Dentro do que se faz e o que se
pensa, qualquer expectativa empenhada pelo modelo
de poder, situada entre a exuberância da necessidade sobre a já propalada limitação
diagnostica, ressignifica sobre a costumeira recessão informativa a retomada da
economia, tendo referencias oportunistas a drástica previsão do FMI a que, na contundência e
aproveitamento diagnostico entendeu situacional considerar tal expectativa,
influindo sobre o Banco Central sua
tentativa creditavel de atribuir o crescimento econômico ao tempo fugaz e
criativo da “ousadia” ou reaplicação
de outros propensos populistas e, explicitamente tratados como situação unificada de correspondência. Toda
alternativa atribuída à maneira heterodoxa
de pensar a economia desperta uma visão eleitoral fluida, de tinturas
estruturais para encobrir mazelas e impropriedades afetadas a quem atribui a
esta forma diagnóstica alguma credibilidade prognostica. Numa fala de Lula aos blogueiros, onde precifica o valor
das “ousadias” a entronizar ou inverter a lógica da credibilidade às loucas
tentativas do credito fácil e, do estimulo ao consumo se, em realidade
contextual, esta visão inoculada tem nesta tentativa de inversão a mesma premência
adquirida pela sistemática do modelo de poder em oscilações significativas e, experiências
ou testes sobre bases desestruturadas.
Tal limitação prognostica adverte que a exclusão macroeconômica alonga a peregrinação reativa ao tempo adaptado,
estendendo o hiato a desenvolvimentos pífios a partir de 2018, provavelmente no
afã de tratar pelo impacto e superficialidade sobre os sinais emitidos em ondas curtas pelo Banco Central, determinando
apostas nesta tentativa de reação aos moldes das mesmas recessões prognosticas movidas
pela expressiva fragmentação informativa. Ausência ou simulação estrutural como
se percebe coloca a premência interpretativa na esfera da utilidade e fidelidade,
leitmotiv do modelo político aplicado
sobre a economia em seus testes e reincidências para fazer dinheiro e, não produzir cortes como manda o ajuste e sua sistemática.
Provavelmente, as seqüelas ou
excedentes relegados pairam sobrepostos à expectativa insatisfeita deste modo
de fazer economia, tendo em estruturas à oscilação do suporte ou das agencias determinantes sua deterioração
progressiva e achatamento prognostico. Lula pensa politicamente a economia,
tendo em seu território sugestivo um
modelo ancorado pela popularidade, impresso sobre a vontade autoritária; agora,
sem este combustível encobridor de mazelas, a economia sofre também da
descredibilidade continua e, da limitação reincidente ao tempo lógico restrito,
avesso a intertextualidade, sazonal e alternado em direcionamentos fundados
numa progressiva fragilidade que nem mesmo a sinalização do FMI arrefece esta
necessidade continua de resolver toda lógica em sucessivas premências e urgências
especulativas. Toda reaplicação de medidas discutíveis e irrelevantes, justificadas
em tampar buracos, descreve a intenção
do governo quanto ao ajuste, senão uma apropriação do imposto, alem da permanência
de todo aparelhamento governamental, sendo que a cada contradição exposta por
este direcionamento se encontre saturado e relegado ao plano político de sobrevivência.
Em se tratando deste excedente, mais cedo ou mais tarde tal estrangulamento
imponha outra drasticidade maior e mais incisiva. Não se sabe, em realidade, se
na política encontre o sustentáculo econômico ou se o possível redirecionamento
econômico faça da política o seu empenho salvador; pela pretensão do poder e
sua lógica, pensa-se que a premeditação sobre a estratégia de redimensionamento
segue o rigor pretendido de viabilidade. Pensando que o ajuste econômico premeditado
antecipadamente em seu limite reorganizador de superficialidade, admite-se que
o retorno a ao que, antes, no primeiro mandato adornava os tratamentos
localizados com reincidências simuladas e sínteses criativas, fatalmente seria
o pensamento político interessado em resolver tal imbróglio em vantagem e
alongamento da expectativa. Faz sentido que nesta retomada econômica a
pretensão restrita e de necessidade viciante
por entrever a expectativa a qualquer custo, cumpra determinações postiças
sobre desleixos e intencionalidades esvaziadas e caricaturais. Na própria fala
de Lula se nota o caráter postiço e estratégico associado à sobrevivência individual
e, aos destinos simulados e urdidos
a cada ressignificação política – e olha que muitas pulularam em 2015 –
traduzindo a reflexão do modelo de poder em suposições e alternativas que
sinalizem a exacerbada usura pelo poder. Dilma
antecipa ou retarda esta mesma visão diagnostica, resistindo sobre erros e experiências
inoportunas sobre a lógica da autoridade e da vontade imperativa, sinalizando,
em contrapartida, a limitação e sazonalidade do modelo a cumprir sua rigorosa estratégia
política de resistência e sobrevivência.
Encontrar alternativas em meio a turbulências
perecíveis torna qualquer probabilidade irresolvida, principalmente quando,
apressados e descuidados não notem ao redor os sinais destoantes de aviso ao
contundente proveito significativo. Considerando que o Banco Central direcionou
politicamente a manutenção dos juros, em que pese o favorecimento desta lógica para
a reativação econômica, tal sinalização atribuiu ao complô uníssono que se
desenha perigosamente, instituído como resolução de todos os problemas
existentes, mais uma vez, precipitados e superficiais. Fatalmente que a explicitude degradada da economia se
encontra em maior volume que a proposta de reativação; em perspectivas
sinalizadas a partir de fevereiro tal movimento se faça pela venda de imóveis e outras reações orçamentárias,
pensando naturalmente na sobreposição financeira em volume imposto e não em
adequação e equilíbrio orçamentário, visto agora pelos cortes e estruturações
tributarias e previdenciais. A sobreposição em volume destoante e superficial
de pensar o orçamento vai à concomitância e limitação do modelo em se readaptar
a reconstrução, talvez, em menor monta e com a distribuição equânime de sua lógica
financeira. Sobrepondo-se continuamente em expectativas exorbitantes de valor, naturalmente estrangulados e
difusos direcionamentos omitam todo intermediário provimento de receita,
pensando logicamente na falta sucessiva da suficiência distorcida em seu
resultado probabilístico. Esta lógica se encontra no ajuste que agora,
redimensionado heterodoxalmente aprofunda a dependência do exorbitante,
principalmente pelo credito subsidiado e, na contraposição entre o
desenvolvimento e a falta resultante da descredibilidade.
Uma “ousadia” a coragem admitida
a esta altura do campeonato somente a quem prescreve o remédio para aumento
progressivo do sintoma. Em realidade se, confirmadas tentativas de “afrouxamento” do ajuste econômico
sustentado por estes visados estímulos, algo de hesitante sobre o alongamento
deixe a previsão do FMI em critérios defasados e otimistas como contraste ao
distanciamento intercedido pela lógica de reorganização. Faltando estruturas de
suporte e sugestionado pela premência sistemática, a reincidência sobre o erro
em tais circunstancias prosperam sobrepostos e probabilisticamente exacerbados,
provavelmente resultante do entendimento fragmentado
por onde a necessidade de reorganização encontra uma recessão informativa
progressivamente ressignificada em expressiva diferença do contexto. Em tais
bases perecíveis de sustentação a linearidade admitida funciona melhor como
justificativa organizacional que rever superficialmente a origem em transito ou
movimento descendente. Reverter expectativas pode soar como desafio a lógica estabelecida,
porem, considerando a vulnerabilidade e limitação do modelo de poder tal
tentativa probabilize mais a desestabilidade que propriamente a inversão prognóstica
como deseja governo e associados. Esta diferença contextual sufoca as possíveis
reinterpretações porque age em contraste ao modelo, muito mais pela reincidência
negativada que pelo processo diagnostico de tratamento. Em se tratando do
desemprego alto, tais medidas a ser anunciadas pouco servirão para resolver tal
prognostico, podendo, apenas impedir um agravamento, mas numa perspectiva
bastante negativa, subsidiada pela falta de confiabilidade crescente e, dos
direcionamentos difusos que o modelo tenta impor sua vontade em meio ao caos
organizacional. Qualquer lógica diferente
do ajuste econômico proposto até agora só vai reforçar a idéia eleitoral de
favorecimento individual, sobre uma crise que ainda moverá seus palcos políticos
durante o ano que se inicia, principalmente no quesito governabilidade tal propósito
econômico em teste e premência ocorrerá em bases fragilizadas e, muitas vezes, destorcidas
pela disputa canibalesca da baixa política de resultados. Tempos inexistentes
para reações duvidosas denunciam que, mesmo sem o impedimento ou outros
entraves de vulnerabilidade o próprio modelo criará suas armadilhas, automaticamente
sucessivas e atropeladas pela precipitação e reincidência informativa sobre sucessivas
necessidades que se avolumam e comprimem decisões ao sabor do direcionamento
difuso e, da oscilação progressiva de tratar a probabilidade, favorecendo o
erro sistemático que, principalmente, cumprir a determinação cíclica da
economia. Fatalmente, a imposição contextual servirá de contraponto às
sucessivas tentativas de reorganização sobre progressivas desorganizações sistemáticas
de admissão do imbróglio e, sobre as perspectivas cada vez menores, avolumadas
em reincidência limitada e premência sucessiva. A rigor, todo reinicio sofre
testes de adaptação, a esta altura, sinalizam que inconseqüências rondam a
perspectiva com seqüelas excedentes, pairando probabilística a procura de
reivindicações sistemáticas sobre esta narrativa “ousada” e caricatural do
modelo de PODER.
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