quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

O JOGO(67) OS VALORES E SUAS BANALIZAÇÕES


Relações de valor continuam sempre atuais porque compartilham de um interesse comum situá-las nos procedimentos mínimos ou envolve-las como suporte de grandes intenções. Relativamente absorvidas pelo senso comum, além de envolverem-se ou estabelecerem diagnosticadas pelo caráter humanista ou humanizar-se pelas tentativas em conferir um sentido amplo a esta atitude notadamente mercantilista.
Mas, tão adaptadas em qualquer narrativa que deseje conferir sentidos específicos e notadamente graduados a esta relação que acabou-se particularizando e tornando necessários que suportes sociais venham nivelá-las em sentidos mais amplos. E inseri-las também dentro de leituras que se tornem niveladoras pelo senso comum.
Aliás, como tudo que se relaciona estabelece suas escalas de valor – além de progressivamente continuarem tendendo por esta via – que fica uma dúvida se, por este ângulo, alguém deseje ser lembrado. Tendendo e absorvendo esta relação de maneira cada vez mais natural podemos – também naturalmente – graduarmos dentro desta escala. Escalas sempre existiram, mas sempre se confere um destino que se mantém preponderante além destas básicas relações de valor.
Tornou-se até uma atitude cosmopolita inseri-las como suportes constantes e avaliar contraindo esta alternativa pelo único viés disponível. Seria como nivelá-los a interesses meramente utilitários porque a cada utilidade, uma escala é programada pelos sentidos conscientes, mas, certamente e progressivamente, imbuídas pelo movimento inconsciente que se tornou racionalizá-la.
O mais lógico atualmente seria questionar o que se tornou natural, porque isto vai nos remeter a construções anteriores e tornar claro que – para o mesmo tema – exercícios diferentes eram empregados. Mais ingênuos, se mensurados pela escala atual, mas – em contrapartida – protegidos das banalizações a que se submetem estes pensamentos priorizados dentro de explícitas escalas. A cada avanço são banalizadas relações em relativas comparações de utilidade e praticidade, porque necessitam romper-se para absorver outros níveis mais adequados a supostos graus de interesse. Não que isto vá se esgotando e se tornando obsoletos a cada elemento novo a que tenha de ser consumido em sua relação. Valores são os que foram adquiridos em sua formação ou se tornaram as tributações previstas em suas construções. Isto se torna o referente básico a qualquer diferenciação que se faça banalizada entende-la dentro do que normalmente se tornou ¨natural¨faze-lo em nome de qualquer atitude de caráter.
Se nos movimentos diários persistem naturalmente te-los nas atitudes cosmopolitas, um sentido de preservação acomete-se – em individualidade – naquelas discordâncias normais que se modificam pelo senso comum. Reservar o direito de manter-se crítico ao que evidentemente impõe-se como uma novidade pode fazer em diferenciais que vão refletir de forma positiva ou negativa no que percebemos nesta escala e, em fazê-las como um suporte ou uma forma direcional que vão refletir diretamente em suas expectativas individuais
Quanto às relações se tornarem meramente utilitárias dentro desta escala de valor vai depender da velocidade que as tornem relativamente banalizadas ou adequadas ao tipo de estratificação que – neste período – elegeu-se em fazerem condições sociais ou novamente diluírem-se em expectativas menores, mas nem por isto menos sinalizadoras. Destinar ao contexto os possíveis ajustes, que percebam refletir em caráter meramente individual as suas vantagens, vai destinar as estas consciências de valor a mesma necessidade que temos de ajustar seus elementos ao que comporta nossos universos, além de refleti-las pelos seus modelos mais banais ou novamente recriá-las em situações que exista um correspondente adequado.

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