Unidades representativas, em geral, produzem suas respectivas relevâncias
por uma tênue leitura intertextual, possivelmente, decorrentes de anteriores
fragmentações informativas limitadas a exercícios politicamente baixos e, saturações
proeminentes ao discurso congestionado da sistemática procedimental. Em decorrência
do aspecto de transição ora existencial e conflituoso,
entrecortado por finalizações possíveis e o surgimento de alternâncias políticas
postas por sequeladas continuidades articulatórias e, tendo no intercurso da
negação à probabilidade revisitada do desenho político que se distancia pelo
desgaste e inconseqüência evolutiva, para possíveis e discutíveis prognósticos avaliativos – perceptíveis a construção
iniciada -, podendo repetir ao enfático toda problemática de fatores e ministérios para realidades que
necessitam urgentemente de reformas político-econômicas. Qualquer finalização
em curso inventa-se revisitar pela baixa política com vinganças e
irresponsabilidades, percebidas nestes tramites orçamentários que no governo
descartem a responsabilidade fiscal
para usurar pelo populismo deslavado e conveniente a quem deseja – por medidas
especificas – tornar suficiente toda noção política apresentada durante os últimos
cinco anos de mandato; nestas
regularizações narrativas impactam todo excedente relegado pela efusiva
repetição, como se percebe na interminável seqüência de motes interpretativos (ajuste
fiscal, golpe), unificando professadas estratégias decorrentes do
congestionamento probabilístico para viver a intensidade diluída da
representação. Provavelmente, toda realidade existencial como a agora
representativa pela transição política reserva irrelevâncias compatíveis ao
grau de suficiência do poder, por produzir no seu entendimento narrativo o que seria
o modelo de governança, visando
somente o lado favorável e eternamente administrado por altos percentuais de popularidade,
ironicamente assim, pelo pendor da vontade e da autoridade observada; para tais
compreensões correspondentes, se sugere também a estratificação exacerbada pelo
detalhamento informativo para tetos restritos a capacidade de compreensão
intertextual. Não adianta escapar das alternativas representativas do poder
atual, já que o modus operandi entre a compreensão e a convicção sugerem uma
realidade diminuída e distorcida, adequada a gerenciamentos empresarias,
somente assim, diferentes do prospecto intertextual de governar para toda lógica
dialética, unificadamente
simbolizada pelo grau de entendimento narrativo.
Mais uma visão que,
gradativamente, distancia e se recompõe pelo senso critico, a realidade do poder nos últimos cinco anos produziu
poucos conceitos relevantes, relativos à percepção do poder de fato, se
perdendo em numerosas especificidades diluídas por suficiências absolutas e
projetadas exorbitantemente como uma falsa representação contextual; desde uma política
de visão econômica como vice versa, o que se percebeu amiúde senão uma visível restrição
do entendimento no exercício do poder para frações existenciais e completas,
carentes de conexão representativa e ajustados pela sistemática premência resolutiva,
numa visão muito competitiva do entendimento do jogo que a possível intenção de
governar. Para o que se desenha agora com a iminência de Michel Temer, também, insurge pensar que o diferencial político não
se expresse por demarcações efusivas, mas por repetições sequeladas de um
costume reeditado nos últimos 13
anos, possivelmente demonstrativa nas coalizões de suporte político e no toma
lá da cá turbinado a toda pompa, pensando ai que, dependentes do ciclo probabilístico,
apresente melhoras na economia como salvamento político a toda sorte até 2018.
Falando em economia, agora, um eixo desponta em inversão para reagir à recessão
apresentada, possivelmente já em 2017 se tenha a evolução positiva e gradual,
para regularizações totalizantes em 2019, 2020, ou seja, Michel Temer tem a
favor um ciclo em inversão e isto se
torna o diferencial – se aproveitado corretamente – para referendar o pacto de
rearrumação política. Talvez, por isto, seja essencial a continuidade econômica
e não readaptações forjadas em origem deslocada para não alongar a retomada
alem do previsto ciclo representativo. À primeira vista, a visão probabilística
de qualquer ciclo em origem e finitude podem parecer improváveis, mas, pensando
retroativamente podemos perceber o erro da política econômica do atual governo
quando relegou um ajuste em 2011 para admissão criativa e de baixos percentuais
de desenvolvimento, mascarando uma realidade cíclica para então agravar
precedentes em declínio acentuado; qualquer governo que se inicia propõe um
ajustamento econômico para readequar o eixo prognostico na visão intermediaria
e sentido ressignificado, podendo
então respeitar a noção probabilística e a necessidade estrutural compatível ao
rearranjo admitido. Burlar ou criar atalhos pode-se tornar numa falta,
principalmente se associado a noções populistas e especificas de tratar a macroeconomia e, em destratos a norma
percebida pelo intervalo de consideração; para tais adulterações se percebe
agora a seqüência dissociativa na economia, decorrente dos sinais omitidos de
gravidade nas insistentes e irresponsáveis noções criativas de pretender
simuladamente alterar o eixo reativo deste ciclo. Não deu certo e, mesmo, com insistentes
revisitações e readequações inseridas pela noção e estimulo do consumo e
credito, repetiu-se esvaziado pela saturação precoce de quem não se adaptou
estruturalmente a evolução contextual, alongando sua finitude em noções muito
mais distanciadas e prementes de uma forçada reestruturação. O excedente
relegado pelo governo atual irá repercutir sistematicamente por equalizações aliteradas,
talvez, por isto se tenha resquícios até 2020.
Hipótese ou realidade presumida,
em verdade, o possível governo de Michel Temer proverá da vantagem cíclica se
não criar mirabolancias orçamentárias, já que o déficit fiscal em expressivo
volume necessita ainda de cortes na estrutura governamental e restrição aos programas sociais coerentes ao
populismo; a hesitação do atual governo em promover cortes no vasto aparelhamento
do estado precipitou diferenças expressivas na arrecadação, justificados
paradoxalmente por restrições comparativas a qualquer recessão, provavelmente
pela inversão do consumo e retrocesso da classe C, tornando explicito e necessário que se adéqüe, de novo, aos parâmetros
anteriores a 2011, compatíveis ai a limitação estrutural que no tempo definido
para tais estímulos postiços criaram hiatos drásticos na equalização da receita
e o correspondente em despesa. O retrocesso social que provavelmente terá sua
adequação quando tratados devidamente os excessos criados neste fundo infinito
da gastança exagerada e da invasão probabilística sobre um modelo limitado, passível
da correspondente irresponsabilidade quando exorbitados e manipulados da
compreensão cíclica e, regular aos tramites políticos ou econômicos constantes
nas expectativas e retrações; para noções coerentes e critérios produzidos por alternâncias
tanto políticas quanto econômicas se percebe nestes tempos transitórios uma
sobreposição reativa e, possivelmente, se tenha daqui para frente uma melhor
noção do creditavel ou da confiança,
principais ingredientes equacionais de toda reativação do ambiente político-econômico
em face ao trato da saturação e impossibilidade do que se vive agora em falta
de perspectiva e estrangulamento narrativo. A inversão, em muitos caos, vem do
respectivo contraponto da saturação e impossibilidade, podendo reagir em vertente
alongada e exponencial ou equiparar ao modelo vigente de ressignificação
informativa, um perigo que se corre quando atrelados a visão política deteriorada
não alcance objetivos visionários e apenas se deixe levar pelas baixas
expectativas da competição exacerbada.
Definitivamente que neste tramite
entre o impedimento e a readaptação do possível governo do PMDB se vai percebendo o quanto se tornou incompatível com o atual
momento o modelo vigente de poder, antes, existencial e precipitado, comparativos
aos cenários que porventura necessitarão de uma melhor e mais adaptada visão
intertextual; neste hiato representativo cabe argumentar sobre um
distanciamento, mesmo que precoce, a definição do limite e da convicção sobre a
ótica retroativa de como se comportou o governo nas suas táticas e manobras e,
de como se tornou midiaticamente atrativo se gastar informativamente com
especulações e criticas a conduta nada convincente desta realidade, principalmente
em relação às discutíveis medidas implementadas
e da aparente desorganização precedente sobre fatos em questão. Submetidos a
continuas reações e resistências o modelo de poder se construiu retendo em
demasia as qualificações do cargo, para investir pesadamente no jogo político,
pensado até nos últimos instantes por estratégias limitadas e vulneráveis a
inversões e discordâncias – digam-se do propalado “golpe” -, criando um
ambiente falso e simulado, talvez, o que mais se expressou nas inadmissões
sobre erros evidentes e por individualidades excessivas que, alem de exigir persecutórios
exacerbados, não produziu correspondências convictas, principalmente quando
atribuiu a outrem aquilo devido a intenções pertinentes de conseqüências autoritárias,
na valia da vantagem diminuída e compatível ao gerenciamento pretendido de
convencimento do poder de fato; notório pensar neste hiato sobre o evidente
destrato manifestado com a coisa publica, principalmente com a economia, já que
ai não sofreu a interferência da lava
jato ou da oposição, gerido
apenas no âmbito de compreensão desta mistura do simulado e do resultado em
atalho proveniente, conseqüências particulares da autoridade e também da conseqüência
nefasta angariada no descredenciamento da popularidade, tornando-se então um
titular absoluto da visão distorcida e das estratégias errôneas e desajustadas
da coerência respectiva. Estes limites, vistos agora em possível distancia
esvazia também conceitualmente a narrativa apresentada – predominantemente supérflua
-, para se interpretar por irrelevâncias que se desenham sobre expectativas de “golpe” e outros motes do especifico
tratamento, tornando emblemática a separação entre o postiço e o contundente e, não se vendo representar ao certo por
alguma coerência, apenas resquícios que se vão desaparecendo à medida da
sobreposição de qualquer outro destoante, mesmo que não seja o ideal, apenas a
diferença entre o aspecto manipulado e a expectativa REVISIONISTA.
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