quarta-feira, 27 de julho de 2016

O JOGO(322) HENRIQUE MEIRELLES E HILLARY CLINTON

Uma entrevista do ministro da fazenda Henrique Meirelles, concedida à folha de S. Paulo, revisita um passado não muito distante, onde os impostos, principalmente a CPMF, articulam contundentes o retorno infalível para reequilibrar orçamentários que até outro dia, defendiam as pretensões econômicas de Dilma Rousseff, condicionados às medidas do ajuste a espera de aprovação pelo congresso, retornando a mesma narrativa de dependência atribuída – assim como no governo afastado – como pressuposto e condição, valendo-se do hiato de credibilidade constante na inversão cíclica da economia, conseqüentemente um intervalo onde a possibilidade de imposição ganha ares de atribuição lógica e competência da equipe. A narrativa equivale-se à dissonância entre a renitência suspeita de aumento de impostos, irrelevada e difusa pelo discurso governamental que empurra a todo custo às medidas amargas para depois do impedimento ou eleição, por hora descartando a elevação ou revisitação do imposto e suas respostas impopulares, possivelmente em recurso probabilístico calculado para o momento adequado de inversão; gastando todo discurso de consideração concernente ao tempo de credibilidade e aposta, o governo interino dispõe agora dos sucessivos reajustes salariais ao funcionalismo publico, politicamente pensados sob os 170 bilhões do déficit fiscal, conseqüentemente retornando a duvida pela definição da meta apresentada ou, mais uma vez - comparativo ao governo anterior –, revisar sucessivamente sob a instabilidade afirmativa a gravidade ou irrelevância de oscilar a cada tempo determinante; cumprir a meta estabelecida seria lógico a credibilidade, como também raciocinar por este tempo precoce onde o rebaixamento da nota de credito se encontrava atrelado, senão a instabilidade informativa ou manipulação descabida dos fatos para e,depois, instituir-se por afirmativas desencontradas. Entre a narrativa que até outro dia constava nos disparates e desorientações econômicas, bem se sabe que, agora, a necessidade progressiva de afirmação institui sob escala determinante o recurso da contundência e credibilidade, ausentes de ruídos, principalmente quando o governo interino destoa do ministro da fazenda quanto à recriação de impostos; certamente, entre estes ruídos se esconde a probabilidade certeira de elevação, critérios que, do embuste e a habilidade repita, em diferentes teores, a mesma visão disposta de quando, ausentes de credibilidade, alternavam renitentes sobre o mesmo discurso de favorabilidade e facilidade informativa.   
Naturalmente que, adotadas medidas respectivas ao ajuste, sintonizem melhor pelo direcionamento proposto, aproveitando a inversão cíclica da economia e, não esquecendo que a perspectiva do momento estrutura-se sobre a saturação e recessão e, não a qualquer resultado de medidas ou impactos políticos sobre revisitação do governo interino se, precocemente atribuem às manifestações opinativas ao tempo regulamentar e as polemicas ancoradas substancialmente sob induções ou avaliações ainda inconsistentes. Não se pode deixar de levar em consideração que qualquer propensão – manipulada ou propensa – promove eficazmente a contaminação respectiva, instituindo efeitos que vão do positivo ou negativo determinar qualquer pressuposto indutivo de resposta; não seria diferente com a economia esta contaminação positiva sem o devido contraponto estrutural naufragar sobre resultados pífios e alongamentos temporais de determinação do ajuste em sua eficiência e adequação ao crescimento pretendido. Seria a armadilha do governo interino adiar as medidas impopulares para depois  da eleição – em apoio as bases de sustentação -, distanciando consideravelmente o tempo de admissão perspectiva, deixando-se contaminar por duvidas e hipóteses, contradições e oscilações, minadouros existenciais como, por exemplo, a anterior falta de perspectiva e a prevalencia da oscilação informativa. Para depois do impedimento seria o tempo lógico, para depois da eleição se tornaria temerário descarregar toda carga imposta de adequação restritiva do ajuste; em alguns casos, a repetição sobre impostos como determinantes do equilíbrio orçamentário continua soando como um fato consumado e não uma hipótese, certamente impresso com a habilidade política do tempo determinado e, atrelados aos que acreditam que todos os problemas se encontram solucionados a partir da mudança de governo; os problemas continuam existindo por óticas diferentes, percepção muito comum aos que associam a equipe econômica atual à credibilidade e o diagnostico imediato, insensatez avaliativa, provavelmente condicionada à disseminação prognostica da informação midiática e a ressignificação ao discurso do governo interino. Os problemas continuam como realidade do governo afastado, principalmente a instabilidade econômica - exposta midiaticamente pelo tempo regulamentar -, agora difusa e fragmentada, mas com a mesma relevância e impacto dos agravamentos que elevaram a temperatura anteriormente; a diferença se encontra no tempo de adequação e pouco aproveitado como propulsor pelo governo interino.  
Geralmente, entrevistas e discursos operam como argumentos informativos previsíveis ao atributo da facilidade ou da indução, conseqüentemente pressupostos intertextuais e, muitas vezes, descaracterizados da realidade circundante e, produzindo a correspondência interpretativa; ao que parece, usado como imbróglio de Hillary Clinton na convenção do partido, a polemica dos e-mails atribuídos a desconstrução de Bernie Sanders, pratica de entonação narrativa omitida por outras subseqüências, atropelados pelo vazamento do wikileaks, contraponto intertextual do recurso sublimado de perspectiva. A mesma ótica, aqui, imprime sob a entrevista de Henrique Meirelles o enfático conceito agregado a possibilidades discutíveis, lembrando que, quando convidado pelo ex-presidente Lula para ocupar o lugar de Nelson Barbosa, o argumento conclusivo determinado na ocasião foi de que, em direção correta se encontrava as pretensões do então ministro da economia; num tempo não muito distante a CPMF funcionava como fato determinante e disposto em previsão orçamentária e, ainda, como principal discurso de Dilma Rousseff, apesar das negativas empresariais e a impopularidade do imposto. Dos vazamentos do wikileaks, aos contrapontos de qualquer discurso se nota, entre omissões e delações o quanto a informação vale em proveito e síntese, também, como construção intertextual de governos e do poder subseqüente, pensando também na omissão (caso da manipulação informativa da pesquisa pela Folha de S. Paulo), construindo noções variáveis e entonações postiças ao critério da lógica dialética da realidade; dos e-mails informativos que vieram à tona sobre o direcionamento de Hillary Clinton, a insistência narrativa do ministro da fazenda determinar impostos pontuais, repetidos sobre probabilidades diferenciadas a mesma entonação, porem, sem a devida credibilidade do ministro da ocasião, Nelson Barbosa. Tanto pelas perspectivas de longo prazo como o teto de despesas, seria leviano não pensar em imediatismos como estimulo do emprego e credito ao empresariado, agindo contra o critério do ajuste e, na certa, desequilibrando orçamentos para posteriores adequações, mesma disposição de Dilma Rousseff em admitir perspectivas, porem, sem a devida credibilidade, conseqüentemente sem a informação que, agora, em vantagem ao governo interino, não aproveite como se deve o registro de favorabilidade a que permite a escala dos 100 dias de disposição positiva; propensões informativas instituem o modus operandi pelo tempo necessário e contraponto permitido a realidade estrutural de repercussão e dicotomia informativa.    
Deflação que agora predispõe à regularização econômica se deve a inércia que o pais atravessa e o baixo consumo derivado do desemprego elevado e de falta de perspectiva; o tempo de readequação cíclica decorrente dos sinais positivos vem com uma imensa defasagem estrutural negada ou omitida informativamente pelo governo afastado, 13 anos de populismo e desapego às medidas impopulares, agora fundamentais à reorganização econômica. O reflexo das desonerações agora reaparece agravado na defasagem orçamentária, tomando destituídos e dificultosos processos de reorganização, perdas que se equalizarão pelos anos subseqüentes, prováveis a 2020, depois o termino do governo interino, se confirmado. Para realidades percentuais, comuns a economia e pesquisas de opinião, o processo de readequação depende e, muito, dos fatores qualificativos correspondentes a sobreposição informativa, descobrimentos que, a cada discurso ou entrevista, desvende o caráter atualizado ou defasado de pretensão ou resposta ao enfático; por estas estimativas e percentuais, mercados admitem contrapontos e lógicas desenvolvidas e priorizadas, também, interferentes a dualidade do fato e a negativa correspondente. Para a tentativa de desconstrução de Bernie Sanders, operado pela suspeita de espionagem russa sob a eleição de Hillary, o caráter sintético e intertextual atribui a polemica ao omitido e, depois, adicionado como relevante e, também, a influencia informativa sobre sujeitos e determinações, probabilisticamente admitidos reflexos em pesquisas de opinião, percentualmente defendidas entre o entreposto narrativo e a construção evolutiva de qualquer lógica subseqüente. A Henrique Meirelles como condição de credibilidade recaia os mesmos dados estatísticos da recessão, alias toda anterior e a previsível – a partir de agora – acumulados em responsabilidades e alternativas, construções dependentes da praticidade avaliativa, principalmente num atribulado ano de eleição municipal. Toda construção da oposição, a partir da finalização do impedimento, refletirá o contraponto do governo interino e as medidas contraídas neste vácuo, levando em conta que as respectivas responsabilidades irão adquirir o caráter emblemático, por um lado, o PT e o “Fora Temer’, por outro lado, a herança maldita, tema do discurso de Michel Temer a partir da finalização do processo de Dilma Rousseff. Para todas, estatísticas e opiniões congreguem desde Hillary Clinton a Henrique Meirelles a direção a ser tomada, tanto na política, como na economia os proveitos midiáticos de indução ou manipulação INFORMATIVA

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