sexta-feira, 29 de outubro de 2010

OUTRAS ESTÓRIAS

Sentidos interferem em nossas compreensões assim como nossas intenções podem modificar seus resultados. Explicitados de maneira a torná-los mais claros, esquecemos que as suas modificações se procedem mais no modo ou pelo modo que entendemos o nível de cada atitude. Ás vezes de maneira explicita, outras vezes, de forma bastante elaborada estes níveis acabam fazendo-se em sentidos diferentes, muitas vezes criando suas dicotomias naturais impostas em situações de conflito. Conflitos que podem – ampliadamente – servir como posições determinadas quando sustentados eternamente sobre o mesmo ponto, necessitando sempre a presença de um mediador, que possa nivelar e ajustar pelos sentidos os evidentes resultados. Ou, pelo contrário, mante-los em bases distintas para promover suas sustentações baseadas naturalmente naqueles pilares construídos sobre este fim.
Na maior parte dos casos, desconhecemos naturalmente a origem de cada sentido e como foi sustentado, passando então a entendê-los já formados e estruturados como posições sólidas e historicamente programadas dentro das contradições decorrentes. Outras vezes, por entendê-los, é que passamos a nos posicionar pelos nossos sentidos construídos em sua função. Pontos de vista, opiniões, determinações, quase tudo depende do sentido que aplicamos e nos tornamos visíveis por conhecê-los e sustentá-los como suas premissas. Ou, por desconhecer ou nos limitar àquele determinado sentido que provavelmente se faz nossas diferenças, crenças submissões e apropriações.
Nivelados pela geografia e pelos sentidos impressos - dentro do certo e do errado - que as nossas convicções acabam criando níveis únicos de compreendê-las. Opiniões se constroem considerando a combinação destes elementos dentro do sentido elaborado em sua perspectiva. O que determina suas inseguranças e suas hesitações seria – além da falta de convicção – aquele sentido que impeça naturalmente suas possíveis intervenções.
Se levarmos em consideração que sentidos se interpretam nas variadas formas, corremos o risco de não acreditar naquilo que estamos determinados a nos posicionar. Se, pelo contrário, passamos a forçar um sentido determinado - mesmo desprezando os limites da convicção - corremos o risco de soar falso e nos eximir daqueles créditos atribuídos pela sua retórica. O que os diferencia – além de sua convicção – é aquela forma de estabelecermos dentro daquilo que se tornou a base de qualquer premissa. Mas, isto se torna uma opinião e por ai ficaria mais fácil compreender o sentido que revela por suas evidentes origens, mas não justifica ou exime de saber que tantas outras formas ficam expostas a evidentes contradições. E, são estes sentidos impressos de forma quase apagada que nos sujeita a tomá-los por suas causas e por ai construírem pequenos conflitos que podem resultar em maiores e convincentes situações
Não seria propriamente uma intenção, mas naquilo que foi determinado e prevalecido apesar de já sinalizarem evidentes sinais desaprovadores daquele sentido. Quando negamos estas outras vertentes estamos considerando evidentes reduções em nosso universo e sujeitos a outras organizações de menor monta e ,talvez ,de sentidos tão específicos que só satisfazem plenamente a nós mesmos. Seria então reducionismo puro considerar ou aplicar um mesmo sentido. Ou em radicalismo quando este reducionismo já não dispõe de suas evidentes convicções e passam a imperar pela força da retórica ou de suas evidencias a explicitarem cada vez mais o seu objetivo. Em suma, nada assume uma linha ascendente se seus sentidos não estiverem dispostos a compreendê-los nesta mesma direção.

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

O JOGO(57) PRUDÊNCIA E SEUS ACESSÓRIOS

Prudências podem adquirir seus hábitos seguros quando conseguimos imprimir certas disciplinas em sua aplicação. Inadequadas se tornam quando desprovidas de seus atos reflexos e construídas naqueles compassos coordenados da espera. Instantes que não conseguem traduzi-la porque não convocam para a sua aplicação a cautela devida e absorvida dentro de seus fundamentos.
Feito pílulas sistematicamente distribuídas, as prudências instituem-se em constuirem seus compartimentos autônomos, que sintonizam para concluírem-se pelo destinatário completo. Não, não se caracterizam pelo aspecto organizado, mas refletido como instancias que se mostram completas, mesmo que seus destinos não sejam definitivos.
Como nos rituais característicos, prudências requerem estar sempre atento aos seus movimentos e imunes aos estados de ansiedade, que desejem parti-las em segmentos desiguais. Nada em associá-la àqueles momentos onde simples esperas geralmente precedem outros de pura pressa em concluí-las. Definitivamente, prudências podem estar mais associadas as nossas disposições em permanecer em constante respeito ao objeto desejado. Não o respeito respeitoso, mas aquele que se mostra disponível em torná-lo seu natural companheiro, durante aquele ou nos momentos onde se mostram solicitados.
Achar que prudências estão lotadas em departamentos maduros seria concluir pela lógica da pressa e de pouca conseqüência. Ela se encontra mais ligada aos reflexos inteligentes, que nos impulsiona racionalmente a empregá-la como um instrumento auxiliar e a designá-la aos contextos onde sua resposta se faria mais exata.
Também podemos associá-la a nossa necessidade normal de exercer algum controle, por menor que seja. Assim, como nossos impulsos tendem a exercê-los naturalmente, ser prudente nestas horas evita que torne tão avassalador esta disposição ou esta combinação.
Mas, o que nos faz entender ou compreender a sua importância seria promovê-la a condições prioritárias para comprovar a sua eficácia nos resultados decorrentes. Não somente pela quantidade, que se tornaria em número, não pelo volume, mas pela forma completa em poder contá-la como inteiros procedimentos concluídos numa mesma disposição. Também não se fariam escassos, porque se tornariam em procedimentos inteiros e disponibilizados, segundo aqueles princípios desejados, daqueles que estiveram solucionados empregando outras maneiras mais determinadas através de seus resultados.
Entretanto, de qualquer forma, quando expressamos, acabamos por tornar-las semelhante à cautela, que se faria – em decorrência – associada aos procedimentos de espera. Na realidade, por serem empregadas de maneiras condicionantes, que muito se confundem na forma em como vão fazê-las pertencentes a um mesmo patamar. Aquilo que as diferenciam - além de suas retóricas - se faz pelos seus procedimentos e pelas suas condições. Esperar é um procedimento, cautela também. Prudência se assemelha mais a uma condição, um estado onde se configuram as designações subseqüentes a torná-las compatíveis a sua determinação. Realmente se misturam pela sua designação, mas diferem quando sentidos e posicionados de forma diferenciada.
Espera, necessariamente, requer disciplina, mas ela se procede dependente do objeto em questão. A cautela já pressupõe que exista junto uma disciplina mais não se designa a torná-los independente de um destino pressuposto. A prudência afirma-se por estar ou existir condicionada a seus princípios e não a seus destinos. O que torna ansiosa a sua espera não se faz prudentemente elaborada. O que nos torna cautelosos estaria mais ligados à atenção aos procedimentos existentes. A prudência exime-se destas condições para torná-los autônomos processos onde o que mais fica evidente é o controle que se exerce e não no resultado que se obtem

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

OUTRAS ESTÓRIAS


Valorizar-se talvez esteja mais pela condição interna e não pelas nossas expectativas decorrentes. Talvez, porque, o contrário, estabeleça as mesmas comparações, mas afete os nossos juízos de valor. Na realidade nada pode ser visto só por ângulos permanentes porque acabamos por subestimar ou supervalorizar as nossas convicções.
Entretanto, como não podemos ficar sempre oscilando entre uma linha divisória, que tentamos nos ver edificados dentro de estados comparativos e percentuais que nos possibilite valorizar, pelo conteúdo, ou estabelecer pela forma suas evidentes constatações. Ambos também coexistem pacificamente, mas estão equiparados aos desejáveis que aos adicionados às constatações básicas de nossos cotidianos.
Sem considerar tudo na linha dos relativos que, aquilo que nos faz sempre reconhecidos de maneira ascendente é que passamos a nos apegar com certa facilidade. Quando não, demoramos um pouco mais para aceita-los dentro de formatos diferentes àqueles a que estamos condicionados.
Se estabelecermos em um mesmo princípio, para torná-los diferenciados, corremos certo risco de agrupar valorização ao modo de nos ver e também na maneira que estamos a perceber o nosso universo. Podem até ser reconhecidos por estas maneiras que estamos comumente associados e até exemplificados em nossas referências.
O que acaba ficando sem uma devida atenção talvez seja na maneira compreensível de nos vermos sempre distanciados porque esta é a impossibilidade de qualquer ação e a probabilidade de qualquer atitude reflexiva, sobre qualquer associação que desejamos estabelecer. No entanto, acaba prevalecendo o momento porque, como qualquer atitude passível de instintos, podem ser percebidas dentro de reações em cadeia.
Ponderações então passam a tornar valorizadas nossas afirmações sem, contudo, deixar suas conclusões a mercê de novas investidas associatórias. Problemas quanto à valorização podem tornar-se visíveis quando estas exclusões passam a ser repetidamente recusáveis e não reconsideráveis que acabamos tomando só pelas nossas afirmações aquilo que tentamos nos associar. E deixamos vago aquilo que poderia tentar nos equilibrar e não tornar potencializados demais qualquer tipo de valorização. Ou de menos, qualquer efeito depreciativo de seu valor.
Quando estamos em pleno movimento não conseguimos elaborar a tal ponto e racionalizar tudo dentro de algum equilíbrio de valor. Acabamos tendendo a.
Mas, é quando dispomos a repensar qualquer alternativa que passamos a empregar o superlativo ou o depreciativo conveniente e que acaba ficando associada a nossa condição de valor. Valores são infinitas formas que passamos a designar apenas pela mesma titulação. É abrangente e se aplica a todo instante e – por isto – pode se tornar recorrente e não se tornar excessivo estabelecer esta comparação. Ele se modifica pela mesma forma, e se estabelece em diferentes conteúdos que passam a ser apresentados de maneira diferente, mas acabam sendo associados a sua configuração inicial.
Basta perceber que desejamos nos ver sempre compreendidos pelas suas diferenças, mas sempre nos vemos agrupados em suas denominações. Isto é o que originalmente representa valorizar dentro de seus múltiplos sentidos e não somente dentro de seus movimentos convenientemente atribuídos.

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

O JOGO(56) OS EFEITOS DO EXCESSO

Aquilo que pode permanecer excessivo dentro de qualquer efeito contentor também pode queixar-se de seu devido impacto, quando potencializados dentro de outros acessos. Relativos, como sempre, e – como qualquer outra atitude – colocado sempre dentro de qualquer perspectiva que o projete em tamanho e o promova a esta condição. Vão-se os impactos, ficam seus excessos e, por ai, encontram-se outras comparações que vão encará-lo com os devidos rigores do senso comum. Ou, considerado de forma ampliada em relação àquelas outras que tentaram vagar pelo mesmo caminho e ficaram menores em seu percurso.
Conter-se já cria e estabelece, para cada um, esta escala que coloca o excesso dentro de parâmetros dependentes ou independentemente acusados de se mostrarem fora do controle. Para alguns, porque, para outros são o leitmotiv que impulsiona além de seus fundamentos.
Um pouco além de ser encarado como vilões aos bons modos podem-se enxergar como simples formas ampliadas e sem aquele controle premente, sempre solicitado em sua comparação. Saber que – para alguns –o excesso se comporta dentro de sua evidente falta e, para outros, exceder não adquire este caráter solene e coloquial que fica uma dúvida entre aquilo que comporta dentro ou quebre as condições do limite. Excessos caricaturais estão ligados ao senso comum e, por isto, que exceder tem que parecer excessivo e não excedente e, o senso comum, tem que ser elevado a um patamar que faça desaparecer outros tipos de sua determinação.
Particularmente uma atitude normal pode tornar-se – quando revista – em um fato excessivo dentro daquilo que se promove no momento. Ou continuar sendo eternamente prevalente – mesmo que revista – dentro de outros conceitos. Conter-se ao extremo, excessos de sobra, além de incalculáveis maneiras de cometê-los. Expandir-se em suas considerações significa absorver aquilo que parece excessivo mais não vai continuar sendo em outra ocasião. Na verdade, condições são criadas para determiná-lo e titulações são feitas para a sua afirmação.
Afirmar, desta forma, significa trazê-lo a condição de relativas compreensões, como normalmente estabelecemos os nossos parâmetros comparativos. Estabelecê-los, entretanto, requer que se construam limites suficientes para equipará-los.
Tudo, entretanto, encontra seus pares e promovem seus segmentos dentro daquilo merecedor de uma avaliação. E não atribuir imediatamente à sua condição aquilo que não encontrou ainda o seu destino definitivo. Aliás, nada pode ser medido definitivamente pelo seu universo percebido. Ou acaba ficando eternamente dependente de seu movimento.
Por outro lado, conceitos não podem ser tão elásticos, porque acabam determinando princípios diferentes quando – na realidade – é na sua permanência que podemos concluir seus efeitos diversificados. Sempre solicitados, como referência - em qualquer atitude que requeira um evidente destino - são compreendidos dentro daquilo em que é absorvido, numa mesma escala comparativa. Até elevar ou se nivelar ao senso comum, muitas atribuições ao excesso vão estar em suspenso até encontrarem-se em seus reflexos compreendidos.
Quanto as suas prescrições, somos solicitados a não cometê-los porque – pelos excessos – outras compensações irão se tornar mais dependentes de conceitos cada vez mais próximos de seu estado puro. E assim, nestes extremos, o que vai ficar diferente é a nossa predisposição em compreendê-los ou de nivelá-lo aos nossos sistemas de defesa.

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

OUTRAS ESTÓRIAS

Algumas mudanças ocorrem quando normalmente não estamos por ela focados e outras ficam disponíveis a nossa vontade de exercê-las. Geralmente não estamos precisos nestas ocasiões e os esforços implementados normalmente acabam criando certo descompasso.
Ocorrem quando percebemos que – em algumas situações – fluem como se estivéssemos sendo por ela conduzidos e, a partir daí, tudo vai-se encaixando em seqüências que parecem adequadas.Diferentes, portanto, daquelas que criamos suas condições para movimentá-las .
O que normalmente promove esta diferença está na forma costumeira de encararmos e nos dispor em relação aquilo que se tornou em prognostico, antes de se tornar em um fato consumado. Se estivermos medindo pelos esforços, certamente vamos perceber como ficam diferentes certas formas de nos posicionar, daquelas que se constroem normalmente como uma seqüência bastante natural. Natural porque melhor organizado - pode ser - mas, não é normalmente por este ângulo que se medem nossos esforços e nossa satisfação pelos seus resultados e sim de torná-las em satisfações diferenciadas - porque é isto que vai acontecer quando passamos a contar com o grau de expectativa em concluí-las.
O que mais interessa, portanto, seria considerar o que faz o empenho se tornar tão maleável quando comparado com a nossa satisfação em registrá-lo como um resultado decorrente. Fica naquela tentativa de medir pelo que foi feito e se tornar – a partir daí – em uma forma fácil de criar e desenvolver certas situações. Paralelamente a este pensamento vão acontecendo certas situações, onde uma seqüência os disponibiliza a fazê-los sem aquele esforço projetado para concluir. Normalmente aquilo que nos torna surpresos pela forma como foi conduzido não cria uma expectativa ou nenhum gesto ansioso e, transforma em um resultado, que certamente vai tornar assim satisfatório porque foi encarado como um ganho e não como um resultado.
Em outras comparações surgem – pela mesma situação – outras alternativas que vão medindo nossos esforços pelos esforços dos outros,em realizar aquilo que supostamente consideramos como iguais.Na realidade nada é igual. Se parecem pela forma que estabelecemos esta comparação.
Em virtude desta comparação, vamos tornando flexíveis nossos esforços e, vamos encarando a facilidade como um item que vai transformar em um nível mais adequado, o nosso grau de satisfação. E não pelo esforço. Em decorrência desta relação vamos então passando a questionar nossos empenhos em tornar concluídos qualquer atitude que foi colocada nesta disposição. Ate colocar em um mesmo parâmetro aquilo que normalmente conseguimos concluir com certa facilidade - porque se tornou um exercício - daquilo que foi medido pelo esforço necessário de seu resultado.
Medidos normalmente desta forma vamos deixando de considerar as dificuldades que cada um empenha no seu exercício particular, para transferir ao esforço a nossa formulação normal de comparar os diferentes empenhos, que normalmente tentamos tornar viável pelo seu resultado. Disciplinas fazem-se importantes adereços, em qualquer tentativa de tornar diferentes nossos esforços e nosso grau de satisfação.
O que continua existindo e o que normalmente nos faz caminhar com naturalidade, são as nossas disposições, além de normais avanços que vão sendo solicitados na medida da redução de nossa satisfação em programá-los.

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

O JOGO(55) PERSONALIDADE E SUAS COMPOSIÇÕES


Paradoxos existem para promover a um mesmo patamar certas confluências que se tornariam costumeiras não fosse a sua interessante disposição. Como tantas outras, perceber o porque daquele que se mostra espontâneo no trato social, pode – reservadamente –ser rigoroso em seus conceitos. Relações podem existir e combinarem-se, entre tantas outras possibilidades, de descrever certas personalidades ou demarcar certas coexistências a promover evidentes associações.
Contudo, perceber as tiram do limbo e promovem – a partir daí – certas condições que passam a ser questionadas pela sua resistência em personifica-las. Personalidades nunca advem destas titulações; elas se criam pelas normais compensações que declaradamente ou silenciosamente impomos como troféus. Inconscientemente também.
Traços característicos normalmente confundem-se a estes adquiridos e tornamos indissociados como convém certas manias.Saber, por exemplo, que não mudar de conduta pode ser – em relação a maturidade – o mesmo que perceber-se em constante mudança e, talvez , não seja tão absorvido quando elegemos nossas premissas particulares. Personalidades persistem ou se transformam então. Ou desenvolvem-se adicionando aos movimentos normais de qualquer evolução.
Seria, por este ângulo, o conceito normal por onde personalidades poderiam ser depuradas e conduzidas sem delegar a estas contradições a sua maneira de impulsionar.Ou então, por onde resistentemente se fariam contrarias a esta constante evolução.Ser espontâneo e, ao mesmo tempo rigoroso poderia tornar-se uma separação lógica quando estabelecemos ou nos promovemos a estas diferenças organizacionais.Diferente, portanto, daquilo que promovemos como combinação.
Mas nada evidentemente deixa de ser considerado como um componente normal e atribuído a estas contradições a tentativa de torna-los incoerentes.Recorrência pode fazer-se evoluída no trato e não precisamente acrescentar qualquer item a nossa maturidade. Personalidades podem absorver-se pela contradição e não necessariamente postar-se desta mesma forma quando solicitadas.
Quem não percebe a diferença normal existente quando o discurso passa a se tornar uma entidade independente e autônoma em relação à pessoa. Seria, neste caso, normal indagar o porque de certas pessoas tornarem-se tão drásticas quando – na realidade – não se pareciam a esta conduta.Culpam-se os instintos, mas não necessariamente podem ser atribuídos tantos impulsos que não fossem creditados a sua personalidade.
Mais lógico seria destinar tudo a sua conduta porque, normalmente, os julgamentos se farão por ai.Tanto aquilo que foi devidamente separado como aquilo que logicamente associado vão agrupar-se em outras denominações, dentro de outros conceitos. Não necessariamente tão elevados ou tão compreendidos como normalmente desejaríamos que fossem.
Se passarmos a maior parte do tempo dependendo de expectativas seria normal não conseguirmos nos impor pela personalidade. O que pode explicar o porque de optarmos por estas contradições. Manter-se nestas diferenças seria uma tentativa de ver preservado nos nossos traços originais. Mas, o que prevalece normalmente são nossos posicionamentos sociais que – e por ele – tentamos conciliar nossas expectativas e a nossas reservas dentro de um mesmo padrão. Não conseguindo este objetivo partimos para e, através destas contradições, criarmos certas coerências sociais que são as que normalmente vão nos fazer coerentes e ,não dependentes de tornarmos compreendidos pelas nossas conclusões pessoais.
Um problema também coerente neste processo pode tornar-se a chave desta busca constante em nos mantermos devidamente agrupados dentro da nossa personalidade; saber que, pela repetição nada é adicionado neste sentido, apenas representado de maneira a parecer evolutivo aquilo que normalmente parece não sair do lugar.

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

OUTRAS ESTÓRIAS


Ser ingênuo ou ficar ingênuo, geralmente, independe de achar que se torna ou não em uma pecha definitiva. Na verdade, ficamos ingênuos diante de situações que se mostrem um pouco ou à frente daquilo que foi notificado ou transformado em questão. Normalmente, concluir apressadamente pode nos transformar rotulados nestes termos, mas, geralmente, o que nos torna característicos desta finalidade são visões diferenciadas de atribuir à ingenuidade um caráter singelo e até romantizado. Singelo porque nos remete a certa simplicidade estar ou ficar ingênuo diante de alguma conclusão mais elaborada. Romantizado porque acaba-se ligado a estes estados levitantes que nos fazem maiores enquanto pessoas e nos colocam em dúvida quando taxados repetidamente.
Mas, o que normalmente está ligado ou, pelo menos, subtendido em qualquer atribuição – independente da sua intenção – é a sua conotação simplista que atribui tanto aquelas conclusões precipitadas como a outras deixadas se fazerem naturalmente como destinos a serem anexados. Se não fosse assim, perguntaríamos – em certos casos – como fomos tão ingênuos em acreditar que determinado fato se fizesse em um destino diferente daquele que foi presumido. Na verdade o fato teve o seu destino final, as conclusões é que foram imprecisas diante das dificuldades ou em virtude do estado confortável em que se mediram o seu percurso. Ingenuidade então. Precipitação pode ser.
O que fica evidenciado não é a sua taxação, mas, na forma que pode ser vista como comodista e também pode ser encarada de maneira imediata, quando acreditamos naquilo que foi desenhado. Estamos sujeitos a estas duas vertentes, mas, não necessariamente fazer de alguma delas uma formação de aprendizagem. Vale sublinhar, que, muitas vezes, somos levados a concluir, independente de sermos relapsos ou de não poder imaginar que certos caminhos se fizessem tão curtos ou tão óbvios. Culpa do tempo, pode ser.
Isto tende a colocar a ingenuidade num patamar diferente e não destiná-la aos rigores que normalmente nos fazem tão racionais e que tiram o valor existente deste tipo de visão. Se, por outro lado, são nos rótulos que normalmente encontramos nossos limites,são pelos limites que encontramos outros meios de tornar flexível a sua designação. Então, ser ingênuo também tem suas vantagens e é, por este ângulo que, muitas vezes, se fazem ambíguos seus entendimentos. Ou seja, não se torna uma possibilidade ser taxado de ingênuo, mas benefícios também podem advir quando intencionalmente nos portamos por esta via.
Como nada pode ser assim tão definitivo que acabamos por institucionalizar certos procedimentos e designar ao ingênuo uma mesma definição. Acontece que, como tudo que se assemelha a uma condição percorre sempre caminhos condicionais, passamos a manter também uma relação ambígua com as suas finalidades. Se a resposta do ingênuo for compatível com a sua designação, reforça a sua condição, se diferente transfere a esta condição outros elementos que se agrupam ao sentido e a sua condição de algoz.
Construções acontecem quando estabelecidas dentro de alguma relação. Fora disto é na definição que mantemos niveladas qualquer avaliação preliminar. Geralmente nunca estamos imunes de nos tornarmos ingênuos frente alguma situação mais elaborada, como também não estamos isentos de nos portar de maneira contrária quando não nos vemos inseridos dentro de sua definição. Mas a nossa condição de aprendiz, esta sim é que vai designar e tornar diferenciado estes movimentos. O que vai ser determinado então não seriam as normais definições, mas as modificações apresentadas nestes ajustes que acabam tornando evolutivas qualquer forma de aprendizado.

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

A Origem - Trailer Final (legendado) [HD]

O JOGO(54) OS PROCEDIMENTOS DA RAZÃO

Ter razão – muitas vezes – significa guardá-la para o próprio consumo porque, normalmente, sua freqüente aplicação acaba vendo-se esvaziada e levada a cabo em considerações muitas vezes destoantes daquilo que foi sua origem. Mas, fica um pouco ou muito incoerente ter razão e não poder exercê-la dentro daquele limite consagrado ou, não poder testá-la como um instante concluído dentro de sua verdadeira intensidade.
Culpa-se a sua recorrência, mas, não é tão fácil assim fabricar razões a todo instante, sem nos vermos envolvidos em situações onde alguma confluência acabe propiciando o seu nascimento. Por outro lado perde-la ficou mais fácil do que percebê-la e, por tudo isto que adequar tornou-se uma maneira estratégica de ver prevalecida sem que, com isto, tenhamos que ultrapassar seu prazo de validade.
Realmente sabemos que não é tão preciso assim, uma vez que a razão nos impulsiona a exercê-la como uma prerrogativa infinita. E não é. Mas, assim mesmo, perder a razão não significa deixar de te-la, mas, de não passar mais ser compreendido por aquela via.
Parcimônia, então, para tentar perdurar e – mais ainda - utilizá-la como um argumento e não como uma imposição. Uma vez inserida dentro de um contexto fica diluída, além de impressa como um elemento adequado e não como uma comprovação textual.
Existem razões decorrentes de alguma conclusão que duram mais por se tornarem naturalmente em atitudes consoantes; o inverso ocorre com aquelas outras sustentadas dentro de esforços de convicção, que são motivadas para o próprio convencimento e, sem nenhuma resistência a constatações do meio. Na verdade nem pode ser considerada como uma razão, mas em auto-convencimento. Aliás, é através deste tipo de razão que acabam sendo construídos os mais resistentes indultos de licenciosidades. Também acabam blindando a própria pessoa de se ver em perspectivas diferentes.
O que praticamente destoa este tipo de razão, de algum procedimento lógico, é a falta de convicção e sua eterna reconstrução dentro de um mesmo ponto de vista. É uma razão que não envolve e não se desenvolve – apenas reforça de maneira insistente aquele vínculo construído dentro de suas próprias prerrogativas. Diferentes, portanto, das prerrogativas existentes.
A outra – aquela construída dentro de argumentos visíveis – não só afirma, como absorve-se normalmente dentro de contextos diferentes e, sem nenhum vínculo, com qualquer procedimento fabricado dentro ou através de relações geridas em conflitos não visíveis. Mais raras, portanto.
Apesar de movimentadas confluências e sublinhadas recorrências que nos tornamos alternadas nestas diferentes situações e – mesmo percebendo diferenças – acabamos por concluir sempre pela solução mais emergente. Ou seja, a razão mais utilizada continua sendo aquela que nos coloca mais seguros, e, isto se traduz na sua desvinculação com seus aspectos validativos e transfere para a sua lógica os elementos constantes dentro desta disposição. Vulneráveis se tornam como normalmente se fazem nossos procedimentos de afirmação. E, como todo procedimento vinculativo se faz oscilante, a sua razão também se molda nesta evidente constatação. Oscilante porque, como tudo que nos cerca, nos transfere em conseqüências aquilo que poderia ser visto como uma causa. E, quanto mais concluímos por esta via, acabamos ou por ela somos delegados a nos tornar responsáveis por nossos atos percebidos ou condicionados. E assim, nesta referencia constantemente produzida que nossos ajustes são feitos também no terreno da razão e, como em outras situações, tentamos produzi-la a partir do nosso ponto de vista.
Só que, desta forma, corremos um sério risco de não perceber que outras perspectivas se desenvolvem e podem ou não se tornar mais importantes, na medida em que se façam mais resistentes e concluam adiante daquilo que percebemos de imediato.

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

OUTRAS ESTÓRIAS

Normalmente, qualquer movimento que nos reserve algum ganho pode ser entendido dentro daquela ótica da utilidade como também pela via do direito adquirido. É difícil relativizar – e até compreender – o porquê de estabelecer visões diferentes ,quando, na realidade, não se sente ou nem é levado em consideração quando respostas são obtidas. Podem até sugerir que momentos também interferem nesta perspectiva, mas, realmente, qualquer elemento que venha contribuir para elevar ou relativizar algum deslocamento contributivo deveria ser – de qualquer maneira – saudado em sua forma de manifestar.
Mas, nem sempre, por uma mesma perspectiva pode ser entendido qualquer acréscimo que nos proceda melhorar a nossa avaliação sobre o fato. Como direito adquirido muito menos, porque acaba transformando em obrigatoriedade aquilo que nem foi sequer acessado desta maneira
Assim como todo procedimento se difere pela sua intenção, existem situações que nem precisam ser entendidas desta forma porque acabam complicando demais o que normalmente não requer este tipo de avaliação. Nem só pelas ações concretas podem ser vistas estas formas de analisar qualquer ajuda que se traduza em um evidente acréscimo. Desta maneira se torna melhor visualizado e, com certeza, poderia até perdurar mais, como qualquer atitude resistente em sua memória. Entretanto, um pouco além de ser encarado como um direito adquirido, em qualquer acréscimo que nos torne melhor traduzidos, deveríamos valorizar melhor sua forma porque senão ficaria sem nenhuma utilidade aquilo que, de fato, obteve mínima ou tamanha contribuição neste sentido.
Traduzindo melhor, ao invés de encararmos qualquer ajuda como uma obrigação e assim, de posse desta contribuição eximirmos de sua dependência, evitaríamos tornar – desta forma - eternos solicitantes para que outras e novas atitudes fossem interminavelmente produzidas, dentro dos mesmos efeitos gerados em sua forma anterior. Seria então, pela sua forma obrigatória, que esta exigência se faria em um padrão comum e evidentemente se tornasse em uma obrigação estabelecer-se a partir daí. Tentar oscilar ou modificar este tipo de obrigatoriedade não vai desfazer a sua forma utilitária de ser encarada e – além de não modificar o tipo de visão – não modificaria também o que se busca como satisfatório
A única forma plausível é considerá-la como acréscimos porque então, transformaríamos em outros e colocaríamos esta contribuição dentro de um processo continuado, mantendo-nos aquém e, não nos colocando – de pronto – além de seu resultado
Como um direito tentaríamos então submetê-la continuadamente a uma mesma condição e, com isto, passaríamos – sem nenhuma parcimônia – a consumi-la e a imprimir o mesmo sentido a qualquer tipo de contribuição, que venha a ser considerada de maneira aditiva. Contando ou passando a contar com este tipo de ajuste não se tornaria visível ou nem imaginado uma possível falta e, quando acontecida, provocaria um impaciente retorno àquilo que – nem de longe – pensaríamos em rever.
Consumidas assim, desta forma, iríamos condicionar a uma mesma perspectiva outras e diferentes percepções que porventura se mostrassem em desalinho com aquela forma de procedimento. Dentro de um evidente senso comum, misturam-se tantos procedimentos diferentes que, só mesmo, culpando a sua intenção para separá-los de maneira mais convincente. Mas como intenções são movimentos flexíveis, não se torna realmente confiável tentar estabelecê-la como uma tradução e, qualquer ajuda faria racionalmente discernível quando seus procedimentos produzissem resultados diferentes e, dentro destes retornos outras atribuições se fariam persistentes.