quarta-feira, 30 de junho de 2010

O JOGO(39) OS COMPORTAMENTOS


Quando tentamos tornar definível algum comportamento quase sempre nos dispomos a avaliar as condutas que muitas vezes se tornam dependentes de atitudes que, quando vistas em sua extensão, podem se configurar como tal ou ao sabor de outras classificações momentâneas Mas, durante este trajeto, utilizamos diversas maneiras de entender o que significa um comportamento e a designa – lo em suas flexibilizações e durezas decorrentes do nosso empenho em sublinhar ou atenuar de acordo ao que se encaixa dentro das nossas avaliações.
Sem nos apoiar então nestes juízos de valor que passam a delimitar com pesadas tintas certas atitudes e a reduzir outras que se fazem muitas vezes independentes da nossa vontade, classificar um comportamento não se torna uma tarefa tão simples assim porque estamos lidando com marcas muitas vezes irremovíveis que se tornam indícios para alguma avaliação que positiva ou negativamente irá certamente se tornar em um meio. Não se tornar unilateral pode então se postular para que os contrastes realmente apareçam e dissolvam algumas insistentes formas de enquadrar sempre pela conduta mais rasa algumas avaliações sem que evidentemente se promova algum conhecimento ou que daí algum resultado apareça. Diferente da personalidade, o comportamento constrói-se sofrendo suas interferências mas não necessariamente sendo a ela submetido porque ai surge o meio que torna viável ou inviável suas incursões.
Aos julgamentos então, este domínio público que se faz a nossa revelia, delegando elementos que não nos pertence e impondo outros que so podem existir mesmo na realidade de quem julga .Não que necessariamente vamos nos refletir a estes sinais, mas nem sempre somos capazes de ignorá-los e, nesta impossibilidade,acabamos por criar paradoxos na medida em que nos tornamos os principais responsáveis pelo seu resultado.
Há entretanto uma mistura de respostas entre as positivas e as negativas que não necessariamente vão nos moldar de alguma forma porque não foram utilizadas com este intuito ou, se foram, não se tornaram traduzíveis. Mas, impossíveis de serem classificadas porque são imprimidas juntas as intenções procedentes, partimos então para o empenho em nos tornar mais preparados para resistir a estas investidas nos particularizando mais e mais ou passando a nivelá-las segundo algum padrão estabelecido para, a partir daí, debruçarmos em outras considerações.Independente então dos formatos relevantes que para cada um se transforma estas dúvidas - além de outras perguntas e infinitas combinações – que não se torne em alguma conclusão que evite tornar tão rarefeito aquilo que antes era visto de forma utilizável. E, tornando-se rarefeitas passam a compor outros níveis onde a assimilação não se torna necessária e outros destinos são delegados inclusive o de torná-los em domínios públicos o que, em outros momentos, era reservadamente considerado
Ao nosso comportamento torna-se evidente então os traços da nossa personalidade e aos diferentes níveis em que podemos transformar em algum proveito estas intermináveis e intermitentes interferências.

sexta-feira, 25 de junho de 2010

OUTRAS ESTÓRIAS




Repetir pode se originar em algum clichê ou em receitas prontas que, validadas, se tornam em ocas situações que apenas passam a existir por constar em algum dicionário.Pode também ganhar algum sentido,apesar de ser facilmente contestável por não ter sempre aquela correspondencia com o fato porque, só assim se torna substancioso de conteúdos que, a despeito de serem ou não corretos tornam-se em alicerces mais confiáveis.
Entretanto, referir-se repetidamente a uma dependencia de um fato nunca é demais nem inoportuno porque funciona numa co-relação que sempre vai existir, queira ou não , mesmo ante alguma negativa argumentação.Fica portanto relagado sempre ao enfadonho aquelas maneiras que se repetem por si só, até se tornarem absorvidas e consumidas sem que, para isto, um porque tenha se levantado contra e se fizesse procedente.
Quando então se transforma em uma ¨verdade¨ pode-se esquecer de qualquer negativa, mesmo que saibamos que nem todo mundo concorda com ela, outros se acham imunes e outros ainda não a enxergam de forma legítima.Então temos sempre aquela relatividade que, distantes ou independentes de um fato,correm em paralelas condições que criam a partir dai suas licenciosidades que,abruptas e muitas vezes improcedentes, estendem seus reflexos bem distantes de uma clareza natural que é o que torna viável alguma ¨verdade¨.
Em contrapartida, verdades se criam a partir dai, decorrentes de convicções que foram extraidas destes estados repetitivos e julgam-se confiáveis e, mesmo quando constatadas em contrário, passam por momentos de desconstrução aparente para depois ,frente a qualquer revés , se tornarem impolutas e ganharem em forças ,muitas vezes empurradas por outros elementos inusitados e incoerentes, maiores até de quando estavam em anteriores constatações.
Não se configura ai uma forma simplesmente argumentativa que se arma e desarma a partir de simplesmente ter a sua disposição novos elementos, são convicções mesmo que se arrastam por tempo indeterminado,rejeitando fatos que se desenham e, esperando por outros que reforcem a sua narrativa para então voltarem a tona retomando de pontos tão esquecidos aquela narrativa que, repetitiva, apenas ganham em diferentes sabores muito em função do tempo vigente.
Isto pode realmente acontecer e acontece tão normalmente que, alguma situação parecida pode ser imaginada por ter existido tão perto de cada um. O que podemos realmente imaginar também é que, ao distanciar de algum fato correspondente, além de gerar suas naturais controvérsias pode também dar margem a sentimentos como as desconfianças mesmo que momentâneas e outras que despertem em nós aquela sensação de estar sendo usado de alguma maneira para determinado fim. Com o fato isto realmente tende a desaparecer ou se torna claro alguma intenção que reme de forma contrária ao que estava sendo proposto. Mesmo que não se torne tão claro assim, pelo menos se torna melhor resolvido do que e na sua ausência temos de nos desdobrar em argumentações que, por mais que se façam críveis, sempre darão margem a resquiícios que se formam e se avolumam a partir dai.
Os acabamentos se tornam então, mais difíceis do que realmente imaginamos ou do valor que realmente imprimimos a eles.

quarta-feira, 23 de junho de 2010

O JOGO(38) AS RESPOSTAS


Procurar sempre por um retorno talvez evite ou não que nos façamos em demasiadas insistências dentro de modelos que caibam exatamente em algum boletim de conveniência. Mas, nem sempre estamos agindo propositalmente quando e, para a nossa surpresa, nos deparamos com respostas que parecem ter emergido de alguma reação instintiva e que nos arrasta e acabam nos nivelando e extraindo daí as comparações que refletem mais o meio em que se deu tal ocorrência do que propriamente aquilo a que estava proposto.
Não foi bem isto que, com certeza, estávamos imaginando mas, frente aquela resposta instantânea acabamos por ter que raciocinar de maneira diferente ou não,mas,com certeza, alguma espécie de contaminação se deu neste período.
Não há evidentemente como negar a força que uma resposta imprime em nossas convicções a ponto de nos tornar dependentes quando elas se mostram – por sua força – em imperiosas convicções e nos arrastam juntos, inteiros ou parcialmente envolvidos nestes contextos. Elas também nos adiantam um pouco em certas situações e nos tiram muitas vezes de certas inércias provocadas pela sua ausência ou de certas condições que, baseadas em velhas suposições, teimam em não sair do lugar.
Progressivamente então respostas mais rápidas combinam mais com o número excessivo de informações porque evitam de certa maneira que nos percamos neste emaranhado e nos tornemos frutos destas condições que não se resolvem,apenas absorvem mais e cada vez mais numa confusão de contextos que se acabam formando a partir daí. Não que deixem de existir necessidades que exijam situações em que uma resposta abarque tal gama de contextos, mas mesmo nestes casos em que o envolvimento se torna uma condição para que se encontre uma resposta satisfatória, acabamos por estabelecer algum limite.
Voltemos então a nos referir a este bate e volta que estão contidos neste tipo mais comum onde uma resposta se transforme em outras situações onde novas perguntas são formuladas e, assim sucessivamente, criando as suas respectivas redes onde o que passa a ser mais importante é o seu movimento e não seu envolvimento. Aliás, neste ponto entre o movimento e o envolvimento que muitas confusões se procedem em combinações que fogem ao nosso controle e se expressam em desalinho, obedecendo mais as condições momentâneas do que desejam as condições estabelecidas.
Mas estas diferenças muitas vezes nem se tornam perceptíveis porque nem somos tão previsíveis assim para torna-las isentas de qualquer tipo de contaminação que sempre operam no seu intercurso.Resta então nos nortear pelo tempo este fator que incidindo e tornando em rápidas respostas ou longas esperas vai captar para si esta confusão entre racional e emocional na medida em que contextos reais e imaginados vão se tornar objetos que acabam por se dar numa mesma sintonia.
Inevitáveis então se tornam os resultados nesta tentatva de domá-las através de diferentes condições e diferentes pontos de vista que as vezes se transformam em conclusões tão extremadas que só o tempo se torna num fator decisivo na sua medição.Negando o tempo vamos em contrapartida nos apoiar num leque cada vez maior de respostas que deixam de ser simplesmente verbais e passam a tomar outras formas físicas ou, por sua vez, supostamente concluídas em algum mecanismo que acionado vai imprimir sentidos tão complexos ao que na verdade se faz de forma tão simples.

sexta-feira, 18 de junho de 2010

OUTRAS ESTORIAS


Transformar pode ser o oposto de atrair para si os elementos que se comportam como estabilizadores porque passam uma noção de deslocamento e,como em todo deslocamento,as compensações irão influir diretamente nesta composição. Compor passa então a ser um processo onde transitá-lo vai incluir novos elementos e, por ser novidade,vão criar outras formas onde a mais difícil talvez seja a apropriação das novas maneiras de se pensar. Mudanças físicas podem ser e comumente se tornam bem-vindas porque necessariamente não temos que mudar em sua função - elas se mudam em decorrência e assim se torna mais fácil pensá-las da mesma forma, mas de diferentes maneiras. É aquele velho esquema de mudança de alguma base que em decorrência pode modificar a nossa maneira de nos ver dentro de uma mesma estrutura.Como a mudança para uma nova casa pode nos fazer pensar de uma ótica diferente sobre as mesmas considerações a que estamos acostumados,transformar,pode ser um ponto onde certos elementos precisam ser descobertos e entendidos porque só entendendo na sua forma original ou em sua proximidade possamos absorve-los com mais naturalidade sem ter que operar grandes transformações que possam passar a envolver outros esquemas que, em decorrência, podem impor grandes mudanças e não ter uma correspondência como uma resposta real. Além desta dificuldade outros empenhos em nos transformar lutam pela nossa renitente recusa em abandonar a nossa zona de conforto e nos arriscar ou,se assim o fizer,ter ou poder primeiramente exercer um certo controle sobre este movimento.Por outro lado, o que se torna em aparente vantagem anula aquele espírito que só uma descoberta proporciona quando acaba desvendando lugares antes encobertos pela nossa forma em percebe – los Fica então aquela busca constante por um tipo de equilíbrio que necessariamente não é o centro nem o meio de nada porque volatiliza proporcionalmente ao nosso número de elementos que passamos a considerar como seu componente.Se estivermos em aparente simplicidade, na sua forma realmente simples de poucos elementos a se considerar, o equilíbrio vai se dar também nesta mesma direção, ao contrário do que é ter várias opções e ter que dar um peso diferenciado para exercer daí alguma forma que se mostre realmente dentro do peso de cada coerência. O ponto de interseção pode ser a eliminação de alguns em favor de outros ou na sua canalização em favor de algum ponto em comum dentro do tempo e de sua vigência o que envolve por sua vez a privação, outro elemento que não combina comumente com o que determina a vontade de cada um.

quarta-feira, 16 de junho de 2010

O JOGO (37) O CONTROLE


Retomar o que de fato já é seu ou ter que rotineiramente investir neste exercício que, maleável, nem sempre se torna em um grande prazer poder executá-lo a toda hora, mas sempre se torna necessário quanto este escapa porque ai um outro lado se mostra daquilo que até certo momento parecia numa estável posição.Confundem-se então controle e estabilidade, controle e segurança além de outros desdobramentos que retiram deste significado aquela visão pejorativa e egoísta a qual demandam todas as acusações a seu respeito.Acusar alguém de controlador passa a ser diferente então do exercício desta prerrogativa quando visíveis a nosso favor, aliás, como em qualquer outra situação esta diferença vai estar aparentemente conotada sempre observando em qual ótica irá ser empregada.
Como nem sempre estamos munidos de um senso comum, especialmente quando envolve visões que pessoais tentem se prevalecer como tal, também não podemos nos generalizar em certos conceitos que, flexionados neste prisma, irão provocar aqueles já mencionados desvios de compreensão.
Mas, em se tratando dos confrontos, razão e controle vão ser mais compreendidos numa mesma direção porque se tornam aliados contra os inevitáveis desdobramentos emocionais que vão tentar se impor neste mesmo sentido.E, como nada que faça algum sentido se constroi da noite para o dia,exercer, por exemplo ,auto controle sobre situações que se mostrem necessárias também leva algum tempo e, em se tratando de tempo tornar-se seu aliado ou se tornar seu refém ao contrário não demora muito,se faz em instantes.
E é esta percepção espacial que em alguns casos tornam-se bastante claras o sentido aplicado a uma intenção porque é dela que, por exemplo, resulta o ¨controle de alguma situação¨ ,além de outras maneiras que a tornam fundamentais numa compreensão do que o que era difícil em algum momento tornou-se fácil em outro.Intenção é esta forma de controlar e visualizar de outra maneira os desfechos do tempo.
Dominados,controlados ou outras maneiras similares também podem se alternar em diversos momentos, no limite ou no oportuno da nossa compreensão e vão ditar o que sempre acontece quando nos visualizamos de maneiras diferentes para um mesmo assunto.O que torna então a nossa forma de encarar o tempo, seja de demandador até um adversário imbatível esta fundamentado no tamanho que para nós realisticamente se transforma o seu controle.Pode ser naquela repetição de horários que inflexíveis se tornam demarcadores e impulsionadores até ambiciosamente seja o controle real de um número considerável de pessoas ou até nas decisões que envolvem outros destinos estão embutidos ai dentro de cada tipo de organização a sua forma de controle sobre na sua ótica do tempo.
Mas é nas suas distorções que proporcionalmente se tornam díspares a ambição provocada por qualquer tentativa de controle porque desejos e realidades se misturam em doses diferentes e vão tornar emblemáticas certas características porque foram impressas em aparente conflito.Aquela mesma repetição de horários pode se tornar um problema quando tornada impositiva a outros ou quando alguém só passa entender alguma situação quando inevitavelmente ela é repetida sob seu prisma além de outras formas em que o controle é exprimido na simples posse de algum objeto
Diversas maneiras então que com as suas devidas proporções acabam dando a sensação de tornar o tempo seu refém vão se viabilizando em coisas simples que vão de regras primárias até direções que procuram nos melhores atalhos que para cada um se torna a
melhor e mais eficiente forma de controla-lo

sexta-feira, 11 de junho de 2010

OUTRAS ESTÓRIAS


Personalidades são como digitais que se mostram tão diferentes a cada um como se tornam diferentes cada reação que, a cada um, é atribuída.
Imprimir certas nuances, por mais diminutas que sejam, nos faz diferentes em certos aspectos além de iguais e, por mais que iguais sejam ao que aos outros se torna de fácil absorção, para nós muitas vezes significa ter que admitir ou ter que ceder e,o que não se torna tão atraente, torna-se, em muitos casos necessário.
Somadas tantas combinações a outras tantas circunstancias torna-se até inviável se encontrar nestas variadas modulações, então optamos por estabelecer alguns princípios que, básicos, se tornem em pilares das igualdades e das diferenças, mas continuamos sempre a ter nos embates a nossa prova de fogo porque, assim como em tantas situações, somos sempre convocados a testar os nossos níveis e, por mais que selecionamos estes momentos, a essência deste confronto se da mudando somente dos graus de quantidade para os graus de qualidade. Se bem que esta mudança também depende basicamente do nosso empenho em faze-la, porque não investindo nesta vertente podemos cair numa outra seleção que naturalmente diminui nossas opções sem contudo ter a mesma contrapartida no seu aprimoramento.
Outras situações também acabam dando a nossa personalidade suas devidas modulações que, vão se somando a outras tantas adaptações no caminho em que se desenha a nossa maturidade,mas,sempre nos tornamos mais interessantes quando aplicamos ou imprimimos a nossa marca porque se dá então um encontro que, se não acontece sempre, em alguns casos se torna em uma maneira ideal, sem as estilizações necessárias que geralmente lançamos mão em função de algum objetivo.
Torna-se então banal ou não saber que em certas situações que geralmente se é associada ou que se apresentam semelhantes podem ser na verdade perceptíveis diferenças quando examinadas amiúde Depende ou não então classificar de diferentes, por exemplo, a esperteza da inteligência mesmo sabendo que sempre e teoricamente há um mar de considerações,como , na realidade há sempre uma tentativa de compreende-las por um só ângulo. Na verdade, no dia a dia, nem é esta diferença que prevalece mas a sua resposta que imediata,superficial ou elaborada vai acabar dando ao esperto e inteligente ou só esperto ou só inteligente a sua característica.Por outro lado, numa eventual dificuldade de uma resposta ou então na impossibilidade de obte-la, constrói-se então as percepções diferenciais que o esperto pode ter do inteligente nas suas linhas de raciocínio.
Assim como a nossa personalidade que única tenta se mostrar da melhor forma, valorizar ou não certas diferenças podem nos proporcionar certos momentos que únicos ou não vão se tornar em diferenciais que vão se somando a outros e, assim como requer a composição de uma personalidade tornarem-se maiores evitando assim as armadilhas de uma massificação.

quarta-feira, 9 de junho de 2010

O JOGO (36) NAS ONDAS E NOS EMBATES


Por um momento – e gol. Se outros se fizerem outras sensações irão se prolongar além dos instantes em que se virem e do que se possa pensar em como aconteceu. Simplesmente aconteceu. Como uma onda que varre e outras que só se aproximam, estes momentos encontram prontamente todos os adeptos possíveis e poucas são as situações em que, nas opiniões contrárias, haja algum tipo de coerência. É a lei da emoção. E sendo assim se leva as tentativas que possibilitam decifrar suas coerências porque, neste sentido, é o sentido que se torna seu principal impulso.
Mas não começa assim; no início são como spots, flashes que instantaneamente nos traduzem em lampejos uma imaginação de como seria satisfatório viver novamente as emoções porque vivendo - as estamos diante de um embate entre a explosão momentânea e até onde ela pode nos levar; seja em instantes ou até nos dias que se seguem esta justaposição vai criar em seus universos paralelos uma configuração diferente de se relacionar e de se posicionar nas interferências do cotidiano.
Nada de tão planejado pode resultar de momentos assim. Eles se fazem e se resolvem,seja através de seus desvios, seja por onde se encontram outras extensões que impulsione e prolongue ao máximo as emoções contidas. E, como emocionar nos coloca em sintonia, um gol então pode promover a um mesmo programa , todas as expectativas que finalmente se auto- resolvem sem deixar seus vestígios.
Mas, ondas se prolongam como se estendem nossas expectativas e vão abarcando outras situações que, envolvidas supram suas diferenças e passem a refletir exatamente na mesma freqüência, em diferentes maneiras, mas numa mesma direção. E, como em todas as sequencias, a importância está em como faze – la;seria como esperássemos para contar – no momento oportuno – aquela boa noticia ou então, quando entediados nos víssemos em uma nova situação.
Aliás, para que estes pequenos instantes provoquem alguma mudança – assim como aquelas que se resolvem materialmente – outras somente se revelam quando, dispostos, passamos a notá-las. E notando-as desencadeamos nossas sequencias e repetimos a mesma ordem perceptível em uma onda e, a medida que avança, se torna em maior escala mais atrativas e acabam se envolvendo em outras sintonias,despertando assim seus diversos envolvimentos, além das diferenças que se fazem nos seus reflexos e portanto em diferentes embates que vão se dar na maneira de sua condução.Torna-se então em um único ponto visível e portanto numa única forma de se relacionar a partir daí, ou então multiplicando em outras tantas que necessitem de suas ondas para moverem-se nas suas devidas direções.A cada situação diferente aplicada, energias e expectativas as vezes se misturam tornando a emoção resultante num misto de surpresas instantâneas e explosões que, indescritíveis pertençam somente a cada um e a sua maneira executa - las.
Ponto de partida então para sequencias que individualmente concebidas resolvam se juntar a outras e a repetir em combinações diferentes trajetórias que vão buscar seus semelhantes no decorrer de outras intervenções que vão se dar no decorrer dos avanços que se fizerem sobre o tempo.

sexta-feira, 4 de junho de 2010

OUTRAS ESTÓRIAS



Intolerâncias já se fizeram em atitudes explosivas porque se tornaram sinônimos de decisões apressadas, reações coléricas e em outras instintivas reações que provocam certas respostas da mesma forma tipificadas e exemplos que já não despertam em nós a mesma atitude porque não estão visíveis em nossa direção.Compreender porque as pessoas , em braços levantados,proclamam seus mantras podem despertar em nós instantes ou relâmpagos de uma aparente sintonia mas não excluem a partir daí as diferenças cotidianas que apressadamente nos obriga a raciocinar em maneiras mais racionais e a estabelecer as diferenças que se fazem em tempo real..

Imaginar, por exemplo, que alguma reação intolerante pode ser fruto de uma vasta tolerância não se torna de nenhuma maneira irracional,como também seria um pouco discordante visualiza-la somente pelo ato em si porque, não se justificando normalmente por ai, tem-se a sua compreensão pelo contexto.

Mas é no esporte diário de testes que a tolerância se mostra contraditória e elástica sem tempo definido e só é realmente compreendida com quem de fato tolera. Nestas oscilações que muitas vezes e normalmente são exercidas e compensadas diariamente, proporciona-se ampla vivencia dos efeitos benéficos e nem tanto em que suportar uma situação se converta em melhores compreensões e em graus mais elevados de maturidade.Na realidade, suportar uma situação não diferencia em nada de impor atitudes radicais a que são submetidas certas populações em diferentes pontos do planeta.Claro que nestes casos intenções são marcadamente imprimidas para que a situação se dê, mas não se torna muito diferente e claro, e em tons menos sombrios do que se pode observar normalmente em relações que utilizam desta condição para se fazerem convenientes.

Mas é sempre em nome da nossa dita maturidade e do nosso grau de compreensão que vão se infiltrando certas condições que com o tempo se esbarram na condição tolerada e vão se irrompendo e se justificando e enquanto um limite, as vezes nem tão compreensível se fizer aparente não podemos estabelecer uma diferença destas duas condições.Nestes graus de teste em que vão se imprimindo estas contradições a nossa tendência pode se tornar em ampliar cada vez mais os contornos em que vão estabelecer os contextos, como pode também resultar num aparente grito de liberdade em relação a este moto continuo que vai-se desenhando.Interromper então pode passar a significar em certo ponto em uma atitude radical ou em formas intolerantes de lidar com uma situação, mas de alguma forma vai se converter em um marco diferente de considera-la.

Um filme que tipifica bem estes estados de tolerância e intolerância que se fazem de maneira radical permeadas quase sempre por atitudes que se desgastam só pela própria força dos fatos esta em ¨Na natureza selvagem¨


quarta-feira, 2 de junho de 2010

O JOGO (35) O EFEITO DO TOLERADO

Lógicas quase sempre envolvem e, se não envolvem, buscam em suas evoluções justificativas que, em algum momento, vão se confirmar em raciocínios que sempre implicam em rápidas respostas ou em tolerâncias que se tornam em testes de resistência além de se valerem como a principal justificativa para um eventual tropeço.Uma virtude bastante questionada em tempos que seu exercício demanda cada vez mais em firmes propósitos – muito mais que simplesmente esperar – porque tem a obrigação de se superar nas constantes mudanças naturais e de fazer prevalecer o objeto da tolerância.Isto considerando que se vá desenhar pela frente um cenário que, se não totalmente favorável, vá valer a pena aplicar este ¨stand by¨.
Mas como – árdua tarefa, dominar ou ter o controle sobre o tempo, torna-se difícil e duvidoso prescreve-lo em doses de tolerância quando a própria pode assumir uma postura de mediadora experiente como pode também tornar subserviente e cada vez mais dependente da construção de sua lógica.Vista pela ótica de nossa necessidade diária de respostas a tolerância constitui-se num verdadeiro exercício de desprendimento porque tem-se que aplicar sempre a relevância, considerar o relativo, além de outras hipóteses que podem ou não se constituir em um distanciamento positivo posicionado nos degraus normais de qualquer evolução.
Salvo esta consideração é na realidade aparente que tolerar se transmuta e adquire ares de impossibilidades ou então de adiamentos, além de representar o estigma da espera estas incautas barreiras que se impõem a uma resposta prática, linear, isenta dos transtornos causados por este tipo de situação que se tratada em ótica diferente vai cair literalmente em exercícios de poder. Como grande exercício então pode representar todas estas situações juntas vividas e concluídas pelos respectivos momentos em que foram impressas, mas, no geral, é com uma situação que se mostrou impositiva de modo natural ou conveniente que esta relação vai passar a sublinhar e a caracterizar a tolerância de tolerante ou no que ela representar no momento.
Ganhar ou perder, momento certo ou não, se constituem então em condições que se alteram em busca de uma justificativa plausível que transforme os momentos de espera em respostas intermediárias que precisam se compreender naqueles instantes, além de transformarem em aceitação a condição imposta. Como num objeto qualquer que só afunda se exercermos sobre ele uma pressão, tolerar significa afundá-lo para depois, de volta a tona necessitar deste mesmo movimento quando se fizer necessário ou conveniente. Além disso, se a tolerância se fizesse sem a participação do outro não haveria tempos cronológicos para que uma situação limite se apresentasse e promovesse ali uma tentativa de inversão de situação e acabaria sendo determinado somente pelas transformações que se dessem a revelia de qualquer outra condição.
Mas, como são dependentes e se movimentam neste sentido, tolerar – assim como em muitas outras condições – tem o efeito modificador porque atua diretamente sobre a nossa vontade e a despeito das nossas impulsividades e do nosso comedimento, quase sempre significa ter que adiar em alguma circunstancia e, adiando, acaba promovendo mudanças na sua forma de encara-la o que pode torna-la de uma condição acessória a uma condição principal e ai então dependendo unicamente da forma positiva ou negativa de situa-la.