quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

O JOGO(62) O MEDO E SUAS INDECISÕES


O que faz a indecisão mover-se como uma antítese de qualquer efeito conclusivo, esta justamente dentro do tempo concedido em tomá-la por uma forma avaliativa, ou produzir o efeito que suas hesitações consagram em tomá-la uma maneira negativa.
Sempre produzidas dentro de alguma consideração mais segura, evita-se torná-la em resultados de alguma insegurança, ou problematizá-la pela ansiedade de seus resultados. Fórmulas inexistem, o que reforça a idéia de tratá-la como um ingrediente constante dentro do medo de decidir, como também do cuidado em refletir.
Inseguranças são instrumentos perigosos em mãos descuidadas, assim como indecisões podem refleti-la como aspecto comparativo. Realmente falando, existem dentro do ¨time¨seguro que comportam levá-las a termo como um acessório conveniente ou procedimento equivalente. Ao contrário, quando reservam longas maneiras em espaços muito relevantes, acabam tornando-se – como tudo – em definições mais específicas e em resultados oscilantes.
Deixam de parecerem acessórios para se fazerem em patológicas avaliações e – muitas vezes – designadas como aspectos preponderantes em que pese às outras considerações. São mais leves que qualquer tipo de insegurança porque formulam-se por numerosas indagações e não por medo de conclusões. Aliás, medo também anula nossos sentidos, provocando resultados inesperados e, muitas vezes, tornando precavido ou ansioso o instinto de preservação.
Mas, em que pese estes assemelhados, a indecisão força a compreendê-la pelo lado das possibilidades do que na sua forma simplesmente hesitativa. São atitudes que fazem abertos seus princípios para fazê-los em considerações detalhadas e em ilustradas avaliações. Hesitações combinadas as indecisões acabam tornando-as questionáveis e revelando outros propósitos muitas vezes independentes daquela situação.
O que faz a indecisão pejorativa e sem os contornos muitas vezes propícios àquele comportamento provisório, esta em fazê-los adiar simplesmente decisões que possam favorecer de alguma forma o outro ou, em seu uso desmedido e intencional, visando justamente um resultado baseado nas prerrogativas existentes, e não nas conclusões adiantes. Usadas como sinônimos de prorrogações indevidamente ressuscitadas por algum motivo pessoal ou, visando justamente promover um processo continuado e baseado em qualquer sistema de autoridade. Ou, simplesmente como um instrumento controlador. Aliás, quase todas a formas acessórias podem ser usadas com esta finalidade. O medo também. As inseguranças idem.
O tempo regula esta avaliação comportando-as ou fazendo destinadas em designações que vão escalá-las dentro de simples indecisões ou em continuadas hesitações. Ou, em inseguranças ativamente despertadas e, por isto, concluídas dentro da espera e do tempo proporcionado em qualquer tipo avaliativo.
O que torna a indecisão uma forma avaliativa e simplesmente levada em consideração como um instrumento auxiliar e devidamente paramentado, esta justamente em te-la dentro de possibilidades e não de suas finalidades. É uma diferença que vai ser recorrente, mas continua valendo para qualquer procedimento que não vise o tempo como regulador e designante das diferenças atributivas. É uma forma de fazer despertar a diferença e não valer em sua definição.
Pode ocorrer de inseguranças serem vistas como simples indecisões ou, de qualquer medo aparente se transforme em simples receio de destinar definitivamente, os seus movimentos conciliatórios. Na realidade parâmetros servem somente para determinar os graus que evoluem até parecerem-se formas constituídas, e não para demarcar territórios em controles efetivos e rigorosas limitações.
Quando tornamos inseridos em sua forma definitiva já foram levadas as devidas considerações ou esgotados os procedimentos determinados. Deveria, pela lógica, ser assim, mas – contrário – o tempo refaz estas possibilidades em precoces finalidades e convidam a estarem sempre alinhados o não estar decidido pelas indecisões, mas de estarem determinados a tornar em realidade a mais imediata impressão, e a atribuir certos agravantes em qualquer atitude que não esteja determinada em sua funcionalidade.

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