sexta-feira, 6 de novembro de 2015

TÍPICOS VÍCIOS MIDIÁTICOS ENTRE LULA E DILMA

Depois não diga que o procedimento sistemático descolado de sua contraposição contextual resulte numa assombrosa alucinação ou, melhor dizendo, aos estranhos e suspeitáveis arranjos de ocasião. Somente na interseção e contraponto – se houver -, submeta o delito a primazia de sustentar, concomitantes, o ambiente político tanto quanto a população subjugada ao discurso contemplativo e, ocasionalmente dicotômico em atendê-los; prováveis se tornam as equações interpretativas conspiradas ao trato equânime de entrever na ação/reação, propósitos e justificativas que caibam nos extremismos da linguagem contraditória com tanta empáfia gloriosa e tanta omissão em adaptá-la ao conveniente e utilitário, como se fosse à narrativa das prevalências inconseqüentes para desarranjos cabais de invasão a lógica deste mesmo contexto. Alternativos a eloqüência e erros inadmitidos, o poder de Dilma e Lula (contrafeitos ao conveniente) intercedam pela anterior reminiscência dos tempos proveitosos e, turbinados nichos de popularidade no combustível político de apaziguamento crível entre a vontade sistemática e impositiva do poder e, os critérios de adequação da linguagem sobre um tempo que rola solto em defenestrar credibilidades com o detalhamento persecutório de quem não resolve interpretá-la com a consistência e, admissão do entendimento articulado sobre o tempo lúcido e imprevisível. Notadamente que, em se tratando deste descolamento sistemático entre o contexto e o poder há de se levar em conta a voracidade informativa pelo qual sujeitos administram a sua vantagem impactante sem observar com acuidade os tramites intertextuais, limites contundentes sobre desvarios e alucinações de soberba, comuns aos lineares proveitos dos jogos eleitorais, tanto quanto do cruel usufruto da inlucidez do eleitorado em vivenciar sobrevivências tão explicitas quanto aos entraves e impedimentos oscilantes, politicamente sustentados pelo Eduardo Cunha sujeito e imbróglio do fato -, cambaleante e perigoso argumento da injustiça surda da realidade dicotômica. Somente na linguagem, também nos fatos, tais procedimentos sistemáticos ou regras estratégicas de propensão em defasagens contextuais promovam tanto Lula quanto Dilma ao mesmo trâmite diferencial de produção superficial e incoerente de se tornarem eixos reativos.
Probabilisticamente falando, o desequilíbrio entre a informação favorável de seu contraste efusivo e reivindicativo impacta sobre o duplo poder com a insurreição possibilitada de equiparação, pesando desfavoravelmente sobre a inconvicção proferida de Lula e Dilma, ambientes adversos que se tornaram desgastantes a partir da bifurcação entre a linearidade distorcida do poder e a inconsciência progressiva e dicotômica do contexto, em predisposição. Falando mais explicitamente, a diferença da lógica e credibilidade do poder minou consideravelmente a convicção populacional, demorando a percepção desta mesma soberba e empáfia em admitir o inverso, talvez pela distorção exagerada entre a suficiência probabilística e a condição adversa de uma linguagem enriquecida e múltipla deste mesmo contexto. Sabe-se, certamente que, aquela visão de relevância impactada pelo populismo, no primeiro mandato de Dilma, tanto Lula comungava de suas performances, como também, “orientava estrategicamente seu jogo de probabilidades, visões empresariais para sustentáculos beneficiados por assistenciais, procedimento sistemático alimentado pela popularidade, em visão invasiva e descaracterizada, subvertendo a economia ao alongamento falseado de justificativa e impacto; somente nestas extremidades bipolares de erros aparentes e omitidos por esta mesma alucinação sistemática e independente do trato comum se percebeu os maiores destratos políticos ao limite da baixa política de resultados, também, exercícios econômicos que, acintosamente, artificiais estimularam esta visão distorcida e inconfessável num contexto praticamente comprimido por uma verdade saturada e impactada recessivamente. Tanto Lula quanto Dilma expressavam a máxima na linguagem da ambigüidade e, em nenhum momento se percebeu nada de errado nas desonerações fiscais e nos benefícios expressos ao empresariado – distorção da credibilidade -, promovendo-se loucamente sobre uma realidade que, já em 2011, era capa destoante de um Brasil que não deu certo pela The Economist. Estes sinais bastante destratados criaram uma leitura intertextual de cunho individual, sustentado pela visão limitada sobre a política cumpridora e submissa aos tratos e efeitos; só que, sustentado pelo modelo elementar decorrente desta relevância opositora, por debaixo do tapete, acúmulos excedentes visaram à inversão eloqüente, como nesta desconstrução explicita dos personagens em desequilíbrio prognostico entre a vantagem individual e uma sucessão negativa em curso.
Entre diferenciais de uma mesma similaridade (Dilma segue Lula), lineares restritivos da informação procedimental e sistemática (Dilma repete Lula) saturaram precocemente a linguagem do poder e as estratégias que, em sustentação real do marketing político (o terceiro elemento da narrativa), alongou o mesmo discurso sobre uma estrutura invertida, já que a economia, em primeiro, para e, depois a política se postergasse ao seu tratamento de eficácia. Invertidos, hoje, parece que a crise origina-se das políticas toma lá da cá, mas não, contra os argumentos opinativos utilizou-se desta prerrogativa no primeiro mandato com a efetiva resolução e cabides de emprego. Esta diferença expressiva e omitida espertamente, agora, em Lula se percebe um mea culpa sobre os erros da desoneração fiscal que, ao critério sistemático, seria Dilma a fazê-lo. Só que, pela sobrevivência e desgaste agora ao outro culpado pelas mazelas depositem as mesmas embromações pertencentes ao partido dos trabalhadores, como se, em Dilma também não pesasse os desvarios de Lula ao tratamento soberbo e acintoso de sua ambigüidade discursiva. A analogia fatalmente produz sua diferença progressiva de entremeio que vai se distanciando e radicalizando sobreviventes, pela ótica do poder e submissão, ainda, pelas informações antes desperdiçadas a esmo, agora vivenciam na catarse da prevalência a alucinação do sobrevivente numa ilha cercada de tubarões.

Uma vez que políticos tratam a informação pelo grau expressivo da conveniência utilitária e, sabendo que ingenuidade nunca fez parte de nenhum currículo que se preze, tais justificativas sobre erros anteriores, agora admitidos, certamente em mais uma estratégia de retenção prognostica tais efeitos tentem sondar reações cada vez mais improváveis ao trato de uma dialética tardia. Tudo isto em nome do jogo de probabilidades e enfoque nas pretensas ressurreições e descolamentos, visando ai o processo eleitoral de 2016. Pensando nestas argumentações de sobrevivência sobre esta imensa defasagem contextual, ainda, sobre uma lógica bastante retardada de admissão (realidade das retenções informativas sistematizadas e descoladas do contexto), percebendo-se numa gradação que só se justifica na relação do poder pelo poder. Fora isto, a pretensão estratégica de Lula em reconhecer erros e culpá-los a sua analogia (Dilma) se tem logicamente linear a debandada dos prefeitos e deputados da sigla do PT. Esta desconstrução se encontra em eixo direto com a fusão do ministro da economia entre o final do governo Lula e inicio do governo Dilma (Guido Mantega); proporcionalmente, aos ciclos econômicos e desvios da linguagem probabilística em tamanha monta, respectivamente, aos cenários de crise se torne a equação negativada entre o excesso deste eixo, alongamentos subseqüentes, desaguando em tratos expressivos sobre defasagens explicitas de desorganização. Toda inversão probabilística tem, em origem, um atalho limitando a interseção e bifurcando raciocínios ao resultado destoante e, em convicção restritiva sobre suficiências deslocadas e facilitadas pela sistemática individualizada de síntese e conclusão. Qualquer modelo político submetido à relevância pragmática tem vida muito curta, necessitando de ressignificações intermediarias para se deslocar na probabilidade, também, inverter em possibilidades o que, antes, desequilibrou tal lógica e, ao evitar se repetir alongue a narrativa em questão; qualquer discurso procedimental, como, por exemplo, esta ambigüidade de Lula, foca no próprio umbigo toda alternativa e capacidade reativa de conseqüência e provação. Entre argumentos que se esfacelam e as pretensões eleitorais, tanto Dilma quanto Lula se tornam a representação máxima do partido em visibilidade e permanência do poder pelo poder; em se tratando de longevidade sustentada por modelos elementares tão limitados, a síntese do entendimento irrelevante/drástico expressa-se na máxima de seu contraste o suporte e a inversão, tudo junto, entre esta mesma necessidade do poder pelo poder e o diferencial contextual em reivindicação e direito adquirido. Tratados agora por este mesmo contexto, antes sucumbido à revelia, tal inversão cumpre a sobreposição desta mesma linguagem, vista agora pela realidade dos fatos e pela negatividade sobreposta de uma lógica antes bastante estratégica nas tentativas espertas e no limite do fato e o modo de burlá-lo. Alternativas então se julgam pela desconstrução progressiva a procura da síntese de unidade, talvez algum eixo de INVERSÃO.    

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