigoso precedente torna instável a crise política, podendo se aglutinar sobre o impedimento toda anomalia jurídica de interpretação ou, conspirar pelas frestas o tratamento de choque empenhado pelo poder e sua própria revelia. Alias, existe nestas manobras auto inoculantes do poder o argumento necessário para o desencadeamento do impedimento, lógica paradoxal e de tratamento no mesmo prognostico repetitivo e nos tratamentos autoritários que porventura sucumbiram informações preciosas, excluídas do arsenal extravagante da presunção e empáfia. Note como o possível alongamento do impedimento poderia afetar toda economia, agravando os já debilitados prognósticos e insuflando a população reagir aos conseqüentes precipitadores desta resolução. Nem toda concepção jurídica do impedimento vale o voto ou a popularidade dos governantes, principalmente num imbróglio onde a operação lava jato nivela a expressiva diferença entre o jogo político e o fato contundente apresentado.
Quando se institucionalizar a ambigüidade como parâmetro político, talvez, influa reparar que todo universo conflitante do jogo de probabilidades se encontre em sintonia com o que informa os veículos de comunicação, justificados pela informação pura e simples, replicadas e convulsionadas pelo ineditismo dos fatos. A bola da vez, aplicada a Michel Temer e Dilma só reforça o tratamento simulado que o próprio jogo induz no seu expressivo detalhamento e, suas impressões propensas e repercutidas contaminando e viciando táticas e propósitos, muitas vezes, determinado por argumentos simples e irrelevantes. Daí que a informação tecnológica premida pela pressa e fragmentação populariza a tese dramática e novelesca que os tratamentos explicitados e manipulados venham a toda sorte com as possibilidades de desconstrução existente no tratamento e resultado. Não estranhe que neste espetáculo diário, tanto na deposição do vingativo Eduardo Cunha, como na chantagem nada ingênua de Michel Temer se encontre também a delação de Delcídio do Amaral, expondo o que realmente interessa propor em resolução e execução dos fatos. Entre a simulação extravagante do jogo probabilístico e as infindáveis manobras do “nos” contra “eles” existe um drástico espreitando articulações sobre habilidades valorosas e desfechos totalmente imprevisíveis, diferentes, portanto da operação lava jato em rearfimações precedentes por onde delatantes e delatados vivem infernos particulares muito mais expressivos que a crise existencial dos partidos políticos, estrangulados entre reafirmar táticas e, provavelmente, viver desviando de tantas mazelas – favorecimento interrompido -, reagindo defensivamente sobre informações distorcidas e boatos irrelevantes.

Definitivamente que os erros cometidos pelo poder até o presente momento não resvale sobre as pretensões e justificativas do impedimento e suas conseqüências interpretativas. Esta banalização de valores e conseqüências só reforça que o tratamento político dispensado até o momento tramou a sua irrelevância histórica preservando o chiste como premissa maior de interpretação do imbróglio; toda especulação informativa e independentemente absoluta povoa a memória com instantaneidades e exacerbados proveitos, justificando que todo erro cometido anteriormente se faça de rogado ao não se reapresentar como eixo narrativo. Fica tudo em suspenso no intocável raciocínio político do vale tudo eleitoral e, das interações invasivas permeadas por lógicas manipuladas pela vontade de burlar a regra existente. Toda fragmentação política como agora se percebe encontra-se atrelada ao exercício do modelo de poder, possivelmente pelos próximos anos esta relação dispendiosa e primitiva irá pautar reações e interpretações, sucessivos embates e fragilizações aplicadas ao sabor do ingrediente predisposto ornado pela gravidade ou irrelevância interpretativa. Este flerte com sucessivas armadilhas se encontra no próprio modus operandi do poder, tanto quando a validade ou não do impedimento; provavelmente, este cenário dramático reflete o vicio interpretativo recessivamente interpretado a fazer o que evita e viver o imediato sem a memória anterior dos erros e acertos. Interpretados certamente pelo desafio continuado de oposição sistemática, as seqüelas intermináveis produzidas pelas irrelevâncias do tratamento especifico submete ao reves toda lógica acintosa defendida incansavelmente pelo poder no seu limite expressivamente demarcado de determinar o imbróglio, certamente por destratar excessivamente o processo de acabamento estratégico e por errar sistematicamente quando centra apoio nas entidades reflexivas e não na população que, certamente, não se encontra representada em tais prospecções. Fica enfático o apego expressivo ao tratamento pragmatico dos fatos, excluindo daí informações necessárias que equilibrem conseqüências e minorem contrafeitos a exacerbarem aviltantes. Provavelmente, toda lógica se resume ao teste diário de conseguimentos e necessidades, restritiva a vícios bastante específicos dos fatos e aos argumentos bastante inconsistentes de se pretender juridicamente sustentado; novamente atropelados por sucessivos fatos de inversão a resistência repetitiva e exibicionista só demonstra o quanto exacerba o jogo político sobre o contexto, tragando toda lama da Samarco aos conflitos da baixíssima política de resultados. Por entender sempre num pretenso inicio ou origem probabilística o modelo de poder se estabelece equânime à operação lava jato em sucessivos testes de reajustamento de conduta, tendo agora nos políticos como Delcídio do Amaral e Pedro Correia, argumentações intertextuais sobre a direção do mensalão e do petrolão, justificados em prosseguir associando todo excedente do jogo político em reversão e reaplicação interpretativa, produzindo novas informações e não repetições sistemáticas afeitas a cabulação e distorção dos fatos, proveitos diminuídos quando confrontados com a sistemática da LAVA JATO.

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