Quando tentamos tornar definível algum comportamento quase sempre nos dispomos a avaliar as condutas que muitas vezes se tornam dependentes de atitudes que, quando vistas em sua extensão, podem se configurar como tal ou ao sabor de outras classificações momentâneas Mas, durante este trajeto, utilizamos diversas maneiras de entender o que significa um comportamento e a designa – lo em suas flexibilizações e durezas decorrentes do nosso empenho em sublinhar ou atenuar de acordo ao que se encaixa dentro das nossas avaliações.
Sem nos apoiar então nestes juízos de valor que passam a delimitar com pesadas tintas certas atitudes e a reduzir outras que se fazem muitas vezes independentes da nossa vontade, classificar um comportamento não se torna uma tarefa tão simples assim porque estamos lidando com marcas muitas vezes irremovíveis que se tornam indícios para alguma avaliação que positiva ou negativamente irá certamente se tornar em um meio. Não se tornar unilateral pode então se postular para que os contrastes realmente apareçam e dissolvam algumas insistentes formas de enquadrar sempre pela conduta mais rasa algumas avaliações sem que evidentemente se promova algum conhecimento ou que daí algum resultado apareça. Diferente da personalidade, o comportamento constrói-se sofrendo suas interferências mas não necessariamente sendo a ela submetido porque ai surge o meio que torna viável ou inviável suas incursões.
Aos julgamentos então, este domínio público que se faz a nossa revelia, delegando elementos que não nos pertence e impondo outros que so podem existir mesmo na realidade de quem julga .Não que necessariamente vamos nos refletir a estes sinais, mas nem sempre somos capazes de ignorá-los e, nesta impossibilidade,acabamos por criar paradoxos na medida em que nos tornamos os principais responsáveis pelo seu resultado.
Há entretanto uma mistura de respostas entre as positivas e as negativas que não necessariamente vão nos moldar de alguma forma porque não foram utilizadas com este intuito ou, se foram, não se tornaram traduzíveis. Mas, impossíveis de serem classificadas porque são imprimidas juntas as intenções procedentes, partimos então para o empenho em nos tornar mais preparados para resistir a estas investidas nos particularizando mais e mais ou passando a nivelá-las segundo algum padrão estabelecido para, a partir daí, debruçarmos em outras considerações.Independente então dos formatos relevantes que para cada um se transforma estas dúvidas - além de outras perguntas e infinitas combinações – que não se torne em alguma conclusão que evite tornar tão rarefeito aquilo que antes era visto de forma utilizável. E, tornando-se rarefeitas passam a compor outros níveis onde a assimilação não se torna necessária e outros destinos são delegados inclusive o de torná-los em domínios públicos o que, em outros momentos, era reservadamente considerado
Ao nosso comportamento torna-se evidente então os traços da nossa personalidade e aos diferentes níveis em que podemos transformar em algum proveito estas intermináveis e intermitentes interferências.
quarta-feira, 30 de junho de 2010
O JOGO(39) OS COMPORTAMENTOS
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