sexta-feira, 10 de setembro de 2010

OUTRAS ESTÓRIAS

Exigências se explicam quando temos vasto terreno onde podemos nos instalar sem nos preocupar realmente em que níveis estaremos operando. Ás vezes conhecemos até as condições que originam tantas exigências, mas nunca podemos precisar se estamos dentro dos parâmetros normais ou, se fazem além daquilo que comportam nossos níveis de tolerância.São respostas que muitas vezes só vamos ver comprovadas algum tempo depois quando,revistas,se mostrem compatíveis ou inconsistentes com aquilo que se apresentou naquele momento.Mais fácil até perceber desta maneira porque, dentro de alguma situação que se desenvolve, este equilíbrio quase sempre se vê condicionado aos nossos níveis de acessibilidade em torná-las compatíveis ou defini-las como desgastantes.
Mas, como são exigências, se fazem permanentemente dentro de condições favoráveis porque, de outra maneira, não seria compatível em se tornar alguma referência; apenas em se mostrar momentaneamente coerente às negociações condicionadas ao seu avanço ou seu recuo.
Quando avançam livremente, sustentadas por os mais diversos tipos de persuasão, nos faz duvidar se algum referente plausível está presente a qualquer alternativa apresentada. Normalmente quando não nos conectamos em sua verdadeira origem deixamos nos levar e até se mostrar condicionados ao histórico daquela situação, ou, em outras circunstâncias, torná-las legítimas e transferi-las normalmente como em qualquer situação normal que desejamos projetá-la em decorrência.
O contrário também pode acontecer,quando percebemos que se fazem excessivas e condicionantes além ou em desvio daquilo que, em outros tempos, era sua verdadeira origem. A partir daí, nos vemos tentando reverte-las e, na mesma proporção e empenho que fez daquela situação específica um amontoado de condicionantes – a maioria sem nenhum fundamento – que vamos ,movidos pelo nosso desejo de reparação, repetir e nos tornar recorrentes daquele mesmo padrão. Exigências geram exigências, fundamentos nem sempre contribuem para o seu exercício.
Para muitos pode não ser tão fácil se ver imunes a estes procedimentos porque eles acabam condicionados as nossas expectativas e, nem se tornam tão claros distingui-las dentro dos procedimentos positivos – como uma qualidade – daquilo que se propõe a ser um exercício egocêntrico e desnecessário. O que faz ser assim – a exigência – nem se traduz em uma relação direta com o fato, porque se faria então em uma ocorrência justificada. Ela acaba perecendo através de pontos de vista e, desta forma, conclui mais para o exercício individual do que propriamente em tornar elevada a situação colocada.
Como tudo que se traduz em algum movimento – a exigência - conclui por tornar condicionante a nossa percepção e, por este caminho, se vê transformada em outros níveis onde novas e melhores se formem deixando aparente aquelas que ficaram posicionadas e, por isto, se tornaram em repetições sem fundamento.

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