Um conturbado cenário político
equaciona-se pela transitoriedade entre o governo interino e a presidente
afastada, contínuos sobre vazamentos e outros impedimentos arrefecidos pela
banalidade informativa na vertente predisposta dos delatores e suas intenções solucionáveis
para o agravamento da crise política; entre seqüências e conseqüências, o
esfacelamento direcional do varejo político e suas especificidades
automatizadas pela forte indução midiática nos critérios de flexibilidade que
evocam o irrelevante/drástico com a constancia sublimada de quem – nos impactos
– absorveu toda lógica do raciocínio a sazonalidade da transitoriedade conflituosa.
Para retrospectivas que – até pouco tempo – imprimia semelhantes e
espetaculosos informes ante destituições ministeriais, o costume de tal resíduo
político credita-se a reorganização no tempo e na lógica do antecessor (Dilma),
agora irrelevada de todos os erros permitidos para – em oposição – travar pelas
mesmas interpretações incredibilizadas do momento revisto, reinvestido
sobremaneira limitada pelas mesmas e, repetidas, informações conseqüentes; para
cenários possíveis e eleitoralmente ministráveis em perspectivas de 2016/2018 a
lógica deste tempo pretendido talvez não se encontre em consonância legal ao
que pretende Dilma sobre o retorno político e, sua arquitetura catártica sobre
a inconstância admitida do governo interino, talvez, ressignificando sobre o vácuo
político existencialmente submetido aos sucessivos vazamentos, freqüentemente atribuídos
a convicção presencial pelo desmemoriado exercício de quem vive o momento inconseqüentemente
irrefletido. Diferente, portanto do entendimento probabilístico que prevê no raciocínio
sobrevivente do PT um exercício diferente para conseqüentes armadilhas deslocadas
em sobrevivência estratégica, sendo que, o transito que agora investe sobre
dois governos similares promova, para Dilma o seu estrangulamento político dependendo
necessariamente do cumprimento assertivo da atual base parlamentar. Em hipótese
quase verossímil teremos; 1 – para o PT o impedimento de Dilma reascendeu e
direcionou a militância para tratamentos aguerridos de oposição, insuflando
ruidosamente a vertente reivindicativa, construída sobre o propalado “golpe” e
do “Fora Temer” a reinterpretação estrutural há muito simulada por Lula em suas
imaginarias caravanas pelo Brasil; 2 – Em virtude deste desvio informativo
construiu-se um mote cujo aprisionamento se nota a Dilma a relevância afastada
para respectivas narrativas que funcionam somente enquanto durar tal discurso
em relevância e credibilidade.
Mas, em outras hipóteses, a idéia
de reinterpretação do PT pode deixar Dilma à deriva, justamente pela vantagem
de te-la em impedimento se, renunciar agora não faz parte do vocabulário militante
porque se administra sobre a existência do golpe, principal estratégia de
renascimento político propalado pelo PT; 3 – em oposição e na inviabilidade de
renuncia, restaria a Dilma o seu possível afastamento a inegibilidade de 08
anos caso não renuncie antes ou que, retorne para depois convocar eleições
presidenciais, deixando ao propalado “golpe” a sua inexistencia; 4 – ao mesmo
tempo em que estimula uma nova militância, Dilma, cria o estrangulamento
narrativo quando concede entrevistas demonstrando a mesma limitação expressiva
de seu modelo de poder e as perspectivas reorientadoras da economia, há muito
relegadas pelo mercado por tal dimensionamento populista e com as mesmíssimas praticas
localizadas das estratégias de entendimento do poder; 5 – para se viabilizar
eleitoralmente para 2018 o PT adéqua-se ao figurino de oposição muito mais que
o modelamento governista e, neste caso, o retorno de Dilma complicaria em relevância
o propósito estrutural de empenhar-se estrategicamente para tal investimento,
ou seja, o que antes refletia a derrocada do PT interpretado pelo processo de
impedimento tem-se, agora, na forma impedida (Dilma) a inversão probabilística afinada
com as perspectivas de sobrevivência, caso complemente todo raciocínio com as
tratativas evitantes da operação lava jato que, agora, favorece a oposição instituída
mais preocupa o agravamento denunciado de Lula, senão o maior e único projeto político
travado a partir do impedimento e das fidelidades silenciosas da sobrevivência a
qualquer custo. O resultado paradoxal da situação de Dilma reflete todo
antecedente conflituoso que agora parece esquecido, mais que sintetiza o exercício
do poder sustentado por estratégias simuladas, culminados no referido “golpe” e
nas aguerridas pretensões do “Fora Temer”; a lógica sobreposta sobre os erros
do governo interino não refaz a consistência político-econômica do processo
antecedente e não reorganiza – ao contrario, estimula – a grave crise
existencial prometida sob longos tempos de recessão e, no sequelamento
exorbitado do desemprego e desestrutura empresarial. Também, como hipótese, se
percebe agora a progressiva dificuldade do governo interino no principal
argumento, senão a reestruturação econômica – pilar fundamental da política –
pela conturbada influencia da política de varejo e intencionalidade midiática,
resultado do jogo político turbinado e que, neste caso, penaliza Dilma por interpretá-la
em comparativos exercícios, como no possível retorno da sua base reduzida de
sustentação e do autoritarismo político; também em: 6 – Dilma não determina seu
projeto político de reinterpretação por depender exageradamente de estratégias especificas
e de curto alcance, focadas e estilizadas pela vertente social já desgastada
por sucessivos cortes em seu governo, também, pelo inchaço do estado e,
certamente, por sucessivos déficits orçamentários colocados aleatoriamente
sobre a vacilante interpretação e experiência do poder. A vitalidade que agora
o PT rediscute nos seus manifestos se encontra calcada sobre Dilma e o
impedimento suscitado por seu governo, revisitados pela sobrevivência a
qualquer custo e pela costumeira facilidade informativa disponível pelo mesmo
paradoxo, no antes saturado como inviabilidade de exercício.
Haverá sempre uma memória seletiva
para condensamentos midiáticos, permitindo que o especifico entenda-se absoluto
e todo exercício de varejo político interprete-se redutivamente e seletivamente
a cada narrativa contextual; para processos tão precoces como o impedimento de
Dilma, a possível sobreposição dos fatos exibe reativamente um modus operandi
como aos exercícios da polarização narrativa no argumento situacional
devidamente exercitado pelo PT e que, agora, em reforço militante produza a mesma
inconseqüência contextual que antes tornava ambíguo o posicionamento sobre
Dilma nas sucessivas sobrevivências e escândalos políticos. Também em: 7 –
pode-se, mesmo que precocemente, comparar as medidas econômicas do governo
anterior com os sinais declarados do governo interino sobre a perspectiva de
uma antes inexistente credibilidade para uma visão macroeconômica atual, onde
antes existia a oscilação e adaptação aos complementos e vontades do mercado;
pode-se pensar em pequenas mais essenciais diferenças que estimulam refutar a
gritaria dos argumentos volúveis e, das estratégias inconsistentes que se armaram
sobre cenários desalentadores como os que se projetam agora, em conseqüência.
Para reorganizações cíclicas que se desenham em interpretações positivas na
economia, um respectivo comparativo, seria impactar sobre argumentos volúveis e
de baixa conotação política, senão argumentar indefinidamente sobre o “golpe” e
as conseqüências desmemoriadas do vale tudo midiático em agravamento transitório
e especificidade cada vez mais intermitente. Também em: 8 – revisitando a
realidade política interpretada sobre a transitoriedade contextual entendem-se
cada vez mais perecíveis e inconsistentes todas as informações conduzidas pela
maneira discutível e descarregadas ao sabor de cada delação e sua eficácia pontual
registrada pelo contraste do irrelevante/drástico a feitura de um varejo político
interminável, estimulados pelo jogo probabilístico como o agora e – antes – percebia-se
no seu validamento eleitoral sobre o tramite consensual dos argumentos necessários
à sociedade; a continuidade da política de varejo induz concluir a realidade do
governo interino como seqüência do governo anterior e o que pareça invertido ao
PT e a Dilma readaptarem-se às circunstancias propensas muito mais que angariar
estruturalmente toda reorganização política agora representada pelos mesmos
argumentos anteriores.
Definitivamente que a armadilha
admitida a Dilma dependa naturalmente da capacidade do governo interino em
tratar dos fatos ou estabelecer as táticas e manobras destinadas à
sobrevivência da base parlamentar; se, por acaso, a dificuldade gradativa do
governo interino se fizer explicita e notória, talvez, em comparação ao exercício
anterior tenha neste mesmo sabor a seqüência irrelevante travada pela
aleatoriedade dos fatos e, o reposicionamento sobre o que pretende o senado em
meados de agosto. Também em: 9 - acabe relevando argumentos pragmáticos como números
favoráveis ou contra o impedimento, sinalizando explicitamente a igualdade do
poder ao jogo probabilístico toda seqüência necessária em detrimento a toda lógica
excluída, provavelmente equiparando-se ao realpolitik este consenso rasteiro de
visão varejista e de irresolução estrutural, ainda que se tornem impedidos os
argumentos do atual governo em diferenciá-lo. Finalmente em: 10 – teremos na
armadilha de Dilma uma conseqüência excludente pairando sobre a inegibilidade
de 08 anos, significados associativos da honestidade atribuída os representativos
diferenciais, das mesmíssimas culpabilidades ao inimigo imaginário toda sorte
dos erros cometidos e das reduzidas probabilidades. A racionalidade de Dilma,
alem de limitada pela vantagem imediata, conclui apressadamente e em
precocidade estratégica como um tempo de oposição, deficiência que permanece
nas entrevistas concedidas pela mesma realidade narrativa e, nas justificativas
declaradas e restritas ao próprio confinamento eleitoral; pensa-se, certamente,
no PT o reforço político causado pelo impedimento e a realocação da convicção
aos argumentos contrários – certamente invertidos – prognosticamente adaptados
ao certame da baixa política e da evidencia midiática agora favorável ao
convencimento contextual, visão puramente eleitoreira a sobrevivência distante
de Dilma, de novo, da evidencia prognostica e alvo narrativo que, provavelmente,
desconstruiria a vertente argumentativa para 2018; Em analise possibilitada, a
associação de Dilma e Lava Jato talvez se traduza no impedimento de Lula para
readaptar-se qualitativamente aos destinos eleitorais, principalmente a partir
do “golpe” e do “fora Temer” sua interpretação convincente preveja, de agora em
diante, pensar nos argumentos consistentes e prognosticados para uma estrutura
que resista a tantas intempéries, pensando no tempo de equivalência entre a
ação da Lava jato, a conclusão do impedimento e o que, em decorrência, subloque
os resíduos ou excedentes da informação midiática, pensando também nos possíveis
aprofundamentos e desdobramentos investigativos que, a partir de agora e nas semanas
subseqüentes, reascendam degraus mais comprometedores a sobrevivência,também,
resista às delações da odebretch e os indiciamento de Luiz Trabuco, pensando
que, agora, os complicadores encontram-se paradoxais,de novo, em LULA.
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