Depois não diga que o procedimento sistemático descolado de
sua contraposição contextual resulte numa assombrosa alucinação ou, melhor dizendo, aos estranhos e suspeitáveis arranjos
de ocasião. Somente na interseção e contraponto – se houver -, submeta o delito
a primazia de sustentar, concomitantes, o ambiente político tanto quanto a
população subjugada ao discurso contemplativo e, ocasionalmente dicotômico em atendê-los; prováveis se
tornam as equações interpretativas
conspiradas ao trato equânime de entrever na ação/reação, propósitos e
justificativas que caibam nos extremismos da linguagem contraditória com tanta empáfia
gloriosa e tanta omissão em adaptá-la ao conveniente e utilitário, como se
fosse à narrativa das prevalências inconseqüentes para desarranjos cabais de
invasão a lógica deste mesmo contexto. Alternativos a eloqüência e erros
inadmitidos, o poder de Dilma e Lula
(contrafeitos ao conveniente) intercedam pela anterior reminiscência dos tempos
proveitosos e, turbinados nichos de popularidade no combustível político de
apaziguamento crível entre a vontade sistemática e impositiva do poder e, os critérios
de adequação da linguagem sobre um tempo que rola solto em defenestrar
credibilidades com o detalhamento persecutório de quem não resolve interpretá-la
com a consistência e, admissão do entendimento articulado sobre o tempo lúcido
e imprevisível. Notadamente que, em se tratando deste descolamento sistemático entre
o contexto e o poder há de se levar
em conta a voracidade informativa
pelo qual sujeitos administram a sua vantagem impactante sem observar com
acuidade os tramites intertextuais, limites contundentes sobre desvarios e
alucinações de soberba, comuns aos
lineares proveitos dos jogos eleitorais,
tanto quanto do cruel usufruto da inlucidez do eleitorado em vivenciar sobrevivências
tão explicitas quanto aos entraves e impedimentos oscilantes, politicamente
sustentados pelo Eduardo Cunha –
sujeito e imbróglio do fato -, cambaleante e perigoso argumento da injustiça
surda da realidade dicotômica. Somente na linguagem, também nos fatos, tais
procedimentos sistemáticos ou regras estratégicas de propensão em defasagens
contextuais promovam tanto Lula quanto Dilma ao mesmo trâmite diferencial de
produção superficial e incoerente de se tornarem eixos reativos.
Probabilisticamente falando, o desequilíbrio
entre a informação favorável de seu contraste efusivo e reivindicativo impacta
sobre o duplo poder com a insurreição possibilitada de equiparação, pesando
desfavoravelmente sobre a inconvicção proferida de Lula e Dilma, ambientes
adversos que se tornaram desgastantes a partir da bifurcação entre a linearidade distorcida do poder e a inconsciência
progressiva e dicotômica do contexto, em predisposição. Falando mais explicitamente,
a diferença da lógica e credibilidade do poder minou consideravelmente a
convicção populacional, demorando a percepção desta mesma soberba e empáfia em
admitir o inverso, talvez pela distorção exagerada entre a suficiência probabilística
e a condição adversa de uma linguagem enriquecida e múltipla deste mesmo contexto.
Sabe-se, certamente que, aquela visão de relevância impactada pelo populismo,
no primeiro mandato de Dilma, tanto Lula comungava de suas performances, como também,
“orientava” estrategicamente seu
jogo de probabilidades, visões empresariais para sustentáculos beneficiados por
assistenciais, procedimento sistemático alimentado pela popularidade, em visão
invasiva e descaracterizada, subvertendo a economia
ao alongamento falseado de justificativa e impacto; somente nestas extremidades
bipolares de erros aparentes e omitidos por esta mesma alucinação sistemática e
independente do trato comum se percebeu os maiores destratos políticos ao
limite da baixa política de resultados, também, exercícios econômicos que,
acintosamente, artificiais estimularam esta visão distorcida e inconfessável num
contexto praticamente comprimido por uma verdade saturada e impactada
recessivamente. Tanto Lula quanto Dilma expressavam a máxima na linguagem da ambigüidade
e, em nenhum momento se percebeu nada de errado nas desonerações fiscais e nos benefícios
expressos ao empresariado – distorção da credibilidade -, promovendo-se
loucamente sobre uma realidade que, já em 2011, era capa destoante de um Brasil que não deu certo pela The Economist. Estes sinais bastante
destratados criaram uma leitura intertextual de cunho individual, sustentado
pela visão limitada sobre a política cumpridora e submissa aos tratos e
efeitos; só que, sustentado pelo modelo elementar decorrente desta relevância opositora,
por debaixo do tapete, acúmulos excedentes visaram à inversão eloqüente, como
nesta desconstrução explicita dos personagens em desequilíbrio prognostico
entre a vantagem individual e uma sucessão negativa em curso.
Entre diferenciais de uma mesma
similaridade (Dilma segue Lula), lineares restritivos da informação
procedimental e sistemática (Dilma repete Lula) saturaram precocemente a
linguagem do poder e as estratégias que, em sustentação real do marketing político
(o terceiro elemento da narrativa), alongou o mesmo discurso sobre uma estrutura
invertida, já que a economia, em primeiro, para e, depois a política se
postergasse ao seu tratamento de eficácia. Invertidos, hoje, parece que a crise
origina-se das políticas toma lá da cá, mas não, contra os argumentos
opinativos utilizou-se desta prerrogativa no primeiro mandato com a efetiva
resolução e cabides de emprego. Esta diferença expressiva e omitida
espertamente, agora, em Lula se percebe um mea culpa sobre os erros da
desoneração fiscal que, ao critério sistemático, seria Dilma a fazê-lo. Só que,
pela sobrevivência e desgaste agora ao outro culpado pelas mazelas depositem as
mesmas embromações pertencentes ao partido dos trabalhadores, como se, em Dilma
também não pesasse os desvarios de Lula ao tratamento soberbo e acintoso de sua
ambigüidade discursiva. A analogia fatalmente produz sua diferença progressiva
de entremeio que vai se distanciando e radicalizando sobreviventes, pela ótica do
poder e submissão, ainda, pelas informações antes desperdiçadas a esmo, agora
vivenciam na catarse da prevalência a alucinação do sobrevivente numa ilha cercada de tubarões.
Uma vez que políticos tratam a
informação pelo grau expressivo da conveniência utilitária e, sabendo que
ingenuidade nunca fez parte de nenhum currículo que se preze, tais
justificativas sobre erros anteriores, agora admitidos, certamente em mais uma estratégia
de retenção prognostica tais efeitos tentem sondar reações cada vez mais improváveis
ao trato de uma dialética tardia. Tudo isto em nome do jogo de probabilidades e
enfoque nas pretensas ressurreições e descolamentos, visando ai o processo
eleitoral de 2016. Pensando nestas argumentações de sobrevivência sobre esta
imensa defasagem contextual, ainda, sobre uma lógica bastante retardada de admissão
(realidade das retenções informativas sistematizadas e descoladas do contexto),
percebendo-se numa gradação que só se justifica na relação do poder pelo poder.
Fora isto, a pretensão estratégica de Lula em reconhecer erros e culpá-los a
sua analogia (Dilma) se tem logicamente linear a debandada dos prefeitos e
deputados da sigla do PT. Esta desconstrução
se encontra em eixo direto com a fusão do ministro da economia entre o final do
governo Lula e inicio do governo Dilma (Guido
Mantega); proporcionalmente, aos ciclos econômicos e desvios da linguagem probabilística
em tamanha monta, respectivamente, aos cenários de crise se torne a equação
negativada entre o excesso deste eixo, alongamentos subseqüentes, desaguando em
tratos expressivos sobre defasagens explicitas de desorganização. Toda inversão
probabilística tem, em origem, um atalho limitando a interseção e bifurcando raciocínios
ao resultado destoante e, em convicção restritiva sobre suficiências deslocadas
e facilitadas pela sistemática individualizada de síntese e conclusão. Qualquer
modelo político submetido à relevância pragmática tem vida muito curta,
necessitando de ressignificações intermediarias para se deslocar na probabilidade,
também, inverter em possibilidades o que, antes, desequilibrou tal lógica e, ao
evitar se repetir alongue a narrativa em questão; qualquer discurso
procedimental, como, por exemplo, esta ambigüidade de Lula, foca no próprio umbigo toda alternativa e capacidade
reativa de conseqüência e provação. Entre argumentos que se esfacelam e as
pretensões eleitorais, tanto Dilma quanto Lula se tornam a representação máxima
do partido em visibilidade e permanência do poder pelo poder; em se tratando de
longevidade sustentada por modelos elementares tão limitados, a síntese do
entendimento irrelevante/drástico expressa-se na máxima de seu contraste o
suporte e a inversão, tudo junto, entre esta mesma necessidade do poder pelo
poder e o diferencial contextual em reivindicação e direito adquirido. Tratados
agora por este mesmo contexto, antes sucumbido à revelia, tal inversão cumpre a
sobreposição desta mesma linguagem, vista agora pela realidade dos fatos e pela
negatividade sobreposta de uma lógica antes bastante estratégica nas tentativas
espertas e no limite do fato e o modo de burlá-lo. Alternativas então se julgam
pela desconstrução progressiva a procura da síntese de unidade, talvez algum eixo
de INVERSÃO.
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