quarta-feira, 20 de julho de 2016

O JOGO(321) OPINIÕES E DISTORÇÕES POLITICAS

Últimos dados estatísticos, derivados de pesquisa de opinião (DATAFOLHA) criam um impasse político e, de certa forma, discutido sobre o tempo intermediário do governo afastado e o interino, pela forma interpretativa – dissecada à moda de cada veiculo informativo – dando conta da avaliação entre o que intermedia o propalado prospecto de reorganização – Michel Temer – e, por outro lado o rápido esquecimento de Dilma Rousseff, particularmente avaliados por restritas diferenças seqüenciais. Pesquisas de opinião registram a instantaneidade argumentada sob a evidencia ou propensão midiática e informativa, capitaneada por registros pontuais e específicos, comumente levados a serio pelo pragmatismo político como uma verdade definitiva, tradução temporal da evidencia diagnosticada por fatores traduzidos aos aspectos negativos ou positivos, considerando a longevidade ou limite informativo em tendências e prognósticos; provavelmente, levando em conta os reflexos das medidas econômicas e a tática empregada pelo governo interino de deixar o ajuste amargo para depois do impedimento, refletindo, assim, sob o intencionado positivo a diferença empregada entre comparativos governos, favorecendo o  referente  processo de reorganização da credibilidade agora incutida no empresariado, refletindo de certa forma a definição de Michel Temer pela vantagem percentual. Leituras opinativas tendem permitir decifrar induções ou avalizar os bombardeios midiáticos como interferência ou favorabilidade conseqüente, importando estatisticamente que se promova em respectiva analise ou, decodificando o jogo probabilístico como um retrato da evidencia e controle dos fatos destinados; na visão do jogo probabilístico as pesquisas de opinião decifram estratégias de manipulação ou induções de veracidade, levando em conta a decodificação segmentada por similaridades e resultados, proporcionando uma leitura da vantagem estratégica sob a contextualização resumida e conseqüente. Nesta perspectiva que agora favorece Michel Temer a Dilma Rousseff, seria lógico perguntar comparativamente qual registro midiático impacta melhor entre a população e a quantidade de informação em síntese que, a cada individuo, comunga promover a sua opinião, levando em consideração as manipulações informativas e a unilateralidade conveniente que cada veículo institui assegurar como disseminação da verdade instituída ou, como contraponto a qualquer custo. Pergunta-se então a diferença entre a informação tecnológica e a grande mídia pelo acesso formal a opiniões e induções se, por um lado, a procura por definições e especificidades aglutina limites e nichos aos tecnológicos em rápidas propagações informativas, por outro lado, tendo a decifração de massa pela maneira genérica, se produz conclusões ao calculo de imposição e repetição numa mesma informação, também, em bases resultantes de repercussões contextuais afirmarem sob opiniões a quem favorece tal lógica em tão pouco tempo de interinidade ou afastamento.
Nalgum ponto, entre o veiculo e a qualidade informativa, também, a credibilidade conseqüente se proporcionou propor 50% de opiniões favoráveis a permanência de Michel Temer, para 32% em Dilma Rousseff, levando em conta o discutível tempo (02 meses) entre a precocidade e a prevalência dos fatos; pode-se, em hipótese, concluir que as estratégias empregadas estão sobrepondo-se por interpretações verídicas ou simuladas, tendo em questão o referido “golpe” como lógica oposta ao pacote de bondades e, ao viés econômico que, a partir da reversão cíclica, promova a sua tendência positiva já determinada por este blog em anteriores comparações governamentais. Estas conseqüências narrativas – agregadas aos veículos informativos – produzem a substancia dos fatos para que opiniões volatilizem e indeterminem com tanta precocidade a tradução da vantagem ou a revelia conseqüente; para o referido “golpe” a internet aglutina todo tramite de relevância, associado aos blogs e publicações especializadas em promover ideologicamente esta estratégia, ao contrario dos grandes veículos inexistirem referencias positivas, interpretando pelo lado institucional a provável conseqüência dos resultados contextuais. A ausência ou omissão na informação de massa reduz, em muito, a probabilidade indutiva da opinião, concluindo ai pela relevância (a economia) a proposta mais difundida e sensível a apreensão conseqüente no individuo e sua síntese; para outra comparação – a verdade e a mentira – tem-se na maioria eleitoral implodida por Dilma Rousseff contradições muito evidentes, minadouros opinativos, principalmente quando justificados pela precocidade interina às poucas atitudes de Michel Temer sua preponderância, apesar dos recentes escândalos ligados a delações e destituições ministeriais. A lógica do pacote de bondades parece bastante midiática ao tempo de resolução do impedimento até porque – em referencia ao ajuste – o rombo das contas publicas não permite que se interprete politicamente a economia se, ainda, em extrema gravidade não resulte em expedientes opinativos a inconseqüência de tais evoluções percentuais. Tem-se, nesta diferença de propensão o discutível fato do referido “golpe” não disseminar convictamente pela realidade contextual, principalmente se os principais difusores – Dilma e Lula – se encontrem atropelados pela reorganização interina, tendenciosa aos fatos e a determinação comparativa entre o antes e o depois, colocando em confronto a experiência e o enfoque econômico pelo diferencial da veracidade, contraponto inconteste de todo pragmatismo ou praticidade comum aos argumentos lógicos da política brasileira.
Geralmente, há de se considerar o impacto das pesquisas de opinião na formação indutiva – midiática e individual -, predispondo referencias ou modificando analises a cada rodada estatística, principalmente no jogo político a referência percentual evoca definições e promove inversões progressivas no tempo disponível e volátil – similar ao jogo – conseguindo influenciar ou negar suas constatações informativas; para o ano eleitoral de referencia as analises comparativas entre Michel Temer e Dilma Rousseff servem ao determinante resultado do impedimento e a unidade, mesmo que sujeita a cargos e verbas, dos parlamentares e as medidas sobre o ajuste econômico.  Para a consolidação daquilo que nem o PT acredita em inversão (o impedimento) resta à repercussão internacional do referido “golpe”, sendo mais recente o manifesto dos 18 deputados franceses favoráveis a esta estratégia de oposição em discutível contraponto a regularidade institucional brasileira, logicamente referente à informação tecnológica que, em tese, favorece a propensão do especifico quando relevadas condições de narrativa( comparação do referido “golpe” brasileiro a tentativa de golpe na Turquia) traduzidos eloqüentemente e estrategicamente como uma realidade postiça ou, pela contundência distorcida e sem enfoque a que tem direito o discurso de Dilma Rousseff. Alias, comparando, já que a opinião assim se entende, o enfoque discursivo de Michel Temer pela econômica e alheia aos registros de popularidade contrapõem ao de Dilma pela desfocada e sem contundência a procura do enfático, dificuldade muito evidente quando não se tem um eixo orientador ou quando a simulação interpretativa interfere substancialmente na analise e síntese. O resultado da pesquisa torna impactante e definido, principalmente por sua lógica estatística de resultado, também, instituída pela progressiva comparação com o pacote de bondades (principalmente o bolsa família), contrastando com o terrorismo informativo de retirada dos benefícios sociais propalados aos ventos como uma cartilha de esquerda e de prioridade do governo afastado; o que diagnostica eleitoralmente qualquer opinião, senão o reflexo escalonado ao reduto informativo à lógica preponderante do assimilado e do diagnosticado como necessidade e relevância, propondo uma reflexão instantânea e conclusão sob o limite de propósitos apresentados para avaliação.

Determinar influencia ou proporcionar avaliações pela limitação informativa resultante dos estratos sociais avaliados pode, em precocidade, determinar vencedores e vencidos; para a pesquisa realizada à prefeitura de São Paulo, em hipótese, reflete as seqüências anteriores de baixa avaliação de Fernando Haddad, precocemente determinada pelo antes circulado pela rejeição do PT nas classes C, D, e a avaliação positiva quando levados em conta as classes A e B. Também, preliminarmente avaliando, o reflexo negativo imposto por Dilma Rousseff deve, em muito, atingir avaliações municipais tendo reflexos interpretativos por seqüelas que avancem sobre palanques eleitorais, restringindo e, muito, a perspectiva partidária escalonada em atribuir avaliações ou retrocessos políticos. Provavelmente, a transição política determinada até agosto irá confluir com a largada eleitoral, predispondo sob o impacto de qualquer pesquisa que se faça a lógica interferente e estratificada do reflexo comparativo; naquilo que se evidencia em relação ao pragmatismo político e influencia dos meios tecnológicos ou de massa, o referido “golpe” deve prevalecer pouco sobre as opiniões, principalmente dos que administram suas propensões pelas mídias de massa (classes C e D), alvo das medidas sociais do PT em dependência quase esquizofrênica e distorcida, já que São Paulo, a favorabilidade se encontra nas classes mais elevadas, no âmbito nacional a classe media se divide em oposição e favorabilidade a tese do golpe. As classes C, D, propensos maiores à indução midiática formam-se oscilantes e indeterminados pela lógica da econômica e, se o pacote de maldades proposto por Michel Temer vier antes da eleição, a probabilidade de inversão e propensão do PT torna-se compatível com a estratégia de oposição, viabilizando-se politicamente. Por enquanto, o que se deduz em comparativo vai contra o retorno de Dilma Rousseff e pela permanência definitiva de Michel Temer, principalmente pela estratégia adotada de indução midiática e de restrição informativa a quem opõe ou propaga os discursos opostos, lógica que, em virtude da evidencia impõe uma relevância como diferencial e uma penetração aos substratos sociais e, conseqüentemente, influenciem opiniões e repercussões, abastecendo os ciclos informativos com a proporção equivalente do retorno em propensão; este circulo virtuoso diagnosticado pelas pesquisas adquire o tom de veracidade à medida que o jogo político interpreta-se finalizado e fatalmente desfavorável, resultante do processo de desconstrução a que tem direito todo minorado submetido à analise  LITERAL. 

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