quarta-feira, 9 de junho de 2010

O JOGO (36) NAS ONDAS E NOS EMBATES


Por um momento – e gol. Se outros se fizerem outras sensações irão se prolongar além dos instantes em que se virem e do que se possa pensar em como aconteceu. Simplesmente aconteceu. Como uma onda que varre e outras que só se aproximam, estes momentos encontram prontamente todos os adeptos possíveis e poucas são as situações em que, nas opiniões contrárias, haja algum tipo de coerência. É a lei da emoção. E sendo assim se leva as tentativas que possibilitam decifrar suas coerências porque, neste sentido, é o sentido que se torna seu principal impulso.
Mas não começa assim; no início são como spots, flashes que instantaneamente nos traduzem em lampejos uma imaginação de como seria satisfatório viver novamente as emoções porque vivendo - as estamos diante de um embate entre a explosão momentânea e até onde ela pode nos levar; seja em instantes ou até nos dias que se seguem esta justaposição vai criar em seus universos paralelos uma configuração diferente de se relacionar e de se posicionar nas interferências do cotidiano.
Nada de tão planejado pode resultar de momentos assim. Eles se fazem e se resolvem,seja através de seus desvios, seja por onde se encontram outras extensões que impulsione e prolongue ao máximo as emoções contidas. E, como emocionar nos coloca em sintonia, um gol então pode promover a um mesmo programa , todas as expectativas que finalmente se auto- resolvem sem deixar seus vestígios.
Mas, ondas se prolongam como se estendem nossas expectativas e vão abarcando outras situações que, envolvidas supram suas diferenças e passem a refletir exatamente na mesma freqüência, em diferentes maneiras, mas numa mesma direção. E, como em todas as sequencias, a importância está em como faze – la;seria como esperássemos para contar – no momento oportuno – aquela boa noticia ou então, quando entediados nos víssemos em uma nova situação.
Aliás, para que estes pequenos instantes provoquem alguma mudança – assim como aquelas que se resolvem materialmente – outras somente se revelam quando, dispostos, passamos a notá-las. E notando-as desencadeamos nossas sequencias e repetimos a mesma ordem perceptível em uma onda e, a medida que avança, se torna em maior escala mais atrativas e acabam se envolvendo em outras sintonias,despertando assim seus diversos envolvimentos, além das diferenças que se fazem nos seus reflexos e portanto em diferentes embates que vão se dar na maneira de sua condução.Torna-se então em um único ponto visível e portanto numa única forma de se relacionar a partir daí, ou então multiplicando em outras tantas que necessitem de suas ondas para moverem-se nas suas devidas direções.A cada situação diferente aplicada, energias e expectativas as vezes se misturam tornando a emoção resultante num misto de surpresas instantâneas e explosões que, indescritíveis pertençam somente a cada um e a sua maneira executa - las.
Ponto de partida então para sequencias que individualmente concebidas resolvam se juntar a outras e a repetir em combinações diferentes trajetórias que vão buscar seus semelhantes no decorrer de outras intervenções que vão se dar no decorrer dos avanços que se fizerem sobre o tempo.

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