Uma frase dita por Cunha “hoje
sou eu, vocês amanhã” recorta emblemática e vingativa os direcionamentos
prometidos, alinhados ao que antes – por dia – afinavam resoluções e especificidades
estruturadas a eleição do presidente da câmara, portanto, adequadas às
narrativas pragmáticas e as visões que administram complexas e promiscuas
visões ideológicas destinadas a refletir pela esquerda ou direita a lógica interpretativa
do momento em questão. Por hora, vislumbram intertextualidades e sínteses pelas
quais completam as visões conturbadas da vingança e do ódio simulado, administrando
o desaguar reflexivo nos parâmetros da esquerda e direita, sob a interferência parlamentar
e a mistura a que tem direito toda visão da vantagem a qualquer custo, para
noções e alternativas prognosticadas a interpretar pela preponderância pragmática
a irrelevância de qualquer ideologia pensada em separar ou bipartir visões
adequadas, dentro de um congresso que não produz reflexões e distorce todo
entendimento histórico num comportamento político inadequado a esta ocasião. “Hoje
sou eu.......” permite a renuncia de Eduardo Cunha a lógica da estratégia irresolvida
e da chantagem de quem comporta possíveis delações a reboque do que
agora........” vocês amanhã” elejam alternativas permeadas por um poder que –
encurralado – deseja se portar de tal forma narrativa, propondo ai resolver-se
pela eficácia de qualquer manobra de protelação os candidatos que, dispostos
pela mistura ideológica, chafurdem desejosos num poder que se desfaz para outro
que intermédia – em tempo restrito – a intertextualidade da utilidade e conveniência.
Por tantos candidatos em concomitância resolve-se, por falta de alternativa,
atrelar a Rodrigo Maia uma vertente esquerdista inexistente em narrativa, simplesmente
oportunista em propor oposição ambígua, pronunciada pelo momento interino a lógica
da maioria partidária a qualquer custo; em outro momento evoca-se Marcelo Castro
pela contradição ao favorecimento estratégico do “golpe” a mesma oposição que
interfere pela esquerda ou direita a lógica do impedimento em combustão espontânea
e adequação ajustada a qualquer alternativa que vise à maioria contraposta e,
ao recurso prognosticado da desconstrução política. Existe também, entre
vingativos e pragmáticos, Rogério Rosso, admitido pelo “centrão” a adequação de
centro esquerda ou direita o prognostico da governabilidade a qualquer custo,
apesar da miscelânea prognosticada pelo varejo político em toda sorte e
aparecimento competitivo.
Mais que representativos e
intertextuais, toda efervescência destinada a irreflexão partidária congrega a
herança administrada de Eduardo Cunha invadindo com a frieza necessária qualquer
histórico ideológico que sustente determinar, prometendo – em seqüência
eleitoral – destacar a permanência ou negativa de Michel Temer sob uma colcha
de retalhos de interesses particulares às políticas destinadas pelo limite político
exercitado por Dilma Rousseff, atrelados a convicção ideológica de qualquer
intelectualidade irrefletida em dourar a pílula, negando que qualquer intervenção
do estado na economia ou bem estar social seja obra de populistas e marqueteiros,
num oportunismo de visão respeitosa em governar – tanto Michel Temer, como
Dilma – atrelados a promiscuidade representativa de um congresso que – em tempo
de eleição – borbulha indiscriminado pela vantagem a qualquer custo. Aglutinados
e combinados por conservadores religiosos a estratégica interpretação da
maioria parlamentar sob questionados parâmetros da esquerda ou direita reflete visões
particulares e oportunistas de interpretar caricaturas eleitorais (o retrocesso
ou a importância do aborto) pela ideologia massificada e unilateral de combinar
disparidades com retrocesso ou prognósticos tão específicos e pontuais. A
leitura intertextual que interpreta o congresso e sua visão conservadora e
retroativa combina com o pragmatismo elevado que em Lula e Dilma e, agora, em Michel
Temer responsabilizem-se pelo flerte e simpatia às bancadas religiosas e pelas
oportunidades eleitorais que indeterminam qualquer lógica de respeitabilidade às
minorias e aos benefícios do estado se não estiverem pautados por intenções
populistas e oportunas de purismo eleitoral e marqueteiro. Os valores
tradicionais impactados sobre a multiplicidade discriminada impõem visões unilaterais
de entender o contexto, aglutinadas visões de relevância forjada em heranças e reminiscências
polarizadas, irrefletidamente impostas numa ótica conservadora que – em se
tratando do congresso como representação – discute-se sob a dialética partidária
os artifícios eleitorais e unilateralmente disponíveis como viabilidade. O critério
do PT ou PC do B em viabilizarem-se como oposição encontra num Rodrigo Maia
(direita e governo) a incoerência oportuna para e, depois, a Marcelo Castro
admitirem-se como um também oportuno voto contra o impedimento a maestria ideológica
da esquerda visualizada pela combustão espontânea insuflar sua narrativa
intelectual, submetendo todo varejo político à viabilidade interesseira de
resultado. Discute-se, entre esquerda e direita, o modus operandi que leva a
ultra direita de um Jair Bolsonaro ancorar-se em polemicas frases de efeito,
assim como Jean Marie Le Pen na França insuflar o ódio e a vingança como suporte
de uma ideologia oposta a esquerda pela narrativa acintosa e midiática.
Heranças e efeitos vão-se solidificando
em relevâncias e transformados em comportamentos e propensões, refletidos por
representatividades que, como agora, aparecem contraditórias e ineficientes
quando relacionadas historicamente pela importância calculada ou alternativa a
disposição; a visão intertextual de vencedores e vencidos perpetrados em
reflexão por seqüenciais comportamentos direcionam historicamente a relação
interpretativa, podendo então teorizar em estado de contemplação sobre as importâncias
e relevâncias mantidas e prognosticadas como suporte, daquelas que,
contextualmente estruturadas, digladiam-se pela incoerência dos fatos e inadequações,
muitas vezes, omitidas e manipuladas para que comportem forçosamente uma visão
de esquerda ou direita. Esta diferença impacta sobremaneira em qualquer
construção, principalmente a política, estruturando-se como contradição entre o
modus operandi e a teoria projetada, compondo respeitabilidades discutíveis,
muitas vezes, sob visões canibalescas e autoritárias, acostumadas a simulação
abusiva dos fatos e aos que, motivados pela narrativa, seqüenciem-se pela herança
comportamental seus resultados práticos e o que, em tempo de eleição na câmara,
produzam entre o afoito e o tempo regulamentar o vazamento da manobra e a visão
pragmática do momento, num retrato hiper-realista de como a historia burla e
manipula toda seqüência, muitas vezes, com a crueldade da ultra direita, outras
vezes, com a inconsistência da esquerda todo jogo político destinado a platéias
de representatividade a noção pratica de vencedores e vencidos levados à máxima
incoerência designativa. Todo processo de narrativa do tempo lógico dispensa ou
introduz variantes bastante especificas, principalmente quando colocadas, por exemplo,
o impedimento de Dilma, na fala de Lula, como solução nas mãos de 06 senadores,
como se o reflexo posterior e histórico dependesse desta visão numérica por toda
construção narrativa subseqüente, pensando ai – inclusive – na perspectiva teórica
de uma dialética partidária.
Definitivamente que qualquer
modelo político de evidencia e representatividade reflete na sua contradição
intertextual aquela velha máxima do detalhe projetado e ampliado ao
favorecimento e interesse para, em inversão, o inconveniente deste mesmo
detalhe como impedimento; sintomaticamente falando, a lógica da facilidade e da
minimização do esforço atrela componentes históricos e designativos de esquerda
e direita pela adaptação de cada individuo a síntese desta mistura narrativa,
combinada com a ambigüidade contextual que molda respectivos e determinados,
propondo uma visão em movimento e deslocamento e, não um unilateralismo
impregnado de incoerências e simulações, provavelmente deduzidos destes
ambientes sectários e imobilizados. O uso da informação tecnológica representa
bem este discurso bipartido que se retroalimenta de especificidades, tornando probabilístico
reinterpretar a esquerda ou direita por vertentes resultantes e, por propensões
que atestem a sua eficácia pela multiplicidade de interesses e favorecimento a nichos
determinados. Adequados à visão da esquerda, a informação tecnológica compactua
com a liberdade de expressão determinada em viabilizar expressões de ódio ou
favorecer discursos de gênero, provavelmente inadequadas ao procedimental midiático
de visão comportamental e conservadora do senso comum; por outro lado,
dificulta a leitura intertextual uma vez que aprofunda a informação,
fragmentando e reinterpretando dentro de limites cada vez mais restritos,
favorecendo o extremismo e outras radicalizações potencialmente predispostas
pela mesma unilateralidade e propensão e, estimulando teorias reivindicativas por
discursos respeitosos de valorização mítica de uma realidade inexistente – um ideal
-, suporte que hoje favorece os partidos de esquerda ou direita na câmara contraporem-se
pelo canibalismo efervescente e a manipulação deslavada de comportamentos destorcidos
de contextualidade e, ancorados na caricatura de qualquer visão ideológica.
Dentro do comprometimento como individuo e a representação da sociedade existe
a frase de Cunha que interpreta – dentro do extremismo pragmático – a realidade
dos fatos explicitamente empenhados pela quantidade de deputados envolvidos em
falcatruas, a visão contextual que hoje reflete a historia no seu purismo e
que, provavelmente, para a posteridade tudo suma dos livros para determinar
tardiamente que os detalhes inconvenientes foram manipulados para pretender
respeitabilidades e teorias intelectuais de esquerda ou direita, prontamente
herdadas e REPERCUTIDAS.
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