Um modelo viciado e recessivo, politicamente falando, ressignifica sua
distorcida origem entre a simulação
narrativa e o mesmo modus operandi readquirido entre fazer valer a sua
expectativa, associando a respeitáveis direcionamentos naqueles atalhos
costumeiros dotados de uma facilidade valorizada pela fantasia inexperiente de
valores e omissões. Reinícios sofrem da primazia procedimental dos ditos
avanços sobre o ajuste econômico, combinados a outros mastodontes retirados do armário da ineficiência, decorando
alusivamente prospectos de gerenciamento da crise, fabulas apropriadas a quem
utiliza dos mesmos contornos especulativos de tratamento midiático para se reorganizar
sobre fragilidades aparentes dos oportunismos faiscantes da tonalidade
eleitoral de 2016. Não se enganem com a mea culpa polemizada e simulada do
ministro da casa civil Jaques Wagner, quando, tanto o governo quanto o PT disfarça seu costumeiro embate nos inimigos imaginários, aprofundando
na ambigüidade narrativa o calculo de fazer valer no eleitorado alguma prerrogativa
modificadora da pretensão de probabilidade, senão estas desgastadas táticas de
reavaliação narrativa sobre a ingenuidade dos que ainda acreditam em tais
simulações. Em verdade, esgotadas estratégias probabilísticas, o
redirecionamento político desejado por Lula e Dilma se nota senão no progresso de segmentação saturada sobre ciclos informativos viciados,
transformando qualquer tentativa contundente numa imensa caricatura distorcida
daquela origem contrafeita lá em 2010, no primeiro e fantasioso prognostico da ‘nova matriz econômica’. Torna-se repetitivo, porem, diagnostico entrever
leituras intertextuais quando em pauta inédita encontra-se a reforma da previdência associada ao ano eleitoral, contrastes que, por um
lado, demonstra a seqüência unificada e unilateral do poder e, por outro lado,
uma urgência orçamentária alocada num tempo de analise distorcida ao seu enfático
resultado; tem-se, nestes entremeios, tentativas puramente oportunistas de uma ‘guinada à esquerda” para desejosos gastadores sobre miragens ortodoxas que,
mesmo sem Joaquim Levy se torna a viabilidade mais
creditavel do movimento econômico junto ao mercado ruidoso e punitivo.
Mais do que qualquer entrevista
reflexa desta origem distorcida, o governo desperdiça continuamente a sua
linguagem em favor de um defasado modus operandi, testando a segurança simulada
da irrelevância narrativa empreendida a esmo nas arquiteturas subliminares do
apelo do jogo pelo jogo e, as falsas expectativas penhoradas num discurso que
já nasceu fantasiado pela caricatura assistencialista e que, hoje, se torna um elefante branco da maquina governamental, por um lado, sustentado pela
disposição eleitoral de utilidade, por outro lado, excedendo sobre a sucessiva
necessidade de cortes orçamentários. Este assistencialismo que outrora entronizou
credibilidades e votos hoje representa um fardo na maquina publica e, nos resultados
ambíguos que agora rondam os testes de validade governamental na progressiva
desconstrução de seus valores e expectativas; toda interpretação que se faz da
associação entre beneficio e imposto, metaforicamente emprega suas nuances
reflexivas quando a economia – sustentáculo de toda euforia – torna-se uma vilã
reivindicativa de seus precedentes destratos, promovendo ressignificações com a
crueza dos atestados paradoxais e da
disparidade social empenhada na sua leitura explicita de valores. Fatalmente,
qualquer reinicio ou ressignificação sobre atalhos e distorções resolvem-se
bifurcando contradições e demonstrando todo esqueleto esquemático de interesses
e conluios e, reduzindo o modelo de poder ao processo de recessão informativa e
a uma suficiência alucinada e inverossímil. Este resultado, provavelmente
adquirido por heranças simuladas dos tempos onde o marketing político abusava
e virtualizada suas miragens acomodadas ao leitmotiv, ganharam então o
cruzamento do limitado verídico a sua caricatura expressa sobre sugestibilidades
movidas pelo discurso do jogo político de entremeios pragmáticos e excedentes,
alongados pela insustentável incoerência bipolar. Num alongamento que, em 2010,
sinalizava a continuidade, viram-se então sucessivos reflexos do destrato da
informação contextual, negação enfática da realidade e, assumidamente um universo paralelo gravitado por estratégias
puristas de usufruto em analises criativas dos critérios da baixa política de
resultados. O erro? Um limite muito restrito entre diagnostico da
favorabilidade para uma cegueira contumaz de qualquer inversão procedente; esta
mea culpa de Jaques Wagner, em realidade e linearidade, se torna mais um blefe deslocado
de seu tempo real, simulando táticas eleitorais de reorganização e polemizando
somente dentro do próprio partido. Estas admissões realizadas sobre ambigüidades
e oportunismo produzem conotações um pouco alem do que necessita a realidade prática,
já que imprime sua vantagem exacerbada sobre negações estruturais; estas
perspectivas de culpa têm um só direcionamento: esvaziar a oposição das munições
empenhadas e desperdiçadas continuamente.
Heranças malditas reservam aos
desmemoriados que o modelo em repetição a cada origem revisitada torna-se cada
vez menor e limitado, podendo restringir aos ditames de Brasília sua validade operacional ou suas projeções fictícias de
embromar a realidade. Ao que parece, todo redirecionamento do governo funciona
como factóides para a contradição econômica
deteriorada e reivindicativa, protelação política que se gasta midiaticamente
entre a simulação abusiva e a distorção favorável do contexto vigente; tem-se
então, em reflexo, uma mistura político-econômica dos excedentes relegados no
primeiro mandato, arrolando toda sorte do jogo probabilístico ao motor da
competição pura e simples. O ano que se inicia com mais uma reunião de Lula e
Dilma para discutir a crise econômica, entre outras declarações ambíguas aqui e
acolá, funciona como num repetido filme sistematizado e procedimental; tais
arranjos políticos decorrentes da restrição do modelo de poder evocam dentro de
uma previsibilidade que se desenha sobre expectativas deterioradas do boletim focus, numa visão imaginaria de reminiscência esquerdista, tateando
sobre o escurinho das possibilidades reais a sua ênfase bifurcada de resultado.
Politicamente falando, toda revisão em defasagem contextual alonga o hiato
comparativo, fazendo da simulação um blefe irrelevante e uma expressiva
desconsideração com os acabamentos necessários para referendar tal expectativa.
O descrédito inicial, reforçado pelo modus operandi procedimental, produz então
a dependência quase religiosa do mercado, oscilação que significa instabilidade
e também fragiliza riscos com o apelo irresponsável destas tentativas reorganizadoras
da economia; talvez a inconsciência da vulnerabilidade exponha o Brasil a testes de experiência e
tentativas de acerto sobre erros anteriores.
Depois de entrevistas simuladas e
imposições de culpabilidades, defasados conceitos ressuscitados precificam que
o valor dos erros anteriores majorou suas expectativas em qualificação aos
acertos obtidos como referencia. Toda tática inicial do poder em se repetir
visando simplesmente à oposição revela o que todos já sabem há muito tempo
senão os movimentos eleitorais vivamente pertinentes neste ano que se inicia,
naturalmente expondo ai a verdadeira estrutura política em questão senão
governar sobre os hiatos eleitorais para vive-los em plenitude estratégica e,
principalmente, competir ao modo atrativo da sobrevivência pura e simples.
Certamente o PT irá forçar facilidades para resistir a este teste, invadindo o
poder com abrandamentos do credito e o reforço de suas viciadas bases de
sustentação. Este direcionamento impositivo sobre um já limitado e saturado
discurso atrai ainda mais a bipolaridade narrativa entre a aceitação e recusa,
agravando nichos de resistência e o que, em resultado e segurança, transforme a
resistência num invólucro protetor de todas as mazelas excedentes da analise;
tais armadilhas angariadas pelo PT e o governo interagem sobre desconstruções
impactadas pela revelia midiática a este mesmo discurso simulado e postiço. Se
creditarem a sua analise a contundência devida já teriam produzido mea culpa
num momento em que o impacto da negação estivesse tão pertinente ao discurso
produzido no seu contraste avaliativo; agora, colocado como estratégia governamental
toda narrativa evolui sobre um exagerado descrédito e, ainda, sobre uma
progressiva diferença contextual. Narrativas cumpridoras de expectativas falsificadas
podem até se inverter ao longo do ano, porem, destituído do conteúdo como se
percebe no leitmotiv do poder e do PT, mais parecem cumpridores de tarefas que
qualquer tentativa de repensar a realidade ao modo intertextual de resultado
pratico, reduzindo todo arsenal reorganizado a uma vulnerabilidade contestada
pela maioria relegada nos excedentes produzidos até aqui. Mais uma vez,
remetendo a origem distorcida lá em 2010, provavelmente tornou-se acelerada
deterioração cíclica da economia e volatilizou politicamente toda catarse
fragmentada que agora comparece enfático a cada passo destoante do poder e do
PT, revelias persecutórias impressas amiúde como explicitação desta contradição
entre o simulado e o verídico. Estas expressivas diferenças repercutidas e
ampliadas num ano que se inicia tornam qualquer previsão numa realidade
precoce, sabendo antecipadamente da repetição do modelo de poder, porem,
desconhecendo o excedente relegado que no vai e vem das reivindicações torna instável
a realidade circundante e, ainda, deteriora todo discurso estruturado e
premeditado que, entre o limitado tempo de reorganização, não resiste aos
testes diários do jogo político e as dependências tênues provocadas pela articulação
defasada, também, aos ambientes fragmentados de alto proveito e muita simulação
envolvida. Como o modelo de poder ainda resiste ao reestrutural e enfatiza a
sua vulnerabilidade a prova cotidiana, o resultado incerto num ano eleitoral
promete jogar com este limite expressivo e a volatilidade exorbitante da política
e suas estratégias de sobrevivência. Toda relação de valor perdida entre a falta
de credibilidade e o repetitivo procedimento irrelevante/drástico de proveito e
agora atinge o ápice paradoxal de RESULTADO.
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