quarta-feira, 13 de julho de 2016

O JOGO(320) ROIDRIGO MAIA E ROGERIO ROSSO IMPACTAM

Uma frase dita por Cunha “hoje sou eu, vocês amanhã” recorta emblemática e vingativa os direcionamentos prometidos, alinhados ao que antes – por dia – afinavam resoluções e especificidades estruturadas a eleição do presidente da câmara, portanto, adequadas às narrativas pragmáticas e as visões que administram complexas e promiscuas visões ideológicas destinadas a refletir pela esquerda ou direita a lógica interpretativa do momento em questão. Por hora, vislumbram intertextualidades e sínteses pelas quais completam as visões conturbadas da vingança e do ódio simulado, administrando o desaguar reflexivo nos parâmetros da esquerda e direita, sob a interferência parlamentar e a mistura a que tem direito toda visão da vantagem a qualquer custo, para noções e alternativas prognosticadas a interpretar pela preponderância pragmática a irrelevância de qualquer ideologia pensada em separar ou bipartir visões adequadas, dentro de um congresso que não produz reflexões e distorce todo entendimento histórico num comportamento político inadequado a esta ocasião. “Hoje sou eu.......” permite a renuncia de Eduardo Cunha a lógica da estratégia irresolvida e da chantagem de quem comporta possíveis delações a reboque do que agora........” vocês amanhã” elejam alternativas permeadas por um poder que – encurralado – deseja se portar de tal forma narrativa, propondo ai resolver-se pela eficácia de qualquer manobra de protelação os candidatos que, dispostos pela mistura ideológica, chafurdem desejosos num poder que se desfaz para outro que intermédia – em tempo restrito – a intertextualidade da utilidade e conveniência. Por tantos candidatos em concomitância resolve-se, por falta de alternativa, atrelar a Rodrigo Maia uma vertente esquerdista inexistente em narrativa, simplesmente oportunista em propor oposição ambígua, pronunciada pelo momento interino a lógica da maioria partidária a qualquer custo; em outro momento evoca-se Marcelo Castro pela contradição ao favorecimento estratégico do “golpe” a mesma oposição que interfere pela esquerda ou direita a lógica do impedimento em combustão espontânea e adequação ajustada a qualquer alternativa que vise à maioria contraposta e, ao recurso prognosticado da desconstrução política. Existe também, entre vingativos e pragmáticos, Rogério Rosso, admitido pelo “centrão” a adequação de centro esquerda ou direita o prognostico da governabilidade a qualquer custo, apesar da miscelânea prognosticada pelo varejo político em toda sorte e aparecimento competitivo.

Mais que representativos e intertextuais, toda efervescência destinada a irreflexão partidária congrega a herança administrada de Eduardo Cunha invadindo com a frieza necessária qualquer histórico ideológico que sustente determinar, prometendo – em seqüência eleitoral – destacar a permanência ou negativa de Michel Temer sob uma colcha de retalhos de interesses particulares às políticas destinadas pelo limite político exercitado por Dilma Rousseff, atrelados a convicção ideológica de qualquer intelectualidade irrefletida em dourar a pílula, negando que qualquer intervenção do estado na economia ou bem estar social seja obra de populistas e marqueteiros, num oportunismo de visão respeitosa em governar – tanto Michel Temer, como Dilma – atrelados a promiscuidade representativa de um congresso que – em tempo de eleição – borbulha indiscriminado pela vantagem a qualquer custo. Aglutinados e combinados por conservadores religiosos a estratégica interpretação da maioria parlamentar sob questionados parâmetros da esquerda ou direita reflete visões particulares e oportunistas de interpretar caricaturas eleitorais (o retrocesso ou a importância do aborto) pela ideologia massificada e unilateral de combinar disparidades com retrocesso ou prognósticos tão específicos e pontuais. A leitura intertextual que interpreta o congresso e sua visão conservadora e retroativa combina com o pragmatismo elevado que em Lula e Dilma e, agora, em Michel Temer responsabilizem-se pelo flerte e simpatia às bancadas religiosas e pelas oportunidades eleitorais que indeterminam qualquer lógica de respeitabilidade às minorias e aos benefícios do estado se não estiverem pautados por intenções populistas e oportunas de purismo eleitoral e marqueteiro. Os valores tradicionais impactados sobre a multiplicidade discriminada impõem visões unilaterais de entender o contexto, aglutinadas visões de relevância forjada em heranças e reminiscências polarizadas, irrefletidamente impostas numa ótica conservadora que – em se tratando do congresso como representação – discute-se sob a dialética partidária os artifícios eleitorais e unilateralmente disponíveis como viabilidade. O critério do PT ou PC do B em viabilizarem-se como oposição encontra num Rodrigo Maia (direita e governo) a incoerência oportuna para e, depois, a Marcelo Castro admitirem-se como um também oportuno voto contra o impedimento a maestria ideológica da esquerda visualizada pela combustão espontânea insuflar sua narrativa intelectual, submetendo todo varejo político à viabilidade interesseira de resultado. Discute-se, entre esquerda e direita, o modus operandi que leva a ultra direita de um Jair Bolsonaro ancorar-se em polemicas frases de efeito, assim como Jean Marie Le Pen na França insuflar o ódio e a vingança como suporte de uma ideologia   oposta a esquerda pela narrativa acintosa e midiática.

Heranças e efeitos vão-se solidificando em relevâncias e transformados em comportamentos e propensões, refletidos por representatividades que, como agora, aparecem contraditórias e ineficientes quando relacionadas historicamente pela importância calculada ou alternativa a disposição; a visão intertextual de vencedores e vencidos perpetrados em reflexão por seqüenciais comportamentos direcionam historicamente a relação interpretativa, podendo então teorizar em estado de contemplação sobre as importâncias e relevâncias mantidas e prognosticadas como suporte, daquelas que, contextualmente estruturadas, digladiam-se pela incoerência dos fatos e inadequações, muitas vezes, omitidas e manipuladas para que comportem forçosamente uma visão de esquerda ou direita. Esta diferença impacta sobremaneira em qualquer construção, principalmente a política, estruturando-se como contradição entre o modus operandi e a teoria projetada, compondo respeitabilidades discutíveis, muitas vezes, sob visões canibalescas e autoritárias, acostumadas a simulação abusiva dos fatos e aos que, motivados pela narrativa, seqüenciem-se pela herança comportamental seus resultados práticos e o que, em tempo de eleição na câmara, produzam entre o afoito e o tempo regulamentar o vazamento da manobra e a visão pragmática do momento, num retrato hiper-realista de como a historia burla e manipula toda seqüência, muitas vezes, com a crueldade da ultra direita, outras vezes, com a inconsistência da esquerda todo jogo político destinado a platéias de representatividade a noção pratica de vencedores e vencidos levados à máxima incoerência designativa. Todo processo de narrativa do tempo lógico dispensa ou introduz variantes bastante especificas, principalmente quando colocadas, por exemplo, o impedimento de Dilma, na fala de Lula, como solução nas mãos de 06 senadores, como se o reflexo posterior e histórico dependesse desta visão numérica por toda construção narrativa subseqüente, pensando ai – inclusive – na perspectiva teórica de uma dialética partidária.


Definitivamente que qualquer modelo político de evidencia e representatividade reflete na sua contradição intertextual aquela velha máxima do detalhe projetado e ampliado ao favorecimento e interesse para, em inversão, o inconveniente deste mesmo detalhe como impedimento; sintomaticamente falando, a lógica da facilidade e da minimização do esforço atrela componentes históricos e designativos de esquerda e direita pela adaptação de cada individuo a síntese desta mistura narrativa, combinada com a ambigüidade contextual que molda respectivos e determinados, propondo uma visão em movimento e deslocamento e, não um unilateralismo impregnado de incoerências e simulações, provavelmente deduzidos destes ambientes sectários e imobilizados. O uso da informação tecnológica representa bem este discurso bipartido que se retroalimenta de especificidades, tornando probabilístico reinterpretar a esquerda ou direita por vertentes resultantes e, por propensões que atestem a sua eficácia pela multiplicidade de interesses e favorecimento a nichos determinados. Adequados à visão da esquerda, a informação tecnológica compactua com a liberdade de expressão determinada em viabilizar expressões de ódio ou favorecer discursos de gênero, provavelmente inadequadas ao procedimental midiático de visão comportamental e conservadora do senso comum; por outro lado, dificulta a leitura intertextual uma vez que aprofunda a informação, fragmentando e reinterpretando dentro de limites cada vez mais restritos, favorecendo o extremismo e outras radicalizações potencialmente predispostas pela mesma unilateralidade e propensão e, estimulando teorias reivindicativas por discursos respeitosos de valorização mítica de uma realidade inexistente – um ideal -, suporte que hoje favorece os partidos de esquerda ou direita na câmara contraporem-se pelo canibalismo efervescente e a manipulação deslavada de comportamentos destorcidos de contextualidade e, ancorados na caricatura de qualquer visão ideológica. Dentro do comprometimento como individuo e a representação da sociedade existe a frase de Cunha que interpreta – dentro do extremismo pragmático – a realidade dos fatos explicitamente empenhados pela quantidade de deputados envolvidos em falcatruas, a visão contextual que hoje reflete a historia no seu purismo e que, provavelmente, para a posteridade tudo suma dos livros para determinar tardiamente que os detalhes inconvenientes foram manipulados para pretender respeitabilidades e teorias intelectuais de esquerda ou direita, prontamente herdadas e REPERCUTIDAS.

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