
Repetir pode se originar em algum clichê ou em receitas prontas que, validadas, se tornam em ocas situações que apenas passam a existir por constar em algum dicionário.Pode também ganhar algum sentido,apesar de ser facilmente contestável por não ter sempre aquela correspondencia com o fato porque, só assim se torna substancioso de conteúdos que, a despeito de serem ou não corretos tornam-se em alicerces mais confiáveis.
Entretanto, referir-se repetidamente a uma dependencia de um fato nunca é demais nem inoportuno porque funciona numa co-relação que sempre vai existir, queira ou não , mesmo ante alguma negativa argumentação.Fica portanto relagado sempre ao enfadonho aquelas maneiras que se repetem por si só, até se tornarem absorvidas e consumidas sem que, para isto, um porque tenha se levantado contra e se fizesse procedente.
Quando então se transforma em uma ¨verdade¨ pode-se esquecer de qualquer negativa, mesmo que saibamos que nem todo mundo concorda com ela, outros se acham imunes e outros ainda não a enxergam de forma legítima.Então temos sempre aquela relatividade que, distantes ou independentes de um fato,correm em paralelas condições que criam a partir dai suas licenciosidades que,abruptas e muitas vezes improcedentes, estendem seus reflexos bem distantes de uma clareza natural que é o que torna viável alguma ¨verdade¨.
Em contrapartida, verdades se criam a partir dai, decorrentes de convicções que foram extraidas destes estados repetitivos e julgam-se confiáveis e, mesmo quando constatadas em contrário, passam por momentos de desconstrução aparente para depois ,frente a qualquer revés , se tornarem impolutas e ganharem em forças ,muitas vezes empurradas por outros elementos inusitados e incoerentes, maiores até de quando estavam em anteriores constatações.
Não se configura ai uma forma simplesmente argumentativa que se arma e desarma a partir de simplesmente ter a sua disposição novos elementos, são convicções mesmo que se arrastam por tempo indeterminado,rejeitando fatos que se desenham e, esperando por outros que reforcem a sua narrativa para então voltarem a tona retomando de pontos tão esquecidos aquela narrativa que, repetitiva, apenas ganham em diferentes sabores muito em função do tempo vigente.
Isto pode realmente acontecer e acontece tão normalmente que, alguma situação parecida pode ser imaginada por ter existido tão perto de cada um. O que podemos realmente imaginar também é que, ao distanciar de algum fato correspondente, além de gerar suas naturais controvérsias pode também dar margem a sentimentos como as desconfianças mesmo que momentâneas e outras que despertem em nós aquela sensação de estar sendo usado de alguma maneira para determinado fim. Com o fato isto realmente tende a desaparecer ou se torna claro alguma intenção que reme de forma contrária ao que estava sendo proposto. Mesmo que não se torne tão claro assim, pelo menos se torna melhor resolvido do que e na sua ausência temos de nos desdobrar em argumentações que, por mais que se façam críveis, sempre darão margem a resquiícios que se formam e se avolumam a partir dai.
Os acabamentos se tornam então, mais difíceis do que realmente imaginamos ou do valor que realmente imprimimos a eles.
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