sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

OUTRAS ESTÓRIAS

Arte ou qualquer manifestação assemelhada pode ser compreendida ou valorizada dentro de perspectivas que apontem suas semelhanças, ou seus alcances previsíveis, entre aquilo que normalmente desviamos de nós mesmos a sua maneira de compreender. Quando dispomos a enxergá-la entre a sua e, muitas vezes, distantes composições, empreendemos as mesmas atribuições de qualquer disposição em entendê-la e passamos a estabelecer certo diálogo neste intercurso. Quanto mais distantes, mais nos deslocamos em sua direção e, de alguma maneira, passamos a tornar qualquer parte cabível dentro do nosso modo de compreendê-la. Isto quando nos desperta atenção e nos atraia , alem de suscitar algum interesse em decodificá-la por algum motivo.
De outro modo, quando se apresenta de maneira mais acessível, pode estar entre aquilo que imediatamente absorvemos e concluímos, e aquilo que podemos até consumir e superar com a facilidade conseqüente a nossa percepção momentânea. Muitas vezes até por conhecer outras semelhantes, que englobamos num só raciocínio os elementos que se apresentam e deixá-los, em expectativa, para situarmos as suas semelhanças e as possíveis diferenças. Ou então optar por tornar aquilo dentro de cada possível satisfação e nivelados interesses.
Seria semelhante a quando estivermos dispostos a compreender qualquer atitude e, por mais que ela se torne difícil de decodificar, mais desperte interesse em nos tornar traduzíveis. Só assim estaremos operando dentro de movimentos ascendentes e, praticamente compatíveis de qualquer obsessão saudável, além de permear em seus avanços decorrentes. O contrário seria aquela atitude que nos foi apresentada e já proferida pela forma - em possíveis associações - alem de raciocínios que nos façam prontamente tomá-los em uma conclusão superada e, muitas vezes, em descartadas opções. Normalmente seria assim se fossemos compreender qualquer coisa por aparentes dicotomias e até por despertar nossos instintos procede-las de forma semelhante.
Quando então, cansamos de decodificar aquela atitude praticamente indecifrável a nossa recorrente tentativa, passamos a rejeitá-la como uma dificuldade sem fundamento e, a empregar os nossos adjetivos permeados. Aquela arte ou aquela atitude poderia ser assim mesmo, sem os seus fundamentos necessários, e realizados somente com o intuito de não se tornar traduzível - por algum motivo - que alimente esta idéia e faça rejeitada enquanto prevalecer o nosso interesse. Ou então quando deixada de nos motivar - por algum motivo ou outro - se torne fácil e de tradução muitas vezes incompatível com aquele tempo destinado a torná-la assim decifrável.
Quando – ao contrário – nos faz prontamente discerníveis e, a partir daí, criam ou avançam o nosso interesse em compartilhá-la como uma apropriação inconsciente e, muitas vezes, pelo raciocínio evolutivo que se consagrou marcá-la a partir daí. Podem manter a sua propriedade sem que seja preciso empenhar e rejeitar o empenho dentro de possíveis escalas de valor.
Quando passam a não depender mais de nosso interesse, e sim da nossa lógica marcá-las em seu grau aparentemente evolutivo fazem-se evidentes diálogos a partir dai. Poderiam também ser encaradas de uma maneira superada e disposta a se renovar, contra a sua dificuldade crescente em ser realmente absorvida daquela maneira. Interesse então ou conclusões apressadas sem as devidas considerações. Ou desmotivadas por apresentarem aqueles elementos recorrentes em que pese as suas disposições..
De qualquer forma concluindo ou tentando decifrar, estaremos solicitando que novos elementos se façam em reconstruções diferentes e ,a partir daí, simplificá-los ou elaborarmos dentro daquilo que estabelecemos como nossos parâmetros.

Nenhum comentário:

Postar um comentário