quarta-feira, 25 de novembro de 2015

O JOGO(289)LIMITAÇÕES SIMBÓLICAS DO TRATO POLITICO

Ultrapassar certos limites quando se vive imerso na sua perspectiva, para alguns, costumes e hábitos situacionais, para outros, oportunidades conseqüentes de burlar a regra e, ao mesmo tempo, evitar se tornar suscetível ao imbróglio. Para tantos políticos acostumados a este exercício contextual, outra disponibilidade visível seria a perspectiva ou ótica de análise, oscilação a regra, tanto quanto o repetido enfático na mesma forma interpretativa, associada a mais explicita manobra de entrever vantagens ou perceber alongamentos satisfatórios. Em que pese o sorvedouro fragmentado e amplificado nos tratos do modelo de poder, aos complicadores alternados entre o discurso parlamentar e as ultimas investigações da operação lava jato, tudo propiciado pela sistematização desconstrutiva, isto mesmo, descaracterização a procura de uma origem significativa, também, comprometidos aos excedentes reavaliados que volta e meia assombram eloqüentes e ressignificam critérios pela readaptação do tempo lógico a procura de um eixo prognostico. Em todo descuido ou voracidade pragmática existe sempre um olho que observa explicitamente os atalhos cometidos pelos arroubos corriqueiros, prometidas vantagens alocadas pelo imediatismo providencial, estruturado como armadilhas intercaladas que, dependendo da relevância transitória, escapam soberbos e destratados em favor do modus operandi vigente. Toda engenhosidade arquitetada pelas estratégias complexas e dificultosas encontram sempre um olho cuidadoso a dissecar pistas ou prever alternativas ao viciado ciclo informativo e habitual, tornando condutores especulativos aos supostos egocentrismos que trafegam limitados e, sem a perspectiva e intertextual senão o ato falho do indulto proveitoso ou, da absorção sublimada e continuada das deficiências muito claras dos modelos políticos. Tendo de fato um Eduardo Cunha em volumosa armadilha e consciência tranqüila há de sugerir que exista vida fora das manipulações políticas como negam os que vivem imersos na articulação e no regimento interno – limite e modo de burlar -, conseguidos simulados que em nada reflete contextos diferentes em dialética e alternativas probabilísticas.   
Muito diferentes em fantasia tática ou invenção pressuposta, os fatos quando robustos e explícitos minam toda pretensão estratégica de cabimento do personagem, contrafeitos e persecutórios de transgressão verídica ao crível costumeiro, em detrimento a qualquer simulação, por mais complexa escape elementos preciosos quando excedentes ao modelo peculiar da hipótese e presunção. Quanto mais insustentável se torna a caricatura estratégica de choque de Eduardo Cunha, mais se vale do regimento interno em comparação ao limite e o que, em alternativa a lei vigente, interprete literal os destinos peculiares de quem, a todo o momento, se encontra burlando sua perspectiva; tanto prove a operação lava jato dissecando simulações e abastecendo provas, num tempo lógico de acerto da diferença entre a adulteração, o contexto e o poder embutido em cada regra burlada da vantagem individual e raciocínio derivado desta conspiração egocêntrica que, alheia ao prognostico especulativo, mantém tantos políticos presos na suposição estratégica de defesa e, do arsenal de fatos traduzidos em pistas convictas e conseqüências que somente ao poder desinteresse. Quando delações produzem provas contundentes, mais a simulação se transforma num personagem alheio ao contexto, provavelmente em escala delirante ao estratégico efeito das evidencias e comportamentos. Todo ciclo informativo quando visto de fora revela as deficiências explicitas e as limitações inconscientes ao trato entre o especifico do subtexto e a maximização da vantagem, também, das espertezas da manipulação silenciosa e submlimiar evocada aos mistérios daquele olho censurável e satisfatório. O que se percebe agora senão a perspectiva excedente ao modelo político, tanto nas arquiteturas morais e éticas de Eduardo Cunha, como na desconstrução associada dos partidos políticos – situação e oposição -, nivelando toda alternativa paradoxal em transito puramente regimentar do conluio deslavado e do oportunismo somente crível em quem pretende se entender no nicho de fragmentação. Este explicito caricatural reflete a simulação grosseira de pouco acabamento estratégico, viciado a intrigas e conluios em detrimento a proporcionalidade normal; daí que a moral e a ética se degrada pela ousadia estratégica, distanciando em diferenciais contextos, prevalecendo ou submetendo aos rigores representativos da realidade cotidiana a este viciado ciclo político-informativo.
Há muito tempo não se percebe tão explicitamente a diferença entre o poder político e o contexto, em tão expressivas defasagens e em evidencias bastante claras por onde os rincões da fragmentação ressignifique ambientes cada vez mais contrafeitos e, com graus expressivos de banalidade interpretativa para contundências cada vez mais letais a sobrevivência de qualquer personagem. Estas expressivas diferenças induzem conclusões cada vez mais conflituosas e complexas, porem, além de limitadas, se tornam perecíveis a necessidade avantajada e ao reincidente viciado no imediatismo e urgências do esforço minimizado e, em muitos caos, numa facilidade que torna personagens em verdadeiros bufões da narrativa distorcida ao favorecido jogo político. Aliás, toda catarse provocada pela operação lava jato só prova o quanto o jogo de probabilidades exerce a sua costumeira interpretação nos substratos extremados e táticos de se ver em vantagem abusiva e, em prevalência surda e individual; principalmente quando estimulada pela simulação deslavada a exigência política se torna bastante pragmática e descuidada, sofrível e exibicionista tanto quando a defesa de Eduardo Cunha. Esta diferença entre ação/reação, tanto do modus operandi, quanto da forma de evitá-lo demonstra explicitamente a pouca exigência tática e o desmazelo acessório em tornar o dinheiro publico nos rastros que se, alguns casos, beiram ao complexo, em outros nem disfarcem a intenção centralizada do interesse. Esta demonstração de abuso do dinheiro publico se torna evidente devido a intenção em escala invasiva, dos exercícios demonstrados em sua mágica arrecadatoria de absorção e ambição frente uma facilidade expressiva, senão nas ramificações da lava jato agora estendidas ao BNDES, paraíso dos empresários.

Dentro de uma inversão de valores que favorece representações nesta fragmentação política, senão simbologias surgidas daqui e dali, significando o reduto probabilístico de cada extremidade, visto pela limitação e oportunismo; certamente, a faixa de saudação aos guerrilheiros do PT no 30 encontro da juventude reflete o retrato explicito da relação subtextual como prevenção a outras possíveis delações ou,ainda, glórias presentificadas ao raciocínio da lógica invertida. Estas presenças vão se solidificando pela sistemática derivada do raciocínio imediato, decorrente de outras sínteses também oscilantes e imersas no discurso bipartido, oferecendo a pretensão de multiplicidade numa ótica bastante discutível e totalmente segmentada. Também se nota o surgimento da simbologia do C no tratamento do poder, uma vez estruturadas em crédito, consumo e classe C note a falência deste tratamento, agora nas particularidades subsidiadas a fundo perdido em vantagens para poucos, aos assistenciais benefícios que retornam ao ponto de origem, rediscussão que pode ressignificar outras prioridades nem tão especificas e tão polarizadas, expressando toda distorção entre o populismo exagerado e, o caráter desenvolvimentista fragilizado, exacerbado pela expressiva diferença entre a reestruturação e o atalho. Também, politicamente caricatural se torna o embate diário entre o frágil equilíbrio de Eduardo Cunha e o limite da vantagem exacerbada; nestas particularidades tão expressivas outra representação simbólica da degradação moral e, dos proveitos antiéticos sustentados pela especulação diária, cada dia mais espetaculosa e boquiaberta com tantas manobras de vulgarização e trato banalizado ao impedimento. Em moeda de troca se vale do absorvedor informativo deflagrar cruezas tão absortas da lógica contextual, favorável aos testes explícitos da sobrevivência sobre tudo e todos e, também, acima da manipulação deslavada deste mesmo regimento interno. Quando especificam suportes tão elementares e fragmentados de conduta ética, fatalmente imersos num amontoado de arbitrariedades, sufocando qualquer realidade compatível ao gosto e analise do freguês; tais atributos em sistemática arrolem refratários convencimentos, absorvidos pelo modus operandi da baixa política, senão prevalecer pela tropa de choque todo interesse inconfessável que, num sofisma frugal se torne uma base de valores e especulações. Os tratos relativos à leitura intertextual ainda se verão num cruzamento da operação lava jato aos contrafeitos expressivos da política e a economia, alem do contexto reescrito pela síntese deste complicado absorvedor; estas expressivas diferenças somente precipitam invisíveis saturações e inconveniências tratadas amiúde como poder pessoal, soberbo em tratar o mundo no egocentrismo localizado de se prevalecer sobre a dialética probabilística, exercendo alternativas, decorrentes da mistura das oscilações com a fragmentação política resultante. Esta simbologia que se vai tornando intertextual canaliza toda negatividade em favor de precipitações absorvidas de outras inconseqüências nos excedentes que, volta e meia, aparecem mais robustos e reivindicativos, criando uma reorganização cíclica e paradoxal em quem exerce políticas esmiuçadas ao irrelevante/drástico de cada dia, reescrevendo outros tempos com subtítulos muito diferentes dos atalhos e, das exigências SUBSEQUENTES.

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