quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

O JOGO(293) LULA E DILMA DISCUTEM CRISE

Um modelo viciado e recessivo, politicamente falando, ressignifica sua distorcida origem entre a simulação narrativa e o mesmo modus operandi readquirido entre fazer valer a sua expectativa, associando a respeitáveis direcionamentos naqueles atalhos costumeiros dotados de uma facilidade valorizada pela fantasia inexperiente de valores e omissões. Reinícios sofrem da primazia procedimental dos ditos avanços sobre o ajuste econômico, combinados a outros mastodontes retirados do armário da ineficiência, decorando alusivamente prospectos de gerenciamento da crise, fabulas apropriadas a quem utiliza dos mesmos contornos especulativos de tratamento midiático para se reorganizar sobre fragilidades aparentes dos oportunismos faiscantes da tonalidade eleitoral de 2016. Não se enganem com a mea culpa polemizada e simulada do ministro da casa civil Jaques Wagner, quando, tanto o governo quanto o PT disfarça seu costumeiro embate nos inimigos imaginários, aprofundando na ambigüidade narrativa o calculo de fazer valer no eleitorado alguma prerrogativa modificadora da pretensão de probabilidade, senão estas desgastadas táticas de reavaliação narrativa sobre a ingenuidade dos que ainda acreditam em tais simulações. Em verdade, esgotadas estratégias probabilísticas, o redirecionamento político desejado por Lula e Dilma se nota senão no progresso de segmentação saturada sobre ciclos informativos viciados, transformando qualquer tentativa contundente numa imensa caricatura distorcida daquela origem contrafeita lá em 2010, no primeiro e fantasioso prognostico da ‘nova matriz econômica. Torna-se repetitivo, porem, diagnostico entrever leituras intertextuais quando em pauta inédita encontra-se a reforma da previdência associada ao ano eleitoral, contrastes que, por um lado, demonstra a seqüência unificada e unilateral do poder e, por outro lado, uma urgência orçamentária alocada num tempo de analise distorcida ao seu enfático resultado; tem-se, nestes entremeios, tentativas puramente oportunistas de uma ‘guinada à esquerda” para desejosos gastadores sobre miragens ortodoxas que, mesmo sem Joaquim Levy se torna a viabilidade mais creditavel do movimento econômico junto ao mercado ruidoso e punitivo.    
Mais do que qualquer entrevista reflexa desta origem distorcida, o governo desperdiça continuamente a sua linguagem em favor de um defasado modus operandi, testando a segurança simulada da irrelevância narrativa empreendida a esmo nas arquiteturas subliminares do apelo do jogo pelo jogo e, as falsas expectativas penhoradas num discurso que já nasceu fantasiado pela caricatura assistencialista e que, hoje, se torna um elefante branco da maquina governamental, por um lado, sustentado pela disposição eleitoral de utilidade, por outro lado, excedendo sobre a sucessiva necessidade de cortes orçamentários. Este assistencialismo que outrora entronizou credibilidades e votos hoje representa um fardo na maquina publica e, nos resultados ambíguos que agora rondam os testes de validade governamental na progressiva desconstrução de seus valores e expectativas; toda interpretação que se faz da associação entre beneficio e imposto, metaforicamente emprega suas nuances reflexivas quando a economia – sustentáculo de toda euforia – torna-se uma vilã reivindicativa de seus precedentes destratos, promovendo ressignificações com a crueza dos atestados paradoxais e da disparidade social empenhada na sua leitura explicita de valores. Fatalmente, qualquer reinicio ou ressignificação sobre atalhos e distorções resolvem-se bifurcando contradições e demonstrando todo esqueleto esquemático de interesses e conluios e, reduzindo o modelo de poder ao processo de recessão informativa e a uma suficiência alucinada e inverossímil. Este resultado, provavelmente adquirido por heranças simuladas dos tempos onde o marketing político abusava e virtualizada suas miragens acomodadas ao leitmotiv, ganharam então o cruzamento do limitado verídico a sua caricatura expressa sobre sugestibilidades movidas pelo discurso do jogo político de entremeios pragmáticos e excedentes, alongados pela insustentável incoerência bipolar. Num alongamento que, em 2010, sinalizava a continuidade, viram-se então sucessivos reflexos do destrato da informação contextual, negação enfática da realidade e, assumidamente um universo paralelo gravitado por estratégias puristas de usufruto em analises criativas dos critérios da baixa política de resultados. O erro? Um limite muito restrito entre diagnostico da favorabilidade para uma cegueira contumaz de qualquer inversão procedente; esta mea culpa de Jaques Wagner, em realidade e linearidade, se torna mais um blefe deslocado de seu tempo real, simulando táticas eleitorais de reorganização e polemizando somente dentro do próprio partido. Estas admissões realizadas sobre ambigüidades e oportunismo produzem conotações um pouco alem do que necessita a realidade prática, já que imprime sua vantagem exacerbada sobre negações estruturais; estas perspectivas de culpa têm um só direcionamento: esvaziar a oposição das munições empenhadas e desperdiçadas continuamente.
Heranças malditas reservam aos desmemoriados que o modelo em repetição a cada origem revisitada torna-se cada vez menor e limitado, podendo restringir aos ditames de Brasília sua validade operacional ou suas projeções fictícias de embromar a realidade. Ao que parece, todo redirecionamento do governo funciona como factóides para a contradição econômica deteriorada e reivindicativa, protelação política que se gasta midiaticamente entre a simulação abusiva e a distorção favorável do contexto vigente; tem-se então, em reflexo, uma mistura político-econômica dos excedentes relegados no primeiro mandato, arrolando toda sorte do jogo probabilístico ao motor da competição pura e simples. O ano que se inicia com mais uma reunião de Lula e Dilma para discutir a crise econômica, entre outras declarações ambíguas aqui e acolá, funciona como num repetido filme sistematizado e procedimental; tais arranjos políticos decorrentes da restrição do modelo de poder evocam dentro de uma previsibilidade que se desenha sobre expectativas deterioradas do boletim focus, numa visão imaginaria de reminiscência esquerdista, tateando sobre o escurinho das possibilidades reais a sua ênfase bifurcada de resultado. Politicamente falando, toda revisão em defasagem contextual alonga o hiato comparativo, fazendo da simulação um blefe irrelevante e uma expressiva desconsideração com os acabamentos necessários para referendar tal expectativa. O descrédito inicial, reforçado pelo modus operandi procedimental, produz então a dependência quase religiosa do mercado, oscilação que significa instabilidade e também fragiliza riscos com o apelo irresponsável destas tentativas reorganizadoras da economia; talvez a inconsciência da vulnerabilidade exponha o Brasil a testes de experiência e tentativas de acerto sobre erros anteriores.

Depois de entrevistas simuladas e imposições de culpabilidades, defasados conceitos ressuscitados precificam que o valor dos erros anteriores majorou suas expectativas em qualificação aos acertos obtidos como referencia. Toda tática inicial do poder em se repetir visando simplesmente à oposição revela o que todos já sabem há muito tempo senão os movimentos eleitorais vivamente pertinentes neste ano que se inicia, naturalmente expondo ai a verdadeira estrutura política em questão senão governar sobre os hiatos eleitorais para vive-los em plenitude estratégica e, principalmente, competir ao modo atrativo da sobrevivência pura e simples. Certamente o PT irá forçar facilidades para resistir a este teste, invadindo o poder com abrandamentos do credito e o reforço de suas viciadas bases de sustentação. Este direcionamento impositivo sobre um já limitado e saturado discurso atrai ainda mais a bipolaridade narrativa entre a aceitação e recusa, agravando nichos de resistência e o que, em resultado e segurança, transforme a resistência num invólucro protetor de todas as mazelas excedentes da analise; tais armadilhas angariadas pelo PT e o governo interagem sobre desconstruções impactadas pela revelia midiática a este mesmo discurso simulado e postiço. Se creditarem a sua analise a contundência devida já teriam produzido mea culpa num momento em que o impacto da negação estivesse tão pertinente ao discurso produzido no seu contraste avaliativo; agora, colocado como estratégia governamental toda narrativa evolui sobre um exagerado descrédito e, ainda, sobre uma progressiva diferença contextual. Narrativas cumpridoras de expectativas falsificadas podem até se inverter ao longo do ano, porem, destituído do conteúdo como se percebe no leitmotiv do poder e do PT, mais parecem cumpridores de tarefas que qualquer tentativa de repensar a realidade ao modo intertextual de resultado pratico, reduzindo todo arsenal reorganizado a uma vulnerabilidade contestada pela maioria relegada nos excedentes produzidos até aqui. Mais uma vez, remetendo a origem distorcida lá em 2010, provavelmente tornou-se acelerada deterioração cíclica da economia e volatilizou politicamente toda catarse fragmentada que agora comparece enfático a cada passo destoante do poder e do PT, revelias persecutórias impressas amiúde como explicitação desta contradição entre o simulado e o verídico. Estas expressivas diferenças repercutidas e ampliadas num ano que se inicia tornam qualquer previsão numa realidade precoce, sabendo antecipadamente da repetição do modelo de poder, porem, desconhecendo o excedente relegado que no vai e vem das reivindicações torna instável a realidade circundante e, ainda, deteriora todo discurso estruturado e premeditado que, entre o limitado tempo de reorganização, não resiste aos testes diários do jogo político e as dependências tênues provocadas pela articulação defasada, também, aos ambientes fragmentados de alto proveito e muita simulação envolvida. Como o modelo de poder ainda resiste ao reestrutural e enfatiza a sua vulnerabilidade a prova cotidiana, o resultado incerto num ano eleitoral promete jogar com este limite expressivo e a volatilidade exorbitante da política e suas estratégias de sobrevivência. Toda relação de valor perdida entre a falta de credibilidade e o repetitivo procedimento irrelevante/drástico de proveito e agora atinge o ápice paradoxal de RESULTADO

Nenhum comentário:

Postar um comentário