sexta-feira, 26 de novembro de 2010

MAIS RESSIGNIFICADOS

Ressignificar pode ser muito parecido com reinventar ou podem parecer estranhamente diferentes quando comparados num mesmo nível. Se, por exemplo, formos marcados por algum acontecimento ou qualquer outro similar, fica-se registrado com a riqueza proporcional ao nosso impacto ou, extremamente condicionado a outros que possam içá-lo novamente ao seu modo de parecerem-se diferentes, sem que tenhamos de alimentá-los. Ficam esquecidos, mas, devidamente ilustrados em qualquer forma que venham deixá-los em registros destinados a permanerecem em sua superfície.
Quando destinamos ao acúmulo de informações, estamos submetendo nossa capacidade a estas coincidências, justamente pelo e devido ao princípio que se assemelham, quando percebidos dentro de sua maneira conceitual. Por ai teriam-se feito registrados, dentro daquilo que se combinou em suas formas racionais e emocionais e, em te-los de maneira completa ou fracionados, de forma a fazê-los combinados e – de outra maneira – revividos em formas e diferentes denominações
Vivemos mais os ressignificados que as suas reinvenções. Estamos refazendo ou redirecionando, que propriamente reinventando ou recriando qualquer outra maneira de nos situarmos, dentro e a altura dos diversos contextos. Aliás, precisamos mais de atribuir novas denominações, do que propriamente afetar e alterar as estruturas pertencentes ou devidamente estabelecidas. As respostas que obtemos estão sobrepondo-se à memória e, tornando as estruturas destinadas, a simplesmente cumprirem um papel, do que realmente proporcionar algum ganho adicional e permanente.
Este ajuste, quando não é convocado pelo contexto, é provocado pelo tempo e ao nosso grau de adaptação aos dois, combinados e tornados pertencentes, além de preponderantes dentro de qualquer realidade. Quando assimilados e tornados plenamente convivíeis, acabam fazendo-se enquadrados e revistos, e assim, dentro do tamanho e do alcance daquilo em que foi permitido apreende-lo. Este ajuste ou é feito excluindo, ou alinhando ao limbo a quantidade de informações que não se ädequaram¨a determinada superfície.
Estamos – cada vez mais cedo – provocando estas adaptações que propriamente combinando ou refazendo os seus conceitos. É normal quando acumulamos informação, passar a ser por ela conduzidos e por ela determinados, e não a estabelecermos aquele limite entre a sua informação e o grau em que foi devidamente absorvida.
Em algum ponto, a maneira de absorvê-la vai-se combinar com a própria informação e seu resultado pode ser conferido quando o automatismo passa a superar o seu grau de interesse e o seu filtro passa a sujeitar-se mais pelas constantes ressignficações que propriamente pela reinvenção proporcionada por aquela informação.
Em outras palavras, nossa memória já tende a se comportar desta forma, nivelando a sua ¨capacidade¨ pelo tipo e pela diferença proporcionada, ou seja, pela forma que suas respostas vão tomá-las. Fica mais dependente de sua ressignificação que propriamente das reinvenções proporcionadas por ela.
Em certos ambientes a memória comporta-se refazendo um determinado percurso e projetando os seus estímulos dentro de suas adaptações, ou, fruto de suas – e mesmas – combinações. Ou comporta-se comparando as suas informações e já destinando os seus propósitos as suas respostas e ao seu grau de organização.
Na realidade nada fica mais fácil, mais fácil fica aquilo que se tornou prevalente e, por isto tratado na superfície em relação a outros tipos que necessitem de ressignificados para fazê-los novamente validáveis. Quanto mais superfícies, mais difíceis se tornam as suas respostas e, novamente, melhor fica a sua possibilidade de se reinventar e de ter ou ser por ela devidamente ressignificados.

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