quarta-feira, 1 de junho de 2016

O JOGO(314) O DIAGNOSTICO DE DILMA E LULA

Um conturbado cenário político equaciona-se pela transitoriedade entre o governo interino e a presidente afastada, contínuos sobre vazamentos e outros impedimentos arrefecidos pela banalidade informativa na vertente predisposta dos delatores e suas intenções solucionáveis para o agravamento da crise política; entre seqüências e conseqüências, o esfacelamento direcional do varejo político e suas especificidades automatizadas pela forte indução midiática nos critérios de flexibilidade que evocam o irrelevante/drástico com a constancia sublimada de quem – nos impactos – absorveu toda lógica do raciocínio a sazonalidade da transitoriedade conflituosa. Para retrospectivas que – até pouco tempo – imprimia semelhantes e espetaculosos informes ante destituições ministeriais, o costume de tal resíduo político credita-se a reorganização no tempo e na lógica do antecessor (Dilma), agora irrelevada de todos os erros permitidos para – em oposição – travar pelas mesmas interpretações incredibilizadas do momento revisto, reinvestido sobremaneira limitada pelas mesmas e, repetidas, informações conseqüentes; para cenários possíveis e eleitoralmente ministráveis em perspectivas de 2016/2018 a lógica deste tempo pretendido talvez não se encontre em consonância legal ao que pretende Dilma sobre o retorno político e, sua arquitetura catártica sobre a inconstância admitida do governo interino, talvez, ressignificando sobre o vácuo político existencialmente submetido aos sucessivos vazamentos, freqüentemente atribuídos a convicção presencial pelo desmemoriado exercício de quem vive o momento inconseqüentemente irrefletido. Diferente, portanto do entendimento probabilístico que prevê no raciocínio sobrevivente do PT um exercício diferente para conseqüentes armadilhas deslocadas em sobrevivência estratégica, sendo que, o transito que agora investe sobre dois governos similares promova, para Dilma o seu estrangulamento político dependendo necessariamente do cumprimento assertivo da atual base parlamentar. Em hipótese quase verossímil teremos; 1 – para o PT o impedimento de Dilma reascendeu e direcionou a militância para tratamentos aguerridos de oposição, insuflando ruidosamente a vertente reivindicativa, construída sobre o propalado “golpe” e do “Fora Temer” a reinterpretação estrutural há muito simulada por Lula em suas imaginarias caravanas pelo Brasil; 2 – Em virtude deste desvio informativo construiu-se um mote cujo aprisionamento se nota a Dilma a relevância afastada para respectivas narrativas que funcionam somente enquanto durar tal discurso em relevância e credibilidade.
Mas, em outras hipóteses, a idéia de reinterpretação do PT pode deixar Dilma à deriva, justamente pela vantagem de te-la em impedimento se, renunciar agora não faz parte do vocabulário militante porque se administra sobre a existência do golpe, principal estratégia de renascimento político propalado pelo PT; 3 – em oposição e na inviabilidade de renuncia, restaria a Dilma o seu possível afastamento a inegibilidade de 08 anos caso não renuncie antes ou que, retorne para depois convocar eleições presidenciais, deixando ao propalado “golpe” a sua inexistencia; 4 – ao mesmo tempo em que estimula uma nova militância, Dilma, cria o estrangulamento narrativo quando concede entrevistas demonstrando a mesma limitação expressiva de seu modelo de poder e as perspectivas reorientadoras da economia, há muito relegadas pelo mercado por tal dimensionamento populista e com as mesmíssimas praticas localizadas das estratégias de entendimento do poder; 5 – para se viabilizar eleitoralmente para 2018 o PT adéqua-se ao figurino de oposição muito mais que o modelamento governista e, neste caso, o retorno de Dilma complicaria em relevância o propósito estrutural de empenhar-se estrategicamente para tal investimento, ou seja, o que antes refletia a derrocada do PT interpretado pelo processo de impedimento tem-se, agora, na forma impedida (Dilma) a inversão probabilística afinada com as perspectivas de sobrevivência, caso complemente todo raciocínio com as tratativas evitantes da operação lava jato que, agora, favorece a oposição instituída mais preocupa o agravamento denunciado de Lula, senão o maior e único projeto político travado a partir do impedimento e das fidelidades silenciosas da sobrevivência a qualquer custo. O resultado paradoxal da situação de Dilma reflete todo antecedente conflituoso que agora parece esquecido, mais que sintetiza o exercício do poder sustentado por estratégias simuladas, culminados no referido “golpe” e nas aguerridas pretensões do “Fora Temer”; a lógica sobreposta sobre os erros do governo interino não refaz a consistência político-econômica do processo antecedente e não reorganiza – ao contrario, estimula – a grave crise existencial prometida sob longos tempos de recessão e, no sequelamento exorbitado do desemprego e desestrutura empresarial. Também, como hipótese, se percebe agora a progressiva dificuldade do governo interino no principal argumento, senão a reestruturação econômica – pilar fundamental da política – pela conturbada influencia da política de varejo e intencionalidade midiática, resultado do jogo político turbinado e que, neste caso, penaliza Dilma por interpretá-la em comparativos exercícios, como no possível retorno da sua base reduzida de sustentação e do autoritarismo político; também em: 6 – Dilma não determina seu projeto político de reinterpretação por depender exageradamente de estratégias especificas e de curto alcance, focadas e estilizadas pela vertente social já desgastada por sucessivos cortes em seu governo, também, pelo inchaço do estado e, certamente, por sucessivos déficits orçamentários colocados aleatoriamente sobre a vacilante interpretação e experiência do poder. A vitalidade que agora o PT rediscute nos seus manifestos se encontra calcada sobre Dilma e o impedimento suscitado por seu governo, revisitados pela sobrevivência a qualquer custo e pela costumeira facilidade informativa disponível pelo mesmo paradoxo, no antes saturado como inviabilidade de exercício.
Haverá sempre uma memória seletiva para condensamentos midiáticos, permitindo que o especifico entenda-se absoluto e todo exercício de varejo político interprete-se redutivamente e seletivamente a cada narrativa contextual; para processos tão precoces como o impedimento de Dilma, a possível sobreposição dos fatos exibe reativamente um modus operandi como aos exercícios da polarização narrativa no argumento situacional devidamente exercitado pelo PT e que, agora, em reforço militante produza a mesma inconseqüência contextual que antes tornava ambíguo o posicionamento sobre Dilma nas sucessivas sobrevivências e escândalos políticos. Também em: 7 – pode-se, mesmo que precocemente, comparar as medidas econômicas do governo anterior com os sinais declarados do governo interino sobre a perspectiva de uma antes inexistente credibilidade para uma visão macroeconômica atual, onde antes existia a oscilação e adaptação aos complementos e vontades do mercado; pode-se pensar em pequenas mais essenciais diferenças que estimulam refutar a gritaria dos argumentos volúveis e, das estratégias inconsistentes que se armaram sobre cenários desalentadores como os que se projetam agora, em conseqüência. Para reorganizações cíclicas que se desenham em interpretações positivas na economia, um respectivo comparativo, seria impactar sobre argumentos volúveis e de baixa conotação política, senão argumentar indefinidamente sobre o “golpe” e as conseqüências desmemoriadas do vale tudo midiático em agravamento transitório e especificidade cada vez mais intermitente. Também em: 8 – revisitando a realidade política interpretada sobre a transitoriedade contextual entendem-se cada vez mais perecíveis e inconsistentes todas as informações conduzidas pela maneira discutível e descarregadas ao sabor de cada delação e sua eficácia pontual registrada pelo contraste do irrelevante/drástico a feitura de um varejo político interminável, estimulados pelo jogo probabilístico como o agora e – antes – percebia-se no seu validamento eleitoral sobre o tramite consensual dos argumentos necessários à sociedade; a continuidade da política de varejo induz concluir a realidade do governo interino como seqüência do governo anterior e o que pareça invertido ao PT e a Dilma readaptarem-se às circunstancias propensas muito mais que angariar estruturalmente toda reorganização política agora representada pelos mesmos argumentos anteriores.

Definitivamente que a armadilha admitida a Dilma dependa naturalmente da capacidade do governo interino em tratar dos fatos ou estabelecer as táticas e manobras destinadas à sobrevivência da base parlamentar; se, por acaso, a dificuldade gradativa do governo interino se fizer explicita e notória, talvez, em comparação ao exercício anterior tenha neste mesmo sabor a seqüência irrelevante travada pela aleatoriedade dos fatos e, o reposicionamento sobre o que pretende o senado em meados de agosto. Também em: 9 - acabe relevando argumentos pragmáticos como números favoráveis ou contra o impedimento, sinalizando explicitamente a igualdade do poder ao jogo probabilístico toda seqüência necessária em detrimento a toda lógica excluída, provavelmente equiparando-se ao realpolitik este consenso rasteiro de visão varejista e de irresolução estrutural, ainda que se tornem impedidos os argumentos do atual governo em diferenciá-lo. Finalmente em: 10 – teremos na armadilha de Dilma uma conseqüência excludente pairando sobre a inegibilidade de 08 anos, significados associativos da honestidade atribuída os representativos diferenciais, das mesmíssimas culpabilidades ao inimigo imaginário toda sorte dos erros cometidos e das reduzidas probabilidades. A racionalidade de Dilma, alem de limitada pela vantagem imediata, conclui apressadamente e em precocidade estratégica como um tempo de oposição, deficiência que permanece nas entrevistas concedidas pela mesma realidade narrativa e, nas justificativas declaradas e restritas ao próprio confinamento eleitoral; pensa-se, certamente, no PT o reforço político causado pelo impedimento e a realocação da convicção aos argumentos contrários – certamente invertidos – prognosticamente adaptados ao certame da baixa política e da evidencia midiática agora favorável ao convencimento contextual, visão puramente eleitoreira a sobrevivência distante de Dilma, de novo, da evidencia prognostica e  alvo narrativo que, provavelmente, desconstruiria a vertente argumentativa para 2018; Em analise possibilitada, a associação de Dilma e Lava Jato talvez se traduza no impedimento de Lula para readaptar-se qualitativamente aos destinos eleitorais, principalmente a partir do “golpe” e do “fora Temer” sua interpretação convincente preveja, de agora em diante, pensar nos argumentos consistentes e prognosticados para uma estrutura que resista a tantas intempéries, pensando no tempo de equivalência entre a ação da Lava jato, a conclusão do impedimento e o que, em decorrência, subloque os resíduos ou excedentes da informação midiática, pensando também nos possíveis aprofundamentos e desdobramentos investigativos que, a partir de agora e nas semanas subseqüentes, reascendam degraus mais comprometedores a sobrevivência,também, resista às delações da odebretch e os indiciamento de Luiz Trabuco, pensando que, agora, os complicadores encontram-se paradoxais,de novo, em LULA. 

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