Ter razão – muitas vezes – significa guardá-la para o próprio consumo porque, normalmente, sua freqüente aplicação acaba vendo-se esvaziada e levada a cabo em considerações muitas vezes destoantes daquilo que foi sua origem. Mas, fica um pouco ou muito incoerente ter razão e não poder exercê-la dentro daquele limite consagrado ou, não poder testá-la como um instante concluído dentro de sua verdadeira intensidade.
Culpa-se a sua recorrência, mas, não é tão fácil assim fabricar razões a todo instante, sem nos vermos envolvidos em situações onde alguma confluência acabe propiciando o seu nascimento. Por outro lado perde-la ficou mais fácil do que percebê-la e, por tudo isto que adequar tornou-se uma maneira estratégica de ver prevalecida sem que, com isto, tenhamos que ultrapassar seu prazo de validade.
Realmente sabemos que não é tão preciso assim, uma vez que a razão nos impulsiona a exercê-la como uma prerrogativa infinita. E não é. Mas, assim mesmo, perder a razão não significa deixar de te-la, mas, de não passar mais ser compreendido por aquela via.
Parcimônia, então, para tentar perdurar e – mais ainda - utilizá-la como um argumento e não como uma imposição. Uma vez inserida dentro de um contexto fica diluída, além de impressa como um elemento adequado e não como uma comprovação textual.
Existem razões decorrentes de alguma conclusão que duram mais por se tornarem naturalmente em atitudes consoantes; o inverso ocorre com aquelas outras sustentadas dentro de esforços de convicção, que são motivadas para o próprio convencimento e, sem nenhuma resistência a constatações do meio. Na verdade nem pode ser considerada como uma razão, mas em auto-convencimento. Aliás, é através deste tipo de razão que acabam sendo construídos os mais resistentes indultos de licenciosidades. Também acabam blindando a própria pessoa de se ver em perspectivas diferentes.
O que praticamente destoa este tipo de razão, de algum procedimento lógico, é a falta de convicção e sua eterna reconstrução dentro de um mesmo ponto de vista. É uma razão que não envolve e não se desenvolve – apenas reforça de maneira insistente aquele vínculo construído dentro de suas próprias prerrogativas. Diferentes, portanto, das prerrogativas existentes.
A outra – aquela construída dentro de argumentos visíveis – não só afirma, como absorve-se normalmente dentro de contextos diferentes e, sem nenhum vínculo, com qualquer procedimento fabricado dentro ou através de relações geridas em conflitos não visíveis. Mais raras, portanto.
Apesar de movimentadas confluências e sublinhadas recorrências que nos tornamos alternadas nestas diferentes situações e – mesmo percebendo diferenças – acabamos por concluir sempre pela solução mais emergente. Ou seja, a razão mais utilizada continua sendo aquela que nos coloca mais seguros, e, isto se traduz na sua desvinculação com seus aspectos validativos e transfere para a sua lógica os elementos constantes dentro desta disposição. Vulneráveis se tornam como normalmente se fazem nossos procedimentos de afirmação. E, como todo procedimento vinculativo se faz oscilante, a sua razão também se molda nesta evidente constatação. Oscilante porque, como tudo que nos cerca, nos transfere em conseqüências aquilo que poderia ser visto como uma causa. E, quanto mais concluímos por esta via, acabamos ou por ela somos delegados a nos tornar responsáveis por nossos atos percebidos ou condicionados. E assim, nesta referencia constantemente produzida que nossos ajustes são feitos também no terreno da razão e, como em outras situações, tentamos produzi-la a partir do nosso ponto de vista.
Só que, desta forma, corremos um sério risco de não perceber que outras perspectivas se desenvolvem e podem ou não se tornar mais importantes, na medida em que se façam mais resistentes e concluam adiante daquilo que percebemos de imediato.
Culpa-se a sua recorrência, mas, não é tão fácil assim fabricar razões a todo instante, sem nos vermos envolvidos em situações onde alguma confluência acabe propiciando o seu nascimento. Por outro lado perde-la ficou mais fácil do que percebê-la e, por tudo isto que adequar tornou-se uma maneira estratégica de ver prevalecida sem que, com isto, tenhamos que ultrapassar seu prazo de validade.
Realmente sabemos que não é tão preciso assim, uma vez que a razão nos impulsiona a exercê-la como uma prerrogativa infinita. E não é. Mas, assim mesmo, perder a razão não significa deixar de te-la, mas, de não passar mais ser compreendido por aquela via.
Parcimônia, então, para tentar perdurar e – mais ainda - utilizá-la como um argumento e não como uma imposição. Uma vez inserida dentro de um contexto fica diluída, além de impressa como um elemento adequado e não como uma comprovação textual.
Existem razões decorrentes de alguma conclusão que duram mais por se tornarem naturalmente em atitudes consoantes; o inverso ocorre com aquelas outras sustentadas dentro de esforços de convicção, que são motivadas para o próprio convencimento e, sem nenhuma resistência a constatações do meio. Na verdade nem pode ser considerada como uma razão, mas em auto-convencimento. Aliás, é através deste tipo de razão que acabam sendo construídos os mais resistentes indultos de licenciosidades. Também acabam blindando a própria pessoa de se ver em perspectivas diferentes.
O que praticamente destoa este tipo de razão, de algum procedimento lógico, é a falta de convicção e sua eterna reconstrução dentro de um mesmo ponto de vista. É uma razão que não envolve e não se desenvolve – apenas reforça de maneira insistente aquele vínculo construído dentro de suas próprias prerrogativas. Diferentes, portanto, das prerrogativas existentes.
A outra – aquela construída dentro de argumentos visíveis – não só afirma, como absorve-se normalmente dentro de contextos diferentes e, sem nenhum vínculo, com qualquer procedimento fabricado dentro ou através de relações geridas em conflitos não visíveis. Mais raras, portanto.
Apesar de movimentadas confluências e sublinhadas recorrências que nos tornamos alternadas nestas diferentes situações e – mesmo percebendo diferenças – acabamos por concluir sempre pela solução mais emergente. Ou seja, a razão mais utilizada continua sendo aquela que nos coloca mais seguros, e, isto se traduz na sua desvinculação com seus aspectos validativos e transfere para a sua lógica os elementos constantes dentro desta disposição. Vulneráveis se tornam como normalmente se fazem nossos procedimentos de afirmação. E, como todo procedimento vinculativo se faz oscilante, a sua razão também se molda nesta evidente constatação. Oscilante porque, como tudo que nos cerca, nos transfere em conseqüências aquilo que poderia ser visto como uma causa. E, quanto mais concluímos por esta via, acabamos ou por ela somos delegados a nos tornar responsáveis por nossos atos percebidos ou condicionados. E assim, nesta referencia constantemente produzida que nossos ajustes são feitos também no terreno da razão e, como em outras situações, tentamos produzi-la a partir do nosso ponto de vista.
Só que, desta forma, corremos um sério risco de não perceber que outras perspectivas se desenvolvem e podem ou não se tornar mais importantes, na medida em que se façam mais resistentes e concluam adiante daquilo que percebemos de imediato.
Nenhum comentário:
Postar um comentário