sexta-feira, 1 de abril de 2011

OUTRAS ESTÓRIAS E SUAS PREVISÕES


Quando se pressupõe que qualquer atitude esteja condicionada a determinada previsão supõe-se que determinadas situações aconteçam de acordo e outras discordem, daquilo que estimulou o tipo de argumentação. Portanto, nada de novo, que não se faça num assunto recorrente ou uma alternativa pré-contextualizada, daquilo que normalmente nos sentimos atraídos em criar previsões que tornem amortecidos certos impactos ou possíveis aliterações, que possam subverter aquele nosso desejo de ver comportamentada aquela situação.

Pode-se pensar que cumpram certas determinações ou existam previsões que ordenem adaptar-se e converterem aquela nossa maneira de tornar previsível ou até descartada resolução final. Ou se façam certos caminhos que certamente irão promover resultados pré-determinados que, minimamente, podem parecer que certos controles estão adequados e outros se encontram fora daquele tipo de previsão. Previsibilidade como sinônimo de qualquer alternativa que busque se tornar original ou padecer dos mesmos percursos conjugados entre erros e acertos e que, fazem probabilísticos da mesma forma que outros procedimentos desconhecidos. Princípios ou seus resultados podem criar a nossa noção provável, porque nos atrai anteceder que certos destinos se cumpram, para prover nossos exercícios dos combustíveis necessários e intervenções pontuadas, além de concepções testadas a prová-lo ou negá-lo dentro desta mesma perspectiva. Racionalizar faz de tudo uma aposta reduzida de nossos controles permitidos.

Pode-se tudo, mas não se faz nada que não esteja previsível ou além do previsível existirem certas permissões que mostrem-se satisfeitos àquilo que possuiu prever-se. Até a nossa forma de conceber certas previsões acabam condicionadas ao tipo de probabilidade exigível, em torná-la passível de resultados satisfatórios. Tornam-se previsíveis pelo grau de previsibilidade empregado e menos previsível que outras formas mais ambicionadas de empregarem seus estados seguros, ou suas audácias prometidas dentro do que se tornou previsível, daquilo que evidentemente necessita prever-se a partir daí. Tudo caminha para assentamentos consumidos por aquele tipo prometido de concepção e absorvido dentro das instancias que o tornam dentro daquilo que estava previsível.

Desaparece ai a probabilidade porque, como tudo que esta de acordo, já contrai para si os erros e possíveis acertos que – em outras paragens – era considerada como um fato passível de tornar-se e não uma probabilidade em tornar absorvido ou não. Diferenças que desaparecem normalmente quando transformamos, e na maneira em que tornamos viabilizado, daquilo que estava previsto como uma proposta. Não se trata de qualquer planejamento, mas de nosso desejo natural de proceder em concluir de forma antevista, qualquer situação que exija isto para determiná-la de forma mais instantânea, e levando em consideração o fator imprevisível - que se tornam as alternativas não consideradas durante,ou antes, de fazê-lo projetado. Porque só assim se torna uma previsão e não um planejamento, configurado dentro das audácias consumidas no presente, em prospecções que possam torná-la ingênua e realmente deficitária ao resultado obtido.

Previsão é um estado de risco e não uma forma previsível de concluir. Previsível não está condicionado à previsão, mas ao resultado planejado dentro do percurso estimado. Isto pode até sugerir que riscos são previsões audaciosas ou planejamentos descuidados de pertencerem a maior, menor ou nula participação probabilística. Planejamentos não comportam estados probabilísticos, apenas absorvem aquilo que estava previsível. O previsível desenvolve a audácia desmedida ou o estado de letargia – depende daquilo que se planejou ou da forma que o presente momento estabeleceu como satisfatório ou tornou insatisfeitas previsões.

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