sexta-feira, 18 de junho de 2010

OUTRAS ESTORIAS


Transformar pode ser o oposto de atrair para si os elementos que se comportam como estabilizadores porque passam uma noção de deslocamento e,como em todo deslocamento,as compensações irão influir diretamente nesta composição. Compor passa então a ser um processo onde transitá-lo vai incluir novos elementos e, por ser novidade,vão criar outras formas onde a mais difícil talvez seja a apropriação das novas maneiras de se pensar. Mudanças físicas podem ser e comumente se tornam bem-vindas porque necessariamente não temos que mudar em sua função - elas se mudam em decorrência e assim se torna mais fácil pensá-las da mesma forma, mas de diferentes maneiras. É aquele velho esquema de mudança de alguma base que em decorrência pode modificar a nossa maneira de nos ver dentro de uma mesma estrutura.Como a mudança para uma nova casa pode nos fazer pensar de uma ótica diferente sobre as mesmas considerações a que estamos acostumados,transformar,pode ser um ponto onde certos elementos precisam ser descobertos e entendidos porque só entendendo na sua forma original ou em sua proximidade possamos absorve-los com mais naturalidade sem ter que operar grandes transformações que possam passar a envolver outros esquemas que, em decorrência, podem impor grandes mudanças e não ter uma correspondência como uma resposta real. Além desta dificuldade outros empenhos em nos transformar lutam pela nossa renitente recusa em abandonar a nossa zona de conforto e nos arriscar ou,se assim o fizer,ter ou poder primeiramente exercer um certo controle sobre este movimento.Por outro lado, o que se torna em aparente vantagem anula aquele espírito que só uma descoberta proporciona quando acaba desvendando lugares antes encobertos pela nossa forma em percebe – los Fica então aquela busca constante por um tipo de equilíbrio que necessariamente não é o centro nem o meio de nada porque volatiliza proporcionalmente ao nosso número de elementos que passamos a considerar como seu componente.Se estivermos em aparente simplicidade, na sua forma realmente simples de poucos elementos a se considerar, o equilíbrio vai se dar também nesta mesma direção, ao contrário do que é ter várias opções e ter que dar um peso diferenciado para exercer daí alguma forma que se mostre realmente dentro do peso de cada coerência. O ponto de interseção pode ser a eliminação de alguns em favor de outros ou na sua canalização em favor de algum ponto em comum dentro do tempo e de sua vigência o que envolve por sua vez a privação, outro elemento que não combina comumente com o que determina a vontade de cada um.

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