sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

PROBABILIDADES DUVIDOSAS DO MODELO DE PODER

Dentro do que se faz e o que se pensa, qualquer expectativa empenhada pelo modelo de poder, situada entre a exuberância da necessidade sobre a já propalada limitação diagnostica, ressignifica sobre a costumeira recessão informativa a retomada da economia, tendo referencias oportunistas a drástica previsão do FMI a que, na contundência e aproveitamento diagnostico entendeu situacional considerar tal expectativa, influindo sobre o Banco Central sua tentativa creditavel de atribuir o crescimento econômico ao tempo fugaz e criativo da “ousadia” ou reaplicação de outros propensos populistas e, explicitamente tratados como situação unificada de correspondência. Toda alternativa atribuída à maneira heterodoxa de pensar a economia desperta uma visão eleitoral fluida, de tinturas estruturais para encobrir mazelas e impropriedades afetadas a quem atribui a esta forma diagnóstica alguma credibilidade prognostica. Numa fala de Lula aos blogueiros, onde precifica o valor das “ousadias” a entronizar ou inverter a lógica da credibilidade às loucas tentativas do credito fácil e, do estimulo ao consumo se, em realidade contextual, esta visão inoculada tem nesta tentativa de inversão a mesma premência adquirida pela sistemática do modelo de poder em oscilações significativas e, experiências ou testes sobre bases desestruturadas. Tal limitação prognostica adverte que a exclusão macroeconômica alonga a peregrinação reativa ao tempo adaptado, estendendo o hiato a desenvolvimentos pífios a partir de 2018, provavelmente no afã de tratar pelo impacto e superficialidade sobre os sinais emitidos em ondas curtas pelo Banco Central, determinando apostas nesta tentativa de reação aos moldes das mesmas recessões prognosticas movidas pela expressiva fragmentação informativa. Ausência ou simulação estrutural como se percebe coloca a premência interpretativa na esfera da utilidade e fidelidade, leitmotiv do modelo político aplicado sobre a economia em seus testes e reincidências para fazer dinheiro e, não produzir cortes como manda o ajuste e sua sistemática.
Provavelmente, as seqüelas ou excedentes relegados pairam sobrepostos à expectativa insatisfeita deste modo de fazer economia, tendo em estruturas à oscilação do suporte ou das agencias determinantes sua deterioração progressiva e achatamento prognostico. Lula pensa politicamente a economia, tendo em seu território sugestivo um modelo ancorado pela popularidade, impresso sobre a vontade autoritária; agora, sem este combustível encobridor de mazelas, a economia sofre também da descredibilidade continua e, da limitação reincidente ao tempo lógico restrito, avesso a intertextualidade, sazonal e alternado em direcionamentos fundados numa progressiva fragilidade que nem mesmo a sinalização do FMI arrefece esta necessidade continua de resolver toda lógica em sucessivas premências e urgências especulativas. Toda reaplicação de medidas discutíveis e irrelevantes, justificadas em tampar buracos, descreve a intenção do governo quanto ao ajuste, senão uma apropriação do imposto, alem da permanência de todo aparelhamento governamental, sendo que a cada contradição exposta por este direcionamento se encontre saturado e relegado ao plano político de sobrevivência. Em se tratando deste excedente, mais cedo ou mais tarde tal estrangulamento imponha outra drasticidade maior e mais incisiva. Não se sabe, em realidade, se na política encontre o sustentáculo econômico ou se o possível redirecionamento econômico faça da política o seu empenho salvador; pela pretensão do poder e sua lógica, pensa-se que a premeditação sobre a estratégia de redimensionamento segue o rigor pretendido de viabilidade. Pensando que o ajuste econômico premeditado antecipadamente em seu limite reorganizador de superficialidade, admite-se que o retorno a ao que, antes, no primeiro mandato adornava os tratamentos localizados com reincidências simuladas e sínteses criativas, fatalmente seria o pensamento político interessado em resolver tal imbróglio em vantagem e alongamento da expectativa. Faz sentido que nesta retomada econômica a pretensão restrita e de necessidade viciante por entrever a expectativa a qualquer custo, cumpra determinações postiças sobre desleixos e intencionalidades esvaziadas e caricaturais. Na própria fala de Lula se nota o caráter postiço e estratégico associado à sobrevivência individual e, aos destinos simulados e urdidos a cada ressignificação política – e olha que muitas pulularam em 2015 – traduzindo a reflexão do modelo de poder em suposições e alternativas que sinalizem a exacerbada usura pelo poder. Dilma antecipa ou retarda esta mesma visão diagnostica, resistindo sobre erros e experiências inoportunas sobre a lógica da autoridade e da vontade imperativa, sinalizando, em contrapartida, a limitação e sazonalidade do modelo a cumprir sua rigorosa estratégia política de resistência e sobrevivência.
Encontrar alternativas em meio a turbulências perecíveis torna qualquer probabilidade irresolvida, principalmente quando, apressados e descuidados não notem ao redor os sinais destoantes de aviso ao contundente proveito significativo. Considerando que o Banco Central direcionou politicamente a manutenção dos juros, em que pese o favorecimento desta lógica para a reativação econômica, tal sinalização atribuiu ao complô uníssono que se desenha perigosamente, instituído como resolução de todos os problemas existentes, mais uma vez, precipitados e superficiais. Fatalmente que a explicitude degradada da economia se encontra em maior volume que a proposta de reativação; em perspectivas sinalizadas a partir de fevereiro tal movimento se faça pela venda de imóveis e outras reações orçamentárias, pensando naturalmente na sobreposição financeira em volume imposto e não em adequação e equilíbrio orçamentário, visto agora pelos cortes e estruturações tributarias e previdenciais. A sobreposição em volume destoante e superficial de pensar o orçamento vai à concomitância e limitação do modelo em se readaptar a reconstrução, talvez, em menor monta e com a distribuição equânime de sua lógica financeira. Sobrepondo-se continuamente em expectativas exorbitantes de valor, naturalmente estrangulados e difusos direcionamentos omitam todo intermediário provimento de receita, pensando logicamente na falta sucessiva da suficiência distorcida em seu resultado probabilístico. Esta lógica se encontra no ajuste que agora, redimensionado heterodoxalmente aprofunda a dependência do exorbitante, principalmente pelo credito subsidiado e, na contraposição entre o desenvolvimento e a falta resultante da descredibilidade.  

Uma “ousadia” a coragem admitida a esta altura do campeonato somente a quem prescreve o remédio para aumento progressivo do sintoma. Em realidade se, confirmadas tentativas de “afrouxamento” do ajuste econômico sustentado por estes visados estímulos, algo de hesitante sobre o alongamento deixe a previsão do FMI em critérios defasados e otimistas como contraste ao distanciamento intercedido pela lógica de reorganização. Faltando estruturas de suporte e sugestionado pela premência sistemática, a reincidência sobre o erro em tais circunstancias prosperam sobrepostos e probabilisticamente exacerbados, provavelmente resultante do entendimento fragmentado por onde a necessidade de reorganização encontra uma recessão informativa progressivamente ressignificada em expressiva diferença do contexto. Em tais bases perecíveis de sustentação a linearidade admitida funciona melhor como justificativa organizacional que rever superficialmente a origem em transito ou movimento descendente. Reverter expectativas pode soar como desafio a lógica estabelecida, porem, considerando a vulnerabilidade e limitação do modelo de poder tal tentativa probabilize mais a desestabilidade que propriamente a inversão prognóstica como deseja governo e associados. Esta diferença contextual sufoca as possíveis reinterpretações porque age em contraste ao modelo, muito mais pela reincidência negativada que pelo processo diagnostico de tratamento. Em se tratando do desemprego alto, tais medidas a ser anunciadas pouco servirão para resolver tal prognostico, podendo, apenas impedir um agravamento, mas numa perspectiva bastante negativa, subsidiada pela falta de confiabilidade crescente e, dos direcionamentos difusos que o modelo tenta impor sua vontade em meio ao caos organizacional. Qualquer lógica diferente do ajuste econômico proposto até agora só vai reforçar a idéia eleitoral de favorecimento individual, sobre uma crise que ainda moverá seus palcos políticos durante o ano que se inicia, principalmente no quesito governabilidade tal propósito econômico em teste e premência ocorrerá em bases fragilizadas e, muitas vezes, destorcidas pela disputa canibalesca da baixa política de resultados. Tempos inexistentes para reações duvidosas denunciam que, mesmo sem o impedimento ou outros entraves de vulnerabilidade o próprio modelo criará suas armadilhas, automaticamente sucessivas e atropeladas pela precipitação e reincidência informativa sobre sucessivas necessidades que se avolumam e comprimem decisões ao sabor do direcionamento difuso e, da oscilação progressiva de tratar a probabilidade, favorecendo o erro sistemático que, principalmente, cumprir a determinação cíclica da economia. Fatalmente, a imposição contextual servirá de contraponto às sucessivas tentativas de reorganização sobre progressivas desorganizações sistemáticas de admissão do imbróglio e, sobre as perspectivas cada vez menores, avolumadas em reincidência limitada e premência sucessiva. A rigor, todo reinicio sofre testes de adaptação, a esta altura, sinalizam que inconseqüências rondam a perspectiva com seqüelas excedentes, pairando probabilística a procura de reivindicações sistemáticas sobre esta narrativa “ousada” e caricatural do modelo de PODER                

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