Nada profere o seu diagnóstico convicto quando a lógica
significante impera investigando o seu produto, em modificações constantes de
análise e, propondo o recuo da ambigüidade ou a sua negação, pelo propósito de
interferir somente no seu lado produtivo e em formar a possibilidade alterada
pelo entendimento focado no afastamento gradual e extensivo e, numa falta
imaginária que amplia conseqüentemente o fator de equidade para no seu
intermitente gerar a mesma frustração no objeto real. Como uma inconseqüente e
facilitada propriedade se encontrasse sempre entendendo da mesma maneira a
premissa resistente, para um encontro sempre menor e sempre será porque o
caráter que mascara a visão lógica se encontra acertado pelo retensivo e –
muitas vezes – fato gerador que não entende o reflexo e, se deflagra sempre
produzindo uma ambigüidade que não existe de fato, mas lá no seu significante
registro atua freqüentemente porque o destino de fabricação manteve-se como uma
reação que, normalmente, existe para a sua realidade encontrar a mesma e
conveniente resposta, de um seguro que frustra constantemente pela falta
antecedente e conseqüente ao exercício de entendimento.
Basta lembrar certos entendimentos que podem parecer
estranhos, mas são tão lógicos se visto pelo objeto significante e na sua
produção de contrários, mesmo propondo o seu registro único. A paixão da mulher
pelo terrorista que a seqüestrou ou daquela filha que se apaixona pelo pai que
a estupra se parecem tão estranhos e incompreensíveis, dentro de uma referencia
que mantém a sua imagem no fato desolador da inconseqüência e, do abominável
produto de qualquer sociedade que se encontra proibindo o titular registro no
objeto real, mas continua promovendo a sua produção pelo mesmo processo
proibitivo de sua análise. Neste caso, o objeto de sua ambigüidade se tornou o
resultado do enfático procedimento unilateral e ostensivo, de um pai que
obstrui a expectativa imaginária para colocar em prática a sua especificidade costumeira
ou, o terrorista que mantém aprisionado a sua ambigüidade, retendo e
possibilitando que ela exista independente de qualquer fator incisivo na sua
intenção provocadora de referentes. Existências brotam onde a sua possibilidade
existe, mas não existe a probabilidade num unilateral que executa o seu
precedente como se estivesse sempre impondo a sua falta imaginária no seu propósito
único de entender a sua frustração, dentro do mesmo espaço de interferência.
O que fica então dentro de seu resultado, ou seja, no seu
objeto significado, senão produzir a ambigüidade que não se encontrava prevista
no seu espaço contentor, por submeter o seu registro ao mesmo ataque incisivo
de propriedade e de intensidade proporcional de um significante que se encontra
produzindo seus estados de prospecção e, que se mantém dentro desta capacidade
porque entende que um hiato imaginário absorve qualquer outra tentativa de
inverter o procedimento unilateral dentro de um espaço e, absorve a ambigüidade
como provedor de consciência, mas simula ou deixa ao seu referente a
possibilidade de se sentir atraído por aquilo que insiste em parecer objetivo e
regulador deste mesmo referente. Cria uma consciência reativa pela manutenção
unilateral e repetitiva de seu espaço e, ora supondo que este espaço situe na
conformidade ora desorganize o mesmo espaço conformista e promova a sua reação,
mas encontre o mesmo limite inalterado de afirmação. Então a ambigüidade encontra
na reação a sua proporção de aceite ao inalterado e produtivo, mas mantém o seu
registro oscilante de percepção, passando ou criando sua diferença em preencher
a sua relação imaginária de sustentação já que, inalterada realidade, alterada
a sua percepção. O detalhe ganha intensidades diferenciais mesmo propondo o
mesmo registro e, esta relação atrai seu significante inquisitor para
resultados imperceptíveis e por não prever qualquer reação física em que,
impossibilitada, passa então a relacionar oscilante como situação imaginada. Daí
a atração entender prometida por se tornar o tipo de oscilação resultante ao
permitido.
Muitas falas insistem normalmente e até sociedades caminham
para originar a sua consciência, ao destino de outras e maiores e, cada vez
mais amplas que, talvez, se transformem em imperceptíveis e inexistentes
cidades imaginárias, que adaptam todas as incompreensões obtidas pelo estado
prático e unilateral e, registrem a reação daquilo que não se apreende mais no
registro lógico de preferências existenciais ou, qualquer outra aparição que
necessite de um estágio contentor e nem tão produtivo quanto à negação de sua ambigüidade.
Logicamente que, ambíguo difere da dialética pelo relato
consciente do não consciente e, se consciente, facilmente premeditado ao
contrário do outro que se produz pela impossibilidade reacional e de previsão
e, normalmente, resulta numa transformação estrutural e projetiva, em que o
negativo se encontra terminantemente explícito e relacionado. Assim, consumindo
prioritariamente pelo negativo, o repetitivo e o relativo, entendem a
capacidade reativa a níveis propriamente não visíveis já que, algo precisa
equilibrar para poder continuar existindo basicamente. Ou então provar de seu
sintoma.
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