quarta-feira, 6 de julho de 2011

O JOGO(90) A ENVERGADURA ASSOCIATIVA

Algo curioso pode parecer inusitado ou até mesmo intencional, quando comparados dois aspectos comportamentais que – postos a prova – revelam outros aspectos pouco ou muito notados dependendo, é claro, de onde movem as devidas considerações.
Ao hábito, um recurso destinado a compor certas bases, para que funcione num determinado padrão a outros hábitos que incorporem atitudes mais sofisticadas, por não criarem seus deslocamentos e – ao sabor – estarem satisfeitos com o recurso apresentado. Se não, em interferências modificadas em formá-lo interrompido. Mas, resistentes como são, consomem suas verdades como recurso de manutenção e não encontram respostas num deslocamento e sim na sua resistência em existir.
Agora na medida em que se cria a necessidade e sua falta, certamente um produto originalmente resultante faz do desejo, alternativa única de um tipo que se sabe, inventam-se tantas finalidades que multiplicaram em usos costumeiros, produzidos ao destino do consumo significado. Criou-se uma função na linguagem para determinar espectros que se adaptaram facilmente e produzem resultados conflitantes entre o nosso estímulo legítimo e aquilo determinado como proposta a um certo deslocamento.A função adaptada ao propósito modificador que pode sim estabelecer conexões diferentes, dependendo do estímulo produzido ou daquele proporcionado a criar falsas propostas de solidez, inventadas para tornarem produzidas sem o seu provável reflexo.
Fica fácil agora prever suas conexões do que, provavelmente, pode estimular seu deslocamento, daquilo que certamente iria constituir num tipo de atitude reflexa, que falseia seu produto por não se sustentar naquilo que determinou ao perigo de combinarem em conflitantes formas ou aos modos de sua semelhança. A não ser pela memória de que o hábito algum dia foi um desejo que se estabeleceu e se repetiu até consumir-se, tornando então um significante que não cria mais seus próprios conteúdos. Se criasse, provavelmente continuaria sendo um desejo e não um hábito. Como poderia ter sido uma proposta ao modo instituído que, independente de produzir um apelo satisfatório, foi criado à semelhança e, portanto, adquirido sem então destinar ao binômio necessidade e sua falta o estímulo original que, provavelmente, iria se tornar o mesmo hábito, mas promovido naquilo que não se tornaria uma resistência explícita. Ou seja, aquela antiga comparação provavelmente iria se tornar um alvo preferencial para promover suas funções determinadas
Mas, como interferências acontecem e também provocam resultados que se modificam no ambiente apropriado a absorvê-los, que então o desejo passou a ser determinado pelo tipo de hábito instituído fora de seu reduto provedor. Ou seja, viu-se ao avesso esta constituição e, por isto, o seu aspecto original tornou-se pirateado por atributos verbais, destinando a exercer funções adaptadas na linguagem, daquilo que era específico de uma necessidade. Criou-se a necessidade. Ela deixou de existir em seu estado original.
Poderíamos então formular um resultado falso, estimulado por reverter e colocar o hábito como premissa, modificando então o tipo de desejo, se o desejo não se tornou um hábito ou se ele não existiu lá nas bases mais propícias de integrá-lo.
Substituídos então ao tipo de necessidade poderiam ser, como também poderiam criá-lo pelos espelhos diversos, modificados por instituí-lo a graus diferentes de satisfação e, então, o desejo seria a função graduadora. Seria o seu aspecto estimulado e não próprio porque, se assim fosse, o hábito decorrente seria destinado ao prazer e não ao hábito simplesmente. Isto, em volume, modifica prontamente nossa percepção.
Como estamos naquilo que ditam os comportamentos, seria mais adequado então vincular o hábito aos modos herdados, porque também seriam reproduzidos pelo mesmo motivo. E também poderíamos destinar ao desejo o resultado desta herança. Poderia também, porque então estabeleceríamos uma cadeia significante ou então destinaríamos ao mesmo significante várias funções significadas. Isto se torna a relação do desejo no consumo e não naquilo que promove nosso tipo de desejo. E isto pode ser pirateado como podem também instituí-lo ao hábito. E não ao desejo. É diferente, portanto, subverter a relação de desejo porque, como conseqüência, não se torna um desejo, e sua relação acaba existindo como uma causa que destina ao estímulo os seus efeitos

Nenhum comentário:

Postar um comentário