quarta-feira, 22 de junho de 2016

O JOGO(317)OPERAÇÃO LAVA JATO E A CRISE

Ufanismos circunscrevem exorbitâncias e vazios narrativos consignados por disparidades associativas, ao pendulo deslocado do senso critico e equilíbrio informativo; também, em realocação ao mote financeiro, tanto do que se esvai acomodada pela crise econômica, como nos ressarcimentos acumulados da operação lava jato, um ufanismo artificial evoca a “terra em transe” e os delírios glauberianos para analisar o foco destas ambientações em todo cenário narrativo e impoluto, onde se transgride pelo dinheiro que cerca o volume informativo, daquele que – à espreita –se move em montantes abissais pelos paraísos fiscais e destinos convencionados a concebê-los. Tanto, em transe e linguagem assoberbada, o foco financeiro como se percebe no seu paradoxo institui na vertente produzida em terra arrasada os tetos instituídos em determinar gastos sobre exageros orçamentários em seguidos anos de revelia financeira para, nos poucos anos de ressarcimento, contentar-se pela lava jato o redirecionamento prometido da gastança e corrupção individual do modelo disseminado e comumente institucionalizado como moeda de troca, mercadores de Veneza transportados sob a miséria dos que pretendem investir montantes em artes duvidosas. Para tanto rigor e desperdício, o ressarcimento prometido em delações não encobre o buraco sistematizado pelo exercício infinito do dinheiro relegado a suporte ideológico e filão regulador dos fundos partidários, incoerências analisadas pelo divã existencial em sua logica e raciocínio e, sob o redundante e inoperante ufanismo; transmutação adaptada aos critérios significantes pretender inserir no dinheiro que falta o critério social de avaliação investigativa, revertendo e sublimando os valores essenciais em discursos possuídos de audácia e intricados proveitos estratégicos de perverter a logica instituída. Dos valores e consequências em terra prometida de reequilíbrio econômico a tonalidade perdida da locução intempestiva, aos cálculos enigmáticos e decifrados do arrocho progressivo – para os que não investem em artes duvidosas -, operacionalizadas inversões justificadas pela contiguidade social o argumento da terra seca e inoperante capitaneada por ilhas paradisíacas e sectárias. Se tem no dinheiro ressarcido o distanciamento explicito da Petrobras como narrativa politiqueira, coronelismo que, a cada centavo restituído, um vilão escapa do fatídico para outros, em envolvimentos declarados, negar prontamente e procedimental como nas bulas descritivas os seus relatos contundentes e inverossímeis.
Mais que o vocabulário surrado da crise econômica o que se espera interagir substancialmente sob os holofotes do entendimento cíclico senão os impactos e retardos sociais, nebulosos argumentos contratados pela inoperância e aparelhamento do estado, endêmicos comprometimento da corrupção aos moldes da mais valia desregrada e invasiva e, dos exercícios banalizados pelo dinheiro jorrado intermitente como a válvula de escape inconscientemente assumida como necessidade premente; para destinos interpretados por delatores e economistas, a interseção estatística difere em logica e analise, perceptivelmente pelo teor narrativo de cada um, despesas e cortes, abundancias e desperdícios almejados pela vida luxuosa e percentualmente postiça em renitência do discurso coloquial, alegoricamente colocado sob o resumo da simulação e do toque nada contundente da crise de valores. Estas concomitâncias se valem daquele vazio que, se colocado adstringente, encontra no poder de compra a sua satisfação interpretativa, mas se, por outro lado, alimentado continuamente se percebe despossuído e descaracterizado do critério contextual. Onde a mais valia se caracteriza supérflua e postiça, se percebe nos ressarcimentos da operação lava jato o dinheiro excedente que, por muito tempo, integralizou-se e expandiu sob os holofotes do populismo e do ufanismo a todo entendimento superficial. A logica dos que não produzem o seu dinheiro vem do deslocamento ou apropriação invasiva, de outros que naufragam aglutinados no vazio inadimplente e nas descompensações do viés negativo do trabalho (desemprego), ao consequente absorvido da terra nua; se tem na percepção entre o dinheiro desviado e a crise econômica o conceito disseminado da vantagem posta ao desperdício e calculo, para perspectivas orçamentarias obstinadas por rigores e enfáticos bastante verossímeis; aos tratamentos e ajustes de cada um, absolvidos que entregam consequentes para não cumprir a correspondência significada do desperdício, aos labirintos estratégicos dos sumidouros legais do dinheiro desviado. Para tetos de gastos fixados pelo governo ao longo dos próximos anos a estimativa e desdobramento do dinheiro recuperado aos cofres da Petrobras em sintonia defasada do montante real de desvio – percentualmente desnivelados – para inconsequências e impostos sobressalentes repostos sobre o mesmo modus operandi generalizado da corrupção. O que vale a operação lava jato nos seus critérios e desdobramentos, também, a crise econômica reserva o calculo prometido no mesmo segmento de analise e, no mesmo eixo descritivo – guardadas devidas proporções – para congruências entre o valor do trabalho e simulação a ele previsto como escape e embromação, tudo instituído sobre a despesa operacional que agora qualifica a terra arrasada toda contaminação entre o eloquente e esvaziado resultado politico-ideológico de ocasião.
Haverá sempre perspectivas bastante consequentes entre o dinheiro que escapa pelas tramoias e superfluos, das outras consequências sociais que em cada tratamento estratificado encontre sempre alguma vantagem sobre o montante interpretado na ocasião. Os seguimentos que se entrecruzam e se estranham a cada efeito do delator adquire a pertinência solucionada para hiatos representativos, acumulados pela falta consciente e atribuída ao nível da vantagem adquirida, ou seja, o motor sistemático de toda crise de valores se percebe absorvida pelo rol de facilidades e juízos prometidos na abundancia corrompida o comum atributo do milhão ou bilhão, cifras que nivelam discursos orçamentários pelo limite expressivo da receita tributaria, pensando que os investimentos excessivos em empresas deficitárias também acumulam a corrupção interligada, como na empresa OI, o resquício da Portugal Telecom e, consequentemente do envolvimento do governo em todo processo de desperdício e megalomania. Alias, tanto a OI, como a operação lava jato prosperam definidas pela dicotomia a cabo de ressarcimentos e judicializações postas revisionadas em recuperação do dinheiro envolvido ou, das tratativas do dinheiro desperdiçado sob a crise de valores e do modus operandi sofisticado e perdulário. As estimativas da crise adequadas até 2020/21 sofrerão outros reveses comparativos além da lava jato, possivelmente alicerçados pela origem desenvolvida ao modelo investigativo para ramificações a empresas publicas vazadas por sucessivos aparelhamentos e raciocínios possuídos desta vantagem exorbitante e, desenfreadas do velho mundo em terras deficitárias; o valor do dinheiro ao consequente proveito e desperdício sempre justifica – em paridade – a vivencia de outros conceitos afinados ao proveito e embuste contextual.

Definir paridades e diferenças sobre qualquer entendimento econômico evoca pressentir do social estratificado de cada um o sentimento competitivo que desloca o ambiente e reproduz proveitos do jogo probabilístico, entre tantas justificativas que se desenham entre o apropriado e inconsequente traduzido; para consequências da crise econômica em reflexões e justificativas delirantes, qualquer critério entre a politica e a apropriação pode se tornar o ideal respeitável de consequência ou de proveito imediato, daquilo que, burlado ciclicamente pelo mesmo raciocínio, produziu delatores que se evitam contaminar para sequencias devolutivas do dinheiro expropriado em consequências bastante expressivas, dada crise de valores em voga e a intermitência dialética onde o condicionado inventa perspectivas simuladas para contrair sublimações e, de novo, discursos populistas. Provavelmente, qualquer aglutinação sobre o dinheiro que falta naquele desperdício intertextual confere aos interessados consequentes a analise cruel do capitalismo ou, regulador ético e legislativo que a cada ciclo inventa-se em determinação e origem revisitada. O valor do racionalismo produz disparidades e concomitâncias pertinentes ao modelo probabilístico de cada um, tanto em vantagens intermitentes como em regularidade econômica, tanto na inconsequência corrompida como nos aparelhamentos abusivos do estado, também, consequentes motores da preguiça e da defasagem informativa levada aos confins da individualidade, portanto, existentes na logica do dinheiro a consequência produtora de qualquer ideologia que se valha como a falta de limites partidários consignados pelo trabalho e, o calculo estimativo de produção social. Este ambiente de crise econômica torna alvejada a operação lava jato, tanto no ressarcimento dos valores abusivos, como também na incapacidade de determinar o real valor desviado, provavelmente o mesmo problema do déficit fiscal, estimado sobre montantes desfalcados e da regalia de um estado inchado e inoperante; toda relação entre os destinos e validades do dinheiro que se desvaloriza e deflagra a crise de valores comparativos, tanto quanto do desperdício exacerbado sob o luxo do falso e do gosto duvidoso toda interpretação dialética sobre a qualificação do esforço e, da recompensação em regularidade social. Somente, vendo a “terra em transe” se justifique pensar no delírio politico e nefasto todo histórico interpretativo e fluente dos labirintos e, inconsequências do valor empregado RESTITUIDO.

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