sexta-feira, 1 de outubro de 2010

OUTRAS ESTÓRIAS

Normalmente, qualquer movimento que nos reserve algum ganho pode ser entendido dentro daquela ótica da utilidade como também pela via do direito adquirido. É difícil relativizar – e até compreender – o porquê de estabelecer visões diferentes ,quando, na realidade, não se sente ou nem é levado em consideração quando respostas são obtidas. Podem até sugerir que momentos também interferem nesta perspectiva, mas, realmente, qualquer elemento que venha contribuir para elevar ou relativizar algum deslocamento contributivo deveria ser – de qualquer maneira – saudado em sua forma de manifestar.
Mas, nem sempre, por uma mesma perspectiva pode ser entendido qualquer acréscimo que nos proceda melhorar a nossa avaliação sobre o fato. Como direito adquirido muito menos, porque acaba transformando em obrigatoriedade aquilo que nem foi sequer acessado desta maneira
Assim como todo procedimento se difere pela sua intenção, existem situações que nem precisam ser entendidas desta forma porque acabam complicando demais o que normalmente não requer este tipo de avaliação. Nem só pelas ações concretas podem ser vistas estas formas de analisar qualquer ajuda que se traduza em um evidente acréscimo. Desta maneira se torna melhor visualizado e, com certeza, poderia até perdurar mais, como qualquer atitude resistente em sua memória. Entretanto, um pouco além de ser encarado como um direito adquirido, em qualquer acréscimo que nos torne melhor traduzidos, deveríamos valorizar melhor sua forma porque senão ficaria sem nenhuma utilidade aquilo que, de fato, obteve mínima ou tamanha contribuição neste sentido.
Traduzindo melhor, ao invés de encararmos qualquer ajuda como uma obrigação e assim, de posse desta contribuição eximirmos de sua dependência, evitaríamos tornar – desta forma - eternos solicitantes para que outras e novas atitudes fossem interminavelmente produzidas, dentro dos mesmos efeitos gerados em sua forma anterior. Seria então, pela sua forma obrigatória, que esta exigência se faria em um padrão comum e evidentemente se tornasse em uma obrigação estabelecer-se a partir daí. Tentar oscilar ou modificar este tipo de obrigatoriedade não vai desfazer a sua forma utilitária de ser encarada e – além de não modificar o tipo de visão – não modificaria também o que se busca como satisfatório
A única forma plausível é considerá-la como acréscimos porque então, transformaríamos em outros e colocaríamos esta contribuição dentro de um processo continuado, mantendo-nos aquém e, não nos colocando – de pronto – além de seu resultado
Como um direito tentaríamos então submetê-la continuadamente a uma mesma condição e, com isto, passaríamos – sem nenhuma parcimônia – a consumi-la e a imprimir o mesmo sentido a qualquer tipo de contribuição, que venha a ser considerada de maneira aditiva. Contando ou passando a contar com este tipo de ajuste não se tornaria visível ou nem imaginado uma possível falta e, quando acontecida, provocaria um impaciente retorno àquilo que – nem de longe – pensaríamos em rever.
Consumidas assim, desta forma, iríamos condicionar a uma mesma perspectiva outras e diferentes percepções que porventura se mostrassem em desalinho com aquela forma de procedimento. Dentro de um evidente senso comum, misturam-se tantos procedimentos diferentes que, só mesmo, culpando a sua intenção para separá-los de maneira mais convincente. Mas como intenções são movimentos flexíveis, não se torna realmente confiável tentar estabelecê-la como uma tradução e, qualquer ajuda faria racionalmente discernível quando seus procedimentos produzissem resultados diferentes e, dentro destes retornos outras atribuições se fariam persistentes.

Nenhum comentário:

Postar um comentário