
Emoção - execrada por alguns e a outras tornadas suas principais motivações, além de existir suas variações entre estes extremos que se apresentam e no aparente controle que temos de exercer para que socialmente adaptável estejam nos diferentes aspectos que emocionalmente nos fazemos resistir e a outros que nos deixamos levar por este sentimento imprevisível que – de surpresa – transforma e modifica o que muitas vezes era levado racionalmente até o ponto em questão.
Ligado inconscientemente pelas imprecisões e pelas previsibilidades que vamos absorvendo – além de nossas costumeiras observações e dos limites que nos impomos, porque, só desta maneira, se torna em uma condição espontânea. Fica, então, a cargo do emocional ter que estabelecer algum termômetro confiável que os faça equilibrados e dentro deste equilíbrio tentar nos preservar nos seus ditames.
Mas, dentro desta busca constante por um equilíbrio que muitas vezes vamos deletando certas situações onde podemos nos ver vulneráveis e assim, limitando às vezes a níveis excessivos aquilo que não necessitava ser assim tão espontâneo, mas nem tão rigorosos que tenhamos que, com o transcorrer do tempo, necessitar daquela mesma emoção para nos sentir mais integrados e muitas vezes mais completos.
Como ninguém deixa de estabelecer um controle social da emoção porque, mesmo que não o façamos o próprio meio acaba por nos lembrar constantemente nos seus mais diversos usos devidos e indevidos ou em certos apelos que intencionalmente são destinados a este fim que uma mistura pode naturalmente acontecer quando contaminadas por estas oscilações sociais se dê na nossa vida em particular os mesmos reflexos e tenhamos que nos precaver contra outros desdobramentos mais sutis porque terão que ser vistos muito de perto com uma clareza que não permeia quando nos referimos aos extratos sociais.
Mas nem tanta separação se confere pela espontaneidade porque nem nos tornamos tão completos a este ponto e misturas acontecem em qualquer nível e, por mais que desejemos o contrário, estamos sempre sendo surpreendidos, seja pelas construções que se fazem tentando evitá-la ou como num outro e velho conhecido nosso que são os níveis em que o uso se faz recorrendo a estes mesmos expedientes que no nosso universo particular tentamos a todo custo evitar.
Se vistos sob este prisma porque e, evidentemente, sobre ele que recai uma parcela considerável dos nossos controles emocionais, estes usos, cada vez mais desinibidos podem até se tornar natural o seu uso, mas em contrapartida, vai dificultando cada vez mais aquela capacidade natural que todos temos de nos emocionar verdadeiramente.
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