sexta-feira, 8 de abril de 2011

OUTROS MOVIMENTOS EM SUAS ESTÓRIAS


Qualquer ilusão ótica pode ser uma idéia que existiu por algum momento e que continua existindo a cada crédito de movimento inserido em escalas francamente repetidas ou posicionamentos milimetricamente destinados a produzir determinado efeito. Sempre um movimento que independe de acessórios muito afinados para produzir outros sentidos, que não aquele expressado exatamente por recomeçar sempre do mesmo ponto e, tornar finalizado naquele mesmo início que se produziu.

Tanto assim que – muitas vezes – não compactuam com seu deslocamento, apenas eternizam detalhes precisos em repetições obcecadas em produzir-se em alguma diferença, pelo empenho exato em tornar assim um modelo de precisão. Princípios que buscam deixar que esta ilusão interfira somente quando acessadas dentro de oportunos sentidos ou projeções que afinem nossa visão ao motivo destinado a interferi-la.

Expectativas também se tornam ilusões bastante recorrentes, porque projetam nossos sentidos em criá-las. Repetir emprega os mesmos sentidos, para produzir certas intenções inconscientes, que abarcam existir da mesma maneira provocada pela sua ilusão. Comparativamente diferentes, não se destinam a tornar semelhantes pelo seu aspecto formal, apenas quando movimentam expressando o seu deslocamento através de outro ponto, e que faça percorrer por um caminho, além de levar junto as bases necessárias para promovê-la. Tanto podem ser formatadas por seus destinos como podem diminuí-las por sua projeção.

Dia a dia inventam-se tantas expectativas, como repetem exercê-las, já pressupondo que vá atender aos contextos diferentes porque, semanticamente, não podem removê-la de sua definição pronta. Outras constatações precisam existir para que – tanto a ilusão ótica – quanto a expectativa possam sugerir ajustes destinados àquela posição entre o ver e o se ver, porque – precisamente – existindo através da nossa imagem, vai existir dentro daquilo que a imagem produz. E que esta praticamente em qualquer tipo de projeção que exerça, além das nossas compensações que podem alimentá-las proporcionalmente entre a imagem desejada e a forma projetada em empreendê-la.

Certamente que, nem toda ilusão ótica vai promover esta mesma sensação, porque ai produz também determiná-la como um destino e não uma opção em movimento. Nem toda expectativa também produz o seu destino porque – claramente – levam junto os instantes resolvidos e os não resolvidos, além de determinar a distancia real entre aquilo que se projeta e o destino desta projeção. Grandes movimentos ou pequenos ajustes – depende.

Entendendo assim o que se torna repetível, mas, diferentemente condicionado porque, expectativas existem tantas e produzem efeitos tão diferenciados que só podem mesmo se tornar uma forma abstrata de nos elevar e promover nossos devidos deslocamentos, além da nossa recusa natural em nos modificar para isto. Não modificando nossas intenções recomeçam sempre do mesmo ponto e, reiniciando, provocam aquilo que nos motiva a distanciá-las imediatamente e que, certamente se torna a nossa expectativa em promovê-la.

O que normalmente se torna modificado são o estado das coisas, porque turbinam melhor nossas expectativas a concluir por esta compensação e entende-la dentro da imagem que se projeta às posições que as sustentam. Nem tanto tão determinante, apenas acessórios que visam torná-los acessíveis e longe das abstrações – que são os elementos não palpáveis de qualquer tipo de argumentação.

Entender o movimento que se produz, também pode ser entendido dentro de qualquer tipo de processo que precise recorrer sempre a este conceito, para promover uma designação que se torna um acréscimo natural a nosso tipo de comportamento. Ilusões que se criam pela repetição, expectativas que se fazem criando a ilusão diferenciada de promover nossos ajustes naturais e, por isto, tão inconscientes e tão comuns.

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