
Personagem e seu discurso são itens requisitados em momentos onde coerências parecem ser o principal norteador de personalidade.Pode ser, mas torna-las parte integrante de qualquer avaliação acaba condicionando o discurso ou limitando a pessoa. O inverso seria imaginar que não podemos dissociar a pessoa do seu discurso, mas, desta maneira, passamos a nos concentrar nas evidências e a prejulga-las a partir daí. Os detalhes – estes muito valiosos – seriam minimizados e irrelevantemente deixados de estabelecer algum tipo de valor.Ou evidenciados e elaborados de forma a tornar complexa a pessoa e seu discurso e, ainda mais preocupante, o resultado desta associação. O que pode determinar uma gama maior de destinos ou uma menor dependência deste tipo de comparação.
Melhor designaria esta dependência a nossa condição de sujeito, para avaliar o quanto esta associação de personagem ao seu discurso iria fazer-se dominante em alguma avaliação. Ou, deixa-la fluir normalmente, porque seria impossível conter tais julgamentos.
Na verdade, quando nos condicionam a estas coerências estão tentando nos classificar dentro daquilo que nos tornam traduzíveis e decodificados como referências. Se, nos tornarmos visíveis só através destas evidências, deixamos de considerar os complementos que poderiam impor outras avaliações. Sujeitos então, passaríamos a atender esta pontuação e, por ai, reduziríamos gradativamente aquilo que vai tornar-se enriquecido em seu resultado. Empobrecida a imagem, consumida com rapidez. Enriquecida, melhor traduzida.
Não é puramente pela sua complexidade que qualquer tradução se impossibilitaria, mas, muitas vezes, é a nossa tentativa de encaixar a pessoa ao seu discurso que inviabiliza que nuances sejam percebidas. O não dito é um outro discurso que paralelamente se faz em construções muitas vezes instintivas, mas, tão complementares a qualquer personalidade quanto ao que foi trabalhado por alguma via. O nosso interesse então seria outro fator empobrecedor ou enriquecedor que acabaria influenciando neste procedimento seletivo.
Mas, o que mais condiciona a estabelecermos estas coerências se encontram nestas combinações entre o interesse e seu julgamento de valor.Influir e ser influenciado ainda torna esta mistura um tanto prejudicada ou supervalorizada em sua atribuição aos julgamentos.Vantagens são vistas também como interferências provocativas a qualquer exigência de minimizar ou supervalorizar o condicionamento entre pessoa e seu discurso. Exigir coerências sempre é mais fácil do que ser ver dentro delas.
O decisivo, entretanto, continua sendo conter ou eliminar as expectativas, porque então se traduziriam em delimitar e condicionar eternamente personagem ao seu discurso. E isto seria como impor que certos modelos acabem fazendo-se protagonistas quando – na verdade – é do personagem esta evidente apropriação.Coerências também são atos reflexos porque – uma vez evidenciadas – são cobradas, ou, pelo menos, sublinhadas em seus ajustes naturais, quando estão condicionando o discurso ao personagem.
Assim, como toda exigência gera outra, toda coerência também se faz permitida mesmo que separadas por suas evidentes escalas de valor. Tentar se adequar dentro ou a partir delas geralmente tornam-se limites naturais que, sucessivamente, vão reproduzindo em outras menos elementares, até se constituírem em lógicas tão particulares quanto às imposições que foram condicionadas a esta construção. Obstrui-las, entretanto, nunca se tornou um modelo a ser seguido, mas submeter certos detalhes ou deixar de considerar certos elementos nunca vai se constituir em uma troca justa - somente naquelas observações ou considerações onde o outro se torne um objetivo a ser superado
Melhor designaria esta dependência a nossa condição de sujeito, para avaliar o quanto esta associação de personagem ao seu discurso iria fazer-se dominante em alguma avaliação. Ou, deixa-la fluir normalmente, porque seria impossível conter tais julgamentos.
Na verdade, quando nos condicionam a estas coerências estão tentando nos classificar dentro daquilo que nos tornam traduzíveis e decodificados como referências. Se, nos tornarmos visíveis só através destas evidências, deixamos de considerar os complementos que poderiam impor outras avaliações. Sujeitos então, passaríamos a atender esta pontuação e, por ai, reduziríamos gradativamente aquilo que vai tornar-se enriquecido em seu resultado. Empobrecida a imagem, consumida com rapidez. Enriquecida, melhor traduzida.
Não é puramente pela sua complexidade que qualquer tradução se impossibilitaria, mas, muitas vezes, é a nossa tentativa de encaixar a pessoa ao seu discurso que inviabiliza que nuances sejam percebidas. O não dito é um outro discurso que paralelamente se faz em construções muitas vezes instintivas, mas, tão complementares a qualquer personalidade quanto ao que foi trabalhado por alguma via. O nosso interesse então seria outro fator empobrecedor ou enriquecedor que acabaria influenciando neste procedimento seletivo.
Mas, o que mais condiciona a estabelecermos estas coerências se encontram nestas combinações entre o interesse e seu julgamento de valor.Influir e ser influenciado ainda torna esta mistura um tanto prejudicada ou supervalorizada em sua atribuição aos julgamentos.Vantagens são vistas também como interferências provocativas a qualquer exigência de minimizar ou supervalorizar o condicionamento entre pessoa e seu discurso. Exigir coerências sempre é mais fácil do que ser ver dentro delas.
O decisivo, entretanto, continua sendo conter ou eliminar as expectativas, porque então se traduziriam em delimitar e condicionar eternamente personagem ao seu discurso. E isto seria como impor que certos modelos acabem fazendo-se protagonistas quando – na verdade – é do personagem esta evidente apropriação.Coerências também são atos reflexos porque – uma vez evidenciadas – são cobradas, ou, pelo menos, sublinhadas em seus ajustes naturais, quando estão condicionando o discurso ao personagem.
Assim, como toda exigência gera outra, toda coerência também se faz permitida mesmo que separadas por suas evidentes escalas de valor. Tentar se adequar dentro ou a partir delas geralmente tornam-se limites naturais que, sucessivamente, vão reproduzindo em outras menos elementares, até se constituírem em lógicas tão particulares quanto às imposições que foram condicionadas a esta construção. Obstrui-las, entretanto, nunca se tornou um modelo a ser seguido, mas submeter certos detalhes ou deixar de considerar certos elementos nunca vai se constituir em uma troca justa - somente naquelas observações ou considerações onde o outro se torne um objetivo a ser superado