Uma entrevista do ministro da
fazenda Henrique Meirelles, concedida à folha de S. Paulo, revisita um passado
não muito distante, onde os impostos, principalmente a CPMF, articulam contundentes
o retorno infalível para reequilibrar orçamentários que até outro dia, defendiam
as pretensões econômicas de Dilma Rousseff, condicionados às medidas do ajuste
a espera de aprovação pelo congresso, retornando a mesma narrativa de dependência
atribuída – assim como no governo afastado – como pressuposto e condição,
valendo-se do hiato de credibilidade constante na inversão cíclica da economia,
conseqüentemente um intervalo onde a possibilidade de imposição ganha ares de
atribuição lógica e competência da equipe. A narrativa equivale-se à dissonância
entre a renitência suspeita de aumento de impostos, irrelevada e difusa pelo
discurso governamental que empurra a todo custo às medidas amargas para depois
do impedimento ou eleição, por hora descartando a elevação ou revisitação do
imposto e suas respostas impopulares, possivelmente em recurso probabilístico calculado
para o momento adequado de inversão; gastando todo discurso de consideração
concernente ao tempo de credibilidade e aposta, o governo interino dispõe agora
dos sucessivos reajustes salariais ao funcionalismo publico, politicamente pensados
sob os 170 bilhões do déficit fiscal, conseqüentemente retornando a duvida pela
definição da meta apresentada ou, mais uma vez - comparativo ao governo
anterior –, revisar sucessivamente sob a instabilidade afirmativa a gravidade
ou irrelevância de oscilar a cada tempo determinante; cumprir a meta
estabelecida seria lógico a credibilidade, como também raciocinar por este
tempo precoce onde o rebaixamento da nota de credito se encontrava atrelado,
senão a instabilidade informativa ou manipulação descabida dos fatos para
e,depois, instituir-se por afirmativas desencontradas. Entre a narrativa que
até outro dia constava nos disparates e desorientações econômicas, bem se sabe
que, agora, a necessidade progressiva de afirmação institui sob escala
determinante o recurso da contundência e credibilidade, ausentes de ruídos,
principalmente quando o governo interino destoa do ministro da fazenda quanto à
recriação de impostos; certamente, entre estes ruídos se esconde a probabilidade
certeira de elevação, critérios que, do embuste e a habilidade repita, em
diferentes teores, a mesma visão disposta de quando, ausentes de credibilidade,
alternavam renitentes sobre o mesmo discurso de favorabilidade e facilidade
informativa.
Naturalmente que, adotadas
medidas respectivas ao ajuste, sintonizem melhor pelo direcionamento proposto,
aproveitando a inversão cíclica da economia e, não esquecendo que a perspectiva
do momento estrutura-se sobre a saturação e recessão e, não a qualquer
resultado de medidas ou impactos políticos sobre revisitação do governo
interino se, precocemente atribuem às manifestações opinativas ao tempo
regulamentar e as polemicas ancoradas substancialmente sob induções ou
avaliações ainda inconsistentes. Não se pode deixar de levar em consideração
que qualquer propensão – manipulada ou propensa – promove eficazmente a
contaminação respectiva, instituindo efeitos que vão do positivo ou negativo
determinar qualquer pressuposto indutivo de resposta; não seria diferente com a
economia esta contaminação positiva sem o devido contraponto estrutural
naufragar sobre resultados pífios e alongamentos temporais de determinação do
ajuste em sua eficiência e adequação ao crescimento pretendido. Seria a
armadilha do governo interino adiar as medidas impopulares para depois da eleição – em apoio as bases de sustentação
-, distanciando consideravelmente o tempo de admissão perspectiva, deixando-se
contaminar por duvidas e hipóteses, contradições e oscilações, minadouros
existenciais como, por exemplo, a anterior falta de perspectiva e a prevalencia
da oscilação informativa. Para depois do impedimento seria o tempo lógico, para
depois da eleição se tornaria temerário descarregar toda carga imposta de
adequação restritiva do ajuste; em alguns casos, a repetição sobre impostos
como determinantes do equilíbrio orçamentário continua soando como um fato
consumado e não uma hipótese, certamente impresso com a habilidade política do
tempo determinado e, atrelados aos que acreditam que todos os problemas se
encontram solucionados a partir da mudança de governo; os problemas continuam
existindo por óticas diferentes, percepção muito comum aos que associam a
equipe econômica atual à credibilidade e o diagnostico imediato, insensatez
avaliativa, provavelmente condicionada à disseminação prognostica da informação
midiática e a ressignificação ao discurso do governo interino. Os problemas
continuam como realidade do governo afastado, principalmente a instabilidade econômica
- exposta midiaticamente pelo tempo regulamentar -, agora difusa e fragmentada,
mas com a mesma relevância e impacto dos agravamentos que elevaram a
temperatura anteriormente; a diferença se encontra no tempo de adequação e
pouco aproveitado como propulsor pelo governo interino.
Geralmente, entrevistas e
discursos operam como argumentos informativos previsíveis ao atributo da
facilidade ou da indução, conseqüentemente pressupostos intertextuais e, muitas
vezes, descaracterizados da realidade circundante e, produzindo a correspondência
interpretativa; ao que parece, usado como imbróglio de Hillary Clinton na
convenção do partido, a polemica dos e-mails atribuídos a desconstrução de
Bernie Sanders, pratica de entonação narrativa omitida por outras subseqüências,
atropelados pelo vazamento do wikileaks, contraponto intertextual do recurso
sublimado de perspectiva. A mesma ótica, aqui, imprime sob a entrevista de
Henrique Meirelles o enfático conceito agregado a possibilidades discutíveis,
lembrando que, quando convidado pelo ex-presidente Lula para ocupar o lugar de
Nelson Barbosa, o argumento conclusivo determinado na ocasião foi de que, em
direção correta se encontrava as pretensões do então ministro da economia; num
tempo não muito distante a CPMF funcionava como fato determinante e disposto em
previsão orçamentária e, ainda, como principal discurso de Dilma Rousseff, apesar
das negativas empresariais e a impopularidade do imposto. Dos vazamentos do wikileaks,
aos contrapontos de qualquer discurso se nota, entre omissões e delações o
quanto a informação vale em proveito e síntese, também, como construção intertextual
de governos e do poder subseqüente, pensando também na omissão (caso da
manipulação informativa da pesquisa pela Folha de S. Paulo), construindo noções
variáveis e entonações postiças ao critério da lógica dialética da realidade;
dos e-mails informativos que vieram à tona sobre o direcionamento de Hillary Clinton,
a insistência narrativa do ministro da fazenda determinar impostos pontuais,
repetidos sobre probabilidades diferenciadas a mesma entonação, porem, sem a
devida credibilidade do ministro da ocasião, Nelson Barbosa. Tanto pelas
perspectivas de longo prazo como o teto de despesas, seria leviano não pensar
em imediatismos como estimulo do emprego e credito ao empresariado, agindo
contra o critério do ajuste e, na certa, desequilibrando orçamentos para
posteriores adequações, mesma disposição de Dilma Rousseff em admitir perspectivas,
porem, sem a devida credibilidade, conseqüentemente sem a informação que,
agora, em vantagem ao governo interino, não aproveite como se deve o registro
de favorabilidade a que permite a escala dos 100 dias de disposição positiva; propensões
informativas instituem o modus operandi pelo tempo necessário e contraponto
permitido a realidade estrutural de repercussão e dicotomia informativa.
Deflação que agora predispõe à regularização econômica
se deve a inércia que o pais atravessa e o baixo consumo derivado do desemprego
elevado e de falta de perspectiva; o tempo de readequação cíclica decorrente
dos sinais positivos vem com uma imensa defasagem estrutural negada ou omitida
informativamente pelo governo afastado, 13 anos de populismo e desapego às
medidas impopulares, agora fundamentais à reorganização econômica. O reflexo
das desonerações agora reaparece agravado na defasagem orçamentária, tomando destituídos
e dificultosos processos de reorganização, perdas que se equalizarão pelos anos
subseqüentes, prováveis a 2020, depois o termino do governo interino, se
confirmado. Para realidades percentuais, comuns a economia e pesquisas de
opinião, o processo de readequação depende e, muito, dos fatores qualificativos
correspondentes a sobreposição informativa, descobrimentos que, a cada discurso
ou entrevista, desvende o caráter atualizado ou defasado de pretensão ou
resposta ao enfático; por estas estimativas e percentuais, mercados admitem
contrapontos e lógicas desenvolvidas e priorizadas, também, interferentes a
dualidade do fato e a negativa correspondente. Para a tentativa de desconstrução
de Bernie Sanders, operado pela suspeita de espionagem russa sob a eleição de
Hillary, o caráter sintético e intertextual atribui a polemica ao omitido e,
depois, adicionado como relevante e, também, a influencia informativa sobre
sujeitos e determinações, probabilisticamente admitidos reflexos em pesquisas
de opinião, percentualmente defendidas entre o entreposto narrativo e a
construção evolutiva de qualquer lógica subseqüente. A Henrique Meirelles como
condição de credibilidade recaia os mesmos dados estatísticos da recessão,
alias toda anterior e a previsível – a partir de agora – acumulados em
responsabilidades e alternativas, construções dependentes da praticidade
avaliativa, principalmente num atribulado ano de eleição municipal. Toda
construção da oposição, a partir da finalização do impedimento, refletirá o
contraponto do governo interino e as medidas contraídas neste vácuo, levando em
conta que as respectivas responsabilidades irão adquirir o caráter emblemático,
por um lado, o PT e o “Fora Temer’, por outro lado, a herança maldita, tema do
discurso de Michel Temer a partir da finalização do processo de Dilma Rousseff.
Para todas, estatísticas e opiniões congreguem desde Hillary Clinton a Henrique
Meirelles a direção a ser tomada, tanto na política, como na economia os proveitos
midiáticos de indução ou manipulação INFORMATIVA
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