sexta-feira, 24 de setembro de 2010

OUTRAS ESTÓRIAS

Certas diferenças acabam nem se fazendo perceptíveis naqueles momentos em que temos que optar entre o nosso universo percebido daquele atestado dentro de sua comprovação. Geralmente ocorrem quando nos vemos protagonistas de qualquer atitude ou fato que, além de nos fazer em um princípio, nos fazem de alguma forma, defensivos. Um investimento seguro principalmente quando – além de normais emissores – nos tornamos em um destino previsto. Não, não é a lei do eterno retorno - apesar de ser assim perceptível – mas aquela diferença geralmente apontada quando nos propomos realmente a concretização de algum fato, do que levamos em consideração quando não estivermos dispostos nesta finalidade.
Esta é uma diferença que se faz normalmente quando não temos claramente discerníveis aquilo que se faz - levando em consideração a sua finalidade - daquilo que esta sendo elaborado e que, nem sempre, irá se traduzir em alguma ação concreta. Poderia ser também traduzido dentro de alguma especificidade, mas aí não iríamos perceber a diferença constante nestes dois universos. Poderia também ser apenas sentido quando percebermos que certas atitudes nem sempre levaram a seus resultados decorrentes. Nem tão comum em sua percepção, mas muitas vezes sentido em sua conseqüência e tornando-se recorrentes, na medida em que estes universos passam a se ver em uma distancia cada vez maior.
Tudo acabaria finalizado em uma diferença perceptiva, se não fosse a nossa necessidade de ver concretizado aquilo que foi destinado a este fim. Levando em consideração o que vamos colhendo neste trajeto poderia resultar em adaptações que, adiantes, não tornariam satisfeitas ou nos surpreendesse sobremaneira a forma como realmente foi concluída. Diferenças que podem ser atribuídas a forma como se iniciou ou do aperfeiçoamento aplicado no seu intervalo tudo, de alguma forma, podendo ser traduzido em um tipo de resultado, dependendo , é claro, da nossa disposição em torná-lo satisfeito.
Mas, como sempre contrapartidas existem, tentamos evitá-las de maneira negativa e, para isto, acabamos sempre aplicando o mesmo principio na tentativa de ver um resultado semelhante ao anterior, ou pelo menos, feito satisfatório na sua medida. O que vai ficando distante nesta recorrência são nossos pontos fixos que, nem sempre, vão se tornar satisfatórios. Nesta medida entre a sua proposta e o resultado é que vamos notando a diferença no que foi estabelecido daquilo que foi feito em uma condição real.
Evitamos sempre mudar o princípio, mas desejamos ver diferentes os seus resultados. Neste descuido normal, entre o que ficou automático daquilo que passou a ser uma condição, vamos percebendo as diferenças que fazem estes universos tornarem entidades autônomas e serem atribuídos como um resultado deslocado de sua pretensão. Muitas vezes a nossa recorrência acaba traduzindo-se em convicções vistas de maneira positiva, outras vezes em pontos de partida fora do contexto - fato é que, nem sempre podemos concebê-los desta forma, mas acabam sendo vistos nesta condição . Quanto aos resultados, estes sim, podem tornar-se surpresos, na medida daquilo que foi levado em consideração. Quanto a considerações e suas surpresas, acabam consequentemente sendo as respostas do nosso empenho, porque desta forma ficamos mais atentos às diferenças constantes nestes dois universos.

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