sexta-feira, 21 de setembro de 2012

RITOS PÍFIOS EM VIÉS PARA RECURSOS UNILATERAIS


Nada profere o seu diagnóstico convicto quando a lógica significante impera investigando o seu produto, em modificações constantes de análise e, propondo o recuo da ambigüidade ou a sua negação, pelo propósito de interferir somente no seu lado produtivo e em formar a possibilidade alterada pelo entendimento focado no afastamento gradual e extensivo e, numa falta imaginária que amplia conseqüentemente o fator de equidade para no seu intermitente gerar a mesma frustração no objeto real. Como uma inconseqüente e facilitada propriedade se encontrasse sempre entendendo da mesma maneira a premissa resistente, para um encontro sempre menor e sempre será porque o caráter que mascara a visão lógica se encontra acertado pelo retensivo e – muitas vezes – fato gerador que não entende o reflexo e, se deflagra sempre produzindo uma ambigüidade que não existe de fato, mas lá no seu significante registro atua freqüentemente porque o destino de fabricação manteve-se como uma reação que, normalmente, existe para a sua realidade encontrar a mesma e conveniente resposta, de um seguro que frustra constantemente pela falta antecedente e conseqüente ao exercício de entendimento.
Basta lembrar certos entendimentos que podem parecer estranhos, mas são tão lógicos se visto pelo objeto significante e na sua produção de contrários, mesmo propondo o seu registro único. A paixão da mulher pelo terrorista que a seqüestrou ou daquela filha que se apaixona pelo pai que a estupra se parecem tão estranhos e incompreensíveis, dentro de uma referencia que mantém a sua imagem no fato desolador da inconseqüência e, do abominável produto de qualquer sociedade que se encontra proibindo o titular registro no objeto real, mas continua promovendo a sua produção pelo mesmo processo proibitivo de sua análise. Neste caso, o objeto de sua ambigüidade se tornou o resultado do enfático procedimento unilateral e ostensivo, de um pai que obstrui a expectativa imaginária para colocar em prática a sua especificidade costumeira ou, o terrorista que mantém aprisionado a sua ambigüidade, retendo e possibilitando que ela exista independente de qualquer fator incisivo na sua intenção provocadora de referentes. Existências brotam onde a sua possibilidade existe, mas não existe a probabilidade num unilateral que executa o seu precedente como se estivesse sempre impondo a sua falta imaginária no seu propósito único de entender a sua frustração, dentro do mesmo espaço de interferência.
O que fica então dentro de seu resultado, ou seja, no seu objeto significado, senão produzir a ambigüidade que não se encontrava prevista no seu espaço contentor, por submeter o seu registro ao mesmo ataque incisivo de propriedade e de intensidade proporcional de um significante que se encontra produzindo seus estados de prospecção e, que se mantém dentro desta capacidade porque entende que um hiato imaginário absorve qualquer outra tentativa de inverter o procedimento unilateral dentro de um espaço e, absorve a ambigüidade como provedor de consciência, mas simula ou deixa ao seu referente a possibilidade de se sentir atraído por aquilo que insiste em parecer objetivo e regulador deste mesmo referente. Cria uma consciência reativa pela manutenção unilateral e repetitiva de seu espaço e, ora supondo que este espaço situe na conformidade ora desorganize o mesmo espaço conformista e promova a sua reação, mas encontre o mesmo limite inalterado de afirmação. Então a ambigüidade encontra na reação a sua proporção de aceite ao inalterado e produtivo, mas mantém o seu registro oscilante de percepção, passando ou criando sua diferença em preencher a sua relação imaginária de sustentação já que, inalterada realidade, alterada a sua percepção. O detalhe ganha intensidades diferenciais mesmo propondo o mesmo registro e, esta relação atrai seu significante inquisitor para resultados imperceptíveis e por não prever qualquer reação física em que, impossibilitada, passa então a relacionar oscilante como situação imaginada. Daí a atração entender prometida por se tornar o tipo de oscilação resultante ao permitido.
Muitas falas insistem normalmente e até sociedades caminham para originar a sua consciência, ao destino de outras e maiores e, cada vez mais amplas que, talvez, se transformem em imperceptíveis e inexistentes cidades imaginárias, que adaptam todas as incompreensões obtidas pelo estado prático e unilateral e, registrem a reação daquilo que não se apreende mais no registro lógico de preferências existenciais ou, qualquer outra aparição que necessite de um estágio contentor e nem tão produtivo quanto à negação de sua ambigüidade.
Logicamente que, ambíguo difere da dialética pelo relato consciente do não consciente e, se consciente, facilmente premeditado ao contrário do outro que se produz pela impossibilidade reacional e de previsão e, normalmente, resulta numa transformação estrutural e projetiva, em que o negativo se encontra terminantemente explícito e relacionado. Assim, consumindo prioritariamente pelo negativo, o repetitivo e o relativo, entendem a capacidade reativa a níveis propriamente não visíveis já que, algo precisa equilibrar para poder continuar existindo basicamente. Ou então provar de seu sintoma.  

Nenhum comentário:

Postar um comentário