sexta-feira, 27 de agosto de 2010

OUTRAS ESTÓRIAS


Algumas vezes nos sentimos mais dependentes e confiantes dos nossos instintos do que das relações normais a que pautam qualquer regra que se desenvolva. São oscilações que ocorrem e, por qualquer razão aparente, nos faz regredir àquelas medidas preventivas e por nós definidas naqueles instantes iniciais. São reposicionamentos normais que se fazem a qualquer tentativa de ver minado aquele desejo sólido de estabelecermos algum grau de confiança.
Vão, das relações pessoais, até aquelas onde códigos específicos acabam diferenciando em retórica, mas não diferenciam a forma comum a que estamos sujeitos nestas constantes oscilações. São normalmente estabelecidas numa tentativa de descobertas, respeito e invasão do que tem o outro a oferecer. Nestes ajustes que se fazem determinados por nosso grau de envolvimento que vamos avançando e regredindo de acordo com as respostas destinadas a nos tornar na posição e no tempo determinado.
Além disto, se encontra nesta constante confiança, um suporte e um entrave para que evoluções se tornem consolidadas e que, não necessariamente, tenhamos que nos manter sempre na superfície para valer-se preponderantemente dos nossos objetivos. Os excessos também nos prejudicam e, além de nos prejudicar pela falta, nos prejudica também pela abundancia que nos confere a nos fazer eternamente dependentes destes mesmos instintos.
Comparações inevitáveis acontecem quando tentamos estabelecer alguma associação, simplesmente para nos ver livres de certas armadilhas ou interpelações ocasionais que progressivamente nos impulsiona a estabelecer certas separações de fatos, relacionamentos e até da própria confiança. Entre tentativas e acertos que vamos adaptando e reelaborando constantemente sobre estes temas
O que nos promove a estes eternos retornos aos nossos instintos podem – por um lado – se constituir em resistências normais ou excedentes a uma normal evolução ou, ao tipo de evolução porque, exigências sempre são feitas em maior ou menor grau, dependentes é claro do que propomos nestas circunstancias.
Mas, nem sempre concluir por caminhos tão particulares nos faz estabelecer graus de confiança tão rarefeitos porque, a despeito destas mesmas exigências, existem outras licenciosidades, talvez mais sutis, que vão naturalmente se impondo pelo caminho. Às vezes são construídas em pontos tão básicos que nem precisamos tornar especialistas nestes segmentos; depende mais da nossa percepção buscar aquilo que nos atrai em meio a outras, que são normalmente misturadas e, não ao contrário, quando tentamos separar para depois nos vermos içados as mesmas misturas.
A maior resistência se da normalmente em aceitar que fomos atraídos por pequenas elaborações ou que elas não estejam correspondendo às respostas que eventualmente estejamos esperando. Isto pode acontecer em qualquer esfera, com a diferença de ser transformado em um resultado positivo ou de ser novamente negada por sua solução.
A dificuldade ou a facilidade de estarmos confiando ou de estarmos sendo confiáveis esta - além da velha busca por certas coerências – em tratá-las também pelas suas vulnerabilidades e não só por suas regras,porque,sendo cobrados e compreendidos talvez possamos nos estabelecer no melhor e não na sua exigência.

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

O Escritor Fantasma - Trailer Oficial Legendado

O JOGO(48) A LÓGICA E SUAS CONSTRUÇÕES

O que nos desperta a pensar de forma lógica talvez se faça pelo distanciamento seguro a que propomos analisar e recriar a realidade, de maneira a ajustá-la ao nosso foco e, devolve-la novamente ao seu propósito. O que se torna sem uma lógica aparente talvez seja na forma que levamos em consideração para fazê-la novamente crível, ou seja; os meios que se deram acabam configurando a maneira como esta lógica irá ser empregada. O que nos leva a este raciocínio diferenciado esta intrinsecamente ligado as pequenas diferenças percebidas nesta transposição.
Não se trata de nenhuma elaboração muito distante, apenas de constatações que podem se tornar visíveis nas pequenas construções que dão o tom de nossa rotina. Vão se tornando mais frias em virtude de serem repetidamente executadas - mas não se tratam de repetições até porque repetir acaba se fazendo em algum sentido, mas no distanciamento provocado. Com este distanciamento conseguimos nos ver livres da forma automática e nos concentramos naquilo que a sustenta; a sua lógica. Por ai acabam se verificando as maneiras onde são compreendidos certos fatos que acontecem normalmente no nosso dia a dia e a maneira que encontramos de encará-los com naturalidade.
No seu distanciamento passamos a elaborar e a aplicar um rigor crescente nas suas subseqüências o que nos torna mais concentrados na forma como o fato se verificou do que com o fato em si. Poderia até ser considerado um ¨viés ¨mas, como se faz progressivamente acaba se tornando uma maneira que atribuímos a nossa forma madura de encarar os fatos.Porém, o que nos faz despertar e compreender com certa maturidade se dá mais nos meios como foram construídos e a partir de onde foram sustentados,e isto pertence ao universo de cada um.
O que geralmente apóia numa lógica vigente encontra-se atrelado a áreas onde nosso interesse não se mostra prevalente e, por isto, torna-se uma referência comum. O que pode deixar empobrecida esta lógica esta justamente na utilização ou descarte dos dispositivos disponíveis na sua análise e não se traduz em ter a disposição um número de informações capazes de suprir em número o que, em decorrência, tenha que tornar enriquecida a sua avaliação. Encontram-se mais no aspecto utilitário mesmo, de aproveitar as informações disponíveis de forma a possibilitar ou viabilizar a sua lógica.
São conclusões que vão demarcando e possibilitando que certas diferenças se façam em algumas progressões, em relação as que ficaram niveladas ao senso comum. O que pode evitar uma mesma conclusão fica a cargo de uma revisão que torne presente aquele fato que se mostrou na origem e, de maneira progressiva o torne em atualidade e não em uma validade.
Por outro lado, o que faz da memória uma instrumento viabilizador de certas diferenças está justamente no seu estímulo em não se ver iniciando pelos mesmos contornos e isto se faz na maneira como iniciamos e não nas diferenças propostas pelo exercício.
Quando prevalece a lógica vigente corremos alguns riscos - além do decorrente nivelamento – de tornarmos descolados da realidade e de transferir-mos para aquelas elaborações onde o rigor crescente acaba superando e excluindo o que ficou de original. Nestes momentos onde distanciamentos se tornam cada vez mais necessários que vamos construindo nossas retóricas cada vez mais rigorosas para compensar aquilo que se tornou de alguma forma superado e, vamos neste sentido, operando estas diferenças e, mais uma vez, dependentes da lógica vigente vamos nos diferenciando pelo rigor e não por atitudes simples que é repensar aquilo que esta sendo feito dentro do atual contexto

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

OUTRAS ESTÓRIAS

Este quadro acima pertence ao artista plástico Jason Pollock e hoje se encontra privilegiado dentre outros que fizeram da abstração a sua maneira de expressar. Expressões, sentimentos, instantes, tudo pode ser atribuído à forma como ficou caracterizado certos gestos tão espontâneos que foram, na visão crítica, sendo transformados em cruzamentos nem muito acessíveis a compreensões, atreladas normalmente a reproduções da realidade.
Considerações à parte nota-se, desde Pollock, ou antes dele – sem precisar ao certo – que o que ficou valorizado naquele instante talvez tenha se tornado, com as devidas apropriações, em situações atualmente de pouca relevância.Prova concreta está nesta forma desconfiada de se postar frente a um quadro abstrato que, com certeza, se faz em alguma coerência.
Basta recorrer a filmes biográficos, como do próprio Pollock, para concluir que sua técnica – hoje bastante incorporada – na verdade se constitui em um manual onde se desenvolviam certas apropriações mecânicas que iriam se transformar em instantes de pura particularidade.
Melhor utilidade em técnica reprodutiva – apesar de figurativa – se deu nas convincentes apropriações e até hoje bastante atuais do que passou até a caracterizar certos níveis de uso, do também artista plástico Andy Warhol. Mas só em termos porque, tanto Warhol como Pollock hoje podem ser reproduzidos pelas suas técnicas, mas não exatamente obter o mesmo efeito.
Mas, o que faz hoje a arte abstrata se valer dos gestos espontâneos ou de configurações pertencentes à música, dos instantes emocionais ou a reelaboração de certos significados, que passou a depender de um olhar menos emocional e mais crítico para conferir-lhe certa atribuição de valor.Aliás, esta relação entre técnica reprodutiva e resultado final está presente também em outros tipos de situação, que não seja a plástica, onde estão escalonados certos valores atribuídos a diferentes resultados que partiram do mesmo pressuposto.
Evidentemente que alguns imprimem mais significados a esta atitude mecânica que vai, em conseqüência, se ver no resultado.Mas, distingui-los nesta montanha de gestos não se torna uma tarefa fácil, ainda mais quando são precedidas de atitudes de pura desconfiança.
Mas, como sempre, alguma arte mais forte e impositiva neste universo resiste para continuar conferindo ao abstrato a sua maneira de se ver continuada nesta crescente contramão de sua despersonalização.Afinal, o que mais conta como resultado é que a arte te emocione e não que possamos captar ali a emoção do artista. Se não houver esta relação continuaremos dependentes de um filtro crítico para poder se imbuir de certas atribuições que são muitas e uma delas, com certeza, é poder saber o que te toca naquele instante.Evidente que algum artista vai poder despertar a mesma sensação num número maior de pessoas e isto pode se tornar em um agradável consenso.Outros podem resistir e se tornarem atuais e atrativos mesmo que o tempo insista em torna-los superados. Estes, com certeza, foram resultados de maior recombinação de significados e, em decorrência, os transformou em referências constantes ou objetos de fascínio permanentes.
Mas, dentro de suas devidas proporções vamos co-relacionando estas ¨origens¨artísticas com outras atitudes que estabelecem ou se fazem em alguma comparação e, vamos perceber que estas semelhanças existem e, muitos pontos em comum se encontram nestas especialidades que cada um atribui como sendo uma ¨especialidade ¨.Na verdade são direções que foram traçadas sobre outras e foram tornando tão estranhas a ponto de desconfiarmos que houve, em algum momento, alguma semelhança.

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

O JOGO(47) AS VULNERABILIDADES

Algumas vezes nos mostramos mais vulneráveis - além de suscetíveis – a certas interferencias que, por sua vez, se mostram – em decorrência – imperiosas. Por estarmos assim,desta forma,que enormes se tornam certos problemas e, por menores que se resultem, nos impactam sobremaneira a ponto de nos sentirmos atingidos por suas variações. Não se trata,entretanto de dimensiona-los de maneiras diferentes até porque, para cada um, dimensões também difererentes se encontram na maneira de encara-lo.
Mas, como se torna um fato comum se ver nestas circunstancias que nem passamos a considera-la como uma situação em si, mas nos apoiamos e tentamos refletir mais no seu combate.Nega-la,entretanto, nunca vai se tornar em uma rápida solução - pode, no máximo, estabelecer outros
estados comparativos que possamos nos situar sem, entretanto, nos tornar imunes a suas investidas. O que se coloca como uma eminente premissa talvez seja o fato de passarmos a admitir que nos encontramos assim, vulneráveis; mas tanta franqueza talvez não se encontre um respaldo legal nos ditames sociais e,assim, pode se tornar uma questão interna a ser travada com nossas defesas, que em decorrência ,não tenha que resultar em algum tipo de discurso.
Ansiedade também pode nos levar a alguma conclusão precipitada porque, tensionada de forma a ter uma forçada tradução nos impulsione a se fazer mais suscetíveis e a nos deparar com sólidas barreiras que é o que normalmente vai ocorrer quando sabemos que o problema continua ali, intacto.Nem só problemas nos tornam vulneráveis, mas algumas situações inesperadas que se tornam em desdobramentos imprevisíveis também nos faz atuar defensivamente.
O que talvez nem notamos é que, nestes estados de vulnerabilidade, que passamos normalmente a lidar com frestas muitas vezes desconhecidas de nossa personalidade que acabam se projetando de forma a tentar compensar aquele estado confrontativo e silencioso.Somos impelidos a desenvolver certas vertentes, muitas vezes de grandes procedencias ou improcedentes aspectos, além de formas imaginárias que vão ocupando o espaço que se tornou de alguma forma vulnerável, com conclusões a altura daquela situação inesperada ou daquele problema insoluvel.
Vão se sobrepondo certos aspectos que poderiam até continuar latentes se não fosse a nossa tentativa de nos ver superando ou tornando tudo como peças de um passado.Podem também se tornar, pelo tempo, em situações absorvidas e projetadas com uma naturalidade que continuaria natural em virtude da nossa impotencia em torna-los novamente acesos ou instrumentos de controle da qual foram desaparecidos ou subjugados.
Mas, ao contrário do que muitos pensam, faz parte da nossa personalidade também tentar mante-la dentro do que achamos aceitável e isto independe de certas considerações amenizadoras porque,sendo amenizadoras nem sempre se constituem em soluções compatíveis áquilo a que se propõe mante-la coerente.E manter coerente a nossa personalidade faz parte do percentual que vamos projetá-la em decorrencia.
O que pode também acontecer numa evidente desconsideração de certos percentuais é que passamos a nos projetar com crescentes diferenças em relação ao que somos e aquilo que foi absorvido socialmente.Estas diferenças sempre vão existir,mas é no seu tamanho que se encontram certos radicais que acabam funcionando como orientadores nas diferentes direções que cada personagem vai tomar.O que pode explicar as nossas contradições em estabelecer certa coerência entre o certo e o errado,além de outros, dependentes destes ajustes diários
O que pode nos fazer então vulneráveis a algum problema ou situação, pode, em alguns casos,ser num reflexo destas mesmas diferenças porque,retroativamente ou instantaneamente passamos a nos ver neste confronto.

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

OUTRAS ESTÓRIAS

Estabelecer algumas expectativas que visem tornar o certo em correto e o errado em situações desprovidas de um significado ético que recorremos evidentemente as suas variações para tornarem flexíveis esses conceitos que, teoricamente, se encaixam como uma luva e praticamente se desfazem em inúmeras explicações.
Mas, o que se torna evidente em sua determinação também acaba operando algumas diferenças que, a reboque, vão sendo consideradas em sua forma legítima. O que evidentemente pode explicar as diferenças constantes naquilo que desejamos que os outros façam daquilo que se torne relativo ao nosso exercício.Diferenças que podem se tornar tão evidentes que alguma discrepância pode ser notada nas aparentes contradições que acabam conferindo ao certo uma imagem tão distorcida que nos faça recorrer novamente aos conceitos para nos valer de melhores argumentos.O que pode conferir também ao errado certas atenuantes que foram incorporadas e absorvidas em diferentes estágios e, também, concluído de maneira diferente, tornando sua compreensão aberta a variantes.
O que torna a ética sisuda e interpretável frente a estes conceitos decorre justamente de um pequeno detalhe que ficou tão comum devido a estar permanentemente associado ao nosso cotidiano; a falta de um determinado reflexo que venha a contrapor ou tornar diferenciada as pequenas variações para que se evitem as grandes proporções. Melhor explicando, seria como se tivéssemos retornos imediatos as nossas atitudes para que possam ¨in loco¨serem conferidas dentro do conceito como certas ou erradas.Como se tornam evidentemente impossíveis estas constatações que, em resultado, vamos tornando-os elásticos e vamos avançando normalmente, mesmo sabendo do propósito correto ou não de suas reais premissas.O que faz então sabermos eticamente desta diferença esta justamente na forma que passamos a receita-los porque foram impressas as lógicas que os tornam diferentes um do outro.
Não que o nosso exercício se paute nesta lógica também e pode se tornar em uma maneira quase contrária aquela que desejamos instalar no outro, mas o conceito se ¨moderniza¨e se flexibiliza levando estas contradições em evidentes incorporações ou em éticas exclusões que absorvam ou rejeitem o que evidentemente irá se tornar uma importante referencia para cada um.Nesta modernização é que vamos tornando estes conceitos tão variáveis e vamos fazendo-os em distintas associações que se mostram tão rarefeitas estas diferenças e acabamos tornando-os normais pelo seu exercício.
Tanto aquele que se pautou pela separação ética quanto aquele que concluiu de forma vantajosa cada conceito vai, dentro de seus devidos meios sociais, se destacarem justamente dentro do aspecto favorável a que se destinam suas variantes. O que, em alguns momentos, pode não se fazer em certo ou errado continua mais ligado à posse de informações porque, conscientes de suas variações seja, de novo, mais lógicos para determinarem suas devidas diferenças.

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

O JOGO(46) AS GENERALIZAÇÕES E SEUS LIMITES

Muito mais que tentar se tornar fluente em vários segmentos é possível tratá-los com certo controle e estar, de qualquer forma, talhado para então se valer de seus benefícios sem deixá-los imperar totalmente. Vale lembrar que não se torna uma escolha, mas de escolhas que vão em contrapartida serem perecíveis ou se tornarem obsoletas a medida que nos aproximamos mais de certas especificidades.
Tornar especialista já nem se faz mais em um caminho, passa a se constituir em uma condição porque e só neste estágio é que conseguimos estabelecer melhores e mais fáceis direções. Desejar especificações passa então – a partir daí – a se tornar em uma forma de tentar reconhecer, pela mesma via, aquilo que certamente vai compor nossos universos e serem coerentemente compatíveis a despeito das generalizações que estão concorrendo evidentemente a cada definição.
Movimentos ocasionais que tentamos, a todo custo, estar no seu controle e que evidentemente se faz em benefícios ao mesmo tempo em que desenha seus limites impositivos. Limites que se formam a todo o momento e se fazem como contentores originando assim o desejo de ultrapassá-lo como um impulso que naturalmente se cria em decorrência.
O que faz generalista certos conceitos decorre de estabelecermos ai uma visão primitiva, pouco afeita a se tornar uma possível direção. O que, em decorrência, pode se tornar um limite ou uma vantagem, dependendo é claro do curso e da condução que evidentemente irá se configurar o termo estabelecido. Por outro lado, especificar tem suas clarezas decorrentes porque contribui para tornar mais completas certas compreensões e isto significa em trazer as generalizações a termo e concluí-las de maneira satisfatória.
O que fica diferente em tudo isto são os contrastes que se estabelecem quando nos deparamos com nossos limites e, a partir daí, passamos a nos ver pelas suas formas conclusivas, como por exemplo, estivéssemos tocando o teto a todo o momento. Mas, isto de uma forma ou de outra irá acontecer fatalmente porque estamos nos tornando cada vez mais específicos e com isto estabelecendo menores limites e, em decorrência, tornando possível estabelecer certos esgotamentos que se farão a partir daí.
Como resultado possivelmente teremos menos paciência em lidar com assuntos básicos porque se tornaram assim tão básicos em virtude de estar sendo permanentemente visíveis e não porque se tornaram de alguma forma rudimentares.Outra consideração que pode ser implementada seria o aumento do nosso desejo que naturalmente iria se valer destes espaços para se impor como uma forma natural de impulso.
Nada disto, entretanto se faz em cadeia porque então nos tornaríamos impulsivos em demasia e insatisfeitos por condição. O que traz e transforma em equilíbrio são nossas disposições em fazer o que realmente gostamos porque só assim especificações irão se tornar em melhores conhecimentos e as generalizações em possibilidades não se vendo ou se mostrando pelo limite mas se tornando em meios para seguir adiante.

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

OUTRAS ESTÓRIAS

Mesmo que se torne uma condição rara situarmos nestas maneiras mais equilibradas de nos posicionar que, em alguns momentos, certas situações se mostram mais fáceis de executar em relação a outras que foram tiradas como uma situação equivalente. Não que estejamos comparando, mas, algumas atitudes se fazem tão fáceis que realmente ou automaticamente alguma outra parecida, mas concluída de maneira mais difícil, vem em estado comparativo.
Surge então aquela dúvida que sempre nos ocorre de achar que esta mesma situação era, na verdade, tão fácil como se pareceu no momento ou, se evidentemente, estávamos imprimindo esforços desnecessários em sua conclusão. Outra dúvida que pode surgir é alguma desconfiança que certamente vai nos assolar em virtude de estarmos executando de maneira tão fácil e, se isto, vai se traduzir em uma bem executada finalização. Afinal, os acabamentos necessários são sempre mais desestimulantes porque não mudam direção alguma, apenas nos confere melhores compreensões - o que já se constitui em uma grande diferença quando implementados.
Mas, dúvidas, fazem parte de certas compreensões porque acabam nos despertando para detalhes que são evidentemente executados para se tornarem em itens considerados em virtude da crescente facilidade que o exercício faz de qualquer ou em qualquer atitude tomada.
O que pode sinalizar nestes momentos é que transformamos as dúvidas em precauções e acabamos tornando possíveis se fazerem em uma condição satisfatória os elementos apresentados em sua forma conclusiva. Outra dúvida que pode acontecer é, se ficando tão fáceis de ver ou executar não se façam em desestímulos continuar estabelecendo o mesmo tipo de contato porque então se tornariam como caminhos a serem percorridos como em qualquer procedimento que se torna básico. E, como basicamente se encontrariam fáceis de executar tornaríamos então displicentes a ponto de, em alguns momentos, fazê-las novamente difíceis tamanha a certeza de facilidade encontrada.
Na verdade ninguém está livre de se sentir ou de estar nesta condição e, com certeza já estivemos nela em algum ou em vários momentos. Mas, como aprendemos é relendo certas situações acontecidas de maneira mais apurada que fica fácil então entender porque algumas dúvidas nos tiram desta condição de certas facilidades e nos colocam em estados mais permanentes de vigília. Funcionaria como se desmontássemos aquela estrutura já consolidada para movimentá-la novamente ou então provocar certas fissuras que evidentemente necessitariam de atenção no seu reparo. Claro que tudo dentro dos parâmetros determinados pelas condições de cada um e também dentro do seu grau de interesse se encontrar dentro desta vertente.
Mas, nada como seu exercício para ser incorporada simplesmente como um entre outros tantos elementos que, a priori, se fazem difíceis, mas que então, com o tempo, se tornariam fáceis novamente e ai necessitariam de outras e constantes incorporações porque, neste período, outras releituras foram feitas e conseqüentemente outras necessidades foram criadas para serem novamente complementadas.

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

rtp noticias portugal

O JOGO(45) AS PROBABILIDADES E AS POSSIBILIDADES

Estar em meio a certas possibilidades já nos dispõe a tornar analíticos certos conteúdos e assim, em estado de verificação, é que vamos tornando mais específicas algumas opções que, em outros tempos se encontravam em meras indefinições. Mas é evidente que nem sempre temos tempo suficiente para nos situar nestes leques onde praticamente ter uma escolha já se encontra evidentemente em alguma vantagem.
Estamos, praticamente, de uma forma ou de outra propensos a tornar o acaso uma maneira de nos surpreendermos, e, assim desta forma levar consigo disposições inéditas em relação a determinadas atitudes ou ser por ela surpreendidos de maneira agradável. Mas, nem sempre, tão agradáveis se tornam certas constatações porque algumas vezes confiamos mais em não ser surpreendidos e estabelecermos algumas possibilidades de nos tornar imunes a este tipo de coincidência. Seja, por não darmos o devido crédito naquele momento, seja porque algumas atitudes nem se tornam prementes de certas possibilidades.
Ser escolhido pelo acaso não está em nossas convicções estruturais, mas estão nestas coincidências que acabam dando sentido ou fabricando algum dentro daquele momento específico. Quanto mais nos resguardamos em possibilidades, menos estamos sujeitos as certas probabilidades que estão gravitando ao nosso redor. Mas, dentro deste espaço de ser ou não surpreendido que, de alguma maneira, deixamos vagas certas opções porque se tornaram menores ou porque nem foram realmente consideradas pela absoluta falta de tempo.
Tempo ou excesso de confiança não importa porque, desta forma, estamos inseridos nestas probabilidades de se tornar em fato aquilo que realmente deixamos de considerar naquele momento. Tentamos então nos resguardar diminuindo ao máximo estas surpresas e acreditando que, em conseqüência, diminuímos a sua incidência. Mas só que, se cercarmos as probabilidades sem investirmos em suas possibilidades estaremos somente mudando em múmero os acasos que porventura irão continuar acontecendo em menor escala e fazendo com que se torne evidente aqueles momentos que se tornaram assim porque foram reduzidos e não pela sua força impositiva.Outra decorrência que se faz pensando simplesmente em cercar somente as probabilidades esta no fato de estabelecermos alguma rotina porque,assim nos sentimos mais protegidos e,creditamos não estarmos sujeitos a certos casos que são aqueles que não estamos dispostos a sujeitar.Na verdade ninguém se inspira nesta relação matemática, mas estamos corriqueiramente fazendo seu uso, ora pendendo para o lado das possibilidades, ora investindo praticamente nas probabilidades existentes. Se formos analisar neste sentido poderemos incluir certas decisões que tomamos porque de certa forma são feitas considerando as probabilidades existentes em cima de possibilidades que foram criadas para este fim.Um pouco adiante e vamos encontrar esta mesma relação em outras formas onde o poder se exerce e se configura na sua maneira coerente de se conduzir.
Agora trabalhar considerando somente a vertente probabilística é contar com outros fatores que, se forem vistos com maior amplitude vão encaixar exatamente nestas construções que, no dia a dia, se traduzem em objetivos e outras tantas que se formam a partir de sua síntese decorrente.
Estas relações sempre existem e decorrem de suas possibilidades torná-las evidentes e de suas probabilidades transformá-las em fatos