quarta-feira, 13 de outubro de 2010

O JOGO(55) PERSONALIDADE E SUAS COMPOSIÇÕES


Paradoxos existem para promover a um mesmo patamar certas confluências que se tornariam costumeiras não fosse a sua interessante disposição. Como tantas outras, perceber o porque daquele que se mostra espontâneo no trato social, pode – reservadamente –ser rigoroso em seus conceitos. Relações podem existir e combinarem-se, entre tantas outras possibilidades, de descrever certas personalidades ou demarcar certas coexistências a promover evidentes associações.
Contudo, perceber as tiram do limbo e promovem – a partir daí – certas condições que passam a ser questionadas pela sua resistência em personifica-las. Personalidades nunca advem destas titulações; elas se criam pelas normais compensações que declaradamente ou silenciosamente impomos como troféus. Inconscientemente também.
Traços característicos normalmente confundem-se a estes adquiridos e tornamos indissociados como convém certas manias.Saber, por exemplo, que não mudar de conduta pode ser – em relação a maturidade – o mesmo que perceber-se em constante mudança e, talvez , não seja tão absorvido quando elegemos nossas premissas particulares. Personalidades persistem ou se transformam então. Ou desenvolvem-se adicionando aos movimentos normais de qualquer evolução.
Seria, por este ângulo, o conceito normal por onde personalidades poderiam ser depuradas e conduzidas sem delegar a estas contradições a sua maneira de impulsionar.Ou então, por onde resistentemente se fariam contrarias a esta constante evolução.Ser espontâneo e, ao mesmo tempo rigoroso poderia tornar-se uma separação lógica quando estabelecemos ou nos promovemos a estas diferenças organizacionais.Diferente, portanto, daquilo que promovemos como combinação.
Mas nada evidentemente deixa de ser considerado como um componente normal e atribuído a estas contradições a tentativa de torna-los incoerentes.Recorrência pode fazer-se evoluída no trato e não precisamente acrescentar qualquer item a nossa maturidade. Personalidades podem absorver-se pela contradição e não necessariamente postar-se desta mesma forma quando solicitadas.
Quem não percebe a diferença normal existente quando o discurso passa a se tornar uma entidade independente e autônoma em relação à pessoa. Seria, neste caso, normal indagar o porque de certas pessoas tornarem-se tão drásticas quando – na realidade – não se pareciam a esta conduta.Culpam-se os instintos, mas não necessariamente podem ser atribuídos tantos impulsos que não fossem creditados a sua personalidade.
Mais lógico seria destinar tudo a sua conduta porque, normalmente, os julgamentos se farão por ai.Tanto aquilo que foi devidamente separado como aquilo que logicamente associado vão agrupar-se em outras denominações, dentro de outros conceitos. Não necessariamente tão elevados ou tão compreendidos como normalmente desejaríamos que fossem.
Se passarmos a maior parte do tempo dependendo de expectativas seria normal não conseguirmos nos impor pela personalidade. O que pode explicar o porque de optarmos por estas contradições. Manter-se nestas diferenças seria uma tentativa de ver preservado nos nossos traços originais. Mas, o que prevalece normalmente são nossos posicionamentos sociais que – e por ele – tentamos conciliar nossas expectativas e a nossas reservas dentro de um mesmo padrão. Não conseguindo este objetivo partimos para e, através destas contradições, criarmos certas coerências sociais que são as que normalmente vão nos fazer coerentes e ,não dependentes de tornarmos compreendidos pelas nossas conclusões pessoais.
Um problema também coerente neste processo pode tornar-se a chave desta busca constante em nos mantermos devidamente agrupados dentro da nossa personalidade; saber que, pela repetição nada é adicionado neste sentido, apenas representado de maneira a parecer evolutivo aquilo que normalmente parece não sair do lugar.

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