sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

OUTRAS ESTÓRIAS

Tentar provocar imagens diferentes em situações adversas pode ser uma característica inerente a processos negociados de compreender pessoas diferentes em tempos desiguais. Não fica muito distante de encarná-los, porque passamos a acreditar naquela posição ou, se foi praticamente um ponto em que normalmente iniciou-se alguma perspectiva e nos fez saboreá-la pelo prazer. O que acabou ficando projetado o nosso desejo a partir daquele ponto.
Ninguém consegue absorver e diagnosticar a realidade sem tomar algumas tintas compulsórias que proceda alguma transformação, a partir do seu ponto de vista, ou daquele ponto imaginado e sustentado em prevalecê-lo. Às vezes conseguimos que aquele cenário seja realmente o cenário constatado em transpô-lo com a fidedignidade impactante ou por enredos adocicados em mante-lo dentro da nossa vontade em concebê-lo. Uni-los, entretanto, esta na arte de fazê-los enormes projeções ou separadas constatações que se distanciam pelo mesmo ponto em que tentou uni-las.
Na realidade e por ela, este encaixe parte justamente pelo ponto e permite que esta união proceda de maneira harmônica, ou entre os desníveis que acabaram aumentando na medida em que ficaram distantes e realmente incompatíveis mante-los. Entre a estória e o fato há certa similaridade porque um reconta o outro e – em sucessão – vão tornando-se relativos ou prevalentes, dependendo do que permeiam estarem nivelados naquilo em que se baseou o momento determinado. Separá-los, entretanto, requer muito mais habilidade porque estão condicionados a manterem em constante desnível de prevalência. Nada de novo, por enquanto.
O que fica igual como qualquer princípio, também permanece bastante diferentes na maneira de recriá-los. A forma, o santo graal de qualquer vontade em mante-las harmoniosamente comparadas e nem tão frias habilidades, permite nos ver pelo mesmo ponto em diferentes momentos e, não em diferentes pontos, em diferentes momentos. Só mesmo observando para concluir que, mantidas as bases, envolvem em compreendê-las a partir daí. Mas isto também parece estar relacionado a certos princípios.
O que pode se tornar diferentes são as maneiras de recontá-las e não de vive-las. Pessoas transformam-se quando disponíveis pelas alternativas favoráveis e levam junto todas as opções latentes, que acabam agravando e provocando uma diferença cada vez maior em percebê-la. Por simples alternativas empregam-se construções próprias de sua percepção e, diferentes das relações que se resolvem normalmente. Ou então tentam equiparar-se e tornam-se desniveladas pelos detalhes que empregaram absorve-las por fatores realmente importantes. Este desnível esta relacionado em se ver pelos fatos das atribuições, ou estão adicionadas àquele posicionamento em torná-los mais ou menos importantes, que mereçam empenhos relevantes ou desníveis flagrantes relacionados ao tipo de percepção, e não a sua real correspondência.
Muito mais do que vivenciá-los, a forma em que esta organização procede-se elevando e comparando - da mesma forma - graus diferentes de necessidades ou projeções condicionadas a seu desejo, e não das reais preocupações do contexto. O que fica – a partir daí – em flagrante descompasso é quando passamos a negá-la como um item inexistente ou porque se tornou irrelevante fazê-lo de forma tão agravada, aquilo que evidentemente deixou de tornar prevalente por algum motivo. Necessidades não mudam e é aquilo que mais próximos da realidade estamos condicionados. Quanto às diferentes percepções e relativizações ficam realmente dependendo da maneira que nos posicionamos em percebê-la e – a partir daí – provocar aquela união ou – novamente – criar um desnível maior e, portanto, de menor percepção.

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

O JOGO(64) A PERSONALIDADE E SUAS IDENTIDADES

Há sempre um componente a menos em qualquer desejo de impor sua identidade e um componente a mais em qualquer viés de compreendê-la. No entanto há um espaço entre a sua integração textual e sua informação contextual que partem para desafiá-los dentro de perspectivas e afirmações que invistam em torná-las parte ou, pelo menos, um detalhe estendido de sua pessoa.
Entre impor ou deixá-la fluir existe uma resposta suspensa que não se resolve enquanto uma pergunta não for formulada em sua questão. Existe também uma pergunta sempre respondida quando nossa identidade se faz dentro de sua extensão e promove os seus acertos, além de estabelecê-los. O que parece evidente transforma-se em itens esquecidos e voltam a prevalecer pelo sabor de ser protagonista, ou pelo desejo de exercer o papel destinado a tocá-la sempre que necessário.
Por mais que exista este desejo de fazê-las parte integrante de qualquer exercício diário existem – em contrapartida – os limites que fazem pequenos contentores ou grandes recipientes em torná-las parte integrante, de qualquer forma devidamente absorvida e contextualizada. São justamente aqueles retornos percebidos e perceptíveis, traduzidos por inteiro ou em partes conscientemente projetadas, além de intencionalmente rejeitadas por evidencias – novamente - por projeções instaladas para limitá-las ou satisfazê-las plenamente. Independentes, portanto de achar que nossas identidades são exercidas com a plenitude em fazê-las itens exclusivos quando – na verdade – são modeladas por nossa tentativa de mante-las condicionadas a este protótipo definido exclusivamente dentro de seus reflexos.
Adiante um pouco dos condicionadores da imagem, existem os condicionadores da identidade que, em muitos casos, encontram-se em relativas equiparações e podem se ater a constituir assemelhadas percepções.
Mas, pensando um pouco mais, podemos perceber que o que torna a nossa imagem tridimensional está nos contrastes exercidos por nossa identidade que, em contrapartida se torna um componente mais próximo da nossa personalidade. Como a nossa personalidade é a nossa forma genuína de identificação, esta relação - quando estendida – comporta em torná-la viável e se transforma em marcas comprovadamente aceitáveis. Neste ponto é que nossa identidade prevalece e se torna o aprimoramento daquilo que marcou através de nossa personalidade.
Como identidades provocam e se tornam itens acrescentados de qualquer personalidade não fica difícil imaginar o porquê de termos que valida-la toda vez que desejamos ver compreendida em sua extensão. Se não, ou se faz em efeito sanfona ou entende-se prontamente a tonalidade daquele gesto.
Por mais que outras construções se façam percebidas em sobreposição, ficam-se registradas dentro de qualquer tipo de associação, que parte em torná-la compreendida desta forma. Compensar nossas atitudes com outras que torne reguláveis nossas comparações, acabam fazendo-se justamente destinadas às percepções relacionadas a nossa imagem. Quando relacionadas a nossa identidade se tornam as nossas marcas pretendidas em sua função e não o contrário.
Estas diferenças inexistem enquanto não colocamos em teste a nossa vontade e, dentro desta vontade, nos vermos em nossas próprias identificações. Fora deste conflito é comum estarem associadas a nossa imagem e dentro das formas de percebê-las. Acabam agrupando em função de mantermos integradas dentro de níveis mais rarefeitos a nossa posição, e tentar ajustá-la dentro dos excessos cometidos, ou das faltas encenadas em mantermos possíveis e compreendidos. Aquele mito de tentar compreender tudo pela forma mais madura possível encontra-se em flagrante descompasso com a nossa identidade. Uma vez externada encontra-se normalmente os acessos considerados e as oposições empenhadas em fazê-las surpreendentemente inéditas ou lamentavelmente recorrentes as nossas manifestações. O contrário desta ótica seria aquela de tentarmos prevalecer normalmente entre relações de causa e efeito e dentro disto inexistentes procedimentos de identidade.

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

OUTRAS ESTÓRIAS

Arte ou qualquer manifestação assemelhada pode ser compreendida ou valorizada dentro de perspectivas que apontem suas semelhanças, ou seus alcances previsíveis, entre aquilo que normalmente desviamos de nós mesmos a sua maneira de compreender. Quando dispomos a enxergá-la entre a sua e, muitas vezes, distantes composições, empreendemos as mesmas atribuições de qualquer disposição em entendê-la e passamos a estabelecer certo diálogo neste intercurso. Quanto mais distantes, mais nos deslocamos em sua direção e, de alguma maneira, passamos a tornar qualquer parte cabível dentro do nosso modo de compreendê-la. Isto quando nos desperta atenção e nos atraia , alem de suscitar algum interesse em decodificá-la por algum motivo.
De outro modo, quando se apresenta de maneira mais acessível, pode estar entre aquilo que imediatamente absorvemos e concluímos, e aquilo que podemos até consumir e superar com a facilidade conseqüente a nossa percepção momentânea. Muitas vezes até por conhecer outras semelhantes, que englobamos num só raciocínio os elementos que se apresentam e deixá-los, em expectativa, para situarmos as suas semelhanças e as possíveis diferenças. Ou então optar por tornar aquilo dentro de cada possível satisfação e nivelados interesses.
Seria semelhante a quando estivermos dispostos a compreender qualquer atitude e, por mais que ela se torne difícil de decodificar, mais desperte interesse em nos tornar traduzíveis. Só assim estaremos operando dentro de movimentos ascendentes e, praticamente compatíveis de qualquer obsessão saudável, além de permear em seus avanços decorrentes. O contrário seria aquela atitude que nos foi apresentada e já proferida pela forma - em possíveis associações - alem de raciocínios que nos façam prontamente tomá-los em uma conclusão superada e, muitas vezes, em descartadas opções. Normalmente seria assim se fossemos compreender qualquer coisa por aparentes dicotomias e até por despertar nossos instintos procede-las de forma semelhante.
Quando então, cansamos de decodificar aquela atitude praticamente indecifrável a nossa recorrente tentativa, passamos a rejeitá-la como uma dificuldade sem fundamento e, a empregar os nossos adjetivos permeados. Aquela arte ou aquela atitude poderia ser assim mesmo, sem os seus fundamentos necessários, e realizados somente com o intuito de não se tornar traduzível - por algum motivo - que alimente esta idéia e faça rejeitada enquanto prevalecer o nosso interesse. Ou então quando deixada de nos motivar - por algum motivo ou outro - se torne fácil e de tradução muitas vezes incompatível com aquele tempo destinado a torná-la assim decifrável.
Quando – ao contrário – nos faz prontamente discerníveis e, a partir daí, criam ou avançam o nosso interesse em compartilhá-la como uma apropriação inconsciente e, muitas vezes, pelo raciocínio evolutivo que se consagrou marcá-la a partir daí. Podem manter a sua propriedade sem que seja preciso empenhar e rejeitar o empenho dentro de possíveis escalas de valor.
Quando passam a não depender mais de nosso interesse, e sim da nossa lógica marcá-las em seu grau aparentemente evolutivo fazem-se evidentes diálogos a partir dai. Poderiam também ser encaradas de uma maneira superada e disposta a se renovar, contra a sua dificuldade crescente em ser realmente absorvida daquela maneira. Interesse então ou conclusões apressadas sem as devidas considerações. Ou desmotivadas por apresentarem aqueles elementos recorrentes em que pese as suas disposições..
De qualquer forma concluindo ou tentando decifrar, estaremos solicitando que novos elementos se façam em reconstruções diferentes e ,a partir daí, simplificá-los ou elaborarmos dentro daquilo que estabelecemos como nossos parâmetros.

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

BMW+M3+GT2+by+Jeff+Koons

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O JOGO (63) AS INTERVENÇÕES E AS INCURSÕES

Muitas vezes nem percebemos, ou então simplesmente ignoramos, que certas discordâncias avolumam e tornam-se prevalentes, quando estamos realmente fixos em um só comportamento – e não quando estamos focados em fazê-los viáveis empreendimentos.
Poucas concordâncias ainda nos fazem persistir, por mais que seus ecos façam-se fracos e se tornem rapidamente consumidos ou, simplesmente ignorados. Ou, nem percebemos que certos sinais avançam fazendo notar-se pelas mudanças ou, pelo menos, por readaptações convincentes.
Se estamos conseguindo algum resultado, evitamos modifica-lo, por achar que combinam-se facilidade e persistência ou se fazem assemelhados os focos e suas fixações. Persistimos em mante-los ou então em readaptá-los por um mesmo prisma, ou até forçá-los a compreender por este destino. O resultado passa então a se tornar a modificação sofrida por entender fixamente o mesmo procedimento em situações diferentes. Algo praticamente tende a mudar porque modificaram os contextos. Mas a estrutura continua rígida e confortavelmente instalada
Geralmente, combinações ligadas ao senso comum, impedem que mudanças sejam operadas porque acabam comprimindo a extensão, em detrimento a reprodução comum que destinam estabelece-los por esta expectativa. Outras vezes, estamos impedidos de enxergá-la pelo simples fato de comportar fixas concordâncias e, indiscutíveis acenos em sua sustentação. Tudo pode impedir que opere alguma nova disposição, quando ainda prevalente a nossa idéia fixa em mante-la.
Podemos até perceber que diminuem quantitativamente o seu alcance, mas, entre problematizá-la por uma mudança ou readaptarmos a ela, neste caso, opta-se pela segunda em função mais de sua praticidade e em prejuízo a sua extensão. Aquela facilidade pelo que se fez prevalente exerce sempre um fascínio imediato, em função da rapidez de sua resposta, e em detrimento de verificar com mais parcimônia as suas causas. Ficam-se recorrentes, mas podem reacender os seus propósitos, com arranjos consumidos cada vez mais em especificá-los.
Há, a partir daí, uma tendência em maximizar cada vez mais os resultados e até compreendê-los fixamente a partir daí. Tudo parece ganhar dimensões exageradas porque passaram a substituir outras que não foram destinadas às percepções necessárias. Neste caso não substituem, apenas criam a sensação de estar representando aquilo que não ou de fato fez-se pela representação.
A lógica de cada compreensão vai de encontro as suas normas de fixação. Uma cria a outra e por ai disputam em situações onde a oscilação esta ancorada por seus pontos fixos. Por este ângulo que podemos compreender porque, ora nos organizamos pelo resultado, ou passamos a fazerem novamente verificados através dele. Ficam diferentes da maneira quando tornamos focados em construírem prevalências - porque passamos a sintonizar nas suas formações – para se tornarem em verdadeiros componentes de qualquer idéia, e não em pontos fixos de uma mesma estrutura.
A idéia de rigidez parte logicamente em não percebe-la ou - se percebida - que se faça novamente inserida no espaço possível, que consiga aglomerar a sua quantidade de concordâncias e satisfaze-lo ou, satisfaze-lo pelo número de situações favoráveis. Depende do grau em que se instalou e do tipo em que necessite mante-la ou reformula-la. Confundir ou impor que favorabilidades instalem em renitentes e resistentes estruturas geralmente vão depender cada vez mais que impactos resolvam o que poderiam solucionar em simples mudanças perceptíveis.

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

OUTRAS ESTÓRIAS

Relativizar ou viver em estado relativo existe quando condicionamos uma atitude à outra ou projetamos, dentro do momento, um resultado que propicie combinar transitoriamente os seus elementos. Na realidade, isto pode acontecer porque - como estamos propícios a definições – existe, em contrapartida, esta visão transitória de encarar o tempo de maneira menos demarcada e que, nem por isto, se torna em pequenas constatações. Às vezes, vivemos isto sem perceber que estamos somando o tempo, de uma forma diferente àquela projetada em condições onde ele é estabelecido de uma só vez.
Fato é que ,demarcados alguns, outros são vividos de maneira relativa e considerados - dentro do grau de atribuições de cada um - em maneiras mais ¨light¨ de encará-lo. Visto assim, podemos pensar que o aspecto relativizado, está mais ligado a quantidade de decisões - que são vistas dentro dos argumentos definitivos - em contrapartida a outros que ficaram mais leves em sua comparação. Nada de achar que isto pertence a qualquer forma burocrática de pensamento, mas, existe sim, uma relação que é medida em função de quantidades e de qualidades de atitudes e, por isto, designadas dentro daquelas escalas de valor, que comumente tratamos pelos seus aspectos relativos - o que normalmente poderia ser encarado na sua forma definitiva.
Simplesmente, atribuímos um maior valor às formas definitivas, mas encontramos mais prazer em relativas propostas de nos fazer condicionados somente ao momento em que determinamos a sua aplicação. Prazer que pode se repetir em pequenos pedaços e se tornar até prevalente em função daquilo já determinado e estabelecido. Não que aceitamos ou percebemos isto com facilidade porque, como estamos relativizando, a impressão é que estamos recomeçando aquilo que vai destinar a nossa satisfação um resultado proporcional ao tempo destinado. Então, somados proporcionalmente, podemos determinar a esta relatividade um caráter até mais específico que qualquer finalidade que possa entrar em sua comparação.
Mas, como não estamos percebendo a sua finalidade, vamos estabelecendo valores menores até pelo seu caráter transitório ou deixando livres estas combinações, sempre comparando-as àqueles determinantes ao qual nos alinhamos, para poder relativizar aquelas outras formas .Podemos relativizar muito em função disto e designar mais valores a estas formas alternadas de se perceber. Tudo pode ser medido como prevalente ,pelo prazer em sua execução ou, pelo caráter de torná-los medidos por valores condicionados a sua social representação. Vale a forma em torná-los leves ou designá-los o peso necessário de qualquer procedimento avaliativo.
Perceber também se faz, quando determinamos aquilo que nos valoriza, e passamos a viver as relativizações como complementos entrecortados e não continuadas maneiras de tornar programáveis os seus exercícios. Diferentes portando de encarar as atitudes contrárias as suas, com uma relatividade aparente, e flagrantemente diferentes daquilo que se convencionou a torná-la assim, desta forma. Ou seja, diferentes das suas, se tornam relativas ou condicionadas a avaliações e, muitas vezes, em virtude de comparações existentes. Iguais, se tornam valorizadas e definitivamente elevadas pela igualdade e leveza compatíveis.
Poderíamos achar, portanto que, entre o prazer da execução e a obrigatoriedade dos fatos, tentemos normalmente a inclinar ao primeiro, mas destinar as escalas de valor ao segundo e, por isto, deixar certas opções relativas dentro da nossa percepção, e destinar as nossas atitudes geralmente àquilo que nossas constatações façam ou tornem avaliadas. Em resumo, tentemos a titular pelos definitivos, mas preferir e, por isto, empregar a maior parte do nosso tempo, nas suas incursões relativas.

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

O JOGO(62) O MEDO E SUAS INDECISÕES


O que faz a indecisão mover-se como uma antítese de qualquer efeito conclusivo, esta justamente dentro do tempo concedido em tomá-la por uma forma avaliativa, ou produzir o efeito que suas hesitações consagram em tomá-la uma maneira negativa.
Sempre produzidas dentro de alguma consideração mais segura, evita-se torná-la em resultados de alguma insegurança, ou problematizá-la pela ansiedade de seus resultados. Fórmulas inexistem, o que reforça a idéia de tratá-la como um ingrediente constante dentro do medo de decidir, como também do cuidado em refletir.
Inseguranças são instrumentos perigosos em mãos descuidadas, assim como indecisões podem refleti-la como aspecto comparativo. Realmente falando, existem dentro do ¨time¨seguro que comportam levá-las a termo como um acessório conveniente ou procedimento equivalente. Ao contrário, quando reservam longas maneiras em espaços muito relevantes, acabam tornando-se – como tudo – em definições mais específicas e em resultados oscilantes.
Deixam de parecerem acessórios para se fazerem em patológicas avaliações e – muitas vezes – designadas como aspectos preponderantes em que pese às outras considerações. São mais leves que qualquer tipo de insegurança porque formulam-se por numerosas indagações e não por medo de conclusões. Aliás, medo também anula nossos sentidos, provocando resultados inesperados e, muitas vezes, tornando precavido ou ansioso o instinto de preservação.
Mas, em que pese estes assemelhados, a indecisão força a compreendê-la pelo lado das possibilidades do que na sua forma simplesmente hesitativa. São atitudes que fazem abertos seus princípios para fazê-los em considerações detalhadas e em ilustradas avaliações. Hesitações combinadas as indecisões acabam tornando-as questionáveis e revelando outros propósitos muitas vezes independentes daquela situação.
O que faz a indecisão pejorativa e sem os contornos muitas vezes propícios àquele comportamento provisório, esta em fazê-los adiar simplesmente decisões que possam favorecer de alguma forma o outro ou, em seu uso desmedido e intencional, visando justamente um resultado baseado nas prerrogativas existentes, e não nas conclusões adiantes. Usadas como sinônimos de prorrogações indevidamente ressuscitadas por algum motivo pessoal ou, visando justamente promover um processo continuado e baseado em qualquer sistema de autoridade. Ou, simplesmente como um instrumento controlador. Aliás, quase todas a formas acessórias podem ser usadas com esta finalidade. O medo também. As inseguranças idem.
O tempo regula esta avaliação comportando-as ou fazendo destinadas em designações que vão escalá-las dentro de simples indecisões ou em continuadas hesitações. Ou, em inseguranças ativamente despertadas e, por isto, concluídas dentro da espera e do tempo proporcionado em qualquer tipo avaliativo.
O que torna a indecisão uma forma avaliativa e simplesmente levada em consideração como um instrumento auxiliar e devidamente paramentado, esta justamente em te-la dentro de possibilidades e não de suas finalidades. É uma diferença que vai ser recorrente, mas continua valendo para qualquer procedimento que não vise o tempo como regulador e designante das diferenças atributivas. É uma forma de fazer despertar a diferença e não valer em sua definição.
Pode ocorrer de inseguranças serem vistas como simples indecisões ou, de qualquer medo aparente se transforme em simples receio de destinar definitivamente, os seus movimentos conciliatórios. Na realidade parâmetros servem somente para determinar os graus que evoluem até parecerem-se formas constituídas, e não para demarcar territórios em controles efetivos e rigorosas limitações.
Quando tornamos inseridos em sua forma definitiva já foram levadas as devidas considerações ou esgotados os procedimentos determinados. Deveria, pela lógica, ser assim, mas – contrário – o tempo refaz estas possibilidades em precoces finalidades e convidam a estarem sempre alinhados o não estar decidido pelas indecisões, mas de estarem determinados a tornar em realidade a mais imediata impressão, e a atribuir certos agravantes em qualquer atitude que não esteja determinada em sua funcionalidade.