quarta-feira, 6 de julho de 2016

O JOGO(319) CONSTRUTORAS E O VICIO DO PODER

Uma construtora promete seu boom desenvolvimentista passando sobre estruturas vicejantes e impactos que, ao proposito das cidades e seus aspectos urbanísticos, encaram toda pretensão de realidade progressista, aos prognósticos inabaláveis de suas próprias administrações; quando então – empurradas pelo rolo compressor – destinam seus desvios e propinas ao esquema organizacional desenvolvido e exportado para tantas ocasiões, o processo de conduta distorcida e a megalomania das metrópoles adquirem uma aura de poder e consistência que, a tantos ramificados, encaram seus esquemas com a desenvoltura dos desenfreados e ausentes em parcimônia e recato. Para tantas observações basta uma Odebrecht ou Andrade Gutierrez para que possamos observar na UTC a Engevix apropriada de outros benefícios, OAS determinada dos benefícios a poucos para uma pirâmide sustentada de trabalhadores braçais e proeminentes destinados ao simulado jingle de um Brasil que vai “pra” frente; em tantas aquisições e desvios que, sugados de um só determinante (Petrobras) ramificam anos subsequentes em constatações do dinheiro embutido e mal disfarçado, provavelmente interpretado pela Suíça a sua enfática transação regularizada sob os auspícios de quem deleta todo tramite legal para resolver-se impoluto pela vontade individual, ao argumento dos bilhões absorvidos. Pode-se constatar que – partindo da origem desviada – o processo de corrupção se instale de tal forma que estrutura-se como um organismo vivo – assim como as cidades –, possuídas de entendimento organizado e disputas que, em caso de políticos, jorram indiscriminados pelo desenvolvimento individual o emaranhado objetivo de benefícios e arquiteturas; discute-se combinar como um Eduardo Cunha consegue carregar fardos tão comprometedores em tão descabidos argumentos, infiltrado de construtoras beneficiantes e de negativas que determinam todo fatídico para depois do recesso parlamentar; para um Lula que no entendimento da OAS atende por “Brahma” todo lobby legal ou ilegal que circunda notas e respostas prontas para evitar o que todo mundo circula admitido em complicação agravada e contundência absorvida nas simulações e conluios. Para Renan Calheiros que – interpretado por construtoras – percebe-se cada vez mais revisto pela Mendes Junior, outras circunstancias progressivas que atendem em estrutura dignificada e as artimanhas das propinas e circunstancias, valendo-se do foro privilegiado – objeto de desejo – todo alongamento dignificado de conduta. As arquiteturas massificantes da informação midiática determinam toda logica do desviado e do evidente para pretender “construções” sobre delatados e discutidos no foco em questão, para, em seguida, viralizar toda narrativa “desconstruída” ao sabor da evidencia valorizada ou da relevância descartada.
Mais que estruturados e envolvidos, as construtoras projetam sobre o cenário politico a simbiose admitida desde os anos da ditadura, para enraizadas e mafiosas atribuições entre o dinheiro publico e o circulo impregnado de retorno à mesma ótica de ressarcimento; toda eficácia da corrupção e desvios encaram com a naturalidade quase cotidiana os propósitos da vantagem a todo custo, inclusive admitidas competições sobre o montante e sob as estratégias da ganancia, provavelmente tendo como base um dinheiro faltante em esforço para o excedente que inverte em prognostico toda leitura intertextual de ilegalidade legalizada. Estas ramificações – ao longo dos anos – incorporaram sistematizadas pelo repartido butim, caracterizando endêmica e inevitável constatação aos círculos pertinentes – empresários e políticos – toda validade surpresa em constatar sob as mãos desejosas a eficácia da facilidade e dos atalhos abastecidos. Romero Jucá, Eunicio de Oliveira constam também, assim como Edson Lobão, como atributos expostos do dinheiro fácil, figurinhas que frequentam toda roda de delatores, ramificados sob a construtora em valia e ao campo eleitoral ou individual uma conduta que até seria legal não fosse a Petrobras o foco originário desta farsa. Qualquer significado pode parecer piegas em associar “construções” a construtoras, mas, dicotomicamente impostos a este destino valorizam toda eficácia politica pavimentando campanhas e retroalimentando-se do estado benfeitor e beneficiado a atender as prerrogativas desejadas; tanto um BNDES financiador de obras na Venezuela quanto a Odebrecht executora ramificada em vários países da América do Sul combinam a promiscuidade do dinheiro barato e farto com as perspectivas de emprego de baixa e media qualificação; esta visão de desenvolvimento e de estruturas literais determina o que vai pelo ralo em atendimento politico e, atalho às circunstancias adaptar ao poder pelo poder premido entre a estratégia viciante da mais valia e a indignação quase acintosa sobre a operação lava jato. Hipóteses como a “construção” do Instituto Lula, do Sitio de Atibaia, do tríplex em Guarujá são amostras quase literais de como a logica desenvolvimentista interfere na vida particular e como o poder admite suas fraquezas sob a eloquência daquilo que facilitou em lobby ou favoreceu sob tal objeto de negociação. Esta simbiose também admite outros cenários mais complexos como a multiplicidade denunciada sobre Eduardo Cunha que, a cada construtora envolvida, um delator estabelece novos parâmetros de corrupção e outras analises mais elevadas no emaranhado de favorecimentos e de admissão desta ilegalidade quase cotidiana de enxergar os fatos.  
Herdar logicas que desafiam a compreensão cotidiana pode ser a vantagem politica sobre os endêmicos estabelecidos pelas construtoras e, o reconhecimento do valor distorcido do dinheiro em questão; para denuncias que pululam a todo o momento nos desdobramentos da operação lava jato e ramificações o que se torna estabelecido como critério senão entender a estratégia politica de sobrevivência frente a períodos curtos e contaminados de vida publica, valendo-se ai de atalhos expressivos e processos de adulteração quase comuns em atestar a legalidade por notas frias e complexos movimentos encobridores, comumente transitados em Brasília como pratica usual e manipuladora do dinheiro desviado. Esta naturalidade viciante acostumada a esta legalidade postiça já há muito tempo se fez pratica corriqueira em mascarar desvios ou estabelecer propinas, valendo-se deste moto continuo da vantagem e o desprezo quase constante aos acabamentos e conclusões. Só de imaginar contas de campanhas eleitorais se permite estabelecer como a regra e a forma de burla-la construíram empresas fantasmas e soluções nada verídicas para consumir sobre o caixa dois o artificio desta pratica tão comum em certos círculos do poder; o que agora se estabelece em reorganização da Lava jato senão constatar como a facilidade e adulteração encontraram nichos tão vistosos através das construtoras, em toda interpretação acintosa e desafiadora de usufruto do dinheiro publico. Estas ilegalidades corriqueiras formaram políticos e politicas visadas pela similaridade compreensiva, pretendendo determinar a “desconstrução” do valor empregado pela alternativa de desvio e inconsequência favorecendo, por um lado, este modelo endêmico de corrupção, por outro lado, substanciando sobremaneira as investigações que agora estabelecem sua notoriedade sobre este mesmo – e exíguo – tempo parlamentar. A pretensão politica alicerçada por estruturas tão discutíveis evocam o perigo da descoberta ou a permanência encobridora salpicada de estratégias de sorte e manobra. Tanto um Eduardo Azeredo que renunciou a vida publica para tentar escapar do mensalão mineiro existe, na progressão da justiça, indiciamentos e protelações pertinentes ao tratamento de cada um e, as circunstancias proferidas midiaticamente em evidencia delatada ou, aos artifícios da manipulação de provas e desvios característicos daquela mesma falta de acabamento pretendido.

Dentro de cada critério ou revelia encontram-se registrados, além da pratica determinada, o processo de compreensão dos movimentos a estabelecidas politicas de ocasião. A probabilidade de cada politico em contaminação por construtoras em evidencia se torna a realidade de uma prática que se vai tornando discutível à medida que as delações encontram neste ambiente empresarial a origem quase contundente de como a corrupção dissemina e estabelece sob os meandros ou, a margem desta pretensa legalidade uma estrutura que – aos poucos – esfacela-se, demonstrando o lado facilitado que une as devidas praticas ao modo de fazer politica. Discute-se, também, como o entendimento politico e o modo de fazê-lo tornou-se contaminado por praticas estabelecidas nos critérios de entendimento e manobra partidária, tal absorção da logica ao fazer diário do entendimento consequente; para entender a politica como atitude ou como modus operandi se faz necessário entender a corrupção e a visão contextual a ela estabelecida em paridade constatação, fazendo-se ideologicamente entendido que, a cada prática disseminada em prevalecer sobre o desvio existe, em correspondência, a logica que impulsiona a viabilidade, principalmente se tornada corriqueira e banalizada. Provavelmente, as construtoras assimilaram toda conduta duvidosa de desvios e favorecimentos, concluindo com a mesma naturalidade que, no poder pelo poder, rondam desejosas e corriqueiras manifestações, simbiose que, agregada a informação, pautou os excessos como o desconhecimento publico de tais mazelas. O circulo informativo normaliza e estabelece propriedades reivindicativas quando repetidas e banalizadas como instrumento apropriado e irrelevante; o choque dado pela operação lava jato expõe, em limite, as impropriedades e o grau de distorção às regras do entendimento individualizado da vantagem, propondo então rever Eduardo Cunha no seu distorcido reflexo, como também a Renan Calheiros e Lula na diferença informativa a qual se tornou invasiva aos entendimentos investigativos decorrentes. Para a previsão de mais um ano da lava jato já se pode entender em quais diferenças e gravidades adequam as irrelevâncias constantes ao circulo do poder e, o quanto de desvio impregnou ações e justificativas para que, agora em revisão, admitam tais praticas viciantes em critérios assimilados e refeitos durante a vigência parlamentar de cada um. Estas diferenças exorbitam e denunciam o rol dos envolvidos e a gravidade estratégica de cada um em evitar ou culpar a revelia toda realidade prometida de desconstrução à CONSTRUÇÃO. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário