quarta-feira, 4 de maio de 2016

O JOGO(310) DILMA DESCONSTRUIU SEU PODER

Unidades representativas, em geral, produzem suas respectivas relevâncias por uma tênue leitura intertextual, possivelmente, decorrentes de anteriores fragmentações informativas limitadas a exercícios politicamente baixos e, saturações proeminentes ao discurso congestionado da sistemática procedimental. Em decorrência do aspecto de transição ora existencial e conflituoso, entrecortado por finalizações possíveis e o surgimento de alternâncias políticas postas por sequeladas continuidades articulatórias e, tendo no intercurso da negação à probabilidade revisitada do desenho político que se distancia pelo desgaste e inconseqüência evolutiva, para possíveis e discutíveis prognósticos avaliativos – perceptíveis a construção iniciada -, podendo repetir ao enfático toda problemática de fatores e ministérios para realidades que necessitam urgentemente de reformas político-econômicas. Qualquer finalização em curso inventa-se revisitar pela baixa política com vinganças e irresponsabilidades, percebidas nestes tramites orçamentários que no governo descartem a responsabilidade fiscal para usurar pelo populismo deslavado e conveniente a quem deseja – por medidas especificas – tornar suficiente toda noção política apresentada durante os últimos cinco anos de mandato; nestas regularizações narrativas impactam todo excedente relegado pela efusiva repetição, como se percebe na interminável seqüência de motes interpretativos (ajuste fiscal, golpe), unificando professadas estratégias decorrentes do congestionamento probabilístico para viver a intensidade diluída da representação. Provavelmente, toda realidade existencial como a agora representativa pela transição política reserva irrelevâncias compatíveis ao grau de suficiência do poder, por produzir no seu entendimento narrativo o que seria o modelo de governança, visando somente o lado favorável e eternamente administrado por altos percentuais de popularidade, ironicamente assim, pelo pendor da vontade e da autoridade observada; para tais compreensões correspondentes, se sugere também a estratificação exacerbada pelo detalhamento informativo para tetos restritos a capacidade de compreensão intertextual. Não adianta escapar das alternativas representativas do poder atual, já que o modus operandi entre a compreensão e a convicção sugerem uma realidade diminuída e distorcida, adequada a gerenciamentos empresarias, somente assim, diferentes do prospecto intertextual de governar para toda lógica dialética, unificadamente simbolizada pelo grau de entendimento narrativo.
Mais uma visão que, gradativamente, distancia e se recompõe pelo senso critico, a realidade do poder nos últimos cinco anos produziu poucos conceitos relevantes, relativos à percepção do poder de fato, se perdendo em numerosas especificidades diluídas por suficiências absolutas e projetadas exorbitantemente como uma falsa representação contextual; desde uma política de visão econômica como vice versa, o que se percebeu amiúde senão uma visível restrição do entendimento no exercício do poder para frações existenciais e completas, carentes de conexão representativa e ajustados pela sistemática premência resolutiva, numa visão muito competitiva do entendimento do jogo que a possível intenção de governar. Para o que se desenha agora com a iminência de Michel Temer, também, insurge pensar que o diferencial político não se expresse por demarcações efusivas, mas por repetições sequeladas de um costume reeditado nos últimos 13 anos, possivelmente demonstrativa nas coalizões de suporte político e no toma lá da cá turbinado a toda pompa, pensando ai que, dependentes do ciclo probabilístico, apresente melhoras na economia como salvamento político a toda sorte até 2018. Falando em economia, agora, um eixo desponta em inversão para reagir à recessão apresentada, possivelmente já em 2017 se tenha a evolução positiva e gradual, para regularizações totalizantes em 2019, 2020, ou seja, Michel Temer tem a favor um ciclo em inversão e isto se torna o diferencial – se aproveitado corretamente – para referendar o pacto de rearrumação política. Talvez, por isto, seja essencial a continuidade econômica e não readaptações forjadas em origem deslocada para não alongar a retomada alem do previsto ciclo representativo. À primeira vista, a visão probabilística de qualquer ciclo em origem e finitude podem parecer improváveis, mas, pensando retroativamente podemos perceber o erro da política econômica do atual governo quando relegou um ajuste em 2011 para admissão criativa e de baixos percentuais de desenvolvimento, mascarando uma realidade cíclica para então agravar precedentes em declínio acentuado; qualquer governo que se inicia propõe um ajustamento econômico para readequar o eixo prognostico na visão intermediaria e sentido ressignificado, podendo então respeitar a noção probabilística e a necessidade estrutural compatível ao rearranjo admitido. Burlar ou criar atalhos pode-se tornar numa falta, principalmente se associado a noções populistas e especificas de tratar a macroeconomia e, em destratos a norma percebida pelo intervalo de consideração; para tais adulterações se percebe agora a seqüência dissociativa na economia, decorrente dos sinais omitidos de gravidade nas insistentes e irresponsáveis noções criativas de pretender simuladamente alterar o eixo reativo deste ciclo. Não deu certo e, mesmo, com insistentes revisitações e readequações inseridas pela noção e estimulo do consumo e credito, repetiu-se esvaziado pela saturação precoce de quem não se adaptou estruturalmente a evolução contextual, alongando sua finitude em noções muito mais distanciadas e prementes de uma forçada reestruturação. O excedente relegado pelo governo atual irá repercutir sistematicamente por equalizações aliteradas, talvez, por isto se tenha resquícios até 2020.
Hipótese ou realidade presumida, em verdade, o possível governo de Michel Temer proverá da vantagem cíclica se não criar mirabolancias orçamentárias, já que o déficit fiscal em expressivo volume necessita ainda de cortes na estrutura governamental e restrição aos programas sociais coerentes ao populismo; a hesitação do atual governo em promover cortes no vasto aparelhamento do estado precipitou diferenças expressivas na arrecadação, justificados paradoxalmente por restrições comparativas a qualquer recessão, provavelmente pela inversão do consumo e retrocesso da classe C, tornando explicito e necessário que se adéqüe, de novo, aos parâmetros anteriores a 2011, compatíveis ai a limitação estrutural que no tempo definido para tais estímulos postiços criaram hiatos drásticos na equalização da receita e o correspondente em despesa. O retrocesso social que provavelmente terá sua adequação quando tratados devidamente os excessos criados neste fundo infinito da gastança exagerada e da invasão probabilística sobre um modelo limitado, passível da correspondente irresponsabilidade quando exorbitados e manipulados da compreensão cíclica e, regular aos tramites políticos ou econômicos constantes nas expectativas e retrações; para noções coerentes e critérios produzidos por alternâncias tanto políticas quanto econômicas se percebe nestes tempos transitórios uma sobreposição reativa e, possivelmente, se tenha daqui para frente uma melhor noção do creditavel ou da confiança, principais ingredientes equacionais de toda reativação do ambiente político-econômico em face ao trato da saturação e impossibilidade do que se vive agora em falta de perspectiva e estrangulamento narrativo. A inversão, em muitos caos, vem do respectivo contraponto da saturação e impossibilidade, podendo reagir em vertente alongada e exponencial ou equiparar ao modelo vigente de ressignificação informativa, um perigo que se corre quando atrelados a visão política deteriorada não alcance objetivos visionários e apenas se deixe levar pelas baixas expectativas da competição exacerbada.

Definitivamente que neste tramite entre o impedimento e a readaptação do possível governo do PMDB se vai percebendo o quanto se tornou incompatível com o atual momento o modelo vigente de poder, antes, existencial e precipitado, comparativos aos cenários que porventura necessitarão de uma melhor e mais adaptada visão intertextual; neste hiato representativo cabe argumentar sobre um distanciamento, mesmo que precoce, a definição do limite e da convicção sobre a ótica retroativa de como se comportou o governo nas suas táticas e manobras e, de como se tornou midiaticamente atrativo se gastar informativamente com especulações e criticas a conduta nada convincente desta realidade, principalmente em relação às discutíveis medidas implementadas e da aparente desorganização precedente sobre fatos em questão. Submetidos a continuas reações e resistências o modelo de poder se construiu retendo em demasia as qualificações do cargo, para investir pesadamente no jogo político, pensado até nos últimos instantes por estratégias limitadas e vulneráveis a inversões e discordâncias – digam-se do propalado “golpe” -, criando um ambiente falso e simulado, talvez, o que mais se expressou nas inadmissões sobre erros evidentes e por individualidades excessivas que, alem de exigir persecutórios exacerbados, não produziu correspondências convictas, principalmente quando atribuiu a outrem aquilo devido a intenções pertinentes de conseqüências autoritárias, na valia da vantagem diminuída e compatível ao gerenciamento pretendido de convencimento do poder de fato; notório pensar neste hiato sobre o evidente destrato manifestado com a coisa publica, principalmente com a economia, já que ai não sofreu a interferência da lava jato ou da oposição, gerido apenas no âmbito de compreensão desta mistura do simulado e do resultado em atalho proveniente, conseqüências particulares da autoridade e também da conseqüência nefasta angariada no descredenciamento da popularidade, tornando-se então um titular absoluto da visão distorcida e das estratégias errôneas e desajustadas da coerência respectiva. Estes limites, vistos agora em possível distancia esvazia também conceitualmente a narrativa apresentada – predominantemente supérflua -, para se interpretar por irrelevâncias que se desenham sobre expectativas de “golpe” e outros motes do especifico tratamento, tornando emblemática a separação entre o postiço e o contundente e, não se vendo representar ao certo por alguma coerência, apenas resquícios que se vão desaparecendo à medida da sobreposição de qualquer outro destoante, mesmo que não seja o ideal, apenas a diferença entre o aspecto manipulado e a expectativa REVISIONISTA. 

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