sexta-feira, 29 de abril de 2011

OUTRAS FORMAS CONSCIENTES E INCONSCIENTES



Tentar criar negativas para situações ditas resolvidas podem gerar seus próprios recursos ou inventar-se em outras situações menos primitivas de prove-lo. Associam-se melhor quando revistos, porque enxerga-se o lugar antes ocupado por seus respectivos significados. Primitivos se fazem - não em suas traduções literais ou em criar fonemas infantis correspondentes às formações da linguagem, porque assim estamos retornando a um mesmo propósito e criando a mesma relação de distanciamento. O primitivo torna-se então o radical, mas radicais se tornam motivos de readaptações, porque assim promovem revisitações às condições anteriores, e se tornam itens diferenciados em relação a pensar sempre num mesmo ponto específico.
Pontos específicos não foram destinados a manterem em seus respectivos lugares, porque assim se tornam itens superáveis e, com certeza, esquecidos na mesma proporção em que se transforma em um significante puro e simples. Por outro lado, conservando a formação de qualquer tipo de referencia em uma proposta ritual, estamos destinando possíveis readaptações conferíveis, a tornar assim seus próprios revestimentos e não suas sínteses produtivas. Criam-se sucessivas camadas sobre um mesmo tipo específico e não se formam muito diferentes daquele modo natural, que é a sua assimilação proporcionada pelo tempo. Sínteses transformam seus significados e acompanham melhor proceder por outras vias, que não sejam simplesmente reinícios, mas reformas proporcionadas por distanciar a linguagem e os procedimentos infantilizados de seus respectivos radicais.
Distancias proporcionadas pela hesitação associativa, até o temor contínuo de agregar transformações proporcionadas por interferir de maneira descontinuada, conservando sempre o aspecto real à sua forma literal de proceder. Literal pode ser o aspecto real como pode-se tornar necessidades relativas de se associar a qualquer tipo de fato, por achar que são evidencias comprovadas de sua tradução. Ás vezes o que se vê realmente esta condicionado a entendimentos tão primitivos quanto outros – somente porque estão configurados literalmente. Este tipo de relação contínua limita a linguagem a se tornar associada a propósitos reais e não por suas alternativas que – antes de se fazerem comprovadas – são motivos de reações satisfatórias e possivelmente de outras relações que não aquelas provenientes de um mesmo significado. Literal por literal são as formas comuns de insatisfação contínua e de revisitações intermitentes àquela maneira infantil de recorrer. O infantil também se transforma, mas não deixa de ser uma relação comparada a seu tipo. Infantil como qualquer situação que torne primitivo pensá-la ou torne o motivo de promovê-la a outras e possíveis relações.
Claro que não existe um procedimento padrão neste tipo ou naquela forma de compreender estados primitivos. O que existe são motivos que os torne aparente evidenciá-los em continuidade desconfiada pelo acesso recorrente. Isto cria uma estrutura inconscientemente projetada e constantemente recorrível, porque absorve pelos resultados literais e não pelo tipo construído. Formas que se diferenciam quando promovemos a linguagem a acessos antes tidos como redutos silenciosos ou comprovações destinadas aos propósitos individuais. Regula a forma literal de compreendê-la e tira do lugar uma provável comparação, que se tornou uma referencia por não conjugar de maneira coerente o seu tipo associativo.
Assim, o que antes era tido dentro do limite provável, torna-se possibilitado por ajustes promovidos por sínteses descoladas de seu referente básico e diante de mante-lo na mesma direção projetada, apenas ajustando possíveis intenções aos contextos coerentes e não ao tipo apresentado pela realidade proveniente de sua aparelhagem literal.

Nenhum comentário:

Postar um comentário