sexta-feira, 30 de julho de 2010

OUTRAS ESTÓRIAS

O que faz este objeto ter a sua função utilitária decorre do modo como foi destinado o seu projeto inicial; se pela função decorativa, com certeza vai demandar certas adaptações para que se torne viável a sua vertente utilitária ou vice-versa, dependendo é claro, do modo como vai se adaptar nestas múltiplas funções.
Adaptações sempre vão acontecer e continuar acontecendo mesmo que estes objetos venham acompanhados de suas bulas que, explicativas, os tornem em finalidades prontas e acabadas. Alguns sentidos ou adaptações sempre vão se mostrar, dependendo é claro, se estivermos dispostos a percebê-los. Mas, o que acontece normalmente e que passamos a determinar certos esgotamentos, sejam visuais ou de outra ordem que se mostrem mais compatíveis como, por exemplo, o seu descarte.A não ser que o preço se mostre realmente prevalente e o faça resistir bravamente as mudanças que provavelmente vão se dar a cada investida de transformação.
Reinventar contribui então diretamente para que possamos reutilizar certas opções que, em outros tempos se faziam como esporádicas e, nem de perto, poderíamos supor que iriam se tornar em resoluções tão determinantes e tão prevalentes que não fossem ditadas por nossa vontade. É claro que já não estamos nos referindo a este mobiliário acima e nem estamos estabelecendo algum tipo de comparação, apenas utilizando como gancho para uma vertente que todos temos de restabelecer outros destinos a certas opções que se mostrem acessórias num determinado tempo.
Alguns se vêem nestas possibilidades outros não – o que torna diferente a iniciativa de se reinventar é poder se mostrar como um estado criativo e não uma decorrência natural. Formas distintas, diferenças imperceptíveis, porque, entre deixar que aconteçam como uma natural evolução é ter que refazer o seu percurso e isto só vai acontecer se alguma atitude for criada pensando nesta possibilidade. Na verdade ninguém consegue realmente se reinventar sem que impulsos se formem e se tornem em favorabilidades porque, de outro modo o que provavelmente vai acontecer é ter naturalmente que completar determinado ciclo até que seu esvaziamento se faça em uma função descartável.
Mas, como nem tudo se parece a um objeto que necessariamente possa se tornar superado e nem tão solene que se cumpra semelhante aos nossos movimentos estruturais que uma versão intermediária, mais light, torne uma opção porque, na verdade, não estamos partindo mais do início, mas de uma maneira espacial possível para uma nova opção. E isto inclui tudo, desde pequenas mudanças que, no dia a dia nem se fazem passíveis de certo sentido até outras que, evidentemente, se encontram no topo da pauta. Incluem também, além das nossas disposições criativas os meios necessários para que esta reinvenção se faça real porque, tão importante como criar talvez seja evidentemente fazer com que se dê em continuidade. E isto, com certeza, é outra estória.

quarta-feira, 28 de julho de 2010

O JOGO(44) CONSCIÊNCIA E VANTAGEM


A maneira que encontramos para nos expressar no dia a dia talvez seja semelhante a outras tantas que sempre encontram seus pares ou suas multidões e se fazem compreender de forma semelhante. As diferenças, entretanto, se tornam particulares porque reservadamente não estamos dispostos a expo-las ou porque os códigos sociais se encontram em justaposição e prevalecem como, aliás, prevalecem na maior parte do tempo.
Mesmo considerando que raramente nos encontramos numa situação equilibrada – e talvez este equilíbrio nem exista realmente – que, de posse destes contrastes possamos estabelecer com a consciência um porto seguro que vá coerentemente tornar possível refleti-la nestes movimentos onde a vantagem opera a pleno vapor. Competição e vantagem são peças de uma mesma engrenagem porque se alimentam sucessivamente tornando-se, às vezes, entidades autônomas que, com sua própria lógica distanciam e se reinventam sucessivamente..O que fica muitas vezes entre estes movimentos são os lampejos que torna a consciência ativa por alguns momentos para logo depois ser superada por alguma vantagem porque, como uma novidade, tem combustível suficiente para se tornar prevalente.
Vantagem por si só já significa adiante e, como sempre, supõe-se que estar na frente significa estar de posse de instrumentos inéditos que se traduzam na sua forma física, material e intelectual e, assim como nossos impulsos naturais nos promova em qualquer tipo ambicionado.
Mas, ao se tornarem práticas que certas semelhanças vão a reboque e juntamente a certos conceitos que, tornados públicos, se multifacetam e fogem do controle estabelecê-los pela sua vertente positiva. Vão-se então por ai as vantagens vistas pela ótica competitiva e vêm-se as vantagens que se tornam em meios de se obter algo e, com isto, vai junto também um tipo de consciência mais ampla para se tornar em uma consciência que passa a operar no limite do automático. Sem os seus significados que lhe provém certas diferenças caem espontaneamente em exercícios contraditórios que acabam nos fazendo sentir mais intimidados ao invés de nos sentirmos impelidos e, em decorrência outras confusões acontecem normalmente e, em muitos casos, ao invés de nos sentirmos desafiados passamos a nos tornar afrontados por aquela vantagem..
Confusões sempre vão existir porque passam a operar também na sua vertente negativa e como se fazem preponderantes nos faz então inconscientemente dissociá-las de nossos impulsos normais para situá-las próximas aos instintos, principalmente aos instintos de defesa. Daí em diante outros reflexos vão se fazer obedecendo sempre aqueles indícios que, combinados a outras respostas, vão tornar em resultados as vezes tão inesperados que passamos a não torná-los legítimos nesta direção.
A consciência se torna, por este ângulo, uma mediadora experiente porque, além de estabelecer estes contrastes, ajuda a não nos situarmos compulsivamente nestas variações e a destinar com mais maestria o seu controle, restabelecendo então seus verdadeiros significados e tornando consciente o tamanho deste contexto. Torna-se, a partir daí uma condição natural saber os motivos que nos impulsiona ao invés de ignorá-los. Evita também que esforços desnecessários se resultem em resultados decepcionantes, além de outros que geralmente se fazem quando estamos dispostos
nesta direção

sexta-feira, 23 de julho de 2010

OUTRAS ESTÓRIAS




Levar em consideração qualquer fato que venha a se tornar adicional num determinado assunto não tira do fato a sua condição supérflua como também não se descarta o seu sentido primeiro, ou seja, aquele que foi impresso logo no seu início.
O que faz com que realmente tenhamos de nos fazer sempre explicativos decorre de uma necessidade de tornar premente qualquer assunto que, engolido pela nossa memória, se torne em um ingrediente ausente que precisa ser içado de volta a superfície.
Explicações se tornam ou se fazem enfadonhas quando conflitos entre interesses não se encontram em um ponto comum porque passam a serem vistos através de diferentes necessidades que se tornam assim por se encontrarem em bases distintas.
Memórias também se tornam oportunamente condicionadas aos graus de interesse porque é o que comumente fica retido como valores prioritários que se integra ao exercício e se torna em uma função ativa e dependente das constantes recorrências. O que se faz de maneira complementar fica condicionado às associações que passem a tornar ativas aquilo que, de outra forma entraria para o rol dos esquecimentos. Tornar-se então explicativo cumpre este papel de sublinhar e trazer a tona o que se faz necessário para tornar diretivos os nossos raciocínios.
Mas, mesmo sabendo disto, ter que dar explicações continua sendo redundante porque nos coloca numa posição de ter que permanentemente dar sentido ou ter que despertar uma espécie de confiança que, baseada em justificativas, venham a promover certas compreensões que necessariamente nem necessitariam de tão renitente filtro. Naturalmente, que, em alguns casos se tornam necessárias principalmente em interesses que se tornam tão distantes e necessitam de algo que os promova a estarem novamente mais próximos.
Entretanto, em sua maioria explicar torna-se uma forma prestativa de promover ou despertar sentidos que, para alguns, tão distantes e para outros tão vivos, mas que, diante destes pontos tão diversos se façam em um tipo de favor tentar reconduzir a mesma direção tipos tão diferentes de construções e, pelo menos, por alguns momentos se façam em alguma sintonia aquilo que normalmente não se faria espontaneamente.
Existem outros tipos de explicação que, oriundas de formas mais costumeiramente exercitadas, se multiplicam em funções e em significados e tiram desta definição normal e genérica as interpretações que, para cada um, se torna ilustrativa as formas de estar sendo conduzido pelo contexto e ter que permanentemente fazer uso desta prerrogativa.
Tornam-se então aquelas que, empurradas pela situação cômoda se esperam ver nestas explicações um motivo para se justificar nas mais variadas formas sem ter que necessariamente operar alguma mudança efetiva. Ou então outras que quando exercidas passam a despertar sentimentos diversos como, raiva, emoção ou outras que, construídas naquele momento se tornam em formas sublinhadas e se fazem evidente aquilo que, de outra forma entraria em rolos compressores ou motos contínuos dos acontecimentos normais que a cada um se faz rotineiramente.
Assim que explicar ou se justificar se encontram num rol de atitudes que se tornam comuns em meios que seu exercício é motivado e incomuns em contextos onde se fazem estranhos aqueles expedientes que de tanto serem banalizados passam a ganhar por este ângulo alguma coerência.

quarta-feira, 21 de julho de 2010

O JOGO(43) O RELATIVO E O PONDERADO


Ponderar pode ser ou estar condicionado aos ensinamentos porque, na forma que sempre desejamos – a depurada – se torna muito diferente de seu exercício prático e diário. Ao contrário dos excessos, porque, difíceis de ponderar, se tornam praticamente em uma condição relativa. Se depender então do relativo é praticamente como um estado provisório, pois, qualquer tentativa de torná-lo definível vai de encontro a estar permanentemente de posse de seus significados.
Assim, tanto na prática quanto na teoria esta relatividade é o que mais se aplica porque acaba dependendo da ótica de cada um além de se fazer presente no momento em que se der qualquer tipo de comparação. Não que estejamos ai particularizando demais certas situações, mas, evidentemente que desta forma permanentemente transitória que podemos nos situar na prática o que já conhecemos por definição. Seria então preferível referi-los como ¨estados de ponderação¨ porque se tornariam em caráter provisório aquilo que, na realidade se fazem dependentes de outros fatores para então se tornar de caráter definitivo. Definitivos então se tornariam aqueles comportamentos ou fatos que estivessem dentro daqueles limites estabelecidos pelas sucessivas concessões para que, a partir daí, se tornassem compreendidos em seu estado puro.
Mas, como tudo que nos cerca é passível de mudanças ou sujeito a elas que nos tornamos dependentes de definições porque são elas que nos objetiva e nos remete a outros estágios. E, nos remetendo a outros estágios que passamos a ter aquela sensação normal de ter nestas definições os impulsos necessários para que, imperceptivelmente se dê estas variações sem que normalmente nos façamos dispostos a pensar sobre o assunto. Seria como a conclusão de um determinado ciclo para então nos vermos novamente iniciando outro.
Neste sentido que ponderar se faz semelhante porque, de qualquer maneira, produz uma determinada síntese - mesmo não sendo de uma forma definitiva - mas como um estágio em conclusão que pode chegar a ser ou a se tornar uma determinada virtude. Virtudes que podem se tornar necessárias para o nosso dia a dia porque estão sempre sendo solicitadas e sempre tomadas em referências quando se trata de sermos eleitos para este fim. Pontos positivos então são fatores decisivos e assim, como tantos outros que cada um possui, serem referendados mais por este ângulo não anula os nossos pontos negativos, mas os tornam suplementares e,assim, ponderados neste sentido que podemos evidentemente responder da mesma forma e tornando possível demonstrar mais nosso lado preponderante ao invés de ter que valorizar insistentemente apenas uma só referência. O que torna, muitas vezes, em pontos negativos é o fato de ai ter sido projetada alguma definição sobre o conhecimento que temos de determinado assunto ou pessoa e, concluídos desta forma, deixamos de dar margem a mudanças que naturalmente se fazem a toda hora e que muitas vezes nos fazem repensar sobre aquilo que se torna evidentemente merecedor deste tipo de ponderação. Por outro lado não podemos deixar de definir certos comportamentos porque funcionam como referências para então passarmos a tê-la e, a partir daí, nos vermos em outras formas e de tornarmos evolutivos qualquer tipo de conhecimento sobre o outro. Relativizar seria então o ponto em comum e ao qual somos evidentemente tentados a exercê-lo, mas, como somos mais impulsionados pelas definições é bom lembrar que, mesmo definindo não estamos nos eximindo de retomar daquele ponto e refazê-lo porque outras possibilidades, muitas vezes mais radicais passam a se tornar necessárias quando temos que refazer totalmente este percurso.

sexta-feira, 16 de julho de 2010

O JOGO(42) AS TENDÊNCIAS


Sabe aquilo que normalmente achamos tão comum num determinado dia e, ao acordar no dia seguinte - de súbito – temos aquela sensação de que aquilo que parecia tão comum tornou-se um fator de preocupação sem que nos dispusessemos a pensar no porque daquela alteração.
São normalmente quando percebemos estas oscilações que nos fazemos sujeitos a outras de maior monta e nos tornamos mais dispostos a mudar certos conceitos e a investir em outras vertentes e, ao mesmo tempo, vamos tentando permanentemente nos cercar de sintonias porque assim se torna mais coerente fazer valer certos ensinamentos sem que, abruptamente, se tornem em validades vencidas.
Mas, contradições normalmente acontecem e continuam acontecendo mesmo quando estamos planejados, ou seja, sintonizados para, a partir daí, desenvolver certas disposições a tendências que evidentemente se mostrem um pouco a frente ou somente de forma diferente daquilo que estava ordenadamente disposto até então.
São, é claro, vistas primeiramente com certa desconfiança porque, como tudo que se percebe de maneira diferente se faz assim, desta forma, porque passa a destoar ou aparentemente se fazer diferente aquela ordem que estamos normalmente acostumados a ver ou lidar Mas, como ordenar não exige um parâmetro comum – podem até existir certos niveladores – que cada um se dispõe a criar seus próprios dispositivos para se ver assim, na sua determinada e individualizada disposição
.A tendência que vigora hoje em dia está mais para criar certos comportamentos e se apraz em desnivelar tanto para mais quanto para menos certos padrões que ,assim como nossas opiniões, passam por testes de confronto, assimilação ou rejeição. Não nesta determinada ordem porque uma tendência vem justamente para provocar pequenos cataclismas ou grandes transformações naquilo que avança normalmente levando em consideração as disposições de cada um.
E, como tender já sinaliza alguma direção é neste sentido que uma tendência aponta desviando o nosso olhar momentaneamente ou terminantemente daquela sintonia que criamos para nos fazer traduzíveis enquanto personagens ou indivíduos e desta forma nos sentirmos integrados em algum segmento.
Agora, o que pode tornar uma tendência pode não ser o que foi visto de maneira diferente, mas, em decorrência do constante nivelamento a que estamos sujeitos ser, por exemplo, um fato esquecido que era encarado certa normalidade e tornou-se com o tempo em um elemento destoante porque continuou acima da média que normalmente estamos dispostos a consumir.
Outras, ao contrário, são mais incisivas e modificam permanentemente o nosso olhar e são estas as verdadeiras tendências que cada vez se tornam mais raras devido ao crescente número de informação e nas suas diferenças que, em conseqüência desta multiplicidade, não nos tornam ¨diferentes ¨ e com isto perde em força o sentido de uma mudança, apenas reforçam os comportamentos porque estamos sujeitos a mais repetições e repetindo não conseguimos obstruir com a devida convicção estes contextos tão abrangentes.

quarta-feira, 14 de julho de 2010

O JOGO (41) AS INTENÇÕES


Pensar e estabelecer um estado prévio que pode não ser exatamente absorvido da mesma forma porque algumas divergências aparentes se fizeram ou se deixaram levar pelo sentido que realmente resultou. Ou então, displicentemente revelada e, nesta forma espontânea serem confrontadas a outras que se fizeram diferentes e,com isto, se impuseram em diferenças as quais não estavam destinados.
Realmente ter que precisar em alguma definição não torna a intenção um fato consumado porque variadas são as formas que, ao serem impressas, se transformem em resultados tão imprevisíveis que, por mais que estejam em claras compreensões, sempre darão margem a diferentes análises. Afinal ninguém é tão direto que se torne exatamente compreendido ou tão complexo que se faça incomunicável. Na verdade seria mais simples pensar e ser visto desta forma, mas ninguém realmente acredita que intenções se façam sem que se modifique ou interfira no seu resultado.
Agora, aumentando um pouco nosso campo de visão e transferindo para as variadas intenções contidas em cada seguimento da sociedade podemos perceber que simplesmente não podemos ser tão espontâneos assim se formos desejar, de alguma forma, compreende-la. Ao contrário, é percebendo como elas se constroem que vamos passar a estabelecer os nossos parâmetros sem que para isto precisemos nos tornar intencionalmente ingênuos de não notar suas infinitas variações.
É evidente que nada existe se não houver um destinatário em questão e, com a intenção, não é diferente porque ela se constrói num espaço que foi ou passou a existir em virtude de alguma oportunidade criada neste período. E como oportunidade pressupõe também possibilidade está formado um terreno fértil para que se instale ai as mais variadas formas intencionais porque passa a depender exclusivamente de quem as implementa não tendo então um padrão estabelecido, apenas projeção num espaço que, se existe ou não, vai estar configurado somente em quem imaginou.Torna-la então em uma forma positiva ou negativa vai de encontro a outros fatores que só vão se fazer discerníveis no momento em que esta oportunidade se transforme em uma ¨ocupação¨ deste espaço e na forma como vai-se dar. Geralmente a forma negativa desta ¨ocupação¨está intimamente ligada a algum tipo ou forma de controle enquanto a sua forma positiva está mais condicionada a algum tipo de confiança. Não que seja uma regra, mas caminham sempre orientados por estes fatores e nas suas combinações que podem se sofisticar mais e mais até não se fazerem realmente tão discerníveis.
Portanto, apesar de toda definição que se faça as intenções são percebidas quase que naturalmente e, quando estamos dispostos ou orientados a percebê-la ela se torna apenas em mais um item entre outros tantos que normalmente lidamos nos mais diversos tipos de situações.Entretanto teme-se pelas outras construções que se mostrem numa relativa ambigüidade e por mais que nos torne vigilantes sempre estaremos estabelecendo outros espaços para que possam livremente exercê-la, porque a cada margem que se cria uma possibilidade se desenha.O que ocorre normalmente é que, as vezes, se criam as possibilidades onde realmente não se desenha nenhuma oportunidade o que muda seu sentido e acaba caindo naqueles ¨ismos ¨ que modifica o estado de oportunidade para então dar lugar ao estado oportunista.

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Direito de Amar (A Single Man) - trailer oficial legendado

OUTRAS ESTÓRIAS


Emoção - execrada por alguns e a outras tornadas suas principais motivações, além de existir suas variações entre estes extremos que se apresentam e no aparente controle que temos de exercer para que socialmente adaptável estejam nos diferentes aspectos que emocionalmente nos fazemos resistir e a outros que nos deixamos levar por este sentimento imprevisível que – de surpresa – transforma e modifica o que muitas vezes era levado racionalmente até o ponto em questão.
Ligado inconscientemente pelas imprecisões e pelas previsibilidades que vamos absorvendo – além de nossas costumeiras observações e dos limites que nos impomos, porque, só desta maneira, se torna em uma condição espontânea. Fica, então, a cargo do emocional ter que estabelecer algum termômetro confiável que os faça equilibrados e dentro deste equilíbrio tentar nos preservar nos seus ditames.
Mas, dentro desta busca constante por um equilíbrio que muitas vezes vamos deletando certas situações onde podemos nos ver vulneráveis e assim, limitando às vezes a níveis excessivos aquilo que não necessitava ser assim tão espontâneo, mas nem tão rigorosos que tenhamos que, com o transcorrer do tempo, necessitar daquela mesma emoção para nos sentir mais integrados e muitas vezes mais completos.
Como ninguém deixa de estabelecer um controle social da emoção porque, mesmo que não o façamos o próprio meio acaba por nos lembrar constantemente nos seus mais diversos usos devidos e indevidos ou em certos apelos que intencionalmente são destinados a este fim que uma mistura pode naturalmente acontecer quando contaminadas por estas oscilações sociais se dê na nossa vida em particular os mesmos reflexos e tenhamos que nos precaver contra outros desdobramentos mais sutis porque terão que ser vistos muito de perto com uma clareza que não permeia quando nos referimos aos extratos sociais.
Mas nem tanta separação se confere pela espontaneidade porque nem nos tornamos tão completos a este ponto e misturas acontecem em qualquer nível e, por mais que desejemos o contrário, estamos sempre sendo surpreendidos, seja pelas construções que se fazem tentando evitá-la ou como num outro e velho conhecido nosso que são os níveis em que o uso se faz recorrendo a estes mesmos expedientes que no nosso universo particular tentamos a todo custo evitar.
Se vistos sob este prisma porque e, evidentemente, sobre ele que recai uma parcela considerável dos nossos controles emocionais, estes usos, cada vez mais desinibidos podem até se tornar natural o seu uso, mas em contrapartida, vai dificultando cada vez mais aquela capacidade natural que todos temos de nos emocionar verdadeiramente.

quarta-feira, 7 de julho de 2010

O JOGO(40) OS ACABAMENTOS


Uma falta de atenção, um descuido, um esquecimento não torna ninguém uma exceção porque também não se torna tão comum assim estas memórias faraônicas que se prestem a tantos detalhes e que a tudo responda com suas riquezas peculiares.
Mas, a despeito destes lapsos costumeiros, outras situações se apresentam de maneira diferente porque partem daquelas certezas superficiais que algumas vezes se impõem a certos elementos acessórios que, por serem vistos desta forma, não se traduzem devidamente e, não se traduzindo, se transformam em descuidos quando se busca uma resposta a altura do nosso desejo. Entretanto nunca podemos precisar ao certo a origem destas certezas porque nascem de pontos tão diversos,muito e provavelmente ligados a algum aspecto da nossa vaidade do que propriamente do nosso histórico. Mas tudo isto pode não fazer a menor diferença quando o próprio resultado se torna em uma resposta validativa e se credite ao processo anterior de forma a se tornar imperativo não o nosso senso crítico, mas a uma síntese decorrente que acabou superando-o.
Entretanto as diferenças continuam a existir e podem ser medidas se observarmos que, em certos momentos, quando nos encontramos mais cônscios destas certezas consequentemente nos tornamos mais cuidadosos, particularizando mais a nossa confiança e estabelecendo algum respeito por todos os passos seguintes como se tornassem em naturais acabamentos – sedimentos comprobatórios de nossas expectativas.
A expectativa então deixa de ser aquele elemento flutuante que se alimenta de várias formas para se tornar um elemento acessório como qualquer outro que se mostre numa determinada direção. Direção que pode ser observada quando dispomos de certo controle da nossa confiança não deixando que se torne pelos excessos em uma certeza incontestável.
Fórmulas idealizadas ou simples coincidência é o que mais estamos dispostos a acreditar – principalmente em assuntos de maior importância – mas, esta disposição surge meio que naturalmente quando estamos mais empenhados em que se traduzam em atitudes mesmo que para isto se encontre pela frente diferentes maneiras de se construir.
No dia a dia isto pode se tornar em uma probabilidade sempre pensar nos acabamentos necessários para que um resultado satisfatório apareça e se traduza em nível de exigência. Mesmo porque quando mais se percebe nos detalhes maior se torna o nosso nível de aprimoramento e mais treinado se torna o olhar em relação aos tipos de acabamento que vão se combinar a partir daí. O que torna preguiçosos nos olhares nesta direção é que um resultado imediato não se vê assim quando acabamentos são implementados e pode não modificar assim prontamente os resultados decorrentes. Como estamos mais propensos em estabelecer direções, trabalhar no complemento delas pode ser uma tarefa tão árdua quanto ter que encontrá-la e,em termos de resultados,pode parecer menos satisfatório complementar do que estabelecer os eixos direcionais, apesar de se prestarem as mesmas dificuldades , mas não exatamente aos mesmos desafios.

sexta-feira, 2 de julho de 2010

OUTRAS ESTÓRIAS



Ter que sistematizar requer que nos postemos de certa maneira e de forma organizada para então poder acionar os dispositivos necessários sem que contudo tenhamos de nos descuidar de seu funcionamento e desta forma tornar qualquer coisa atraente e não entediante.
Falando assim nesta disposição burocrática ou de maneira burocraticamente descrita pode passar a sensação de que vamos de alguma forma viabilizar ou tornar viável qualquer alternativa que estamos dispostos diariamente mas, na verdade, estamos tentando através de uma ótica como qualquer outra que se apresente tornar possivel uma dentre muitas alternativas para a execução de qualquer tarefa que nos propomos no seu decorrer.A despeito de sermos pautados pela quantidade - que por serem muitas ou poucas nunca deixarão de ser um número - quem,por exemplo, não deixou de ter uma motivação necessária quando encontrou pela frente uma grande quantidade destas tarefas que precisaram prontamente serem executadas sem que para isto tivéssemos tempo suficiente de nos ater a cada uma em separado a não ser que,em decorrencia, pudessem ser sistematizadas de forma a serem concluidas.Ou então quando nos encontramos dependentes de somente uma e temos que desdobrá-la e particulariza-la em tantos ítens que se tornam da mesma forma carecíveis dos mesmos dispositivos.
Quantidades podem se tornar flexíveis, mas, realmente não se torna tão importante porque, em se tratando de formas burocráticas e não de formas prazeirosas estes dispositivos soam meio semelhantes a rituais onde cada peça constituida se cumpra da mesma forma para que se tenha a sensação de alguma semelhança ou alguma proximidade daquilo que se torna sempre impossível parecer-se ou tornar-se igualmente executado.
Neste caso se torna mais importante percorrer todos os caminhos e não deixar que nada fique sem a sua visitação porque assim tem-se a impressão de complementariedade ou de complexidades porque sempre vão se assemelhar quando estivermos lidando com quantidades e é desta forma que lidamos com a burocracia. Em decorrencia desta burocracia a sua sistematização pode se tornar em uma forma independente da nossa vontade,com sua própria disposição e assim desta maneira descolada e muitas vezes deslocadas que temos que tentar torna-las viáveis funcionando como um agente duplo que, tanto na maneira profissional quanto particular,possam gerar o que sempre estamos perseguindo que são os resultados.
Preocupantes então quando se tornam semelhantes a manuais que, quando não lidos corretamente não vão se tornar em efeitos plenos o funcionamento decorrente ou se tornam uma espécie de referencia a todo e qualquer desvio que se torne uma interferencia em seu resultado.
Mas o que torna mais curioso nesta forma que transborda em regras são as designações carentes de significados que sempre nos leva a concluir pelo universo empresarial e na verdade tentamos diferencia-las da nossas particularidades porque e sempre temos esta intenção de separa-las, mas, a dispeito de muitas retóricas diferenciadoras semelhantes atitudes podem ser observadas quando uma forma se torna preponderante e mesmo separadas não deixam de se cruzar em qualquer consideração.